Powered By Blogger

domingo, 31 de maio de 2015

Na hora do lanche, o melhor é optar pelos pratos menos calóricos ou com menos carboidratos?

Entrevistado: Maristela Bassi Strufaldi, nutricionista
Para responder a esta pergunta, primeiro precisamos definir cada um destes nutrientes.
Carboidrato é o macronutriente mais abundante da natureza. Sua função principal é a de fornecer energia para o funcionamento do organismo da maior parte dos seres vivos. É ele que mais interfere na glicemia pois, depois de ingerido, se converte rapidamente em glicose.
As calorias podem ser traduzidas como toda a energia que o organismo absorve e gasta diariamente. São medidas de calor dos alimentos. Não são elas que alteram o controle glicêmico e sim a velocidade de absorção e conversão dos nutrientes em glicose, incluindo carboidratos, proteínas e gorduras.
Assim, concluímos que ao escolher um alimento as pessoas com diabetes devem estar atentas tanto a quantidade de carboidratos, por sua alteração direta na glicemia, quanto a de calorias, no que se refere a manutenção de um peso saudável, também favorável para quem tem diabetes. Ambas estão descritas nos rótulos dos alimentos.
Em fastfoods, as melhores opções são aquelas com menor teor de gordura e ricas em fibras (tornam a absorção dos açúcares mais gradativa), como lanches que levem queijo branco ao invés de queijo amarelo, que contenham hortaliças como alface e tomate, preparados com pão integral e até mesmo carnes magras como peito de frango e alcatra.
Se o lanche for pouco nutritivo, optar por uma sobremesa que forneça nutrientes além do sabor é interessante, como doces a base de frutas ou frutas da estação.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído;http://www.adj.org.br/leitura-conteudo/00000341

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Elas nos aquecem e nos hidratam, mas nem sempre são leves e pouco calóricas

Por Monica Valeria Palenque Unzueta, nutricionista da ADJ Diabetes Brasil



O friozinho chega e com ele nossa vontade de comer aquela sopinha...

Sucesso no inverno, as sopas são líquidos aromatizados que podem ser servidos como entrada, prato principal ou ainda fazer parte de um serviço de coquetel apresentados em pequenas xícaras, tigelas ou cumbucas. Elas aquecem o organismo e ajudam a manter a hidratação.

Mas aqui vai um alerta: muitas pessoas imaginam que ao consumirem sopas estão ingerindo uma refeição mais "leve", porém dependo de sua composição, a sopa não pode ser considerada "light".

É necessário ter cautela na escolha dos ingredientes da receita, já que alguns componentes podem ser muito calóricos e ricos em gordura saturada e colesterol.

Uma boa alternativa, por exemplo, é substituir parcialmente o creme de leite ou outro tipo de gordura por um fio de azeite de oliva no final da preparação. O azeite é rico em ácidos graxos poliinsaturados que são benéficos ao sistema cardiovascular.

Além disso, é importante estar atento ao consumo de acompanhamentos como: pães, torradas, croutons e queijo parmesão ralado, pois o excesso destes alimentos tornará a refeição muito calórica. O queijo tipo parmesão, por exemplo, é rico em sódio e gordura.

Uma boa dica é aproveitar esta estação do ano para servir as sopas como entrada, pois as temperaturas mornas e quentes estimulam a saciedade, após serem identificadas pelo estômago e transmitirem sinais ao cérebro.

É importante verificar que tipos de nutrientes essas preparações fornecem ao nosso organismo. Por exemplo, em sopas que contenham apenas verduras, legumes e pedaços de carne, é interessante acrescentar uma fonte de carboidrato (exemplo: torradas, croutons ou pães), pois este é o nutriente que fornece energia ao nosso corpo.

Para um melhor aproveitamento dos nutrientes fornecidos nas sopas ou caldos, estas preparações devem fornecer os alimentos em pedaços, pois dessa maneira preserva-se as fibras, vitaminas e sais minerais e também os alimentos nesta consistência estimulam a mastigação que provoca saciedade, auxiliando no controle da quantidade dos alimentos ingeridos.

As sopas feitas com verduras, legumes, carboidratos que sejam integrais e proteínas vegetais (exemplos: feijão, grão de bico, ervilha, lentilha ou soja) são boas fontes de vitaminas, minerais e fibras que provocam saciedade e auxiliam no controle da glicemia e do colesterol.

Use e abuse das ervas, alimentos frescos e temperos naturais como: alho, cebola, pois agregam mais sabor as preparações e são saudáveis.


