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sexta-feira, 31 de julho de 2015

O Estresse no Cuidador de Pessoas com Alzheimer

O estresse no cuidador de pessoas com a doença de Alzheimer é um grande problema e é extremamente comum – estima-se que pelo menos 2 em cada 3 cuidadores sofram com essa condição. Não é difícil entender os motivos que levam à sobrecarga, basta destacar que um paciente na fase moderada e grave da doença demanda aproximadamente 470 horas mensais de cuidado.
 
 
 
 
Mas, afinal, o que é o estresse do cuidador? Trata-se de uma situação de desgaste  psicológico e físico perpetuado pelo cuidado a pessoa com doença debilitante. Instala-se quando as  demandas  sobrepõem as capacidades de resiliência do cuidador. Ela diminui significativamente a qualidade de vida, gera inquietude, desencadeia emoções e sentimentos negativos e piora o cuidado.
 
10 Sintomas de Estresse do Cuidador
 
1. Negação sobre a doença e suas consequências. “Sei que a mamãe vai melhorar.” 
 
2.  Raiva com a pessoa doente ou outros, raiva por não existir cura ou pelo fato da pessoa doente não compreender o que está se passando. “Se você me perguntas mais uma vez, eu vou gritar!”
 
3. Isolamento social de amigos e das atividades que antes traziam prazer.  
 
4.  Ansiedade em relação a um novo dia ou ao que o futuro reserva. “O que acontecerá quando ele demandar mais do que eu posso oferecer?”
 
5. Depressão que começa atinge seu espírito e sua habilidade de enfrentamento.
 
6. Exaustão que deixa quase impossível realizar as tarefas do dia-a-dia.
 
7.  Insônia inicial causada por uma séria de preocupações.
 
8. Irritação que altera o humor e desencadeia respostas e ações negativas.
 
9. Falta de concentração.
 
10. Surgimento de problemas de saúde, tanto físico quanto psicologicamente.
 
Fonte: Alzheimer’s Association (EUA)
 
 
Quais são as consequências da sobrecarga do cuidador?
  • Depressão (atinge até 40% dos cuidadores);
  • Ansiedade;
  • Insônia;
  • Culpa;
  • Perda de capacidade de sentir prazer e relaxar;
  • Piora em concentração;
  • Ganho ou perda de peso;
  • Piora na saúde cardiovascular (pressão arterial, placas nas artérias e sangue mais “grosso”);
  • Sedentarismo;
  • Cuidadores estressados necessitam 46% mais consultas médicas e 71% mais medicação;
  • Aumento no risco justamente de desenvolver Alzheimer (500% mais risco!);
  • Piora em relacionamentos interpessoais:
  • Família, irmãos, outros cuidadores e até profissionais da saúde;
  • Condutas precipitadas – mais idas à emergência;
  • Piora o comportamento do paciente com Alzheimer;
  • Até mesmo maus tratos!
 
Como aumentar a resiliência dos cuidadores de pessoas com Alzheimer?
 
Foto: Prof. Alício Arruda ensinando alunos do curso de cuidadores de Alzheimer na Paróquia São José (24/4/15).
  •  Aumentar conhecimento sobre a doença (diagnóstico, causas, consequências, tratamento, complicações);
  • Evitar o esgotamento (fase avançada de estresse);
  • Garantir um sono reparador;
  • Organizar rotinas e fazer um gerenciamento do cuidado;
  • Indicar exercícios físicos regulares (de preferência ao ar livre, hidroginástica ou coletivos);
  • Tratar transtorno de humor ou ansiedade;
  • Oferecer acompanhamento de psicoterapia de suporte;
  • Participação em grupos de apoio (como os da ABRAz);
  • Favorecer conversas com enfoque em aspectos divertidos, leves e de otimismo em relação à vida;
  • Manter convívio social;
  • Preservar aparência bem cuidada;
  • Procurar fazer relaxamento ou meditação (yoga);
  • Praticar a espiritualidade!
 
