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domingo, 31 de agosto de 2025

Hipertensão/ Cardio,< Orientações sobre Cirurgias Cardíacas - Retorno para Casa

 

Orientações após a Alta Hospitalar

 

Ao retornar para casa, após uma cirurgia cardíaca, é comum que você tenha dúvidas sobre o que pode fazer e como. Aqui, procuramos abordar as dúvidas mais frequentes após a alta hospitalar, mas não hesite em nos contatar caso haja algum outro questionamento. Ressaltamos que as orientações aos pacientes aqui contidas não substituem as orientações prescritas pelo seu médico.

 

Retomada das Atividades após a Alta Hospitalar

Desde o dia de sua alta hospitalar, você não está proibido de sair de casa, de subir escadas, de passear, etc. Apenas lembre-se que você está numa fase de recuperação de uma cirurgia cardíaca e, assim, tudo deve ser feito de maneira progressiva, evitando-se todo e qualquer tipo de excesso.

Evite esforços físicos, como levantar peso, por exemplo, ou exercícios que o levem à exaustão. Evite também viagens muito longas. Se necessárias, é importante que você possa caminhar um pouco a cada duas horas. Essas orientações se aplicam para os dois primeiros meses após a sua cirurgia.

 

Emoções

É normal que você esteja mais sensível, mais emotivo ou irritável. São também comuns alterações como dificuldade de concentração e de memória. No entanto, todos esses sintomas são passageiros e desaparecerão em poucas semanas.

 

Banho

O banho deve ser diário e com sabonete antisséptico. A temperatura da água não deve ser muito quente, pois isso pode lhe causar tonturas ou mal-estar.

Utilize sempre toalhas limpas e passadas à ferro a cada banho. Além disso, é de fundamental importância que você utilize uma toalha apenas para as cicatrizes, diferente daquela que você usa para enxugar o restante do corpo.

Antes do banho, use o vaso sanitário para urinar. Assim, você evita que o relaxamento do banho desperte a vontade de urinar, pois a urina não pode entrar em contato com as feridas operatórias. Ao evacuar, realize a limpeza com papel higiênico ou lenço umedecido antes do banho.

 

Alimentação

O período pós-operatório não requer uma dieta especial. Sua alimentação seguirá as orientações de seu Cardiologista Clínico e do seu Nutricionista. No pós-operatório, é comum haver perda de apetite. Procure conversar com seu Cardiologista e busque alternativas para superar este período, que normalmente é curto. Quanto mais atividade física leve você fizer, mais rápido seu apetite retorna.

 

Bebidas Alcoólicas

Evite a ingestão de bebidas alcoólicas nos primeiros 15 dias após a alta hospitalar. Após este período, converse com seu Cardiologista Clínico sobre a frequência e quantidade que você poderá ingerir bebidas alcoólicas sem causar impacto nas medicações que está tomando.

 

Atividade Sexual

Você poderá retomar a atividade sexual após 15 dias de sua alta hospitalar. Esta atividade deve ser moderada, evitando esforço em excesso.

O uso de medicações que favoreçam a atividade sexual deverá ser conversado previamente com o seu Cardiologista Clínico.

 

Caminhadas

Recomendamos caminhadas, inicialmente de 20 a 30 minutos, em terreno plano e evitando horários de temperatura elevada. Vá aumentando progressivamente suas caminhadas, tendo como meta caminhar 4 km em aproximadamente 1 hora, após dois meses da sua cirurgia. É recomendável que você não caminhe sozinho. É possível que você sinta fraqueza e tonturas e, por isso, recomendamos que esteja sempre acompanhado.

 

Direção

A grande restrição do período pós-operatório é dirigir. Você deve evitar dirigir até dois meses após a sua cirurgia. O trânsito pode demandar movimentos bruscos com o tórax e, como o seu osso esterno ainda está em cicatrização, isso pode causar uma dor importante. Em um ato reflexo, essa dor pode fazer você largar as mãos do volante e bater o carro. Além disso, seus reflexos podem estar prejudicados pela medicação. Assim, você não está proibido de andar de carro, mas sim de dirigir por dois meses após a sua cirurgia.

 

Cicatrização da Ferida Operatória

As incisões realizadas na sua cirurgia passarão por diversos estágios de cicatrização. Depois da leve dor inicial no local, a ferida poderá formigar, coçar ou ficar dormente, na medida em que a cicatrização progredir.

É comum sentir dormência no lado do tórax, sobre a região mamária, se você foi submetido a uma cirurgia de revascularização do miocárdio com utilização das artérias mamárias. Esta dormência tem durabilidade e intensidade variáveis, mas costuma desaparecer logo.

As lesões operatórias devem ser mantidas sem curativo. A fim de contribuir para a cicatrização, a higiene da pele e das incisões cirúrgicas deverá ser realizada diariamente, com água e sabonete antisséptico. Não retire qualquer crosta, porque ela protege os novos e delicados tecidos em crescimento.

Lave as mãos com frequência e obrigatoriamente sempre que utilizar o banheiro. Esse simples hábito é importantíssimo para evitar a infecção das lesões operatórias.

Não receba sol sobre as cicatrizes durante os primeiros dois meses após a sua cirurgia. Esta ação evita que a cicatriz fique escura – o que pode ser para sempre. Caso você tome sol, proteja as incisões com roupa e use protetor solar.

Não use nenhum tipo de curativo ou creme nas incisões. Caso haja algum processo inflamatório ou infeccioso e haja necessidade de algum curativo, você receberá orientação do seu Cirurgião Cardiovascular e da equipe de cirurgia.

Você contará com o acompanhamento da sua cicatrização, realizado pela Enfermeira da equipe de cirurgia cardiovascular. Ela irá orientá-lo e assisti-lo de diversas maneiras, seja por acompanhamento presencial ou até mesmo pelo envio de fotos da evolução de sua cicatrização por WhatsApp. Este tem sido um meio eficaz na comunicação do paciente e seus familiares com nossa enfermeira.

 

Retirada dos Pontos

Os pontos das incisões são realizados com fio absorvível, o que elimina a necessidade de retirada. Porém, costumamos retirar os pequenos laços que ficam no início e no final de cada incisão. Já os fios dos drenos não são absorvíveis e precisam ser retirados, normalmente antes da alta hospitalar. Porém, se você tiver alta antes de uma semana da cirurgia, estes pontos serão retirados na consulta de retorno ao seu Cirurgião Cardiovascular.

 

Medicações

Quando você receber alta hospitalar, seu Cardiologista Clínico lhe dará uma receita com a medicação que você usará em casa. Em muitos casos, o Cardiologista que o acompanhou no hospital não é o mesmo que irá lhe acompanhar após a alta. Assim, você deverá agendar uma consulta com seu Cardiologista nos primeiros trinta dias após a sua alta. Ele determinará as medicações que você irá usar deste momento em diante. Até a consulta com seu Cardiologista, siga todas as medicações prescritas na alta hospitalar.

 

Cansaço e Anemia

Ao sair do hospital, é provável que você esteja anêmico, ou seja, com diminuição dos glóbulos vermelhos no sangue. Isso é normal e, em geral, não necessita de tratamento algum. Uma boa alimentação rica em ferro ajuda muito nesta recuperação.

 

Dor

Ainda neste período, são comuns queixas de dor, que se acentuam em dias mais frios. Caso isso ocorra com você, utilize os analgésicos prescritos por seu médico.

 

Edema (inchaço)

No pós-operatório das cirurgias cardíacas é comum haver um acúmulo de líquido no seu corpo. Você poderá notar sua face, seus braços e pernas mais edemaciados (inchados). Isto é normal e logo desaparece.

Porém, se você foi submetido à cirurgia de revascularização do miocárdio, e nela foram retirados segmentos de veia de suas pernas, é comum um inchaço mais prolongado dos seus membros inferiores. Algumas ações podem melhorar essa situação, como caminhar. Outra recomendação é elevar o pé da sua cama em, aproximadamente, 15cm. Isto pode ser feito de forma simples, como colocar um cobertor por baixo de seu colchão nos pés da cama, fazendo que seu colchão – e suas pernas, fiquem mais elevados durante o sono e melhore o inchaço.

 

Profilaxia com Antibióticos

Caso você tenha realizado uma cirurgia de troca valvar (tenha colocado uma prótese mecânica ou biológica), é fundamental a profilaxia com antibiótico antes de determinados procedimentos.

Entre estes procedimentos, estão as manipulações dentárias. Assim, todas as vezes que você for ao dentista, necessitará tomar uma ou duas doses de antibiótico. Pergunte ao seu Cardiologista Clínico qual esquema de antibióticos ele recomenda para você.

Outros procedimentos, como exames e cirurgias que envolvam o intestino e o trato urinário, também necessitam dessa mesma profilaxia.

