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segunda-feira, 30 de junho de 2025

MELHOR IDADE: Como lidar com parente com demência: ‘Brigar, reclamar ou insistir só piora as coisas’

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 24 de junho de 2025

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O escritor argentino Jorge Luis Borges dizia que “somos a nossa memória, esse museu imenso de formas inconstantes, esse monte de espelhos quebrados”.

Alicia Hernandez/Role,BBC News Mundo

Mas, às vezes, como acontece com a demência, essa memória começa a se perder e, em muitos casos, desaparece por completo.

Por isso, quando o diagnóstico chega, a dinâmica familiar costuma mudar completamente.

As famílias podem ter dúvidas sobre como lidar com a pessoa afetada — que tem dificuldade de reconhecê-las — e qual é a melhor forma de manter sua qualidade de vida. É um período complexo.


Ela decidiu reunir toda a sua experiência no livro ¿Qué le pasa a mi madre?, (“O que Está Acontecendo com a Minha Mãe?”, em tradução livre), em que traz, com uma linguagem simples e acolhedora, informações úteis sobre essa doença.

A BBC News Mundo — serviço em espanhol da BBC — entrevistou García. Confira a seguir: 

BBC News Mundo – Qual o primeiro conselho você daria a um familiar de uma pessoa com demência?

Patricia Gracia García – É um diagnóstico que cai como um balde de água fria, porque você pensa: “Bom, essa é uma doença irreversível e não tem cura.”

Mas eu diria que existem tantos tipos de demência quanto de pessoas com demência, e que cada evolução é diferente.

Não haverá uma melhora dos sistemas, mas pode haver uma melhora na qualidade de vida, que depende dos cuidados. E, se certos sintomas psiquiátricos forem tratados, eles também podem melhorar.   Eu também diria que a informação é poder, e que o melhor é entender o que está acontecendo.

Não podemos tentar resolver algo que não tem solução, mas podemos sim enfrentar de uma forma mais saudável, tanto para a pessoa com demência quanto para nós mesmos.


Devemos também permitir que elas mantenham a sua autonomia até onde for possível. Em estados avançados, elas não vão conseguir decidir sobre certas coisas, mas podem, por exemplo, escolher o que preferem comer ou o que querem vestir.

É preciso ir passo a passo e adaptar o ambiente à pessoa conforme ela passa por cada etapa da doença.

BBC News Mundo – Ao que temos que estar atentos? Quais são alguns sintomas prévios ao diagnóstico?

García – Além das mudanças cognitivas na memória, podem surgir sintomas psiquiátricos como apatia ou depressão, mudanças na personalidade que tornam a pessoa mais irritável e intolerante à frustração, mais impaciente e sem disposição para ouvir os argumentos dos outros.

Mas precisa ser uma mudança de comportamento, algo novo, e que persista ao longo do tempo.

É comum também que, movidas pelo medo, as pessoas com histórico de demência na família se preocupem demais com os próprios esquecimentos, mesmo eles sendo normais em alguns casos.

BBC News Mundo – Como distinguimos um esquecimento normal de algo que pode indicar uma demência?

Patricia García – A chave está em como isso afeta o dia a dia. Com a idade, é normal que a memória ou a velocidade para processar informações diminua, mas isso é compensado com outras habilidades, como sabedoria e experiência.

Também temos que pensar que, às vezes, falhas na memória podem acontecer por uma situação de estresse, porque estamos com muita coisa na cabeça.

Ter esquecimentos é normal, mas vira um problema quando afeta a nossa capacidade de executar as tarefas do dia a dia.

No geral, em casos de demência, quem mais se preocupa é quem está ao redor e não o próprio paciente. Já quando não é demência, é o contrário: a pessoa fica achando que ela tem algum sintoma e isso gera ainda mais nervosismo e ansiedade.  Por isso, o mais importante é observar se há algum sinal real de deterioração ou não.

BBC News Mundo – Fala-se muito sobre como um diagnóstico de demência afeta os adultos da família, mas e as crianças? Como explicar isso para elas?


García – Não temos que esconder nada delas, afinal, a criança vai perceber que tem algo estranho acontecendo.

É preciso explicar a elas de uma forma que possam entender, adaptando a linguagem à idade e à capacidade de compreensão, até ao interesse delas, porque algumas vão fazer perguntas.

Eu explicaria que uma pessoa tem uma doença no cérebro que faz com que ela se comporte de uma maneira diferente, que para ela as coisas são mais difíceis e ela não se lembra do que fez ou não sabe como dizer o que está sentindo ou precisando.  Ou ainda que, às vezes, não consegue reconhecer os lugares onde está e nem as pessoas com quem está conversando.

Eu diria também que, apesar de ser uma doença sem cura, nós podemos ajudar quem está passando por isso.  Pode ser muito impactante para os familiares, e ainda mais para as crianças, quando, por exemplo, uma pessoa com demência se olha no espelho, acha que está vendo outra pessoa e começa a conversar.

Nesse caso, o melhor para as crianças é explicar da forma mais natural que, por causa da doença no cérebro, essa pessoa não reconhece mais a própria imagem.

O problema é que, muitas vezes, nem mesmo os adultos compreendem a situação, e por isso é tão importante ter essa informação: para entender, explicar e evitar gerar medo.

Exame de imagem de um cérebro
García explica que, dependendo do tipo de demência que a pessoa tiver, diferentes partes do cérebro serão afetadas. Getty Images

BBC News Mundo – No livro, você diz que, nesses casos, às vezes não vale a pena insistir na verdade, que ela é relativa. E que o melhor é não discutir.


García – É muito comum na demência que a pessoa tenha dificuldade para reconhecer que precisa de ajuda, ou que esteja vendo e ouvindo coisas que não são reais, mas que ela está convencida de que são.

Uma estratégia possível é tentar usar alguma pista, como fazer com que ela reconheça uma característica própria — uma pinta, uma cicatriz, um acessório — naquela imagem que vê no espelho, por exemplo.  Mas se você perceber que ela não se reconhece e fica inquieta, pode ser melhor cobrir o espelho. Insistir pode não levar a lugar nenhum.

Às vezes, a família usa respostas lógicas para explicar as coisas, discute com a pessoa com demência e tenta convencê-la de que o que ela está vendo não é real. Mas, na maioria das vezes, além de não funcionar, discutir e insistir aumenta o problema.

Por isso, é fundamental que aqueles ao redor de uma pessoa com demência reconheçam quais atitudes acabam agravando o problema para que possam parar de repeti-las e, assim, criar um ambiente mais calmo, seguro e acolhedor.

BBC News Mundo – Qual é o problema mais comum que os familiares costumam relatar?

García – A rebeldia e como lidar com ela. E isso pode acontecer porque estamos pedindo para a pessoa com demência que faça algo que ela não sabe como fazer, ou não estamos lhe dando tempo suficiente ou ainda porque ela sente desconfiança.


Pode ser uma reação secundária a sintomas psiquiátricos, mas também pode ser uma forma que ela encontrou para reivindicar sua autonomia, de buscar pequenas conquistas em um mundo que ela sente que não tem mais controle.

BBC News Mundo – O que fazer se desconfiarmos que um familiar pode estar com demência?

García – Falar com o médico é essencial, mas o primeiro passo é perguntar ao nosso familiar, escutá-lo e pedir que ele nos diga se tem notado alguma falha ou problema, se está mais nervoso ou irritado, se está com dificuldade para fazer algo. Isso pode ser a porta de entrada para convencê-lo a procurar um médico.

É preciso respeitar o tempo da pessoa e esperar o momento certo, tanto para falar sobre o que sente quanto para perceber as dificuldades que ela tem.

No fim das contas, dá para dizer algo como “Olha, mãe/pai, eu estou muito preocupado. Ficaria mais tranquilo se você fosse ao médico dar uma olhada”.

Geralmente, elas aceitam. Levar a pessoa a força ou sem avisar é a pior ideia que existe.


BBC News Mundo- Você menciona no livro que o engano é um dos fatores sociais negativos para quem tem demência.

García – As pessoas fazem na melhor das intenções, mas não é o ideal. Também não é bom falar de forma abrupta. É importante transmitir as coisas de um jeito que a pessoa possa participar até onde for possível.

Outro fator social negativo é o descuido. As famílias geralmente se viram sozinhas, mas esse é um problema da sociedade e das instituições, que acabam negligenciando pessoas com demência.

Existe um estigma e uma espécie de exclusão da pessoa com demência, que de certa forma é afastada de participar e de se relacionar com a família e amigos, perdendo um espaço social importante de conexão. Ou se invalida o que elas sentem e expressam.  É fundamental escutar as necessidades, os afetos dela. Às vezes, não tem outro jeito senão impor alguma coisa, mas esse não deve ser o primeiro passo. Não podemos tirar o poder delas.

Também não podemos objetificá-las. É preciso comunicar o que vai fazer ou pedir permissão, por exemplo, quando for dar banho ou ajudar a se vestir.

Devemos explicar de forma simples e direta, mas sem tratá-las como crianças, porque não podemos esquecer que são adultos com uma história de vida.


BBC News Mundo – A respeito disso, uma das coisas que você destaca é a importância de preservar a autonomia da pessoa, por exemplo, não tirar a carteira de motorista logo de cara, assim que vem o diagnóstico.

García – Isso é importante para elas, assim como seria para qualquer um nós. Decisões precisam ser tomadas à medida que as dificuldades vão surgindo, e não antes. De forma gradual, com sensibilidade, e não guiados pelo diagnóstico.

Em muitos casos, medidas desproporcionais são tomadas para evitar riscos e acaba sendo pior.

Isso serve tanto para dirigir quanto para lidar com o dinheiro. É preciso observar se a pessoa ainda consegue dirigir com segurança, se pode administrar pequenas quantias de dinheiro, ou se consegue cozinhar sozinha. E ir adaptando as tarefas.

Se for alguém que cozinhou a vida toda, pode ser que agora precise de ajuda, ou mais pra frente só consiga cortar os ingredientes. Mas é importante dar a essa pessoa uma função relacionada com o que sempre foi valioso para ela, adaptando conforme as capacidades.

Também é fundamental validar as emoções e ajudá-la a lidar com problemas do dia a dia, principalmente em fases mais leves da demência.

Se possível, fazer terapia de reminiscência. É uma abordagem que estimula a pessoa a lembrar e reviver momentos de sua vida, reconstruindo sua história por meio de elementos que a conectam com a própria identidade, como por exemplo, a música.

Duas silhuetas em forma de cabeça com bolinhas saindo delas
Uma das recomendações para prevenir a demência é aumentar a reserva cognitiva. Getty Images

BBC News Mundo – Os familiares de pessoas com demência geralmente têm medo de repetir o mesmo destino de seus avós ou pais. O que eles devem fazer e o que não devem fazer para prevenir e diminuir o risco?

García – Nesses últimos anos, tem-se dedicado mais atenção ao estudo de fatores modificáveis e à busca por estratégias de prevenção, porque, no fim das contas, a população vai envelhecer.

Um dos fatores principais é a reserva cognitiva, ou, podemos dizer, um cérebro mais ativo e curioso. Isso não está ligado apenas à escolaridade.

Isso não quer dizer, por exemplo, que o Alzheimer não possa afetar essas pessoas com mais reserva cognitiva, mas a doença vai demorar mais tempo para se manifestar. Assim, uma boa reserva cognitiva não protege ninguém da doença, mas atrasa seu aparecimento.

É preciso também estar atento a todos os fatores que prejudicam as artérias, como fumar, consumir álcool e outras substâncias tóxicas, a obesidade, o aumento da pressão arterial e do colesterol, pois todos eles aumentam o risco.

Se tivermos problemas de visão ou audição, é importante corrigi-los, porque isso ajuda a prevenir e a manter mais conexão com o ambiente ao redor.

Manter-se socialmente ativo, ter atividades cognitivas e rotinas também é fundamental.

Se conseguirmos controlar esses fatores dentro das nossas possibilidades, podemos prevenir em até 40% o risco de demência, o que não é pouca coisa.

No caso de histórico familiar, ainda que possa implicar maior risco, essas doenças geralmente se manifestam de forma precoce, antes dos 60 anos.


Mas, vou te dizer que a genética é apenas mais um fator de risco, não é determinante.

FONTE: https://portalplena.com/alzheimer/como-lidar-com-parente-com-demencia-brigar-reclamar-ou-insistir-so-piora-as-coisas/


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 Pode ser uma imagem de texto que diz "@gotinhasdefeofc Para o último dia do mês: GRATIDÃO"

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: https://www.facebook.com/FrasesEImagensInteressantes?__cft__[0]=AZU9Fm-IA8UZp1atrNQ0DOHuZPHwilV51kMrZSdP1sbdNaqha6WqPjT4-rMJUgBVWLJhTRDaTf6rYvxj-YIeUatCd2_VeuNS9mhJJ2yaxaSGz3kCgUcuHlnBr4uC88kYjscLbicmPDttMRz3B7GMp-RTGOLzQVC1xtKQaZuDYXgOu0V02Geohpo_N6ex1qTT8b9wuEFWHNbPEZF0MI3Dyrhm&__tn__=-UC%2CP-R

 

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DIABETES: Paciente com diabetes é impedido de comprar insulina após nova regra da Anvisa para GLP-1

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 Updated:

 

 O advogado Marcelo Valença relatou o ocorrido ao portal "Um Diabético". Segundo ele, a farmácia se recusou a vender insulina sem receita médica, alegando que seria necessário a apresentacão de receita médica.

 Um paciente com diabetes tipo 1 enfrentou um problema inesperado ao tentar comprar uma insulina FIASP em uma farmácia da capital paulista.

Um paciente com diabetes tipo 1 enfrentou um problema inesperado ao tentar comprar uma insulina FIASP em uma farmácia da capital paulista. Apesar de não haver exigência legal para apresentar receita médica na compra desse tipo de medicamento, a drogaria recusou a venda. O caso ocorreu na quarta-feira, 25 de junho, em uma drogaria localizada na Avenida Indianópolis, Zona Sul de São Paulo (SP), após a determinação da Anvisa de reter as receitas para compra de medicamentos contra diabetes e obesidade, como Ozempic, Mounjaro, Wegovy e outros.

Paciente não conseguiu comprar insulina

O advogado Marcelo Valença relatou o ocorrido ao portal “Um Diabético”. Segundo ele, a farmácia se recusou a vender insulina sem receita médica, alegando que seria necessário a apresentacão de receita médica. No entanto, a informação estava incorreta.

 Estive na quarta-feira, dia 25/06/2025, na Drogaria São Paulo por volta das 19h30, com o objetivo de comprar a insulina FIASP. Ao chegar, fui informado de que não poderiam mais vender insulina sem receita médica, em razão de uma nova exigência legal. Argumentei que sou diabético há 25 anos e que se trata de um medicamento essencial para minha sobrevivência, mas a drogaria manteve-se inflexível. Fui até outra farmácia, também na Avenida Indianópolis, e consegui adquirir a medicação sem qualquer burocracia”, explicou Marcelo.

LINK:https://youtu.be/5zbl7zUfgmc

 

 


 

O que diz a Anvisa sobre a venda de insulina?

Após o relato, a equipe do portal “Um Diabético” entrou em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão explicou que a nova regra de retenção de receita vale somente para medicamentos que fazem parte da classe dos agonistas do GLP-1 (Ozempic, Mounjaro, Wegovy, etc). Portanto, a exigência não se aplica a nenhum tipo de insulina.

Em nota oficial, a Anvisa afirmou:

Esclarecemos que a recente proibição não abarca qualquer tipo de insulina, mas apenas a categoria dos medicamentos agonistas de GLP-1.

Lista de medicamentos que exigem receita retida

A Anvisa também compartilhou a relação dos medicamentos que fazem parte da nova exigência de retenção de receita médica. Todos são indicados para o tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade. Confira abaixo os nomes comerciais, os princípios ativos e as indicações:

Nome comercialPrincípio ativoIndicação
Soliquainsulina glargina + lixisenatidaDiabetes tipo 2
VictozaliraglutidaDiabetes tipo 2
TrulicitydulaglutidaDiabetes tipo 2
SaxendaliraglutidaObesidade/sobrepeso
Xultophyinsulina degludeca + liraglutidaDiabetes tipo 2
OzempicsemaglutidaDiabetes tipo 2
RybelsussemaglutidaDiabetes tipo 2
WegovysemaglutidaObesidade/sobrepeso
MounjarotirzepatidaDiabetes tipo 2
PovitztrasemaglutidaObesidade/sobrepeso
ExtensiorsemaglutidaDiabetes tipo 2
LiruxliraglutidaDiabetes tipo 2
OlireliraglutidaObesidade/sobrepeso

O portal “Um Diabético” também buscou esclarecimentos junto à DPSP, grupo responsável pela farmácia onde aconteceu o episódio. Em nota enviada ao portal “Um Diabético”, a Drogaria São Paulo afirmou que atende as normas vigentes da Anvisa e vai verificar o ocorrido em São Paulo. O Conselho Federal de Farmácia também foi procurado, mas não retornou os contatos.

Pacientes devem ficar atentos à legislação na venda de insulinas

Desde que a Anvisa publicou a nova regulamentação sobre os medicamentos para diabetes tipo 2 e obesidade, na última segunda-feira, 23, alguns dúvidas podem ter ficado. Embora os medicamentos da classe GLP-1 realmente exijam receita médica em duas vias, válida por até 90 dias e com retenção obrigatória, essa regra não vale para a compra de insulina.

Milhares de pessoas com diabetes usam diferentes tipos de insulina todos os dias. Esse medicamento é considerado essencial para manter a glicose sob controle e evitar crises graves. Assim, qualquer dificuldade no acesso pode representar riscos sérios para quem depende dele para viver.

Diferença entre prescrição e receita médica

A receita médica é o documento obrigatório que autoriza a farmácia a liberar certos medicamentos. Ela precisa ter, principalmente, nome do paciente, medicamento, dose, tempo de uso, assinatura e data. Os medicamentos da classe dos agonistas de GLP-1, exigem receita em duas vias, com retenção obrigatória.

Já a prescrição médica é mais ampla. Ela representa o conjunto de orientações do médico, que pode incluir, entre outros medicamentos, o uso de insulina, dieta, repouso e exercícios. No caso da insulina, os médicos prescrevem para quem tem diabetes tipo 1, e as farmácias não exigem retenção da receita.

 

FONTE:  https://umdiabetico.com.br/2025/


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DIABETES; Quais são os alimentos que ajudam a reduzir a chance de hipoglicemia a noite?

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 A nutricionista Silvia Ramos, especialista em diabetes e membro da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), explicou os melhores alimentos que podem ser aliados no tratamento.

 

A hipoglicemia noturna consiste na queda perigosa dos níveis de açúcar no sangue durante o sono e pode causar desde desconfortos até sérios riscos à saúde. No entanto, a boa notícia é que escolhas alimentares adequadas antes de dormir podem ajudar a prevenir esse problema. A nutricionista Silvia Ramos, especialista em diabetes e membro da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), explicou os melhores alimentos que podem ser aliados no tratamento.

Hipoglicemia e a insulina

Para evitar a hipoglicemia noturna, o controle da insulina é fundamental. Silvia Ramos destaca a importância de ajustar corretamente o horário e, principalmente, a dose da insulina aplicada.

 

É essencial garantir que a dose de insulina esteja adequada e que a pessoa não a aplique sem comer nada em seguida. Isso representa um grande risco de hipoglicemia noturna“, explica Ramos.

O equilíbrio entre a insulina e a alimentação é importante para manter os níveis de glicose estáveis durante a noite.

Carboidratos complexos para prevenir hipoglicemia

A especialista nutricional destaca a importância dos carboidratos complexos, que possuem um índice glicêmico mais baixo e são absorvidos de forma mais lenta pelo organismo.

Alimentos como arroz integral, feijão, lentilha e legumes são excelentes escolhas para o jantar, especialmente para aqueles que dormem cedo. Esses alimentos ajudam a manter os níveis de glicose estáveis durante a noite“, explica Ramos.

Hipoglicemia: uso de proteínas e gorduras é importante

Não é apenas o tipo de carboidrato que importa, mas também como ele é combinado com outros nutrientes. “Adicionar fontes de proteínas e gorduras ao jantar ou ao lanche noturno é fundamental“, diz a nutricionista.

Ela sugere combinações como pão integral com requeijão ou queijo, ou ainda biscoitos integrais com um copo de leite. “Essas combinações ajudam a retardar a absorção dos carboidratos, mantendo a glicose no sangue mais estável por mais tempo.

 


 

Fibras e o seu papel nas refeições

As fibras também desempenham um papel essencial na prevenção da hipoglicemia noturna. Ramos ressalta que alimentos ricos em fibras, como pães e biscoitos integrais, ajudam a retardar a absorção dos carboidratos.

Embora tenham a mesma quantidade de carboidratos que suas versões não integrais, as fibras presentes nos alimentos integrais fazem toda a diferença“, afirma.

Para quem faz um lanche noturno, a escolha dos alimentos é igualmente importante. “Se a pessoa ainda vai fazer um lanche antes de dormir, a composição desse lanche é super importante para ajudar a manter a glicemia estável por mais tempo“, diz Silvia.

Carboidratos de lenta absorção, como pães 100% integrais, são uma boa opção.

Embora tenham a mesma quantidade de carboidratos que pães comuns, as fibras presentes nos pães integrais ajudam a lentificar a absorção.

Frutas: consumo com moderação e combinação

As frutas são uma fonte natural de vitaminas e fibras, mas seu consumo isolado pode não ser ideal para quem precisa controlar a glicemia. “Frutas consumidas sozinhas podem causar picos de glicose seguidos de quedas rápidas, o que não é desejável“, explica Silvia.

A dica é combinar frutas com outras fontes de nutrientes.

Uma banana com pasta de amendoim e iogurte é uma ótima combinação, por misturar carboidratos, gorduras e proteínas, promovendo uma absorção mais lenta da glicose.

Oleaginosas: gorduras boas

As oleaginosas, como castanhas e nozes, são ricas em gorduras monoinsaturadas, que além de serem benéficas para o coração, ajudam a retardar a absorção da glicose. No entanto, é preciso consumir essas opções com moderação, pois são bastante calóricas. É importante ajustá-las corretamente no plano alimentar para evitar principalmente o excesso de calorias.

Suplementos pode ser uma opção

Para alguns, a alimentação pode não ser suficiente para manter a glicose estável durante a noite. Nesse caso, Silvia Ramos sugere considerar suplementos especializados para diabéticos. Existem suplementos com carboidratos de absorção lenta e fibras que podem ser uma boa opção, desde que recomendados por um profissional de saúde.

Prevenir a hipoglicemia noturna envolve mais do que apenas controlar a aplicação de insulina; é necessário também fazer escolhas alimentares inteligentes. A combinação de carboidratos complexos, proteínas, gorduras e fibras pode fazer uma grande diferença na estabilidade dos níveis de glicose durante a noite.

Como ressalta a nutricionista Silvia Ramos, “o segredo está nas combinações alimentares. Elas são fundamentais para manter a glicose estável e evitar a hipoglicemia noturna.” Portanto, planejar as refeições com cuidado é um passo essencial para quem busca uma noite de sono tranquila e segura.

 

 

 

Editor-Chefe e Supervisor de Comunicação - Jovem, antenado e questionador, Marcelo convive com diabetes tipo 1 desde os 5 anos de idade. Natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, é jornalista e está sempre em busca de novos aprendizados. Atua na produção e edição de reportagens, roteiros e conteúdos que unem informação, sensibilidade e relevância. Também supervisiona a comunicação institucional do Um Diabético e contribui ativamente para o diálogo com a comunidade. Sua vivência com o diabetes traz ainda mais autenticidade e empatia para o conteúdo que produz.

 

 

 

 

 


FONTE:  https://umdiabetico.com.br/2025/06/28/alimentos-que-ajudam-a-reduzir-a-chance-de-hipoglicemia-a-noite/


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Carla

 

MELHOR IDADE: DICAS DO IBA - "CUIDAR SEM CONFRONTAR"

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 Mentes e Demências

 23/06/2025

 

Lidar com comportamentos agressivos em pessoas com demência exige mais que força: exige sensibilidade.
👉 Forçar uma troca de fraldas ou outro cuidado íntimo pode ser interpretado, para quem vive com demência, como uma invasão, uma ameaça. O cérebro dessa pessoa já não processa as intenções como antes. Ela não entende que aquilo é um cuidado — apenas sente medo, desconforto, vergonha ou raiva.
⚠️ Aumentar a dose do remédio não é, nem deve ser, a primeira resposta. Antes de medicar, precisamos revisar o comportamento de quem cuida.
✅ DICAS DO IBA PARA EVITAR O CONFRONTO
  1. Espere o momento certo.
    Se a pessoa está agitada ou contrariada, tente mais tarde. Um banho ou troca de fralda pode esperar alguns minutos — um ataque de fúria, não.
  2. Avise com carinho.
    Use frases simples e suaves:
    “Está tudo bem, só vou te ajudar a ficar mais confortável, tá bom?”
    Evite comandos como “Agora vamos trocar essa fralda!” que soam autoritários.
  3. Evite discutir.
    Entrar em confronto direto só acende ainda mais a confusão e o medo. A melhor resposta pode ser o silêncio, um olhar calmo ou uma mudança de assunto.
  4. Desvie com empatia.
    Use músicas que ela goste, coloque uma história familiar na conversa, ofereça um pano para ela segurar enquanto você cuida… Pequenos truques que acalmam e distraem.
  5. Seja o adulto emocional da relação.
    A pessoa com demência pode regredir emocionalmente. Se o cuidador regredir junto, ninguém conduz essa relação. Respire, se afaste por 5 minutos se necessário. Você é o leme da embarcação.
🚫 NÃO USE A PALAVRA “REBELDE” OU “TEIMOSA”
Ela não está sendo difícil. Ela está com medo. Com vergonha. Com o cérebro adoecido.
📍 Instituto Berna Almeida – Apoio a Cuidadores Familiares
📱 @1sujeitochamadoalzheimer

 

 

 

 


FONTE:https://www.facebook.com/groups/mentesedemencias/


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