 
Destaco que duas virtudes são essenciais nesses casos: flexibilidade e responsabilidade!
Além delas, é importante que você:
  • Aprenda sobre a doença;
  • Aprenda sobre você mesmo;
  • Tome as iniciativas que lhe protegerão;
  • Evite repetir dogmas (“nunca colocarei meu pai num lar”, por exemplo) e estimule a reflexão de todos os envolvidos;
  • Saiba que “honrar pai e mãe… e esposo(a)” significa fazer o melhor possível – conheça seus limites!;
  • Reconheça os sinais que indicam problemas em você e na situação;
 
Como mensagem final aos cuidadores, deixo:
 
para quem cuida de alguém com Alzheimer, o bem-estar mental sempre exigirá um grande esforço. Não deixe as circunstâncias te levar! Busque ajuda sempre!
Abraços, Leandro Minozzo
 
 
obs.conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://www.leandrominozzo.com.br/blog/o-estresse-no-cuidador-de-pessoas-com-alzheimer/

Panasonic Healthcare deverá comprar negócios de diabetes da Bayer

Bayer-Panasonic



A Panasonic Healthcare Holdings do Japão disse na quarta-feira que concordou em adquirir da fabricante de remédios alemã Bayer o negócio de cuidados com diabetes por um total de 1,02 bilhões de euros, ou cerca de 1,15 bilhões dólares.
 
A unidade Bayer, a Bayer Diabetes Care, tem produtos fabricados pela Panasonic Healthcare durante décadas comercializados e vendidos e é o parceiro de vendas e distribuição exclusiva da Panasonic para a linha de produtos Contour Next.
 
A Panasonic Healthcare, que foi cindida da Panasonic Corporation em 2014 e sua matriz fica em Tóquio, sendo que 80 por cento dela são negociadas pela empresa Kohlberg Kravis Roberts e 20 por cento de propriedade da Panasonic.
 
“Desde o início, tomamos medidas para nos tornar uma empresa independente de cuidados de saúde a partir da Panasonic Corporation por meio de investimentos da KKR, e tem sido o nosso objetivo de gestão chave, formar parcerias fortes com empresas estrategicamente cruciais”, Kenji Yamane, disse o presidente Panasonic Healthcare, em um comunicado à imprensa.
 
“Por mais de 20 anos, a Bayer Diabetes Care (BDC) tem sido a nossa parceria emblemática com quem partilhamos objetivos complementares”, disse ele.
 
A unidade Bayer fornece sistemas de monitoramento de glicose no sangue e está presente em mais de 125 países. Ela registrou vendas de U$ 1 bilhão em 2014.
 
A transação deverá ser concluída no primeiro trimestre de 2016 e estará sujeita à aprovação regulamentar.
 
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Johnson & Johnson inicia projeto para prevenir diabetes tipo 1

Johnson



A Johnson & Johnson iniciou uma parceria de pesquisa para descobrir a causa raiz da diabetes tipo 1 e parar a desordem hormonal em qualquer etapa. É o primeiro projeto da gigante de cuidados de saúde no âmbito desta iniciativa ambiciosa para prevenir ou, pelo menos, interceptar e reduzir os danos de muitas doenças.
Em uma colaboração com o imunologista e professor da Universidade de Washington Dr. Emil Unanue e seus colegas, pesquisadores da J & J Janssen Pharmaceuticals irá explorar como específicamente células do sistema imunológico estão envolvidas na iniciação e progressão da diabetes tipo 1.
 
A doença, também chamada de diabetes juvenil, afeta cerca de 5 por cento dos americanos com diabetes, cerca de 1,25 milhões de pessoas. Por razões que não são claras, os ataques do sistema imunológico destrói as células beta no pâncreas que produzem o hormônio insulina, que é necessário para converter o açúcar do sangue em energia. Como resultado, os pacientes precisam tomar insulina através de injeções todos os dias de suas vidas. Quando o diabetes é mal controlado, pode resultar complicações, incluindo cegueira, amputações e insuficiência renal.
 
“Nós esperamos ser capazes de manipular o sistema (imunológico) de tal forma que este não mais destrua as células beta, mantendo ao mesmo tempo a proteção contra infecções e tumores”, disse Dr. Joseph A. Hedrick, líder desse projeto.
 
Hedrick observou que as descobertas podem ajudar na luta contra outras doenças auto-imunes, incluindo a psoríase e artrite reumatoide .
 
O projeto está entre 17 novas colaborações com pesquisadores acadêmicos e empresas de saúde anunciados quinta-feira passada pela Johnson & Johnson, cuja sede fica em New Brunswick, New Jersey .
Em outro projeto intrigante, a J & J unidade Janssen Biotech vai usar microchips de computador projetado para simular as funções de órgãos humanos a fim de prever quais drogas experimentais têm maior probabilidade de ser eficaz e seguro em pessoas. O objetivo é ser capaz de fazer o teste mais realista de drogas no laboratório, antes que elas sejam testadas em animais e pessoas.
 
Criado pelo parceiro da J & J,  a Emulate Inc. de Cambridge, Massachusetts, estes micro-ambientes são projetados para imitar as respostas de órgãos como o fígado ou pulmões, de como as drogas fluem através de minúsculos canais ocos dos chips, que são revestidos com células e tecidos humanos vivos. Os chips simulam as respostas das células aos medicamentos ou produtos químicos, à partir dos resultados benéficos para reações tóxicas.
 
Johnson-matriz
Sede da Johnson & Johnson, em New Brunswick, New Jersey, EUA
 
 
Esse projeto tem como objetivo evitar um problema que continua a frustrar os pesquisadores e pacientes, a dispendiosa falha de medicamentos promissores após o início de testes em humanos, o que geralmente é executado por vários anos antes que os desenvolvedores de medicamentos busquem a aprovação dos órgãos reguladores – ou joguem a toalha.
 
Desde o século 19, pesquisadores se concentraram em criar medicamentos para tratamentos e, ocasionalmente, até mesmo para curar doenças. Nas últimas décadas porém, houve uma mudança em direção à prevenção de algumas condições não muito complexas, como tomar pílulas que baixam o colesterol para limitar o acúmulo de placas nos vasos sanguíneos, prevenindo os ataques cardíacos e derrames.
 
Agora a Johnson & Johnson e os seus parceiros estão tirando partido dos últimos grandes avanços na análise de dados genéticos e outras ciências para tentar impedir ou alterar o curso das condições mais complicadas ainda no início.
 
No projeto de diabetes tipo 1, os pesquisadores vão estudar a função dos antígenos presentes na célula, o sistema imunológico sentinela que encontram pequenas amostras de tecidos próximos de células tumorais e sinais de infecção. Quando detectam tais anormalidades, esses vigias recolhem antígenos específicos – pequenas partes de proteína das células suspeitas – a outras células do sistema imunológico, ativando-os para atacar os invasores.
 
Em doenças auto-imunes, o sistema sentinela faz uma confusão e as células imunológicas acabam por atacar o próprio corpo. Na diabetes tipo 1, os antígenos apresentados pelas sentinelas na verdade são pedaços de proteínas normais de células beta no pâncreas, que produz insulina, mas outras células imunes atacam e destroem as células beta do paciente que assim necessita tomar insulina para sobreviver.
 
Descobrir como bloquear esse processo auto-imune, teoricamente, poderia parar ou reduzir a progressão da diabetes tipo 1
 
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abs,
Carla
 
 

Cuidador de Idosos - Medidas Preventivas

Publicado em 15 de mar de 2012
Como prevenir algumas complicações que podem ocorrer com o idoso com alguma incapacidade http://www.promolar.com.br/idoso/medi...

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Novo medicamento injetável reduz os efeitos colaterais da insulina e gordura corporal, mostra estudo





xutolphy
 
Uma nova injeção diária para tratar do diabetes tipo 2 reduz os efeitos colaterais da insulina simples e ajuda as pessoas a perder peso.
 
Durante os estudos, os doentes que tomavam insulina de longa duração e medicamentos orais passaram a tomar Xultophy uma vez demonstrando uma melhoria significativa do açúcar no sangue, com uma perda de peso médio de 2,7 kg e baixas taxas de hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue).
 
Enfermeira Especialista em Diabetes, Gwen Hall do Centro de Saúde Haslemere, Surrey, disse: “Muitas pessoas com diabetes tipo 2 se beneficiariam se intensificassem o seu tratamento com insulina basal, mas enfrentariam barreiras adicionais em termos de hipoglicemia, ganho de peso e um aumento potencial em injeções diárias. É uma notícia muito bem-vinda que [o medicamento] já esteja disponível para os pacientes”.
 
Diabetes tipo 2 afeta cerca de três milhões no Reino Unido e custa o Sistema Nacional de Saúde (NHS) mais de £ 10 bilhões por ano, sendo que 80 por cento de complicações são muitas vezes evitáveis, incluindo cegueira, amputações e insuficiência renal.
 
A insulina continua a ser um tratamento eficaz, mas muitas vezes seu uso é tardio, devido ao risco ou medo de hipoglicemia e ganho de peso.
 
Ontem à noite, Steve Bain, Professor de Medicina (Diabetes) na Universidade de Swansea, disse que Xultophy “tem o potencial de reduzir as complicações e ajudar a aliviar a carga significativa de custos no NHS”.
 
Não é toda a gordura que é ruim, concluiu um estudo da Universidade de Oxford.
 
Os médicos há muito tempo notaram que aqueles que são obesos possuem realmente mais probabilidade de viver mais tempo depois de um ataque cardíaco.
 
O estudo descobriu que a gordura ao redor dos vasos sanguíneos pode fazer do coração a sintetizar produtos químicos anti-inflamatórios
 
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abs,
Carla
 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

O Sódio e a Doença Renal

O que é o sódio
 
O sódio é um dos mais abundantes minerais existentes sendo que o seu componente principal é o cloreto de sódio (o sódio liga-se ao elemento cloro), o famoso sal de cozinha. Muitas pessoas associam a palavra “sal” quando o termo “sódio” é referido.
 
 
Os alimentos que consumimos podem conter o cloreto de sódio (sal) ou podem ainda conter o sódio de outras formas. Os alimentos de origem vegetal têm pouca quantidade de sódio, no entanto, os alimentos derivados de animais, como a carne, o peixe e o leite, são ricos em sódio.
 
 
 
Para que serve o sódio
 
O sódio é um dos três maiores electrólitos presentes no corpo humano (a par com o potássio e o cloro) e estes são essenciais na manutenção da homeostasia corporal, controlando os fluídos que entram e saem dos tecidos e células do corpo.
 
 
O sódio é responsável por regular a pressão e o volume sanguíneo, auxiliar na transmissão dos impulsos nervosos e na contracção muscular e regular o equilíbrio ácido-base e hidro-electrolítico.
 
 
 
O Sódio e a Doença Renal
 
Os rins são a principal via pela qual o sódio é excretado. A quantidade de sódio excretado na urina depende da quantidade de sódio e água reabsorvidos no nefrónio. Se pouco sódio for reabsorvido, urina-se mais. Pelo contrário, se muito sódio for reabsorvido, a quantidade de urina é menor.
 
 
Na Doença Renal Crónica (DRC) a manutenção do equilíbrio entre a água e o sódio é o primeiro problema a ser tido em conta e, com o progressivo agravamento da lesão renal, surgem outros problemas graves relacionados com a homeostase do cálcio e do fósforo. Se os rins não estiverem a cumprir adequadamente as suas funções, o nível de sódio pode ficar alterado no corpo humano, o que pode conduzir a défice ou excesso deste componente na corrente sanguínea, levando a diversos sinais e sintomas.
 
 
O sódio tem uma elevada taxa de absorção, sendo que, praticamente a totalidade deste mineral passa para o sangue. Sendo função dos rins eliminar os excessos, há que ter em atenção que estes excessos correspondem a 90% do que é ingerido através dos alimentos.
 
 
 
Hiponatrémia
 
A hiponatremia acontece quando a concentração de sódio no sangue está abaixo dos 136 miliequivalentes (mEq) por litro de sangue. Esta alteração pode acontecer devido a:
  • Quantidade aumentada de água no corpo humano, derivado de uma ingestão excessiva por via oral ou por uma toma em grande quantidade de líquidos endovenosos (o que faz com que o sódio se dilua);
  • Perdas extra-renais, como vómitos, diarreia e queimaduras;
  • Toma excessiva de diuréticos (ao eliminarmos a água, o sódio também é excretado);
  • Dietas pobres em sódio;
  • Hiperglicémia (há uma atracção de água para o sistema circulatório mas uma redução da concentração de sódio);
  • Glândulas supra-renais hipoactivas que excretam demasiado sódio (doença de Addison).
 
