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segunda-feira, 30 de abril de 2018

A importância das Linhas de Cuidado na Saúde Neurológica do Idoso

Doctor explaining prescription to senior patient, healthcare concept
 
O envelhecimento da população brasileira é um fato conhecido: conforme o Relatório Mundial de Saúde e Envelhecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com mais de 60 anos, no Brasil, deverá crescer muito mais rápido do que a média internacional. Até 2050, a expectativa é de que a quantidade de idosos no mundo duplique. Por aqui, o número quase que triplicará. A porcentagem atual, de 12,5% de idosos no total da população, deverá alcançar os 30% até a metade do século.

De acordo com o médico neurologista Daniel Paes, membro titular da Associação Brasileira de Neurologia, “com mais idosos, agravos como Acidente Vascular Cerebral – AVC, epilepsia, demências (Alzheimer) e neoplasias (tumores), que são mais comuns a pessoas com mais de 60 anos, também terão maior incidência”. Paes explica que a linha de cuidados para o tratamento de qualquer doença vai desde a prevenção primária, o diagnóstico, o tratamento da fase aguda, o tratamento da fase crônica, até a reabilitação.

Mesmo sendo o Brasil, atualmente, um país envelhecido e de doenças crônicas, a porta de entrada mais comum do idoso no sistema de saúde ainda é o hospital, quando a doença crônica já está instalada. Segundo Célia Caldas, enfermeira com pós-doutorado em Gerontologia, “é preciso estabelecer um modelo de rede que tenha como foco a identificação precoce do risco e ofereça abordagens educativas com apoio social, para desacelerar o processo de fragilização da pessoa”. Célia é professora associada da UERJ.

O idoso deve ser avaliado de forma integral, por profissionais que identifiquem suas necessidades de forma multidimensional. Por isso, é importante que, após o acolhimento, o idoso seja encaminhado a um Centro de Referência em Geriatria, com capacidade de oferecer atendimento amplo em termos de especialidades.

Em relação à prevenção primária relacionada a doenças neurológicas crônicas, a especialista diz que é importante prevenir a pressão arterial elevada, especialmente na meia-idade, prevenir a diabetes, o colesterol alto e os sintomas depressivos.

No caso específico das demências, Caldas afirma que as melhores formas de prevenção são: práticas de atividades, estimulação cognitiva, aprendizado de novas habilidades e capacidades, participação em atividades de lazer mentalmente desafiadoras, vida social ativa, dieta com baixo teor de gordura saturada e cessação do tabagismo.

O modelo de saúde do país deve contemplar o aumento do fluxo de ações de educação e promoção de saúde, de forma a proporcionar qualidade de vida para a população, visando, sempre, a postergar a moléstia e aumentar a longevidade.

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abs
Carla
http://healthconnections.com.br/importancia-das-linhas-de-cuidado-na-saude-neurologica-idoso/
 
 
 
"Me perguntaram onde está o meu Deus
quando chegam as dores,as aflições e as angústias.
Eu respondi que Ele está no mesmo lugar de sempre:
No Controle de tudo.


Berna Almeida


domingo, 29 de abril de 2018

Tratamento potencial para baba em Parkinson

March 29, 2018 - Na doença de Parkinson (DP), muitas coisas diminuem. Um dos mais notáveis ​​é a velocidade de caminhar, mas as pessoas também podem piscar ou engolir com menos frequência. Engolir com menos frequência pode levar ao acúmulo de saliva, o que, por sua vez, pode levar a babar, especialmente nos anos posteriores com a DP. Babar pode ser embaraçoso e interferir nas interações sociais. Quando significativo, babar também pode afetar a pele perto da boca e até mesmo causar infecção.

Os tratamentos são, infelizmente, um pouco limitados. Os médicos podem prescrever medicamentos que você toma por via oral, como o Robinul (glicopirrolato). Ou eles podem injetar uma droga chamada Myobloc (rimabotulinumtoxinB), que é feita a partir da bactéria que causa o botulismo, nas glândulas salivares para bloquear temporariamente a produção de saliva. Mas não existem quaisquer terapias aprovadas pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA especificamente para babar na DP.

Isso pode mudar em breve. O FDA está agora analisando uma requisição para Xeomin (incobotulinumtoxinA) - também feito a partir da bactéria que causa o botulismo - para tratar baba na doença de Parkinson. Drogas como a Xeomin, que são chamadas de toxinas botulínicas, impedem a liberação da substância química acetilcolina para diminuir temporariamente a produção de saliva (por cerca de três ou quatro meses). A decisão da FDA de aprovar esta terapia para baba na DP está prevista para o final de 2018.