Por outro lado, principalmente os hipertensos, devem evitar o consumo de sopas industrializadas, pois estes podem acarretar elevação da pressão sanguínea, devido ao excesso de sódio.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://www.adj.org.br/leitura-conteudo/00000345



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Idoso 'dribla' o mal de Parkinson e retarda a doença pintando quadros

Quantidade de tremores diminui após ele começar a pintar quadros.
Luiz Azevedo, de 77 anos, descobriu a habilidade em Itanhaém, SP
 
Luiz faz quadros no tratamento do mal de Parkinson  (Foto: Mariana Rodrigues/Prefeitura de Itanhaém)Luiz faz quadros no tratamento do mal de Parkinson (Foto: Mariana Rodrigues/Prefeitura de Itanhaém)
 
 
 
 
Um idoso com Mal de Parkinson encontrou na pintura uma forma de reduzir os tremores provenientes da doença. Morador de Itanhaém, no litoral de São Paulo, ele descobriu uma habilidade e conheceu o prazer de pintar quadros, o que retomou sua autoestima, que tinha sido perdida com a doença. Os quadros do novo artista estão expostos no Centro de Itanhaém e se tornaram um exemplo de que é sempre possível viver melhor.
O aposentado Luiz Carlos Azevedo, de 77 anos, descobriu que tinha Mal de Parkinson há seis anos. “Eu descobri porque estava em uma festa e percebi que tremia. Um amigo falou que eu tinha que ir ao médico”, conta. O aposentado seguiu o conselho e confirmou que tinha o Mal de Parkinson, uma doença degenerativa que afeta o sistema neurológico, a coordenação motora e provoca tremores.
Luiz começou a fazer terapia no Centro Municipal de Reabilitação (CMR) há um ano. O aposentado tinha dificuldades para escrever e não conseguia assinar o próprio nome. A terapeuta ocupacional Fernanda Luppino iniciou atividades de escrita e logo descobriu que o idoso tinha aptidão para a pintura de quadros.
Quadros de Luiz retratam a natureza (Foto: Divulgação/Prefeitura de Itanhaém)Quadros de Luiz retratam a natureza (Foto: Divulgação/Prefeitura de Itanhaém)
Fernanda começou ensinando movimentos amplos e com pincéis mais grossos e, depois, passou para os traços mais finos e detalhados, até finalizar com a assinatura de Luiz. “Eu aprendi com a Fernanda me ensinando. Já fiz sete quadros”, afirma ele. As pinturas do idoso são sempre ligadas à natureza, flores e barcos na praia e o mar.
A pintura auxiliou Luiz no tratamento de Mal de Parkinson e os resultados começaram a aparecer aos poucos. Após mais de um ano de acompanhamento e pintura, ele nota as melhoras. “O tremor diminuiu bastante. Peguei gosto pela pintura. Eu acho que agora estou pintando bem, estou pintando melhor. Me agrada muito fazer isso“, diz ele.
Luiz faz quadros no tratamento do mal de Parkinson (Foto: Mariana Rodrigues/Prefeitura de Itanhaém)Luiz faz quadros no tratamento do mal de Parkinson
(Foto: Mariana Rodrigues/Prefeitura de Itanhaém)
Já a terapeuta explica que o Mal de Parkinson é uma doença progressiva e, por isso, o tratamento consegue retardar cada vez mais os sintomas e a piora do paciente. “Com as atividades, a doença progride mais devagar. Algumas habilidades motoras melhoraram”, afirma.

A questão emocional foi desenvolvida nas aulas de pintura. “É um processo difícil ver a perda de habilidades e da autonomia. Foi um processo importante expor o trabalho dele. Trouxe de volta uma autoestima, um processo de autonomia que vinha se perdendo com o curso da doença. Foi uma superação ele aprender a atividade com idade avançada e a doença", diz.

Os quadros de Luiz estão em uma exposição no Espaço do Gabinete de Leitura, na Praça Carlos Botelho, 149, no Centro Histórico de Itanhaém, sempre das 9h às 17h, até o dia 20 março.
Pinturas do idoso estão expostas em espaço em Itanhaém (Foto: Divulgação/Prefeitura de Itanhaém)Pinturas do idoso estão expostas em espaço em Itanhaém (Foto: Divulgação/Prefeitura de Itanhaém)
 
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Melhore a sua digestão com dicas simples e práticas

Por Caroline Barata Dias Guimarães, nutricionista e educadora em diabetes da ADJ Diabetes Brasil


Já chega daquela sensação desconfortável de peso no estômago!
Nada melhor do que se sentir leve após se alimentar.
A nutricionista Caroline Barata Dias Guimarães preparou, pra você, dicas de como garantir uma boa digestão. Acompanhe...
Vamos começar entendendo melhor a mastigação.
A mastigação é a primeira etapa do processo digestivo. Nesta fase ocorre a trituração dos alimentos ingeridos e a concomitante ação da saliva, cujo conteúdo apresenta a enzima amilase salivar, responsável pelo início da digestão do amido (carboidrato mais abundante nos alimentos), ainda na boca.
Dicas para uma mastigação correta:
  • Preserve sua saúde dentária, visitando regularmente seu dentista;
  • Caso utilize prótese dentária, verifique se a mesma encontra-se ajustada e fixa;
  • Atente-se à sua respiração. Pessoas que respiram pela boca podem ter dificuldade em mastigar os alimentos, engolindo-os rapidamente;
  • Adquira uma rotina de horário para as refeições e evite assistir televisão, ler ou mexer no computador enquanto se alimenta. A falta de atenção à mastigação e, consequentemente, sua realização de forma incompleta, leva à digestão inadequada;
  • Coloque pequenas quantidades dos alimentos na boca e mastigue-os bem (cerca de 30 mastigações ou durante 20 segundos), até que estejam bem triturados.
Uma mastigação correta traz muitos benefícios, como a sensação de saciedade (os sinais de saciedade chegam ao cérebro de forma mais rápida) e facilita a digestão (uma mastigação incompleta acarreta em sobrecarga do estômago, o que pode levar à digestão ineficaz, além de possíveis desconfortos como azia). 
Uma boa digestão contempla a trituração completa dos alimentos (que se inicia com a mastigação) e a absorção adequada dos nutrientes, como os carboidratos, auxiliando no controle glicêmico.
O consumo de líquidos durante as refeições prejudica a digestão, pois o cérebro não reconhece a quantidade correta de alimento ingerido - o líquido "dilui" o bolo alimentar, acarretando em maior ingestão para o organismo se sentir saciado. O ideal é consumir líquidos nos intervalos entre as refeições (antes das refeições e cerca de 1 hora após), dando preferência aos sucos naturais (polpa ou in natura) e à água (beba diariamente, cerca de, 2 litros).
Outras dicas para uma digestão adequada são: fracionar a dieta, alimentando-se a cada 3 horas, diminuindo o volume ingerido em cada uma das refeições; e não deitar após realizar grandes refeições, pois a posição horizontal pode causar indigestão.
Conheça alguns alimentos/substâncias que dificultam a digestão: 
  • Alimentos gordurosos (frituras, alimentos industrializados): permanecem durante um maior período de tempo no estômago;
  • Alimentos ácidos: podem promover irritação gástrica, porém seus efeitos dependem de cada organismo;
  • Bebidas alcoólicas e condimentos picantes: estimulam a secreção ácida do estômago, o que pode ocasionar irritação de sua parede;
  • Bebidas gaseificadas (refrigerantes e água com gás): provocam distensão e irritação do estômago; e
  • Fumo: promove alterações no conteúdo gástrico.
  • Conheça agora alguns alimentos que facilitam a digestão:
  • Abacaxi (fonte da enzima bromelina) e mamão (fonte da enzima papaína) auxiliam no processo de digestão das proteínas ingeridas (principalmente as carnes); e
  • Chás de camomila, boldo, raiz de genciana, sálvia, carqueja, anis estrelado e hortelã.

Se você tem dúvidas relacionadas à nutrição ou ao tratamento do diabetes entre em contato com a nutricionista Caroline. Ligue gratuitamente para 0800-100627. Ela espera a sua ligação

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://www.adj.org.br/leitura-conteudo/00000346

terça-feira, 26 de maio de 2015

A Nutrição na Hemodiálise e a Importância de Adequar a Sua Alimentação por uma Melhor Qualidade de Vida

Públicado ontem, por Vitor de Sá Martins - Nutricionista, Serviço de Nutrição DIAVERUM
 
 
Com a falência da função renal, os rins já não são capazes de eliminar adequadamente do sangue várias substâncias, como os líquidos e os resíduos resultantes da alimentação.
 
 
Nesta nova fase em que inicia os tratamentos substitutivos da função renal, como a hemodiálise, o corpo apresenta necessidades nutricionais e energéticas diferentes, sendo por isso vital que os cuidados alimentares sejam considerados como parte importante do tratamento.
 
 
Assim, os três princípios gerais dos cuidados alimentares na hemodiálise serão:
  • comer a quantidade de energia/calorias e de proteínas para satisfazer as necessidades diárias e compensar as perdas associadas ao tratamento dialítico;
 
  • controlar a ingestão dos alimentos com maior teor de fósforo e de potássio, de modo a manter os seus níveis sanguíneos dentro do valores recomendados e que são mais seguros para si;
 
  • controlar o consumo de líquidos e de alimentos com sal, de modo a gerir melhor a sede, a evitar que os ganhos de peso entre as sessões de hemodiálise sejam maiores que 4% do peso seco reduzindo assim o risco de problemas cardiovasculares.
 
 
Todos estes cuidados têm por objetivo manter um bom estado nutricional, com um peso e uma massa muscular adequados para manter a sua capacidade física, com energia para as suas actividades diárias, ajudando no combate as infeções, controlando o ganho de peso/volume entre as diálises, e os níveis de fósforo e de potássio no seu organismo, o que contribui activamente para um melhor controlo da doença, dos problemas associados e aumentando a qualidade e quantidade de vida.
 
 
Todos estes cuidados alimentares apresentam-se como um um aspeto muito sensível para as pessoas, uma vez que são muitas vezes associados a demasiadas restrições alimentares, muitas delas genéricas e desajustadas, que retiram algum do prazer e da satisfação que obtemos da alimentação e que também são importantes para nós.
 
 
É nesse sentido, que um acompanhamento nutricional individualizado e contínuo pelo nutricionista/dietista será sempre a melhor forma de garantir que a ingestão alimentar seja ajustada às necessidades nutricionais e energéticas de cada um, evitando restrições alimentares desnecessárias e contribuindo para uma maior variedade alimentar, melhor estado nutricional e qualidade de vida.
 
 
Adicionalmente, um lanche intradialítico que seja orientado e adequado será uma boa opção repor as perdas nutricionais e energéticas associadas à diálise, contribui também para um bom estado nutricional.
 
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://www.portaldadialise.com/articles/a-nutricao-na-hemodialise-e-a-importancia-de-adequar-a-sua-alimentacao-por-uma-melhor-qualidade-de-vida
 

domingo, 24 de maio de 2015

A importância das emoções

Quão importante é conhecer as próprias emoções?

Há tempos, teorias psicológicas vêm sendo desenvolvidas para se compreender o processo das emoções no organismo. “Não choramos porque ficamos tristes, mas ficamos tristes porque choramos” é o que postula uma delas, criada por Willian James e Carl Lange, no fim do século XIX (teoria James-Lange). Não parece estranho? Pois é. Essa e outras teorias, como a de que “nossas emoções guiam-se pelo conteúdo de nossos pensamentos”, fazem parte do estudo das emoções, ignorado durante muitos anos, por filósofos e pesquisadores, que consideravam as emoções “animalescas” (mente&cérebro, 2013).
 
Fato é que experimentamos, ao longo do dia, inúmeras emoções, que vão e vem sem nos darmos conta disso. Você se empolga com o dia límpido e logo se irrita ao lembrar da quantidade de tarefas que te aguarda no trabalho. Alegra-se ao lembrar do churrasco que vai acontecer no fim da tarde, mas o trânsito logo te estressa novamente. Esse é só um exemplo da quantidade de emoções que experimentamos a todo momento. Mas, em que isso interfere? É importante nos atentarmos para isso, conhecer nossas emoções para aprendermos a lidar melhor com as demandas cotidianas?
O conhecimento das emoções é valioso.
O conhecimento das emoções é valioso.
Segundo reportagem da revista mente&cérebro, “o autoconhecimento e a atribuição de sentidos ao que vivemos influem diretamente sobre a forma como nos apropriamos das experiências”. Nesse contexto, as teorias cognitivas das emoções baseiam-se na lógica dos pensamentos para explicar as emoções. O efeito placebo, por exemplo, constitui uma atribuição de sentido à determinada situação, e pode interferir tanto positivamente quanto negativamente. Se eu acreditar que um determinado remédio vai melhorar a minha dor, por exemplo, mesmo que ele não tenha essa função ou seja falso, irei vivenciar emoções positivas, interferindo de maneira significativa no processo de melhora.

As emoções nem sempre vêm dos pensamentos

Contrário às teorias cognitivas, o neurobiólogo Joseph Ledoux mostrou que nem sempre as emoções vêm dos pensamentos: um teste em animais provou que os estímulos do medo, por exemplo, eram processados de forma extremamente rápida, no córtex cerebral. Atualmente, no entanto, pesquisas têm mostrado que as emoções constituem um “complexo modelo processual”, conforme explica o psicólogo Klaus Scherer. Tal modelo inclui uma série de características como: alterações fisiológicas, mímica corporal, pensamentos associados a uma determinada experiência, dentre outras. Além disso, a psicologia evolutiva divide as emoções em níveis: pré-emoção (bem-estar e desconforto); emoções básicas (felicidade, medo, raiva, tristeza), emoções cognitivas primárias (contentamento, irritação, decepção etc) e secundárias (ciúme, inveja, luto etc), as quais variam de acordo com a aproximação e o contato com o objeto alvo da emoção. Por exemplo, o desconforto ainda é genérico, enquanto que o ciúme depende das experiências pessoais e da base cultural do indivíduo.
 

A circuitaria emocional

E no cérebro, como é o circuito das emoções? Experiências realizadas em macacas, no ano de 1935, por Fulton e Jacobsen, demonstraram que as áreas pré-frontais removidas desses animais comprometeram de forma significativa as manifestações emocionais. De acordo com mente&cérebro, esse processo envolve diversas estruturas. O Sistema Nervoso Central desperta, regula e integra todas as respostas emocionais.

Nesse contexto, o córtex cerebral é o que identifica e avalia as tomadas de decisões, enquanto que a formação reticular (grupo de células neurais do tronco encefálico) alerta-o para as informações de cunho sensorial. Além disso, tem-se o sistema límbico, que recebe as informações sensoriais; estas alcançam o hipotálamo, responsável pela ativação do sistema nervoso autônomo em situações de raiva, atração sexual, medo etc.
Interessante também é o que os neurobiólogos Hanna e Antônio Damásio demonstraram: a decisão humana, somada ao planejamento a longo prazo e a concretização, são ações ligadas ao sistema de avaliação emocional. Ou seja, pessoas com problema neurológicos de cunho emocional podem fazer escolhas equivocadas. Outros estudos sugerem que a ínsula (estrutura do sistema límbico, lobo mais “profundo”, “escondido” do cérebro) transforma algumas experiências sensoriais em emoções, como nojo, desejo, orgulho, dentre outras, além de preparar o organismo para situações futuras.

As emoções são básicas e indispensáveis

Acima de todos os estudos que permitem examinar o cérebro, o fato é que as emoções são básicas e indispensáveis, pois “possibilitam avaliarmos os estímulos do ambiente de maneira extremamente rápida; preparar-nos e motivar-nos para as ações; são formas de expressão típicas que indicam aos outros as próprias intenções e ajudam no controle das relações sociais” (mente&cérebro, 2013). As emoções favorecem a convivência, a interação e a ação e dizem muito do que somos e pensamos. Conhecer o que você sente e como seu organismo reage é fundamental para aprender a conviver melhor com esse turbilhão de emoções que nos invadem a todo momento.
 