 
A velocidade com que a concentração de sódio no sangue diminui determina em parte a gravidade dos sintomas. Quando a concentração desce lentamente, os sintomas tendem a ser menos exacerbados e não aparecem até que os valores sejam extremamente baixos. Quando a concentração diminui abruptamente, os sintomas são mais graves. Como o cérebro é especialmente sensível às alterações da concentração de sódio no sangue, pode surgir letargia, confusão, apreensão, convulsões e coma.
 
 
Quando a esta diminuição de sódio se associa uma baixo volume de líquidos na corrente sanguínea, pode provocar-se hipotensão arterial, taquicardia e diminuição do débito urinário. Por outro lado, quando esta diminuição for acompanhada por um excesso de líquidos na corrente sanguínea, há um aumento de peso, edemas (inchaços) e distensão dos vasos sanguíneos.
 
 
A hiponatremia grave é uma urgência médica que exige tratamento imediato e intensivo e o aumento lento de sódio na corrente sanguínea, com a administração endovenosa de fluidos, é uma das principais formas de tratamento. A par desta atitude, restringe-se o consumo de líquidos e tenta-se identificar e corrigir a causa de base da hiponatremia.
 
 
 
Hipernatrémia
 
A hipernatremia surge quando a concentração de sódio no sangue for superior a 145 miliequivalentes (mEq) por litro de sangue. Esta afecção pode dar-se devido a:
 
  • Dieta rica em sódio;
  • Administração por via endovenosa de soluções salinas hipertónicas;
  • Hiper-secreção de aldosterona;
  • Perda de água em grande quantidade (em situações de febre, diarreia, diabetes insípida, diabetes infecções respiratórias).
 
 
A hipernatremia é mais frequente entre as pessoas idosas pois, de uma forma geral, a sensação de sede percebe-se mais tarde e com menor intensidade nestas pessoas do que nas pessoas mais jovens. Com o avançar da idade, os rins são menos capazes de concentrar a urina, e, desta forma, estas pessoas também não podem reter a água com a mesma eficácia. A sede surge, deste modo, como um dos principais sintomas desta alteração, conjuntamente com as mucosas secas, agitação, convulsões e mesmo edema pulmonar.
 
 
Quando a hipernatrémia ocorre associada ao aumento do volume de água na corrente sanguínea, pode haver um aumento de peso, edemas, hipertensão arterial e sensação de taquicardia.
 
 
Apesar do sódio ser essencial para várias funções do corpo humano, demasiado sódio é perigoso para as pessoas com DRC, uma vez que os rins não conseguem eliminar o sódio e os líquidos em excesso e o aumento da pressão arterial é um dos principais riscos. Por seu turno, um aumento da pressão arterial reduz a função renal, levando a acumular de produtos tóxicos e líquidos no corpo.
 
 
 
O Sódio e a alimentação
 
Se a pessoa está no último estádio da DRC e está em programa regular de hemodiálise / diálise peritoneal, um regime alimentar pobre em sódio pode ser prescrito, de modo a controlar a pressão arterial e o volume de líquidos. Ao se controlar o sódio, evitam-se as cãibras e as hipotensões durante as sessões de hemodiálise. Assim, há um conjunto de factores a ter em conta:
 
  • Antes de se usar substitutos do sal, deve-se questionar a equipa de saúde sobre os mesmos pois, muitos deles, contém potássio em excesso, que, por sua vez, deve também ser evitado;
  • Consultar a equipa de saúde sobre a quantidade de sal que se pode consumir, bem como sobre a quantidade de sal presente nos alimentos consumidos diariamente;
  • Ler sempre os rótulos dos produtos;
  • Limitar o consumo de alimentos processados, congelados e enlatados;
  • Comparar as composições nutricionais entre as várias marcas, seleccionado a marca que apresentar menos sal;
  • Privilegiar os condimentos frescos como ervas aromáticas e as especiarias, em detrimento do sal;
  • Tomar especial atenção quando se frequenta restaurantes, evitando molhos e formas de confecção que usem mais sal;
  • Se necessário, deve-se explicar a situação de doença, apelando a um maior rigor na preparação da refeição;
  • Nos restaurantes deve-se evitar também as sopas, carnes curadas, alimentos fumados e a conhecida “fast food” pois contém, normalmente, grandes concentrações de sal.
  • Adicionar o sal/temperos à comida apenas 15minutos antes de estar cozinhada.
 
 
Doentes em hemodiálise e diálise peritoneal devem restringir o consumo de Sódio de 1,8g a 2,3g/dia. - A recomendação da ingestão de sódio é individualizada dependendo do volume e das perdas urinárias. O excesso de ingestão de sódio pode provocar um maior ganho de peso interdialitico, edema, HTA e insuficiência cardíaca
 
 
 
Para um dieta mais agradavel utilize condimentos e ervas aromáticas, estas melhoram a sabor dos alimentos e ao mesmo tempo diminuem a sensação de sede. É impressionante a rapidez com que o seu paladar se adapta à mudança de sabor.
 
 
  • Ervas aromáticas / condimentos - alecrim, alho, cebolinho, coentros, louro, salsa, tomilho, sumo de limão, aipo, óregão, hortelã, vinagre.
  • Moderação - cravinho, piripiri, pimenta, caril, colorau, açafrão - aumentam a sensação de sede
 
 
 A quantidade de sódio dos produtos precisa ser multiplicada por 2,5 para termos o equivalente em sal de cozinha. Um alimento com 500 mg de sódio representa 1250mg ou 1,25 g de sal.
 
 
Referências Bibliográficas:
DAVITA - Sodium and Chronic Kidney Disease
MARTINEZ, Pedro P. ; CARVALHO, Marileda B. - Participação da excreção renal de cálcio, fósforo, sódio e potássio na homeostase em cães sadios e cães com doença renal crônica. Pesq. Vet. Bras. ISSN 0100-736X. Vol.30, Nº10 (2010), p. 868-876.
NATIONAL KIDNEY FOUNDATION – Dining out with confidence: a guide for patients with kidney disease
PORTAL DA DIÁLISE – Educar para Prevenir
SOCIEDADE PORTUGUESA DE NEFROLOGIA
SEELEY, R.; STEPHANS, T.; TATE, P. – Anatomia e Fisiologia. 6ª edição. Loures: Lusociência, 2003. 1118 p. ISBN: 972- 8930-07-0. THOMAS, Nicola. – Enfermagem em nefrologia. 2ª ed. Loures: Lusociência. 2005. 489 p. ISBN 978-972-8383-85-5.
 
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abs,
Carla
extraído:http://www.portaldadialise.com/articles/o-sodio-e-a-doenca-renal
 

O que acontece com o seu corpo quando você deixa de comer açúcar?

O que acontece com o seu corpo quando você deixa de comer açúcar?
 
 
 
 
 
 
 
O açúcar é uma das substâncias mais consumidas em todo o mundo, e infelizmente também representa uma das mais perigosas para a saúde. Ainda que o seu sabor doce tenha conquistado nosso paladar ao longo da história, a ingestão de açúcar pode diminuir a longo prazo a nossa qualidade de vida e ser a causa de muitos problemas de saúde.
 
Temos que levar em conta que nem todos os açúcares são iguais. Vamos esclarecer que o tipo de açúcar que pode afetar gravemente a saúde é o açúcar branco refinado. Sim, esse mesmo que tanto encontramos nos supermercados e que está presente em pães, comidas processadas, biscoitos, doces, entre muitos outros alimentos.
 
As grandes indústrias nos treinaram para preferir os açúcares em todos os momentos, e inclusive para que nos sintamos ansiosos para consumi-los. De fato, podemos afirmar que é muito difícil eliminar totalmente da dieta o consumo de açúcar, já que ele está presente em muitos dos alimentos que fazem parte da nossa vida cotidiana. No entanto, vale a pena conhecer os perigos de consumir açúcar frequentemente, para ter consciência de que este hábito não faz bem ao nosso corpo e começar a considerar a ideia de reduzi-lo ao máximo na dieta. Sabe o que acontece quando você deixa de comer açúcar?

Seus níveis de energia melhoram

energia ligada ao açucar
 
Muitas pessoas têm o péssimo costume de consumir bebidas açucaradas, bebidas energéticas ou outros produtos carregados de açúcar quando sentem que precisam recarregar as energias. No entanto, vários estudos puderam determinar que o excesso de açúcar no organismo pode ser uma das causas destas “quedas” que podem interromper nossas atividades diárias.
 
O consumo excessivo de açúcar bloqueia a capacidade do corpo para manter as reservas de energia em níveis mais altos. Reduzindo ao máximo o consumo de açúcar, estas “quedas” de energia serão parte do passado.

Protegerá seu coração consumir menos açúcar

Reduzir o consumo de açúcar também reduz os riscos de sofrer um ataque cardíaco, conforme destaca uma publicação do Journal of the American Heart Association, na qual foram revelados os perigos do açúcar para a saúde do coração.

Protege do câncer

Eviat açucar ajuda a prevenir o câncer
 
Vários estudos em todo o mundo coincidiram ao determinar que o açúcar é o alimento das células cancerígenas. Por isso, reduzir o consumo de açúcar também pode ajudar a prevenir diferentes tipos de câncer, e evitar que as células malignas desta doença possam se propagar pelo organismo.
 

Protege seu fígado

A frutose e a glicose em excesso podem provocar no fígado um efeito tóxico similar ao que se sente com o consumo excessivo de álcool. Os especialistas recomendam fazer uma limpeza hepática periodicamente para reduzir os riscos de ter problemas no fígado devido ao consumo de açúcar.

Você dormirá melhor

dormir melhor consumindo menos açucar
O consumo de açúcar pode gerar uma queda de energia no corpo, mas ao mesmo tempo, pode alterar o sono. As pessoas que conseguem eliminar ao máximo o consumo de açúcar da dieta notam rapidamente como seus hábitos de sono melhoram, e a insônia deixa de ocorrer.

Você manterá sua pele jovem

O consumo de açúcar pode interferir na produção de elastina e colágeno, que são duas das principais proteínas da pele. A longo prazo, o açúcar pode provocar o envelhecimento precoce e causar outras alterações na pele.

Você conseguirá manter um peso mais equilibrado

Perder peso consumindo menos açucar
Os alimentos ricos em açúcar também costumam ter altos níveis de gordura, carboidratos e calorias, que são as principais causas do aumento de peso. Eliminar da dieta os açúcares também vai ajudar a eliminar em grande parte este tipo de substância, por isso será mais fácil manter um peso equilibrado e saudável.

Melhora a digestão

Ao eliminar o açúcar da dieta, também estaremos dando um “empurrão” ao aparelho digestivo para que ele melhore a sua capacidade de processar todos os alimentos. Graças a isso, evitaremos problemas de prisão de ventre e outras condições do cólon.

Você se sentirá mais satisfeito

Diferentes estudos puderam determinar que o consumo excessivo de açúcar favorece o desenvolvimento da resistência à leptina, que é o hormônio encarregado de dar o sinal de saciedade ao cérebro.

Você irá melhorar a sua saúde dental

As bactérias na sua boca ficam muito felizes quando você as alimenta com açúcares. O consumo de açúcar aumenta as possibilidades de ter cáries e outros problemas nos dentes. Quando reduzimos ao máximo o consumo de açúcar, estamos contribuindo para ter dentes muito mais saudáveis.
 
 
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abs,
Carla
extraído:http://melhorcomsaude.com/acontece-corpo-voce-comer-acucar/
 


O Verdadeiro Banho no Leito...

Publicado em 16 de out de 2013
Vídeo realizado para matéria de Aspectos Fundamentais na Saúde II (Enfermagem - 2º Semestre)

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terça-feira, 28 de julho de 2015

Foto de Essência da sabedoria.

Carinho e cuidado com nossos entes!!

Foto de So many Creative Ideas.
 
 
 
Olha! Para fazer para nossos entes que precisam de cuidados...
 
 
abs,
 
Carla


Açúcar refinado, um alimento estimulante do Câncer

Açúcar refinado, um alimento estimulante do câncer
 
 
 
São muitos os fatores que estão relacionados com a aparição dos diferentes tipos de câncer, mas o fator que coincide em todos os tipos é a alimentação. Durante muitas décadas, os pesquisadores se centraram na averiguação de qual seria a relação existente entre o tipo de alimentação e o desenvolvimento de câncer, e eles chegaram à conclusão de que alguns alimentos podem aumentar o risco de sofrer esta doença
 
 
Entre os principais alimentos relacionados com a aparição do câncer encontramos o açúcar refinado, este que está presente na maioria dos lares e que tanto nos atrai por seu sabor.

O açúcar, um alimento do câncer

De acordo com os pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, o açúcar refinado representa um alto risco para a saúde, a tal ponto que deveria ser considerado tão tóxico em relação ao álcool e ao tabaco. Vários estudos determinaram que o consumo frequente de açúcar é a causa de mais de 35 milhões de mortes a nível mundial a cada ano, pois além de estarem altamente vinculados com a aparição de diabetes, também se relacionam com o desenvolvimento de outros problemas crônicos como o câncer.
 
câncer de  mama
 
Entre os efeitos nocivos do consumo de açúcar encontramos: diabetes, síndromes metabólicas, hiper e hipoglicemia, refluxo gastroesofágico (DRGE) e doenças cardíacas. Com relação ao seu vínculo com o desenvolvimento do câncer, o açúcar segue sendo matéria de investigação e grande quantidade de experimentos, que com o passar dos anos puderam sustentar que efetivamente existe uma relação forte entre o desenvolvimento de câncer e o consumo de açúcar.
 
Na comunidade médica convencional sempre se promoveu a ideia de que o vínculo entre o consumo de certos tipos de alimentos e o desenvolvimento de câncer é “fraco”, pois considera-se que nesta relação não existem padrões médicos válidos. No entanto, há um grande número de cientistas médicos e muitos médicos alternativos que sabem que para tratar o câncer de uma forma eficaz, segura e econômica, é essencial cortar a ingestão de determinados alimentos que estimulam os tumores e as células cancerosas, como é o caso da glicose. Esta estratégia terapêutica tem como finalidade “matar de fome” os tumores mediante a modificação da dieta, que é um ponto chave para ganhar a batalha contra o câncer.
 
Um dos primeiros a descobrir que o câncer se alimenta de açúcares foram os pesquisadores do Instituto do Câncer Huntsman em Utah, Estados Unidos. Na pesquisa publicada na revista Proceedings da Academia Nacional das Ciências, foi acrescentado que desde 1923 sabia-se que as células tumorais necessitam de muito mais glicose do que as células normais. A pesquisa explica como este processo ocorre e como é possível regular o consumo de açúcar para controlar o crescimento do tumor.
 
Cancer
 
Por outro lado, uma pesquisa do Dr. Thomas Graeber e seus colegas, publicada em 2012 na revista Molecular Systems Biology, pode demonstrar que privar as células cancerosas de glicose ativa conduz à morte das mesmas, devido à acumulação tóxica de espécies reativas, como o oxigênio.
 
O consumo de açúcares refinados está estreitamente vinculado com o câncer, pois além de ser uma de suas causas, também alimenta as células cancerosas quando o paciente já desenvolveu a doença. Esses achados deveriam ser levados em consideração nos tratamentos contra o câncer, pois possivelmente ajudem a melhorar os resultados. Quando as células cancerosas conseguem se estabelecer no organismo, dependem da disponibilidade de glicose estável como fonte de energia.
 
Todas as pessoas podem fazer alguma coisa para prevenir o câncer e eliminar facilmente fatores óbvios, como é o caso do consumo de açúcares refinados. Ainda que não esteja claro de que a alimentação não é o único fator que pode desencadear esta doença, o certo é que desempenha um papel muito importante, mesmo que muitos considerem que não seja desse jeito.
 
Cada um de nós deve se conscientizar do dano que podemos estar causando em nosso corpo com o consumo excessivo de alimentos cancerígenos, como o açúcar refinado, e considerar reduzi-lo ou eliminá-lo por completo da dieta. Lembre-se de que este açúcar está presente em muitos dos alimentos que consumimos diariamente: bolos, doces, biscoitos, sobremesas, alguns cereais, pães ou molhos, entre outros.
 
 
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abs
Carla
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