Os pesquisadores avaliaram o benefício do Xeomin na DP com um ensaio de Fase III, duplo-cego e controlado com placebo de 184 pessoas. Alguns voluntários receberam placebo, enquanto outros receberam uma das duas doses de Xeomin injetadas nas glândulas salivares. Aqueles que receberam a dose mais alta tiveram menos saliva e relataram menos baba. Nem o participante nem o pesquisador sabiam quem estava recebendo placebo ou droga de estudo. (Essa é a parte "duplo-cega".) Um projeto duplo-cego controlado por placebo ajuda a dar mais confiança nos resultados.

O Xeomin já está aprovado e é usado para tratar outras condições, incluindo a distonia cervical (contrações musculares que causam uma posição anormal da cabeça e dor no pescoço). Se o Xeomin for aprovado para baba no Parkinson, será a primeira e única terapia com essa indicação específica. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Michael J Fox
 

Policlínica seleciona pacientes com Diabetes tipo II para atendimento gratuito(acontecerá entre 2 e 15 de maio.)


A Policlínica da Universidade Metodista de São Paulo está com inscrições abertas para o PRAIDI (Programa de Atendimento Interdisciplinar ao Paciente com Diabetes) que terá início em agosto de 2018.

O PRAIDI é gratuito e oferece acompanhamento com profissionais e estudantes de Educação Física, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia que visam orientar os pacientes e promover atividades que auxiliem no cuidado da saúde e maior conhecimento a respeito da doença.

Interessados devem se inscrever na triagem, que acontecerá entre 2 e 15 de maio.

Acesse aqui: http://emkt.metodista.br/emkt/tracer/?2,4780468,938a5ce8,b27c,2
 
 
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Carla
http://www.adiabeteseeu.com/2018/04/policlinica-seleciona-pacientes-com.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+ADiabetesEEu+%28A+Diabetes+e+Eu%29

NEFROPATIA MEMBRANOSA – Causas, Sintomas e Tratamento

NEFROPATIA MEMBRANOSA – Causas, SIntomas e Tratamento 


Autor: Dr. Pedro Pinheiro »



A nefropatia membranosa, também chamada de glomerulonefrite membranosa ou glomerulopatia membranosa, é uma doença de origem renal que provoca lesão nos microscópicos filtros dos rins, levando à perda de grandes quantidades de proteínas na urina e, frequentemente, ao desenvolvimento da síndrome nefrótica. Nos casos mais graves, essa nefropatia pode levar à insuficiência renal crônica terminal e necessidade de hemodiálise.

A nefropatia membranosa é uma das formas mais comuns de doença glomerular, sendo mais frequente em adultos do sexo masculino acima dos 30 anos de idade. Existe tratamento para a glomerulopatia membranosa, mas nem todos os pacientes precisam, pois a doença evolui de forma benigna em cerca de 70% dos casos.

Nesse artigo vamos tentar explicar a nefropatia membranosa com uma linguagem simples, abordando os seguintes pontos:
  • O que é a uma doença glomerular.
  • O que é a síndrome nefrótica.
  • O que é a nefropatia membranosa.
  • Quais são os seu sintomas.
  • Quais são as suas causas.
  • Como é feito o diagnóstico.
  • Qual é o tratamento mais indicado.

O que é uma doença glomerular

Não há como falar sobre uma doença glomerular sem antes explicar o que é um glomérulo. Portanto, vamos começar pelo básico.

Todos os nossos órgãos são compostos por unidades básicas de funcionamento: temos os neurônios no cérebro, os hepatócitos no fígado, os alvéolos no pulmão, os miócitos cardíacos no coração e assim por diante. Nos rins, a unidade básica funcional é chamada de néfron.

Cada rim possui cerca de um milhão de néfrons. Essas unidades microscópicas são as responsáveis pela filtração do sangue e por alguns hormônios produzidos pelos rins. Cada néfron é composto por um glomérulo e seu respectivo túbulo renal. É nos glomérulos que fica a membrana basal, os verdadeiros filtros dos nossos rins. É lá que o sangue é filtrado e as substâncias em excesso ou desnecessárias direcionadas para a urina.

Um dos principais sinais de doença dos glomérulos é a presença de proteínas urinas. Em situações normais, quase não perdemos proteínas na urina porque elas são grandes demais para passarem pelos pequenos poros da membrana basal. Porém, quando há lesão da membrana basal, como a ocorre na nefropatia membranosa, as proteínas que antes eram barradas pelo filtro e permaneciam no sangue passam agora a ser eliminadas inapropriadamente na urina. A analogia mais fácil de ser feita para essa situação é com um coador ou uma peneira furada.


O que é síndrome nefrótica

Quando a lesão da membrana basal do glomérulo é grave, a perda de proteínas na urina – chamada de proteinúria – pode ser severa. Quando a eliminação de proteínas na urina é maior que 3500 mg (3,5 gramas) por dia, dizemos que o paciente tem proteinúria nefrótica.

Esse elevado grau de proteinúria costuma provocar urina espumosa, queda dos níveis de proteínas no sangue, edemas por todo o corpo e elevação do colesterol sanguíneo, alterações que caracterizam a síndrome nefrótica.


O que é a nefropatia membranosa

Feitas as devidas introduções aos temas glomerulopatia, proteinúria e síndrome nefrótica, podemos agora começar a falar especificamente da glomerulopatia membranosa.

A nefropatia membranosa é uma doença de origem glomerular, caracterizada por lesão da membrana basal, com consequente proteinúria, que pode ou não chegar a níveis nefróticos.

Cerca de 30% dos pacientes adultos com síndrome nefrótica têm como diagnóstico a nefropatia membranosa. A doença ocorre habitualmente em adultos acima dos 30 anos e é duas vezes mais comum em homens do que em mulheres.

A evolução clínica dessa glomerulopatia costuma ser váriável, pois existem desde os casos com cura espontânea até aqueles que não respondem a nenhum tipo de tratamento e acabam perdendo completamente a função dos seus rins. Em geral, a história natural (i.e. o que acontece se não for tratada) da glomerulopatia membranosa pode ser descrita da seguinte forma:
  • Até 30% dos pacientes podem ter remissão total da proteinúria de forma espontânea dentro de 5 anos.
  • 25  a 40% dos pacientes podem ter remissão parcial da proteinúria de forma espontânea dentro de 5 anos (a proteinúria melhora, mas não desaparece totalmente).
  • A ocorrência de doença renal terminal surge em aproximadamente 14% dos pacientes nos primeiros 5 anos, 35% em 10 anos e 41% em 15 anos.
Portanto, a nefropatia membranosa é uma doença habitualmente pouco agressiva, com mais da metade dos pacientes livres de hemodiálise nos primeiros 15 anos. Falaremos dos sinais que indicam uma forma mais agressiva da doença mais à frente nesse artigo.

Causas da nefropatia membranosa

A glomerulopatia membranosa pode ser dividida em formas primária e secundária. A nefropatia membranosa primária é aquela que surge sem que haja uma causa por trás. O paciente não tem nenhuma outra doença, apresentando apenas essa lesão glomerular. A nefropatia membranosa secundária, por sua vez, é obrigatoriamente provocada por alguma outra doença, que pode ser desde infecções virais até tumores.

Vamos começar falando sobre a nefropatia membranosa secundária, que é a forma mais fácil de ser entendida.

Causas de nefropatia membranosa secundária

Cerca de 75% dos casos de glomerulopatia membranosa são primários. Apenas 25% apresentam uma causa identificável por trás. As mais comuns são:
É importante destacar que apenas uma pequena parcela dos pacientes com as condições listadas acima acabam por desenvolver nefropatia membranosa. A maioria dos pacientes com hepatite B, hepatite C, câncer ou sífilis, por exemplo, nunca desenvolvem lesão dos glomérulos.

Nos casos secundários, o controle da doença de base costuma ser suficiente para tratar a nefropatia.

Causas de nefropatia membranosa primária

A origem das formas primárias são menos claras e mais complexas.

A nefropatia membranosa primária é uma doença de origem imunológica. 

Tudo indica que a doença surja porque o sistema imunológico passa a produzir anticorpos contra estruturas presentes na membrana basal, provocando deposição de complexos imunes que provocam danos à membrana filtradora. A nefropatia membranosa é, portanto, uma doença de origem autoimune (se você quiser entender melhor o que é uma doença autoimune.

Recentemente, foi descoberto que até 80% dos pacientes com nefropatia membranosa primária apresentam anticorpos contra os receptores de fosfolipase A2, uma proteína presente na membrana basal glomerular. Esse anticorpo só existe nos pacientes com a forma primária da doença e já pode ser pesquisado através de exames de sangue. Quanto mais alto forem os títulos no sangue, mais agressiva costuma ser a doença.

Sintomas da glomerulopatia membranosa

Os principais sintomas da nefropatia membranosa decorrem da perda de proteínas na urina. Quanto mais grave for a proteinúria, mas intensos costumam ser os sinais e sintomas.

80% dos pacientes têm proteinúria suficientemente elevada para apresentarem síndrome nefrótica, sendo o inchaço dos membros inferiores (que pode evoluir para todo corpo) e uma urina bastante espumosa os sinais mais fáceis de serem detectados pelo paciente. Sangue visível na urina (hematúria macroscópica) é raro, mas pode acontecer em alguns casos. Hipertensão arterial surge em cerca de 30% dos casos.

Se a perda de proteínas for muito grande, geralmente acima de 10 gramas por dia, o risco de complicações torna-se mais elevado, sendo as infecções, principalmente pneumonia, e os eventos trombóticos os mais comuns. Trombose venosa profunda, trombose da veia renal e tromboembolismo pulmonar são muito mais frequentes nesses pacientes do que na população em geral.

Uma proteinúria elevada também está relacionada ao risco do paciente desenvolver insuficiência renal crônica. Quanto maior for a perda de proteínas e quanto mais tempo ela existir, maior é o risco do paciente entrar em falência renal e acabar ficando dependente de hemodiálise.

Achados laboratoriais

Nas análises laboratoriais, os principais achados são: elevação do colesterol, níveis baixos de albumina sanguínea e presença de proteínas nos exames de urina. Hematúria microscópica, ou seja, sangue na urina detectável apenas através do exame de urina, está presente em cerca de 50% dos casos.

Elevação da creatinina no sangue no início do quadro só ocorre em uma minoria dos pacientes, mas, quando presente, indica uma doença mais agressiva e um pior prognóstico.

Sinais de bom prognóstico

Os pacientes com proteinúria menor que 3,5 gramas por dia e com função renal normal (creatinina sanguínea normal) são aqueles que costumam apresentar doença mais branda, com bom prognóstico e elevada chance de melhora parcial ou total da doença mesmo sem tratamento.

Sinais de mau prognóstico

Proteinúrias persistentemente acima de 8 gramas por dia e elevação da creatinina no inicio do quadro, ou ao longo dos primeiros meses, são sinais de uma doença mais agressiva. Se após 6 meses não houver melhoria do quadro, a chance do paciente desenvolver insuficiência renal terminal* dentro dos primeiros 5 anos de doença é de 75%.

*Obs: raros são os casos em que o paciente morre devido à nefropatia membranosa. O que costuma acontecer na pior das hipóteses é o rins do paciente pararem de funcionar e ele ficar dependente de hemodiálise.

Diagnóstico da glomerulopatia membranosa

A nefropatia membranosa deve ser pensada em todos os pacientes adultos com síndrome nefrótica (nas crianças, a causa mais comum costuma ser outra doença glomerular, chamada doença de lesão minima). O médico indicado para conduzir a investigação e o tratamento é o Nefrologista.

Historicamente, todos os pacientes com síndrome nefrótica eram submetidos à biópsia renal, pois essa era a única forma de se fazer o diagnóstico. Porém, desde a descoberta do anticorpo anti-receptor da fosfolipase A2 (anti-PLA2R), o diagnóstico das formas primárias ficou mais fácil e seguro. Atualmente, a dosagem sanguínea desse receptor é feita antes de se pensar na biópsia. Se o paciente tiver um quadro clínico compatível, se não houver suspeita de causas secundárias e o anti-PLA2R for positivo, não é mais necessário levar o paciente à biópsia.

A biópsia renal hoje em dia fica reservada para os casos com apresentação atípica, doença muito agressiva desde o início ou para quando há suspeita de causas secundárias.

Tratamento da nefropatia membranosa

1. Nefropatia membranosa primária

Assim como quase toda doença de origem auto-imune, o tratamento da nefropatia membranosa primária é feito com imunossupressores, que são fármacos fortes e com elevada taxa de efeitos colaterais. Entretanto, como até 70% dos pacientes apresentam melhora parcial ou total, mesmo sem tratamento, nem todos os pacientes acabam sendo candidatos à terapia imunossupressora. Se o Nefrologista achar que os riscos do tratamento superam os riscos da própria doença, esse tipo de tratamento não é indicado.

Portanto, pacientes com níveis baixos de proteinúria de forma persistente (i.e. menos de 4 gramas por dia por pelo menos 6 meses) são considerados de baixo risco, apresentam bom prognóstico e não costumam ser tratados com imunossupressores.

Pacientes com proteinúria entre 4 a 8 gramas por dia, que não apresentam melhora após 6 meses de observação, são considerados de moderado risco e costumam ser tratados com terapia imunossupressora.
Pacientes com mais de 8 gramas de proteinúria por dia ou com elevação da creatinina sanguínea são considerados de alto risco e costumam ser tratados desde o início com terapia imunossupressora.

Terapia imunossupressora para glomerulopatia membranosa

A forma de imunossupressão mais utilizada para a nefropatia membranosa é o chamado esquema de Ponticelli modificado, que consiste na administração de corticoides em doses elevadas e ciclofosfamida, administrados mensalmente, de forma alternada, por 6 meses (corticoides nos meses 1,3 e 5 e ciclofosfamida nos meses 2,4, e 6).

Como um dos efeitos colaterais mais comuns da ciclofosfamida é a infertilidade, nos pacientes jovens que ainda pretendem ter filhos, o tratamento pode ser feito com ciclosporina.

Terapia não imunossupressora para glomerulopatia membranosa

Todos os pacientes, sejam eles de baixo, médio ou alto risco, devem ser tratados com medicamentos que reduzem a proteinúria. As duas principais classes de fármacos para esse fim são:
  • Inibidores da enzima de conversão da angiotensina – iECA (ex: enalapril, lisinopril, ramipril, captopril e perindopril).
  • Antagonistas do receptor da angiotensina II – ARA2 – (ex: losartana, candesartana, olmesartana, valsartana e telmisartana).
Ambas as classes são igualmente eficazes, não havendo estudos que mostrem superioridade de um qualquer um desses fármacos sobre os outros.

2. Nefropatia membranosa secundária

Nos pacientes com a forma secundária da doença, o tratamento é direcionado para a doença de base. Ou seja, se o paciente tem hepatite C e desenvolve glomerulopatia membranosa, o tratamento deve ser feito para hepatite C. Se ele tiver sífilis, deve tratar a sífilis. Se a causa for algum medicamento, o tratamento passa pela suspensão do medicamento.

Na maioria dos casos, a nefropatia membranosa secundária desaparece conforme a doença de base é controlada.

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Carla
https://www.mdsaude.com/2018/04/nefropatia-membranosa.html

O Diabetes é uma doença que não merece ser o centro da vida de ninguém”. Conheça o trabalho maravilhoso do médico Gabriel Lijteroff

Dr. Gabriel

Muitas pessoas dizem que a medicina não é uma profissão e sim uma missão. Esta frase se adéqua muito a um médico maravilhoso que tive a oportunidade de conhecer na Austrália há alguns anos. Dr. Gabriel Lijteroff nasceu em uma família argentina, onde pai, tios, tias e primos são médicos. Seu pai com 83 anos continua a praticar com amor e dedicação a profissão e continua a inspirá-lo em suas decisões. Ele sente que a medicina é sua essência, não é uma simples profissão, mas um modo de vida.

Dr. Gabriel decidiu se especializar em diabetes, mesmo sendo um médico internista, pois seu avô tinha a condição e precisou amputar seu pé, devido ao mau controle. Anos depois, conheceu o Dr. Maximino Ruiz e sua equipe do Hospital Nacional de Clínicas, em Buenos Aires. O amor pela profissão, o apego ao pensamento científico e à humanidade no tratamento de pessoas com diabetes o fizeram tomar a decisão por esta especialidade para sempre.

Com dois anos formados, há 26 anos, Dr. Maximino o convidou para participar de uma associação de diabetes. “Estava ainda na Residência Médica, memorizando protocolos de tratamento de patologias infinitas, entre muitos outros assuntos, quando me adotaram como conselheiro médico. Me senti muito honrando pelo convite e pela confiança depositada, e fui treinado como educador. Eu estava entre os primeiros doze mestres em diabetologia na Argentina. Mas na Associação, eu tive muito mais conhecimento, funcionando como programa de pós-graduação em diabetologia, pois tinha contato com mães de crianças com diabetes, que compunham a instituição”.

“Conheci a luta diária delas. Já naquela época faltavam insulina e insumos; vivenciei a angústia e a vigília noturna permanente ao temer uma hipoglicemia; o valor de um bom tratamento e saber como ouvir na consulta médica; a necessidade de ser perseverante e trabalhar em conjunto com profissionais de saúde e a comunidade para o bem-estar da pessoa com diabetes. Em suma, eu aprendi a nunca perder de vista o fato de que o diabetes se instala em uma pessoa e, ao mesmo tempo, precisa ser tratado com doçura. Enfim, comecei a participar das reuniões da Federação Argentina de Diabetes (FAD), representando a ASADIA, outra instituição que representa pacientes na Argentina”, recorda Dr. Gabriel.

“Lá conheci pessoas maravilhosas, representantes exemplares de todas as províncias argentinas. Juntos, entre pessoas com diabetes e profissionais de saúde, lutamos e conseguimos, entre outras coisas, a regulamentação da lei do diabetes e que cada vez mais pessoas aprendem a ter uma vida melhor. Fui eleito presidente no período entre 2006 e 2008. Desde então e até a data, fui honrado com a direção de seu comitê científico para os esforços sucessivos. Há alguns anos, coordeno os assuntos internacionais da instituição e faço parte do seu comitê honorário na minha qualidade de ex-presidente da instituição”, relata o médico.

O médico internista trabalha no serviço de diabetologia no Hospital Santamarina, em Buenos Aires, desenvolveu junto com sua equipe um plano de alfabetização de adultos com diabetes, que oferece o diploma da escola primária, e ensinam os cuidados essenciais para a sua saúde de todos os associados. Além disso, oferece um curso anual para pessoas com diabetes e sua família focado na prevenção, junto com shows artísticos, que precedem a atividade, porque sabemos que as pessoas aprendem mais com alegria.

Os desafios da Federação Argentina de Diabetes são enumerados pelo médico “gerar consciência, motivar, educar em diabetes. Nós sempre lutamos pela inclusão da pessoa com diabetes para ser útil para si, como para a comunidade onde mora. Para isso, realizamos uma reunião anual que reúne mais de 800 pessoas de todas as idades, além de reuniões juvenis organizadas pela própria Federação ou por mais de 50 membros das associações que compõem. Foi criado para a rede juvenil FAD. Participamos no Comitê Consultivo Nacional sobre Diabetes CONAD, para que a legislação acompanhe os avanços da medicina e da tecnologia”.

Na sua visão, a população deveria fazer a seguinte reflexão: “a ignorância é o prelúdio do preconceito. O preconceito é o prelúdio da discriminação. Mas a pior discriminação a autodiscriminação e não a discriminação externa, a pessoa pensa que o diabetes por si só pode limitar a estudar, trabalhar, se apaixonar, formar uma família, ter projetos de vida. E isso se combate com a educação. O conhecimento é poder. Com o devido cuidado, é possível ter uma vida plena. Esta é uma realidade. Aprendo todos os dias com pessoas com diabetes”.

Como mensagem o médico diz “falo para as pessoas com diabetes que não se isolem, aprendam. O diabetes é uma doença e, como tal, não merece ser o centro da vida de ninguém. Estamos aqui para sermos felizes. Para que seja possível, é necessário se informar, desenvolver o hábito de estar atento aos seus cuidados, integrar-se. Se você negligencia os cuidados, você acaba orbitando ao redor do diabetes. Não dê protagonismo ao que não merece, somente o que é saudável e prazeroso. Com diabetes, você pode. É o que deve ser repetido pelas pessoas assim que começam seus dias”.

Vanessa Pirolo

Jornalista, criadora do blog convivência com diabetes, tem diabetes desde o seus 18 anos, e redatora do Portal DBCV.
 
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Conheça a Glicogenose e a ligação com Diabetes!

O que é glicogenose?

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Sempre buscamos linkar diabetes com boa parte das notícias, que são publicadas pela mídia. Um assunto que chamou a atenção foi glicogenose. Para sabermos o que é, quais os problemas ocasionados para quem tem o diagnóstico desta patologia e qual a ligação com diabetes, procurei as principais respostas.

Glicogenose é uma doença resultante de deficiências enzimáticas, que afetam o processo de fabricação do glicogênio, estoque de energia rápida do organismo, forma em que a glicose, principal fonte energética das células, é armazenada nos músculos e no fígado.
Ou seja, o fígado proporciona a liberação da glicose para vários órgãos, incluindo os órgãos e o cérebro. Quando o glicogênio não consegue ser quebrado, devido à deficiência de alguma destas enzimas, este ser acumulado no órgão e acarreta uma série de consequências.

Uma delas é a glicogenose tipo 1, doença em que as enzimas são incapazes de manter os níveis adequados de glicemias nos períodos de jejum, o que acarreta hipoglicemias, entre outros sintomas. O diagnóstico ocorre por meio de análise laboratorial. Para o tratamento, é necessário fazer uma alimentação com o consumo de amido cru, transplante hepático, entre outras medidas. A glicogenose tipo 3, chamada de doença de Cori, causada pela deficiência da enzima amilo-1, é muito parecida com a glicogenose tipo 1 e seu tratamento é semelhante com esta patologia.

Já a glicogenose tipo 4, chamada também de doença de Andersen, é causada pela deficiência da enzima amilo-1,4-1,6-glicosidase. É acometida pelo fígado e há aumento do fígado e do baço, além de alterações neuromusculares variadas. O transplante do fígado é o único tratamento viável.

Outra variação da patologia é a glicogenose tipo 5, cuja outra denominação é a doença de MacArdle. Ela acarreta deficiência da enzima fosforilase muscular, cujos sintomas são: câimbras e dor muscular. Por outro lado, a glicogenose tipo 6, chamada de doença de Hers, é causada pela deficiência da enzima fosforilase hepática. Seus sintomas são leve retardo de crescimento, elevação de triglicérides, de colesterol e de ácido úrico. Seu tratamento consiste no consumo de amido cru.

A glicogenose tipo 7 é causada pela deficiência da enzima fosfofrutoquinase e seus sintomas e tratamento são semelhantes à glicogenose tipo 7. Já a glicogenose tipo 9 ocorre com a deficiência da enzima fosforilase quinase. Acomete o fígado e em alguns casos o músculo. Seu tratamento é semelhante à glicogenose ao tipo 6.
Por último, a glicogenose tipo 10 acomete o fígado e músculos. O tratamento consiste em uma dieta específica, repleta de frutas vegetais e grãos integrais, diminuindo o consumo de gordura. Podem-se utilizar medicamentos.

A referência bibliográfica é: http://www.hepcentro.com.br/glicogenoses.htm

Vanessa Pirolo

Jornalista, criadora do blog convivência com diabetes, tem diabetes desde o seus 18 anos, e redatora do Portal DBCV
 
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Estudo chama a atenção das doenças cardiovasculares no Brasil! Confira aqui!

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Estudo mostra a incidência de doenças cardiovasculares no Brasil, ligadas com diabetes

A Deloitte divulgou, durante o II Congresso Latinoamericano de Doenças do Coração, o estudo A Carga Econômica de Transtornos Cardíacos na América Latina, de 2015. Nele, (Deloitte AccessEconomics Pty Ltd © 2017, La carga de cuatro trastornos cardíacos en América Latina), foram divulgados que as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo e na América Latina, onde 31% de totais de mortes são atribuídas a esta causa e se prevê que este tema será a principal causa de morte durante as próximas décadas.

A cardiopatia isquêmica (estreitamento das artérias coronárias, que levam sangue rico em oxigênio para o coração). Os países envolvidos neste estudo foram: Colômbia, Brasil, Chile, México, Equador, El Salvador, Panamá, Peru e Venezuela. A Organização Mundial da Saúde propõe sensibilizar a população sobre os riscos de doenças cardiovasculares, entre eles o consumo prejudicial de álcool e de sódio, inatividade física e o diabetes.

No Brasil, em 2015, foram registradas 2.845.722 pessoas com insuficiência cardíaca e 23.259 mortes por este problema, representando aproximadamente 2% da população de mais de 20 anos de idade.

São estimados que o custo de insuficiência cardíaca foi de R$22,1 bilhões, sendo que R$14,5 bilhões foram gastos para a saúde, representando 2,2% do gasto com atenção médica do Brasil. O custo médico por pessoa com insuficiência cardíaca foi de R$7.777,00.

Como conclusão deste estudo, os transtornos cardíacos causam a perda do bem estar e geram custos financeiros na América Latina.  O infarto impulsiona o maior custo financeiro, seguindo da insuficiência cardíaca e da hipertensão.

Esta região se destaca por uma falta de existência e aplicação de políticas públicas, que contribuem com o tratamento das enfermidades cardiovasculares. Sendo assim, a prevenção é o melhor controle dos transtornos cardíacos, pois geram benefícios importantes como maior bem-estar para o paciente e para seus cuidadores, como benefícios econômicos.

Medidas como a utilização da telemedicina e apoio telefônico estruturado são as melhores opções para o paciente de insuficiência cardíaca controlar melhor sua saúde. Outra orientação importante é desenvolver controles e educação para o tratamento das doenças. Além disso, outra medida é promover campanhas de conscientização da população, que contribuam com o diagnóstico adequado, cumprimento do tratamento e fortalecimento das ferramentas disponíveis para melhorar a qualidade de vida da população afetada.

Vanessa Pirolo

Jornalista, criadora do blog convivência com diabetes, tem diabetes desde o seus 18 anos, e redatora do Portal DBCV.

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sexta-feira, 27 de abril de 2018

7 FORMAS DE MELHORAR A SEGURANÇA DA PESSOA COM ALZHEIMER DENTRO DE CASA

Em muitos casos, a pessoa com Alzheimer passa boa parte do tempo em casa. Isso acontece, principalmente, quando os cuidadores são pessoas da família. Há também aqueles que são cuidados por profissionais em suas próprias casas. Em qualquer um dos dois exemplos, é importante manter a segurança do ambiente. Mesmo que haja alguém sempre por perto, acidentes acontecem. A melhor atitude é evitá-los!
Veja essa lista com 7 formas de melhorar a segurança nos lares onde moram pessoas com Alzheimer:

1 – Evite tapetes

Essa dica simples pode evitar muitas complicações. Ter tapetes em casa oferece o risco do idoso escorregar. Quedas, em determinada faixa etária, podem trazer problemas mais sérios à saúde.

2 – Utilize piso antiderrapante

Pelo mesmo motivo citado acima, é uma boa ideia colocar um piso antiderrapante, como os emborrachados, por exemplo, em locais onde a pessoa com Alzheimer circula com mais frequência. Você pode optar também por colocá-lo em locais críticos, como banheiro, área de serviço ou outros lugares com pisos que podem causar risco de escorregamento.

3 – Instale barras de apoio

Barras de apoio em locais específicos podem ajudar o idoso com Alzheimer e dar uma segurança extra. Elas servem como apoio, ajudam na locomoção e também evitam quedas. São bem indicadas para a área do chuveiro e próximo ao vaso sanitário.

4 – Evite mesinhas de centro

As mesas de centro, principalmente as mais baixas, podem levar a pessoa com Alzheimer a tropeçar e até se machucar. Retire-as ou coloque-as nos cantos do cômodo.

5 – Deixe luzes acesas à noite

Durante a noite e a madrugada, deixe acesa alguma luz que ilumine o caminho para o banheiro e a cozinha, locais que a pessoa com Alzheimer pode precisar acessar enquanto os outros moradores estão dormindo.

6 – Telefones de emergência

Tenha sempre à mão um telefone ou celular para usar em caso de emergências. Anote e guarde em um lugar de fácil acesso números de emergência e quaisquer outros que você possa precisar em casos urgentes.

7 – Informe as pessoas ao redor

Além das pessoas que moram na mesma casa da pessoa com Alzheimer, é importante que aqueles ao redor também tenham conhecimento que ali se encontra alguém com a doença. Vizinhos, porteiro, síndico e outros podem ajudar em caso de emergências, já sabendo do que se trata, ou mesmo ficar atentos no caso do idoso sair de casa e se perder.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://alzheimer360.com/7-formas-melhorar-seguranca-pessoa-alzheimer-dentro-casa/

12/05 - Dia Internacional de Atenção à Pessoa Com Lúpus

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Não deixe de participar nesse excelente evento, onde terá a oportunidade de sanar dúvidas com palestrantes capacitados em cada tema, faça sua inscrição gratuita pelo email: superandolupus@gmail.com ou pelo telefone (11) 5574-6438, vagas limitadas


  • Sábado, 12 de maio às 8:30 – 14:30
  • Rua Machado Bittencourt, 361, Saúde, São Paulo - SP, 04044-000, Brasil

  • Gratuito
  • https://www.facebook.com/events/1688881157866289/

O tema de maio é Introdução a Contagem de Carboidratos - 08/maio /2018, às 10:00


Anotem na agenda. Increvam-se pelo email e não percam. O tratamento do diabetes avança e precisamos aprender sempre. A contagem de carboidratos é libertadora. Aproveitem. Vagas limitadas. #adila2018



A ADILA e seu Serviço de Nutrição orgulhosamente apresentam: eu! 🙋🏽‍♀️
Hahahahaha... 🤸🏽‍♀️😛








Agora serinho: dia 08/maio, às 10:00, eu espero vocês lá na sede da ADILA, no Hospital da Lagoa, pra nossa aula do mês + abraços. 😍
O tema de maio é Introdução a Contagem de Carboidratos. Legal, né! 😄
Nossos encontros são gratuitos e abertos para diabéticos tipo I e II, acompanhantes e qualquer pessoa interessada no assunto. Para se inscrever, é só mandar e mail pra adila.rj.br@gmail.com

Que tal, hein?! As nossas manhãs lá são deliciosas, sempre com um monte de gente legal, aprendendo pra ser mais saudável! Vem! 💙 #Diabetes#EducaçãoEmDiabetes #ADILA #Voluntariado #PerguntaPraNutri#NutriPaulaBarros #RioDeJaneiro #HospitalDaLagoa



https://www.facebook.com/adilaij/

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