A resposta está longe de ser simples. A creatina é um composto formado por 3 aminoácidos sintetizados principalmente no fígado e rins. Nosso corpo é capaz de produzi-la naturalmente ou ainda podemos obtê-la com ingestão de peixes, aves e carne vermelha. Após metabolizada, temos energia para músculos e cérebro principalmente.
Há evidências emergentes na suplementação de creatina como potencial terapêutico para atenuar a perda de peso relacionada ao câncer, mantendo a função e aumento muscular e força em pacientes que sofrem de caquexia em estágios avançados.
Para prescrição de creatina deve-se levar em conta:
- em qual momento da doença o paciente está (doença localizada ou metastática)
- se a doença está em progressão ou remissão
- o tempo de tratamento programado
Estudos de ingestão de creatina em camundongos mostram progressão em alguns tipos de tumor, por outro lado há estudos que revelam supressão tumoral. Portanto, a individualização continua sendo o melhor caminho. Converse com seu médico ou nutricionista.
Para
você adulto com diabetes!!! Venha participar do Ateliê da ADJ que
acontecerá na próxima quarta-feira, dia 23 de julho, às 14h, com a
Professora de Artes Plásticas Ivanir Pineda Sanches. Inscrições
Gratuitas 11 3675-3266 ou 11 97148-0465 - Na Rua Padre Antonio Tomas,
213, Água Branca, São Paulo.
Muitas pessoas acreditam que a insulina em uso deve ser guardada na geladeira, mas isso é um erro comum.
Aplicar insulina corretamente é fundamental para o bom controle
do diabetes, mas muitas pessoas com diabetes, especialmente aqueles que
utilizam caneta ou seringa, cometem erros simples que podem afetar a
eficácia do tratamento. A seguir, apresentamos seis dicas essenciais
para evitar problemas durante a aplicação de insulina, com base nas
experiências de Tom Bueno, da plataforma “Um Diabético.”
Dica 1: não armazene a insulina na geladeira
Muitas pessoas acreditam que a insulina em uso deve ser guardada na
geladeira, mas isso é um erro comum. A insulina de ação lenta, como a
Basal, tem uma validade de até 28 dias fora da geladeira. Além disso,
aplicá-la gelada pode causar dor e desconforto. Portanto, mantenha-a em
temperatura ambiente durante o uso.
Dica 2: teste a caneta antes de aplicar
Antes de aplicar, é importante testar se a caneta está funcionando
corretamente. Por isso, colocar duas unidades e verificar o fluxo evita
que problemas como agulhas entupidas ocorram. Esse teste simples pode
prevenir episódios de hiperglicemia, causados pela quantidade
insuficiente de insulina aplicada.
Dica 3: retire a agulha após a aplicação
Outro erro frequente é guardar a caneta com a agulha acoplada. Isso
pode comprometer a eficácia do dispositivo e da insulina. Retirar a
agulha após cada aplicação é uma medida recomendada para garantir a
conservação do produto.
Dica 4: realize o rodízio dos locais de aplicação
Para evitar lesões e lipo-hipertrofia (acúmulo de gordura
localizada), é essencial variar os locais de aplicação da insulina. Em
vez de aplicar sempre na mesma área, recomenda-se rodar entre diferentes
partes do corpo, como barriga, coxas e braços. Aplicar insulina
repetidamente no mesmo local pode causar danos à pele e prejudicar a
absorção.
Dica 5: espere alguns segundos após a aplicação
Muitas pessoas retiram a agulha logo após aplicar a insulina, mas os
médicos recomendam esperar de 5 a 10 segundos antes de removê-la. Esse
tempo extra permite que o organismo absorva corretamente a quantidade
total do medicamento, evitando que parte dela seja desperdiçado.
Dica 6: não massageie a pele
Massagear o local da aplicação não melhora a absorção da insulina e
pode, inclusive, causar desconforto. Após aplicar, basta seguir as
orientações médicas e evitar qualquer manipulação adicional na área.