Autora: Daniela Malagoli (Daniela Ávila Malagoli -Comunicadora social - com habilitação em Jornalismo - graduada na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), onde atua na TV Universitária como produtora e repórter. Integra a equipe MeuCérebro como redatora, editora e revisora de textos.)
 
 
Fontes: (1) Biblioteca mente&cérebro: o desafio das emoções, (2) goo.gl/8fTVqY, (3) goo.gl/YGJECF, (4) goo.gl/6OsGh4 e (5) goo.gl/go9sqx (imagem)
 
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://meucerebro.com/a-importancia-das-emocoes/#more-288
 

Porque ela tem Alzheimer (perda de memória)...

Ele tem 80 anos de idade e toma café da manhã todos os dias com sua esposa.
Eu perguntei: por que sua esposa está em casa de repouso?
Ele disse:
...
- Porque ela tem Alzheimer (perda de memória).
Eu perguntei: a sua esposa se preocupa e sempre te espera para ir tomar café com ela?
E ele respondeu:
- Ela não se lembra... Já não sabe quem eu sou, faz cinco anos, já não me reconhece.
Surpreso, eu disse:
- E ainda toma café da manhã com ela todas as manhãs, mesmo que ela não te reconheça?
O homem sorriu, olhou em meus olhos e apertou minha mão. Em seguida, disse:
- "Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é".

# Aproveite e curta nossa página: Camaçari Fatos e Fotos .com.br

sábado, 23 de maio de 2015

Brasileiros terão acesso a transplantes multivisceral e de intestino

Um acordo entre Brasil e Argentina permitirá que brasileiros tenham acesso ao transplante multivisceral (substituição de pelo menos três órgãos abdominais) e de intestino no SUS. O termo de cooperação que dá início a esse processo foi firmado entre o ministro da Saúde do Brasil, Arthur Chioro, e o ministro da pasta da Argentina, Daniel Gustavo Gollan, durante a Assembleia Mundial de Saúde, que acontece nesta semana em Genebra (Suíça). Um dos principais eixos será a vinda de médicos argentinos experientes com a técnica, que realizarão o treinamento dos profissionais brasileiros.
“O acordo permite a transferência de tecnologia da cirurgia de transplante multivisceral para o Brasil, fundamental para a ampliação do acesso”, afirmou Chioro. A expectativa é que a cooperação esteja em funcionamento nos próximos meses. Na cirurgia, os pacientes com indicação para o procedimento podem receber de uma só vez estômago, duodeno, intestino, pâncreas e fígado, retirados em conjunto, de um único doador. A Argentina realizou mais de 40 cirurgias, sendo reconhecida pela sua capacidade técnica para esse tipo de transplante.
São exemplos de pacientes candidatos aos transplantes múltiplos: pacientes com doença hepática crônica com trombose das veias que drenam os intestinos; aqueles com insuficiência intestinal crônica (doença conhecida também como SIC - Síndrome do Intestino Curto) que tiveram necessidade de nutrição parenteral por um longo prazo; os submetidos a múltiplas cirurgias abdominais devido a doenças; e pacientes com tumor que atinja a região da raiz do mesentério, artérias e veias, com metástase no fígado.
 
No país, 95% dos transplantes são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – o maior sistema público de transplantes do mundo – o que torna o Brasil referência mundial na área. A rede brasileira conta com 27 Centrais Estaduais de Transplantes (em todos os estados e Distrito Federal), além de Câmaras Técnicas Nacionais, 510 Centros de Transplantes, 1.113 equipes de Transplantes e 70 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Entre 2010 e 2014, houve aumento de 4,9% na quantidade de serviços habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes no país, passando de 740 para 776.
 
MEMORANDO DE ENTENDIMENTO – O texto firmado prevê diversas ações como a promoção de intercâmbio de informação técnica sobre projetos, programas e experiências nas diferentes áreas de saúde; desenvolvimento de programas de intervenção em saúde; organização de campanhas e de visitas de profissionais e especialistas; realização de atividades de capacitação e de habilitação, como oficinas, seminários e conferências; transferência de tecnologia para promover o abastecimento interno de medicamentos e insumos; e promoção da participação comunitária.
Além de transplante com foco em multiviscerais, os acordos poderão abranger várias outras áreas de interesse mútuo: atenção básica, vigilância de doenças infecciosas e crônicas, prevenção de doenças, promoção da saúde, emergências de saúde, recursos humanos em saúde, ações de implementação do Regulamento Sanitário Internacional (2005) e transferência de tecnologia para o abastecimento interno e insumos. Outras áreas poderão ser identificadas e priorizadas futuramente por meio de acordo entre as partes.
 
 
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://www.blog.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=35544&catid=564&Itemid=101

Hospital treina funcionários para atender melhor aos idosos


EDISON VEIGA
07 Maio 2015 | 08:00

Iniciativa inédita capacitou 7 mil pessoas desde o início do ano


Foto: Márcio Fernandes/ Estadão
Foto: Márcio Fernandes/ Estadão





Escrever o nome em uma ficha usando grossas luvas de borracha. Caminhar por um corredor com alto degrau – tendo o chão forrado de brita. Ouvir um chamado com um volume muito baixo. Usar andador, muletas e bengalas. Nas últimas semanas, os 7 mil funcionários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) experimentaram essas sensações, em um inédito treinamento para que eles se sensibilizem com as dificuldades enfrentadas pelos idosos – que representam 60% das internações realizadas no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), na capital paulista.
A iniciativa serviu para que os agentes da instituição compreendam melhor as diferentes maneiras de prestar atendimento a esse público. “A compreensão que os profissionais de saúde têm, principalmente do público idoso, interfere diretamente na maneira como a assistência é prestada”, comenta o superintendente do Iamspe, Latif Abrão Junior. “Sendo assim, é preciso possibilitar que vivenciem esta fase da vida para que a compreendam e possam atender e tratar as condições que afligem a pessoa idosa, estimulando-as e capacitando-as para um envelhecimento ativo e saudável.”
Pelo treinamento, os funcionários experimentaram dificuldades de visão, locomoção, audição e paladar – além, é claro, das doenças típicas de quem tem idade avançada. “Como profissional, a gente imagina que entende o lado do outro. Mas depois dessa experiência, vi que nem sempre é assim”, comenta a enfermeira Patricia Orlandeli Mendonça Amaral, de 32 anos. “Até comentei com os colegas: na próxima vez que um idoso estiver demorando na minha frente, não vou mais perder a paciência.”
Foto: Márcio Fernandes/ Estadão
Foto: Márcio Fernandes/ Estadão
“De certa maneira, já estamos sensibilizados com o idoso por conta do nosso dia a dia. Mas só participando da oficina é que conseguimos entender realmente o quão difícil é para esse público executar as tarefas mínimas do dia a dia”, ressalta o médico infectologista e acupunturista Marco Broitman, de 40 anos, gerente clínico do HSPE. “Ao caminhar na brita, por exemplo, podemos perceber a dificuldade de mobilidade do idoso – e o quanto costumamos minimizar essa dificuldade. Depois da experiência, entendemos que o problema é realmente impactante.”
Circuito. Cada funcionário foi convidado a percorrer um circuito – a atividade durou cerca de 15 minutos, por pessoa. Ali, tiveram de andar sobre a brita com um pé só, usando andadores, muletas e bengala. Também precisaram preencher um formulário com palavras impressas de forma embaçada, dificultando a visão. Recebiam a instrução de um médico, mas em um volume muito baixo, para que não conseguissem ouvir direito. Para exemplificar aos funcionários a dificuldade de olfato e paladar, que muitas vezes leva o idoso a colocar mais sal e açúcar na comida, expondo-o a problemas como hipertensão e diabetes, a equipe de nutrição do Iamspe preparou um composto que parecia uma gelatina de morango, mas que não tinha gosto, nem cheiro. Vestindo uma luva de borracha grossa, o participante também precisou escrever o seu nome em uma lista de presença.
A iniciativa do Iamspe teve como objetivo conquistar o selo Hospital Amigo do Idoso, lançado pelo governo do Estado e que será entregue a instituições públicas e privadas que implantarem rotinas de assistência especializada à pessoa idosa. O Hospital do Servidor Estadual quer ser o primeiro a receber o selo. Uma das exigências do selo é que a instituição aprimore seus conceitos e valores para o cuidado da pessoa idosa.
Foto: Márcio Fernandes/ Estadão
Foto: Márcio Fernandes/ Estadão
Seguradora tem projeto semelhante, voltado aos porteiros
Estão abertas as inscrições para a segunda turma do programa Porteiro Amigo do Idoso, iniciativa do Grupo Bradesco Seguros com o objetivo de sensibilizar funcionários de condomínios residenciais de São Paulo para o atendimento aos idosos – moradores ou visitantes dos prédios. Grátis, as aulas acontecem de 12 a 14 de maio, das 13h às 18h, no Jardim Paulista. Interessados precisam se inscreverneste site.
As aulas da primeira turma foram concluídas em 30 de abril. Serão mais oito treinamentos, até o fim do ano.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/edison-veiga/hospital-treina-funcionarios-para-atender-melhor-aos-idosos/
Foto de LongeVIDAde & LongevIDADE.

Dia Nacional de Luta contra a Obesidade – 23 de maio


Foto de Direção-Geral da Saúde.



A Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), em estreita articulação com o Instituto Superior Técnico de Lisboa, estão a desenvolver um guia de boas práticas de Planeamento Urbano para a promoção da saúde da população. Este manual tem como principal objetivo contribuir que o planeamento urbano em Portugal contemple aspetos relacionados com a saúde, nomeadamente a coesão social, estilos de vida saudável, acessibilidade, segurança, qualidade do ar, do solos e da água, assim como dos recursos naturais.
 
O desenvolvimento deste projeto surge como resposta às preocupações com o aumento da prevalência da obesidade em Portugal, estimando-se que mais de 50% da população adulta tenha excesso de peso. No Dia Nacional de Luta contra a Obesidade, que se comemora amanhã (dia 23 de maio), a DGS sublinha a relevância deste guia de boas práticas que levará ao desenvolvimento de novas abordagens estratégicas no âmbito do planeamento urbano.
 
Também a OMS está preocupada com aquela que considera já a “epidemia” da Obesidade na Europa nos próximos 15 anos. Segundo dados internacionais, em 2014, mais de 1,9 mil milhões de adultos em todo o mundo tinha excesso de peso, dos quais 600 milhões eram obesos.
 
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:https://www.facebook.com/pages/Dire%C3%A7%C3%A3o-Geral-da-Sa%C3%
 
 
 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Entenda, por alguns segundos, como é ter Alzheimer

Pessoas com demência têm dificuldade de saber se é manhã ou tarde, não lembram se almoçaram, não sabem o dia da semana, quem é presidente da república ou até mesmo qual é o ano atual. Começam a ler um livro e depois de duas ou três páginas não conseguem lembrar nada do que leram anteriormente. Costumam lembrar de coisas que aconteceram muitos anos atrás, mas não sabem se tomaram banho ao acordar. Além das dificuldades em se localizar no tempo, também passam dificuldades quando estão em lugares novos: não sabem onde estão e esquecem qual seu destino.
A campanha que você verá  foi uma iniciativa da Associação de Alzheimer de Israel na Semana Internacional de Conscientização sobre Alzheimer. Através dela, dezenas de milhares de pessoas  puderam sentir na própria pele o terror e a confusão que é viver com demência. Eles entraram no cinema e outro filme estava passando na sala escolhida.


As pessoas do cinema logo foram informadas sobre o motivo da confusão.
Agora imagine coisas assim acontecendo com você o tempo todo…
Segue uma lista com 10 sinais importantes que podem ajudar a identificar precocemente a doença de Alzheimer.
  1. Perda de memória, especialmente de acontecimentos recentes;
  2. Dificuldade em executar tarefas do cotidiano, como usar o telefone;
  3. Desorientação com relação ao tempo e espaço;
  4. Problemas de discernimento, como dificuldade em se vestir de acordo com a estação do ano, por exemplo;
  5. Problemas de linguagem, como esquecimento de palavras simples associado à dificuldade de compreensão da fala e da escrita;
  6. Dificuldade em fazer contas ou mesmo reconhecer os números;
  7. Trocar o lugar das coisas, como colocar o ferro de passar roupa na geladeira, por exemplo;
  8. Alteração brusca do humor sem razão aparente;
  9. Alteração na personalidade de modo a se identificar na pessoa apatia, confusão ou desconfiança;
  10. Perda de iniciativa, com características de desinteresse pelas atividades habituais.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://www.contioutra.com/entenda-por-alguns-segundos-como-e-ter-alzheimer/

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Uma boa escolha começa pelo rótulo

Uma boa alimentação começa com a seleção correta dos alimentos. Nas prateleiras dos mercados é possível encontrar uma imensa variedade de produtos. E como escolher aquele que seja adequado para o nosso consumo?




Um dos fatores fundamentais que deve ser observado nessa hora é o rótulo. Mas, oque é o rótulo? Como interpretá-lo?
O rótulo é toda informação referente a um produto transcrita em sua embalagem.
Segundo a nutricionista voluntária da ADJ, Ana Carolina Oliveira, uma das informações mais importantes transcritas nos rótulos é a Informação Nutricional do Alimento, que aparece geralmente em forma de tabela ou em forma de texto corrido.
"O individuo que tem diabetes, lembrando de suas necessidades calóricas diárias, deve estar sempre atento aos produtos que contém grandes quantidades de carboidratos e gorduras totais, para não consumir quantidades exageradas de alimentos que podem alterar seu controle glicêmico" diz a nutricionista.
Algumas informações devem estar presentes nos rótulos como: lote, conteúdo líquido, origem, informação nutricional obrigatória, prazo de validade e lista de ingredientes.
Na Informação Nutricional Obrigatória você irá observar:
  • Porção: É a quantidade média do alimento que deve ser usualmente consumida.
  • Medida Caseira: Indica a medida normalmente utilizada pelo consumidor para medir alimentos. Por exemplo: fatias, unidades, pote, xícaras, copos,colheres de sopa.
  • %VD: Percentual de Valores Diários (%VD) é um número em percentual que indica o quanto o produto em questão apresenta de energia e nutrientes em relação a uma dieta 2000 calorias.
  • Tabela de porções: O consumidor deve sempre estar atento à porção dos alimentos indicada nos rótulos. 
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://www.adj.org.br/leitura-conteudo/00000339

