Recomeçar: MELHOR IDADE: INCONTINÊNCIA URINÁRIA E FECAL

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🧓🩺 Incontinência urinária e fecal na Doença de Alzheimer — por que acontece e como cuidar com dignidade

A incontinência urinária e/ou fecal é um desafio frequente na trajetória de quem vive com Alzheimer — especialmente nas fases intermediária e avançada da doença.

❓ Por que isso acontece

Com o Alzheimer, regiões do cérebro responsáveis por controlar a bexiga e o intestino podem ser comprometidas — o paciente pode perder a percepção do momento de urinar ou evacuar. (PubMed)

A memória e a orientação também ficam prejudicadas: muitas vezes a pessoa esquece onde fica o banheiro, como chegar até ele ou o que deve fazer para usar corretamente. (dementia.cindrr.research.va.gov)

Além da demência, outros fatores comuns em idosos podem agravar a incontinência — como infecções urinárias, prisão de ventre, uso de medicamentos, mobilidade reduzida ou alterações físicas associadas à idade. (Alzheimer's Society)

❤️ Como quem cuida deve agir: cuidado com empatia e planejamento

Crie uma rotina para ir ao banheiro de forma regular — por exemplo: ao acordar, após refeições e antes de dormir. Isso torna o hábito mais previsível. (Alzheimer's Society)

Torne o ambiente acolhedor e acessível: mantenha o caminho até o banheiro bem iluminado, livre de obstáculos; use sinais visuais (plaquinhas ou símbolos familiares) para ajudar na orientação. (dementia.cindrr.research.va.gov)

Use roupas práticas e de fácil remoção, pensadas para facilitar o uso do banheiro ou a troca, caso haja “acidente”. Isso reduz o estresse para todos. (Alzheimer’s Association)

Se necessário, utilize produtos de apoio — fraldas geriátricas, lençóis ou protetores de colchão impermeáveis, roupas extras .

Mantenha a dignidade acima de tudo: fale com calma, sem culpa ou constrangimento, e respeite o ritmo e a privacidade da pessoa. Dê apoio com empatia.

🌿 O que isso pode representar para a qualidade de vida.
Quando não bem manejada, a incontinência — seja urinária ou fecal — pode causar constrangimento, isolamento, desconforto, infecções de repetição, lesões de pele e impacto emocional tanto para quem vive com Alzheimer quanto para quem cuida.

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