Os Benefícios do Whey Protein
Dra. Andressa Heimbecher Soares*

Estudos sugerem que a ingestão de proteínas pode acelerar a queima de calorias, pois o nosso organismo necessita de mais energia para digerir alimentos com maior conteúdo proteico. Dessa forma, é bom que em todas as nossas refeições tenhamos uma fonte proteica. Porém, vale um alerta! Cuidado com as dietas radicais, ou seja, aquelas que preconizam o emagrecimento através do consumo exclusivo de proteínas.
Assim que são ingeridas, elas são “quebradas” em pequenos tijolos – os aminoácidos, os quais são utilizados para a construção dos músculos, constituintes celulares, membranas, hormônios, neurotransmissores e uma série de componentes estruturais orgânicos. No entanto, quando consumidas em excesso se transformam em glicogênio, que representa o estoque de glicose no interior do nosso organismo ou são estocadas na forma de gordura.
Dessa forma é muito importante esclarecer que se um indivíduo está se submetendo a uma dieta com redução de carboidratos, ela não deve ser compensada por excesso de proteínas, pois se por um lado houver a curto prazo redução significativa de peso pela interrupção imediata do carboidrato, a longo e médio prazos, o excesso de proteínas reverterá esse processo.
Nosso corpo depende que 50% das calorias da dieta sejam obtidas de fontes de carboidratos para manter órgãos vitais funcionando harmonicamente como o cérebro, hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) e retina. Na falta deles, o organismo lança mão das reservas de gordura e entramos em cetose, onde pequenos graus não geram maiores problemas e precisamos dessa condição na perda de peso. Porém, semanas em cetose podem desencadear sintomas como fadiga, irritabilidade, perda de concentração, enjoo, fraqueza e tremores. Nestes casos devemos equilibrar a ingestão proteica sem extrapolar nas calorias.
Caro leitor, você sabe a diferença entre os tipos de whey protein?
Para facilitar, pense nas três medalhas olímpicas: bronze, prata e ouro. O bronze corresponde ao whey concentrado, o qual tem pouca gordura e colesterol, contendo de 29% a 89% de proteína por volume, dependendo do fabricante. Este tipo tem lactose. O isolado é a prata, tem mais de 90% de proteína por volume e, por isso, são mais caros que os concentrados, conservando ainda um pouco do sabor do leite. Pode ser obtido por microfiltração ou troca iônica. O ouro é o hidrolisado e é pré-digerido, quase isento de lactose e, portanto, pouco alergênico.
*Dra. Andressa Heimbecher Soares é médica, graduada pela Universidade Federal do Paraná, especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e Doutoranda em Endocrinologia e Metabologia pela Universidade de São Paulo (USP).
Vanessa Pirolo
Jornalista, criadora do blog convivência com diabetes, tem diabetes desde o seus 18 anos, e redatora do Portal DBCV.
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Carla
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