terça-feira, 19 de maio de 2015

10 PERGUNTAS E RESPOSTAS COMUNS SOBRE ALZHEIMER

10 PERGUNTAS E RESPOSTAS COMUNS SOBRE ALZHEIMER
Em vista do número crescente de idosos acometidos de Alzheimer, sendo até mesmo considerado por alguns  como já alcançando proporções endêmicas, e também do grau de desconhecimento geral, havendo muitas pessoas que têm sintomas e não sabem,  vamos fazer uma recapitulação de perguntas e respostas básicas mais frequentes.
  1. O que é o Alzheimer?doença de Alzheimer é a mais frequente forma de demênciaentre idosos.É caracterizada por um progressivo e irreversível declínio em certas funções intelectuais,como memória, orientação temporal e espacial, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios de linguagem, de comunicação e inabilidade de realizar tarefas do dia a dia. Além de incluir mudanças de personalidade e de capacidade de julgamento.
  2. O que é demência?
Demência é um grupo de sintomas caracterizado por um declínio progressivo das funções intelectuais, suficiente para interferir na execução de atividades sociais e do cotidiano. Em estágios mais avançados, pode haver perda de habilidade de execução de funções mais complexas, como lidar com dinheiro, atender o telefone,  calcular, escrever.
Dentre as demências, a doença de Alzheimer é a forma mais comum.
A segunda causa mais frequente de demência é a demência por múltiplos infartos cerebrais, isto é, uma série de pequenos derrames.
  1. Qual a causa da Doença de Alzheimer (DA)? Infelizmente não se conhece bem a causa; geralmente costuma atingir pessoas com idade mais avançada, mas ela pode desenvolver-se precocemente, por volta dos 50 anos. O que se sabe é que a doença se desenvolve como consequência de alterações complexas que ocorrem ao nível dos neurônios, as células do cérebro. Muitos estudos e pesquisas estão em curso na busca de conhecimento e tratamento da doença. Um diagnóstico precoce permite retardar a velocidade de progressão da doença, mantendo por tempo mais longo a independência e a qualidade de vida do paciente.
  2. Se uma pessoa da minha família tem Alzheimer, eu tenho maior risco de ter a doença?
Ter um familiar ascendente com Alzheimer aumenta o risco mas não há como prever se a doença irá efetivamente ocorrer.
Existem dois tipos de DA:
  • familiar, que pode ocorrer em adultos jovens (menos de 50 anos) e parece ter caráter hereditário; aproximadamente apenas 5% dos casos pertencem a este tipo;
  • esporádica, na qual o fator hereditário não é óbvio; neste caso se classificam 95% dos casos e ela se desenvolve a partir de uma grande variedade de fatores que vem sendo estudados pelos cientistas.
  1. São as mulheres ou os homens os mais afetados?
Mais mulheres do que homens têm a DA.Porém, como a expectativa de vida de mulheres é pelo menos 5 anos maior que a dos homens não se sabe se o risco está no gênero ou no fato de as mulheres viverem mais que os homens.
  1. Quais são os sintomas da DA?
A DA é uma enfermidade progressiva e os sintomas vão se agravando à medida que o tempo passa. Entretanto, a velocidade da progressão e o grau de severidade dos sintomas varia de pessoa a pessoa.
Os sintomas mais comuns são:
  • Perda de memóriaconfusão e desorientação;
  • Ansiedade, agitação, alucinação, desconfiança;
  • Alterações comportamentais e de personalidade;
  • Dificuldade nas atividades da vida diária, como vestir-se e banhar-se;
  • Dificuldade em reconhecer familiares e amigos;
  • Dificuldade em tomar decisões;
  • Desorientação espacial – perder-se em lugares conhecidos;
  • Alteração de apetite, perda de peso, incontinência urinária e fecal;
  • Dificuldade com a fala e comunicação;
  • Movimentos e fala repetitiva;
  • Distúrbios de sono;
  • Descuido com a aparência e higiene pessoal;
  • Dependência progressiva.
  1. Perda de memória é sempre devida à DA?
Não.
Outras condições podem ser causa de demência e algumas são reversíveis, como:
  • Depressão;
  • Efeito adverso de medicamentos, especialmente os “calmantes” e hipnóticos;
  • Fatores endócrinos;
  • déficits nutricionais e outras.
  1. Como a DA é diagnosticada?
Não existe ainda um marcador biológico que confirme a doença.
O diagnóstico é feito por exclusão de outras enfermidades que apresentam sintomas similares.
Vários instrumentos clínicos são usados para se chegar ao diagnóstico:
  • Histórico médico completo;
  • Testes de avaliação de memória e estado mental;
  • Testes de avaliação do grau de atenção e concentração e de habilidades de resolver problemas;
  • Testes de avaliação de nível da capacidade de comunicação;
  • Testes laboratoriais, como exames de sangue e urina, são usados para excluir outras causas, algumas delas curáveis;
  • Exames de imagens como tomografia computadorizada, ressonância magnética, spect e pet, são utilizados para determinar o tipo de demência.
Médicos experientes em DA fazem diagnóstico correto em cerca de 90%dos casos.
A DA só pode ser diagnosticada com certeza através do exame microscópico do tecido cerebral por biopsia ou necropsia.
9.  Esquecer onde coloquei as chaves, óculos, pode ser um sintoma de Alzheimer?
Não.
À medida em que vamos envelhecendo é comum este tipo de esquecimento.
Em qualquer idade, esquecer de vez em quando nomes, compromissos ou objetos como chaves, guarda-chuva, etc. A causa pode ser: certos medicamentos, ansiedade, distração, tristeza, cansaço, estresse, problemas de visão ou audição, uso de álcool, uma doença grave ou tentativa de se lembrar de muitas coisas ao mesmo tempo.
Não se lembrar de onde deixou um objeto é coisa comum mas não se lembrar da utilidade do objeto (para que ele serve) pode ser sintoma de demência.
  1. Existe cura para a doença? Pesquisas continuam mas ainda não existe medicamento que garanta a cura ou que interrompa definitivamente o curso da doença.
Um diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento adequado para os sintomas, retardando a evolução da doença e mantendo por mais tempo a independência do paciente.
************************************************************************************************
Baseado no Manual de Orientação – Alzheimer elaborado pelo Dr. Norton Sayeg e distribuído pela EUROFARMA.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://www.terceiraidademelhor.com.br/10-perguntas-e-respostas-comuns-sobre-alzheimer/