 

Consulta com seu Cirurgião Cardiovascular

Após a sua alta hospitalar, a Enfermeira da equipe de cirurgia irá agendar uma consulta com o seu Cirurgião Cardiovascular. Nesta consulta, você receberá o relatório da sua cirurgia para encaminhamento ao seu Cardiologista Clínico. Além disso, o Cirurgião avaliará o andamento da sua evolução pós-operatória, bem com esclarecerá todas as suas dúvidas inerentes à sua evolução.

Reforçamos que você deverá agendar uma consulta com seu Cardiologista Clínico até trinta dias após a sua alta hospitalar. Caso você necessite de fisioterapia, ou deseje acompanhamento de nutricionista, converse com seu Cardiologista Clínico sobre esta necessidade.

 

 LINK: https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms/files/17503/1558546898CR4_SEU_CARDIO_-_Cartilha_Cirurgia_Cardiovascular_1.pdf

 

 

 

 

 

FONTE:https://seucardio.com.br/

 

 
 
 




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abs

Carla

 

O Dia do Nutricionista é celebrado anualmente em 31 de agosto.

 

Esta data visa homenagear o profissional responsável por planejar programas de alimentação para as pessoas, além de preparar dietas específicas para ajudar a melhorar a qualidade de vida e saúde dos seus pacientes.

Os nutricionistas podem atuar nos mais diversos segmentos do mercado, desde hospitais, escolas, ginásios esportivos, clínicas particulares e etc.

Aliás, o trabalho do nutricionista é fundamental para o sucesso do desempenho dos atletas.

O profissional de nutrição adquire uma importância maior a cada dia, pois as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a estética, a saúde e o bem-estar do corpo.

Origem do Dia do Nutricionista

O Dia do Nutricionista é comemorado nesta data em homenagem à criação da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), fundada em 31 de agosto de 1949.

Posteriormente, a ABN foi substituída pela Federação Brasileira de Nutricionista e, depois, pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).

 

FONTE: https://www.calendarr.com/brasil/dia-da-nutricionista/

 


 

 


 
 
 




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abs

Carla

 

 Pode ser uma imagem de texto que diz "Deus, teus braços é o meu refúgio, pois somente ti, conhece as minhas lutas internas."

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE:https://www.facebook.com/reflexao123?__cft__[0]=AZUfLrtBvkwCK89P-2Ev1meIhe6IT1KspDUBrpYk5BH53jlasAAvRboqlYUVYnEBbXJSoIotmOhksFT8GItFX5Rg48Tr03bfEAALk7I14V3T_ZKTbznNtj-eKSQXjqo09Q_F7vSlJ9bgX9PCU6ROhzrrJD19q9wFommu7s09R7BfMtX1SREGPQLlWalALTMPiFDC9bHdhLednfoybVD-APxT&__tn__=-UC%2CP-R
 
 
 




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abs

Carla

 

Checklist: o que levar para o hospital na sua internação

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE:https://seucardio.com.br/

 

 
 
 




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Carla

 

sábado, 30 de agosto de 2025

Hipertensão/ Cardio,Derrame Pericárdico: causas e tratamento

 blog post sobre derrame pericárdico da equipe de cirurgiões cardiovasculares de florianopolis Seu Cardio

 

 por | Blog, Fatores de Risco e Prevenção, Insuficiência Cardíaca,

O coração não está completamente solto em nosso tórax. Para manter a sua posição ideal e bater de forma eficiente, ele é revestido por uma membrana chamada pericárdio. Ela envolve e confere estabilidade ao coração e às raízes dos grandes vasos sanguíneos.

Outra função importante do pericárdio é produzir uma pequena quantidade de líquido que fica entre o coração e a própria membrana. Esse líquido tem como objetivo reduzir o atrito das batidas do coração. No entanto, algumas doenças podem fazer com que o pericárdio aumente a produção deste líquido de forma exagerada. O excesso de líquido no local comprime o coração e compromete todo o sistema. Para essa produção excessiva, damos o nome de Derrame Pericárdico. E, uma das suas principais consequências, é o Tamponamento Cardíaco, uma emergência médica.

Como acontece o Derrame de Pericárdio

Uma das principais causas do Derrame Pericárdico são as infecções por vírus na própria membrana que envolve o coração, as chamadas pericardites. Doenças como a tuberculose, colagenose e, até mesmo, metástases tumorais também costumam desencadear a produção excessiva de líquido pericárdico e provocar o problema.

É importante ressaltar que o pericárdio é constituído por camadas com baixa capacidade de distensão. Assim, um maior volume de líquido pericárdico pode aumentar significativamente a pressão sobre o coração. Dessa forma, acaba prejudicando o seu funcionamento e podendo levar ao tamponamento cardíaco. Em alguns casos, o coração pode chegar a parar de bater e o risco de morte é real.

Velocidade do Derrame

Tão importante quanto o volume de líquido em excesso, é a velocidade com que ele é produzido. Isso pode ser decisivo para o aparecimento de sintomas e para as consequências sobre o sistema cardiovascular.

“Geralmente, a rápida produção de líquido em excesso, mesmo em pouco volume, não permite que a membrana se adapte da forma necessária. Isso aumenta repentinamente a sua pressão interna e pode ter consequências agudas, como o tamponamento cardíaco. Quando o derrame acontece em maior volume, mas lentamente, pode haver um grande acúmulo de líquido sem tamponamento. Isso acontece devido ao fato de haver uma adaptação e distensão gradual do pericárdio. Dessa forma, permite acomodar um maior volume de líquido sem compressão excessiva sobre o coração.” – Dr. Sergio Lima de Almeida, Cirurgião Cardiovascular (CRM 4370 / RQE 5893).

Sintomas do Derrame Pericárdico

O derrame pericárdico pode ser leve, moderado ou de grande porte. Porém, os sintomas estão mais relacionados à causa do que à extensão.

Em casos moderados, relacionados a pericardites, o derrame pericárdico pode provocar desconforto no peito. Em situações mais graves, a dor no peito pode ter características similares ao infarto.

“Na cirurgia cardíaca, o derrame pericárdico pode acontecer no pós-operatório, por conta do acúmulo de sangue em volta do coração. Para evitar isso, os pacientes saem da sala de cirurgia com um pequeno dreno, que previne o acúmulo de líquidos.” Dr. Sergio Lima de Almeida, Cirurgião Cardiovascular (CRM 4370 / RQE 5893).

Tamponamento Cardíaco

O tamponamento cardíaco é uma emergência médica e pode levar à morte rapidamente.

“A pressão do líquido proveniente do derrame pericárdico pode fazer o coração parar de bater. Nesses casos, os pacientes costumam entrar em choque, apresentam hipotensão e desconforto geral significativo.” Dr. Sergio Lima de Almeida, Cirurgião Cardiovascular (CRM 4370 / RQE 5893).

Diagnóstico e Tratamento

O ecocardiograma é o melhor exame para realização do diagnóstico do derrame pericárdico. Há vezes em que a doença é percebida por acaso, durante exames de rotina ou com outros objetivos.

Nos casos em que o derrame pericárdico não é significativo e não prejudica a função do coração, o paciente passa a ser acompanhado de perto pelo Cardiologista Clínico. Esse acompanhamento é importante e costuma contemplar a realização frequente de exames de ecocardiograma.

No entanto, nos casos mais graves, em que o derrame mostra-se crescente, a solução do problema está diretamente relacionada à cura da doença de origem (pericardite, tuberculose, colagenose e tumores).

Muitas vezes, há necessidade de se realizar a biópsia e a drenagem do líquido para elucidação diagnóstica em laboratório. A análise do tecido é feita por um exame anátomo-patológico.

“O tamponamento cardíaco exige intervenção direta e imediata. Ela implica na descompressão do coração por meio da retirada do líquido em excesso. Isso pode ser feito de duas formas: com uma punção para drenagem do líquido ou com uma pequena incisão no terço inferior do tórax, com a colocação de um dreno. Utiliza-se esta mesma via de acesso para realização da biópsia e da drenagem, em casos que se intervém para diagnóstico.” – Dr. Sergio Lima de Almeida, Cirurgião Cardiovascular (CRM 4370 / RQE 5893).

A descompressão tende a reverter o tamponamento cardíaco em questão de segundos. Porém, para que ele não venha a se repetir, é necessário descobrir os motivos que levaram ao derrame pericárdico e tratá-los.

Cuide da saúde do seu coração. Em caso de sintomas, busque assistência médica.

 

 

 


 
 
 




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Carla

 

DIABETES: Conitec rejeita inclusão de canetas para tratamento do diabetes e da obesidade no SUS

 

 

 

 

 

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) decidiu não incluir no SUS os remédios usados no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade, como a liraglutida e a semaglutida. Esses medicamentos pertencem à classe dos agonistas GLP-1 e vêm sendo cada vez mais prescritos por médicos no país.

O pedido de incorporação foi feito pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do Wegovy (semaglutida). No entanto, o Ministério da Saúde afirmou que a decisão levou em conta eficácia, segurança e custo-efetividade. O impacto financeiro estimado da medida seria de 8 bilhões de reais por ano.

 

Além disso, a pasta ressaltou acordos firmados entre a Fiocruz e a farmacêutica EMS para a produção nacional da liraglutida e da semaglutida. Esses contratos preveem a transferência de tecnologia para o Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz, conhecido como Farmanguinhos.

O instituto é responsável por produzir medicamentos estratégicos para o SUS, como antirretrovirais e tratamentos para doenças crônicas. Dessa forma, Farmanguinhos funciona como uma espécie de braço industrial da Fiocruz, garantindo o fornecimento de remédios essenciais em larga escala para a rede pública. Segundo o ministério, a entrada dessas tecnologias deve estimular a concorrência, reduzir preços e ampliar o acesso da população a tratamentos de qualidade.

Regras mais rígidas para prescrição

Desde junho, farmácias e drogarias precisam reter receitas de remédios indicados para diabetes e obesidade. A Anvisa adotou essa medida depois de identificar aumento de eventos adversos relacionados ao uso fora das indicações aprovadas. Assim, a norma também passou a valer para outros medicamentos da mesma classe, como dulaglutida, exenatida, tirzepatida e lixisenatida.

Por outro lado, sociedades médicas já defendiam a retenção da receita. Segundo elas, essa exigência garante maior controle, evita o uso indiscriminado e protege pacientes que realmente precisam desses medicamentos

 

Diabetes e obesidade: doenças crônicas interligadas

Vale lembrar que o diabetes tipo 2 e a obesidade estão intimamente ligados. Nove em cada dez pessoas que vivem com diabetes apresentam sobrepeso ou obesidade. Essa relação mostra como o acesso a tratamentos modernos pode impactar não apenas o controle do peso, mas também a prevenção de complicações graves do diabetes.

Nota oficial das entidades médicas

Em nota conjunta, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) lamentaram a decisão da Conitec.

As entidades destacaram que a obesidade reduz a qualidade e a expectativa de vida, além de gerar custos crescentes para o sistema de saúde e para a sociedade. Hoje, três em cada dez adultos no Brasil têm obesidade, e sete em cada dez dependem exclusivamente do SUS.

A nota criticou a ausência até mesmo da sibutramina, de baixo custo, e a negativa em relação a novas opções como a liraglutida e a semaglutida. De acordo com as entidades, essa realidade fere os princípios de equidade, universalidade e integralidade do SUS.

As sociedades médicas lembraram ainda que, desde 2019, a Conitec negou cinco vezes a incorporação de medicamentos para a obesidade. Para elas, o condicionamento da oferta de tratamentos à adoção de medidas populacionais de prevenção mantém os pacientes sem assistência e reforça a elitização do acesso.

Em resumo, as entidades afirmaram que continuarão a defender políticas públicas de prevenção e cuidado, mas também o direito a tratamentos eficazes para pessoas com obesidade e diabetes.

 

 

 

 

Gerente de Comunicação e Marketing - Comunicador nato e apaixonado por jornalismo de impacto, Rafael é paulista de Itu e tem mais de 20 anos de experiência em veículos como Record News, CBN, Band e afiliadas da TV Globo. No Um Diabético, é responsável pela comunicação institucional, pelo conteúdo editorial e pelas estratégias de marketing, unindo rigor jornalístico, visão estratégica e linguagem acessível. Tem como marca o conteúdo que informa com propósito, conecta pessoas e fortalece causas.

 

 

 

 

 

Fundador & CEO | Jornalista e Criador de Conteúdo - Tom é jornalista experiente, com mais de 17 anos de carreira em televisão, tendo atuado como repórter e apresentador nas principais emissoras do país. Diagnosticado com diabetes tipo 1 aos 22 anos, transformou sua trajetória pessoal em uma missão profissional. Além de liderar o Um Diabético, também realiza documentários e curtas com foco em saúde e impacto social. É reconhecido como um dos principais porta-vozes do diabetes no Brasil, dando voz e visibilidade a milhares de pessoas que convivem com a condição.

 

 

 

 

FONTE : https://umdiabetico.com.br/
 
 
 




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abs

Carla