Seguindo essas seis dicas simples, as pessoas que utilizam insulina
podem garantir uma aplicação mais eficaz e confortável, além de evitar
complicações desnecessárias. Compartilhar essas informações é uma forma
de apoiar outros diabéticos e promover um controle mais eficaz da
doença.
Editor-Chefe e Supervisor de Comunicação
- Jovem, antenado e questionador, Marcelo convive com diabetes tipo 1
desde os 5 anos de idade. Natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, é
jornalista e está sempre em busca de novos aprendizados. Atua na
produção e edição de reportagens, roteiros e conteúdos que unem
informação, sensibilidade e relevância. Também supervisiona a
comunicação institucional do Um Diabético e contribui ativamente para o
diálogo com a comunidade. Sua vivência com o diabetes traz ainda mais
autenticidade e empatia para o conteúdo que produz.
FONTE: https://umdiabetico.com.br/2025
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
Na última sexta-feira, 11, o Ministério da Saúde recebeu oficialmente o
primeiro lote de insulina produzido em território nacional após mais de
20 anos de dependência de fornecedores internacionais. Foto:
Reprodução/Ricardo Stuckert
O Brasil deu um passo histórico rumo à autonomia em saúde.
Na última sexta-feira, 11, o Ministério da Saúde recebeu oficialmente o
primeiro lote de insulina produzido em território nacional após mais de
20 anos de dependência de fornecedores internacionais. A entrega
aconteceu na fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG), e marca principalmente
a retomada da produção local de dois tipos de insulina amplamente
utilizados no SUS: insulina NPH e insulina Regular.
O lote inicial contém 207.385 unidades, sendo 67.317 frascos de
insulina Regular (ação rápida) e 140.068 frascos de insulina NPH (ação
intermediária). O Ministério da Saúde já começou a enviar esses
medicamentos aos centros de distribuição. Por isso, em breve, as
farmácias públicas de todo o país vão recebê-los.
“Essa entrega representa soberania sanitária. O Brasil volta a
produzir insulina e garante mais segurança no fornecimento para quem
depende dessa medicação todos os dias”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o evento.
Produção de insulina nacional com tecnologia internacional
A retomada da fabricação nacional foi possível principalmente por uma
Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o Ministério da
Saúde, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) e a farmacêutica Biomm. A
tecnologia para produção das insulinas foi transferida pela empresa
indiana Wockhardt, reconhecida por sua atuação global na área
farmacêutica.
O investimento nessa parceria foi de R$ 142 milhões, abrangendo
etapas como envase, controle de qualidade e, nos próximos anos, a
produção completa do insumo farmacêutico ativo (IFA) em território
brasileiro.
Impacto no SUS e próximos passos
Cerca de 350 mil pessoas com diabetes utilizam insulina NPH ou
Regular fornecida gratuitamente pelo SUS. Por isso, a expectativa do
governo é que, com a nacionalização completa da produção, o país consiga
suprir até 50% da demanda anual dessas insulinas no sistema público.
Além deste primeiro lote, o contrato prevê a entrega de 8 milhões de
unidades entre 2025 e 2026. A meta é que, portanto, nos próximos anos, o
Brasil atinja a capacidade de produção 100% nacional, incluindo o IFA.
A iniciativa é considerada estratégica para reduzir a dependência
externa e garantir estabilidade no abastecimento de medicamentos
essenciais. Também há expectativa de expansão para a produção de
insulinas de longa duração, como a glargina, a partir de novas
parcerias.
Editor-Chefe e Supervisor de Comunicação
- Jovem, antenado e questionador, Marcelo convive com diabetes tipo 1
desde os 5 anos de idade. Natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, é
jornalista e está sempre em busca de novos aprendizados. Atua na
produção e edição de reportagens, roteiros e conteúdos que unem
informação, sensibilidade e relevância. Também supervisiona a
comunicação institucional do Um Diabético e contribui ativamente para o
diálogo com a comunidade. Sua vivência com o diabetes traz ainda mais
autenticidade e empatia para o conteúdo que produz.
FONTE: https://umdiabetico.com.br/2025/
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico