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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Por que ainda não há uma vacina contra o câncer?

 

Biblioteca Virtual em Saúde

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE

 

Há décadas, o Brasil é referência mundial em vacinação: atualmente, são distribuídas cerca de 300 milhões de doses de 48 tipos de imunobiológicos por ano a brasileiros e brasileiras de todas as idades. Por meio dessa política pública, doenças graves e mortais, como varíola e poliomielite, foram erradicadas ou controladas. Mas nem todo problema de saúde pública pode ser combatido com campanhas de vacinação e disponibilização gratuita de imunizantes à população. Esse é o caso do câncer.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o câncer é a segunda principal causa de morte no mundo hoje. A nível global, anualmente, uma em cada seis mortes está relacionada à doença. No Brasil, a estimativa é que entre 2023 e 2025 704 mil casos novos de câncer apareçam a cada ano. Entre os 21 tipos de câncer mais incidentes no país, os que mais se destacam são o de pele não melanoma, o de mama e o de próstata, como relata a Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Após séculos e séculos de estudos dedicados a essa doença, que é uma das principais causas de morte no mundo, por que ainda não temos uma vacina? A resposta é, ao mesmo tempo, complexa e muito simples: não há como prevenir o câncer com imunizantes. Alguns tipos de câncer, como o de colo de útero e o de fígado, podem ser causados por doenças preveníveis por vacina – HPV e hepatite, respectivamente. Por isso, a imunização é a melhor forma de se proteger desses tipos de tumor especificamente.

Fora esses casos, no entanto, a origem de um câncer pode ser muito diversa, variando de paciente para paciente e sendo por vezes impossível de determinar antes de sua manifestação. Além disso, o desenvolvimento do câncer no organismo humano leva a mutações genéticas difíceis de prever – vale lembrar que a estabilização de um vírus ou bactéria é imprescindível para o desenvolvimento de uma vacina contra a doença causada por ele.

O que diferencia o câncer das doenças preveníveis por vacinas?

Cada célula do corpo humano possui uma regulação própria, ou seja, uma “receita de bolo” que diz quando ela tem que se dividir, quando tem que expressar um gene e quando tem que morrer, por exemplo. Se essa célula perder essa regulação, ela se transforma em um tumor que começa a se dividir sem programação nenhuma.

Esse tumor não é um órgão, mas uma divisão desenfreada de células que podem ser benignas ou malignas. O tumor benigno não vai causar nenhum dano, só ocupar certo espaço do organismo. Já o maligno forma células que, além de crescerem desordenadamente, puxam sangue e criam novos vasos sanguíneos que podem se espalhar pelo resto do corpo, gerando novos tumores.

“O câncer surge de processos internos do corpo, processos esses que podem ser acionados por vírus e outros microrganismos, mas principalmente por substâncias químicas ou pela própria genética da pessoa”, explica a pesquisadora científica e diretora do Laboratório de Biotecnologia Viral do Butantan, Soraia Attie Calil Jorge. Genes como o BRCA, por exemplo, são marcadores hereditários de câncer e aumentam as chances de desenvolver tipos específicos da doença.

O processo vacinal funciona em outra lógica. Seu propósito é apresentar ao corpo o microrganismo causador de uma determinada doença em uma versão não nociva, como um vírus atenuado ou inativado, para gerar resposta imunológica. O organismo identifica o agente externo e cria anticorpos para combatê-lo. A receita para produzir esses anticorpos ficará guardada em cada célula para proteger o corpo quando, e se, o vírus real dessa mesma doença aparecer.

No caso do câncer, o ataque vem de dentro e não é identificado como um inimigo do organismo. O corpo não reconhece as células cancerígenas como um antígeno externo que deve ser combatido, e por isso não gera anticorpos contra elas. Ou seja, a ideia de ensinar as células a se defenderem de uma ameaça desconhecida, base da vacinação, não se aplica: no câncer a ameaça vem de dentro das próprias células.

Apesar de não ser possível fazer uma vacina contra o câncer, outras formas de prevenção continuam valendo: fazer exercícios físicos regularmente, manter uma alimentação saudável e realizar exames de rotina pelo menos uma vez ao ano, já que a rapidez no diagnóstico é aliada do tratamento e evita a metástase (generalização dos tumores pelo corpo).

Se não há vacina, o que se pode fazer?

Embora não existam vacinas contra o câncer, as pesquisas sobre tratamentos avançam a cada dia. A tecnologia de RNA mensageiro, imprescindível para o desenvolvimento de vacinas contra o SARS-CoV-2, por exemplo, surgiu de estudos sobre câncer.

Atualmente, o tratamento padrão de câncer envolve quimioterapia, radioterapia e cirurgias. Na quimioterapia, há a utilização de medicamentos que se misturam ao sangue e se espalham pelo corpo inteiro, destruindo ou impedindo a multiplicação das células cancerígenas. Na radioterapia, o tratamento é feito por meio de raios ionizantes (como um raio-x), uma forma de energia indolor que é direcionada à região do câncer para matar ou desacelerar a doença. A cirurgia oncológica está normalmente associada aos dois tipos de tratamento e pode ter propósito curativo, que elimina definitivamente o tumor via remoção, ou paliativo, para reduzir a incidência de células defeituosas.

Também estão em estudo métodos que buscam eliminar a doença individualmente, como terapias gênicas que utilizam células T modificadas do próprio paciente para afetar alvos direcionados, chamadas CAR-T.

“A ideia do uso das células CAR-T no tratamento contra o câncer é pegar a célula de uma pessoa, manipulá-la e devolvê-la para o organismo, agora não mais cancerosa. Daí a importância de métodos individualizados, que vão perceber em cada pessoa o tipo do câncer, qual gene necessita e quais células podem ser manipuladas”, relata Soraia.

Outro exemplo de terapia gênica em desenvolvimento é a inativação ou estimulação de genes, como o p53, que induz a apoptose – um tipo de suicídio celular. O organismo percebe que há alguma coisa errada, ativa o gene e a célula que viria a desenvolver o câncer se suicida, eliminando a doença do corpo. Como a maioria dos cânceres atacam sumariamente genes como o p53, o propósito da terapia gênica é levar a molécula até o tumor, para que as células potencialmente cancerígenas possam se suicidar sem afetar as saudáveis.

 

Fonte:

Instituto Butantã

 

 

FONTE:https://bvsms.saude.gov.br/por-que-ainda-nao-ha-uma-vacina-contra-o-cancer/


 


Câncer de Cólo de Útero


 

 

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Carla

 

MELHOR IDADE: Insônia em idosos com demência

 Mentes e Demências

 

 

A insônia em idosos com demência é um problema comum e pode ser desafiador de lidar. A demência pode causar alterações no padrão de sono, levando a dificuldades para dormir, despertares frequentes durante a noite e sonolência diurna. Além disso, outros fatores relacionados à idade, como problemas de saúde, dores crônicas, efeitos colaterais de medicamentos e mudanças no ambiente, também podem contribuir para a insônia.
Para lidar com a insônia em idosos com demência, é importante considerar abordagens que levem em conta tanto a demência quanto os problemas de sono. Algumas estratégias que podem ajudar incluem:
  1. Rotinas regulares: Estabelecer uma rotina regular de sono pode ajudar a regular o relógio interno do corpo, tornando mais fácil adormecer e acordar no mesmo horário todos os dias.
  2. Ambiente de sono adequado: Criar um ambiente de sono confortável e tranquilo, com temperatura adequada, pouca luz e ausência de barulhos perturbadores, pode ajudar a promover o sono.
  3. Atividade física regular: Estimular a atividade física durante o dia pode ajudar a promover o cansaço saudável à noite, facilitando o sono.
  4. Limitar a ingestão de cafeína e álcool: Evitar o consumo de cafeína e álcool, especialmente próximo à hora de dormir, pode ajudar a melhorar a qualidade do sono.
  5. Terapias não medicamentosas: Terapias como a terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I) podem ser eficazes no tratamento da insônia em idosos com demência, sem recorrer a medicamentos.
  6. Medicamentos com cuidado: Em alguns casos, medicamentos para dormir podem ser prescritos, mas devem ser usados com cautela em idosos devido ao risco aumentado de efeitos colaterais.
É importante que qualquer intervenção para tratar a insônia em idosos com demência seja discutida com um médico, pois eles podem avaliar a situação de forma abrangente e recomendar o melhor plano de tratamento com base nas necessidades individuais do paciente.

 

 

 

FONTE: https://www.facebook.com/groups/mentesedemencias/



Câncer de Cólo de Útero


 

 

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28/01 – Dia Mundial da Hanseníase e Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase

 

Biblioteca Virtual em Saúde

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE

 

O Dia Mundial da Hanseníase, comemorado no último domingo de janeiro, ocorre no dia 28, em 2024. A campanha tem como objetivo conscientizar sobre a doença, destacar os desafios enfrentados pelas pessoas afetadas e inspirar ações para acabar com a enfermidade.

A celebração, cujo tema deste ano é “Vencer a Hanseníase”, resume os objetivos duplos da data: erradicar o estigma associado às pessoas acometidas e promover sua dignidade.

Trata-se de um poderoso lembrete da necessidade de se abordar os aspectos sociais e psicológicos, juntamente com os esforços médicos para eliminar a doença. Apela-se para um mundo onde a hanseníase não seja mais uma fonte de preconceito, mas sim uma oportunidade para demonstrar compaixão e respeito por todos os indivíduos.

Endossado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), será lançado em cerimônia na sede da OMS em Genebra, Suíça, em 31 de janeiro de 2024 o ‘Apelo Global 2024 para Acabar com o Estigma e a Discriminação contra Pessoas Afetadas pela Hanseníase’. O evento está sendo organizado pela Sasakawa Leprosy (Hansen’s Disease) Initiative, que desde 1975 tem trabalhado em estreita colaboração com a OMS, com vistas ao objetivo comum de eliminar a doença.

O Apelo Global 2024 quer chamar a atenção para um mundo onde ninguém seja deixado para trás por causa de uma doença tratável, quebrando a cadeia da discriminação e garantindo dignidade para todos.

Date: January 31, 2024
Time: 17:00~18:10 (Local time), 16:00~17:10 (UTC)
Place: Auditorium, WHO Headquarters, Geneva, Switzerland
Language: English
Inscrições aqui!

No Brasil, o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, também comemorado no último domingo do mês de janeiro, foi instituído pela Lei nº 12.135/2009,
objetiva chamar a atenção para as medidas de prevenção e controle, bem como alertar para aspectos frequentemente negligenciados – mitos e conceitos errôneos sobre a doença, que muitas pessoas afetadas experimentam diariamente.

Hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Afeta a pele e os nervos periféricos, provocando lesões que conferem à doença um alto poder incapacitante.

A transmissão ocorre através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento. Os pacientes que estão sendo tratados deixam de transmitir a doença, cujo período de incubação pode levar de três a cinco anos. Porém, a maioria das pessoas que entra em contato com estes bacilos não desenvolve a enfermidade.

Considerada uma das enfermidades mais antigas do mundo, supõe-se que tenha surgido no Oriente, por volta do século 6 a.C., atingiu outras partes do globo levada por tribos nômades ou navegadores.

Os doentes eram excluídos da sociedade e enviados aos chamados ‘leprosários’, pois a enfermidade era vinculada a símbolos negativos como pecado, castigo divino ou impureza, já que era confundida com infecções sexualmente transmissíveis. Por medo de contágio, já que não havia cura na época – os enfermos eram proibidos de entrar em igrejas e tinham que usar vestimentas especiais e carregar sinetas que alertassem sobre sua presença.

Até a década de 1940, o tratamento de pacientes com hanseníase ocorria nos leprosários, onde eram compulsoriamente isolados e recebiam um medicamento fitoterápico natural da Índia, o óleo de Chaulmoogra, administrado através de injeções ou por via oral. No final dos anos 1940, um novo fármaco foi desenvolvido, a sulfona, cujo poder terapêutico marcou uma nova fase na terapia da doença, ao acabar com o contágio ainda no início do tratamento.

No Brasil, a segregação das pessoas com hanseníase foi uma medida de controle da doença implementada pelo Estado e legitimada pela sociedade ao longo de aproximadamente quatro décadas, entre os anos de 1920 e 1960.

O país ocupa a 2ª posição do mundo entre os países que registram casos novos. Em razão de sua elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no país, sendo de notificação compulsória e investigação obrigatória.

Segundo dados da OMS, a cada ano, cerca de 210 mil indivíduos são diagnosticados com hanseníase e até 50% deles enfrentarão, além da própria doença, problemas de saúde mental, como depressão ou ansiedade, com risco aumentado de suicídio.

Sintomas e tratamento:

– manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração da sensibilidade ao calor e ao frio; ao tato e à dor, principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas;
– áreas do corpo com diminuição dos pelos e do suor;
– dor e sensação de choque, formigamento, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas;
– inchaço em mãos e pés;
– diminuição da sensibilidade e/ou da força muscular da face, mãos e pés;
– lesões em pernas e pés;
– caroços no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos;
– febre, inchaço e dor nas articulações;
– entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz;
– ressecamento nos olhos.

O tratamento consiste na associação de antibióticos utilizados de forma padronizada. O paciente deve tomar a primeira dose mensal supervisionada pelo profissional de saúde, sendo as demais auto administradas. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento e o acompanhamento da doença em unidades básicas de saúde e em unidades de referência.

Prevenção:

O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são as principais formas de prevenção.

Na suspeita da doença, é preciso procurar atendimento em uma unidade de saúde o mais rápido possível, para evitar a evolução para incapacidades e deformidades físicas que dela podem surgir.

Entre os dias 23 e 24/01, ocorreu o evento ‘Compartilhar Desafios: Janeiro Roxo 2024 – Uma jornada para a integração e avanços em hanseníase’. O encontro teve a participação de representantes do Ministério da Saúde, da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), professores de universidades federais, dentre outros especialistas no tema e pode ser assistido online, no YouTube.

Fontes:

Agência Fiocruz de Notícias

CARVALHO, Keila Auxiliadora. Discussões em torno da reconstrução do significado da lepra no período pós-sulfônico, Minas Gerais, na década de 1950. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.22, n.2, abr.-jun. 2015, p.541-557

Ministério da Saúde (1)

Ministério da Saúde (2)

Sasakawa Leprosy (Hansen’s Disease) Initiative

World Health Organization

 

 

FONTE:https://bvsms.saude.gov.br/


Câncer de Cólo de Útero


 

 

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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Sinais de colesterol nos pés que podem levar à amputação de membros

























catracalivre.com.br/saude-bem-estar

O colesterol elevado, especialmente quando associado a outros fatores de risco, pode contribuir para condições que afetam a circulação sanguínea

Por: Redação

 

Ter níveis excessivamente elevados de colesterol no sangue raramente causa sinais óbvios, mas pode causar problemas de saúde graves. Uma das consequências é a formação de placas nas artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo nas extremidades do corpo, o que pode levar à amputação.

Essa complicação do colesterol elevado, conhecida como doença arterial periférica (DAP), é frequentemente caracterizada por um ataque violento de sintomas, como a claudicação.

Colesterol alto pode comprometer a circulação sanguínea para os pés

 

Colesterol alto pode comprometer a circulação sanguínea para os pés

Isto descreve a dor sentida nos músculos das pernas quando há fluxo sanguíneo insuficiente durante o movimento.

Geralmente é uma indicação de que a placa se acumulou dentro das artérias e está causando bloqueios, impedindo a passagem do fluxo sanguíneo.

A dor clássica pode aparecer em uma área específica da perna, como na panturrilha ou coxa – ou em qualquer lugar desde o quadril até o pé.

Sem tratamento, a doença arterial periférica pode levar a consequências graves, incluindo gangrena ou até amputação do membro afetado.

Como identificar a dor da doença arterial periférica?

A dor muscular na DAP geralmente ocorre primeiro nos músculos do pé ou na parte inferior da perna.

É muitas vezes referida como “dor de repouso” porque ocorre durante o repouso ou durante o sono e pode ser temporariamente aliviada pendurando uma perna sobre a cama.

Quando o tecido é afetado, podem ocorrer feridas que não cicatrizam ou gangrena, o que pode fazer com que o pé fique vermelho, preto ou roxo.

As úlceras arteriais podem afetar qualquer pessoa, mas são mais prevalentes entre grupos de pessoas que têm diabetes, colesterol alto ou pressão alta.

Isso ocorre porque esses grupos tendem a ter pior circulação nos pés e nas pernas.

Como evitar a amputação por doença arterial periférica?

Evitar a amputação devido à doença arterial periférica (DAP) envolve a prevenção e o tratamento para melhorar o fluxo sanguíneo nas extremidades. Isso envolve:

  • Adoção de uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais, grãos integrais e alimentos com baixo teor de gordura.
  • Prática de exercícios regularmente para melhorar a circulação sanguínea.
  • Controle dos fatores de risco como pressão arterial, glicose e colesterol.
  • Monitoramento regular dos pés, evitando cortes e infecções.









FONTE: https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/

 


Câncer de Cólo de Útero


 

 

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Dois sinais menos conhecidos de demência que afetam os olhos

 Mentes e Demências

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Alguns dos sintomas menos conhecidos que podem ser mais difíceis de detectar são frequentemente subnotificados

Por: Redação

 

A demência afeta a memória, o comportamento e até a mobilidade ao longo do tempo. E devido à natureza da demência, muitos de nós conhecemos os sintomas mais comuns, como a perda de memória. No entanto, existem alguns sinais menos conhecidos que precisam ser acompanhados.

Dois sinais que podem afetar os olhos e a visão. Estes podem incluir perda “súbita” de visão, que pode ocorrer com a doença de Alzheimer, e  olhar vago.

 

 O olhar vago ou a diminuição da capacidade de concentração visual pode ocorrer devido a danos cerebrais progressivos associados à demência, afetando as funções cognitivas e sensoriais.

 

 

A perda de visão ou olhar vago podem afetar pessoas com demência
Créditos: Jacob Wackerhausen/istock
A perda de visão ou olhar vago podem afetar pessoas com demência

Uma pessoa com demência também pode ter dificuldade em avaliar a profundidade e o espaço.

A percepção inadequada de profundidade pode levar à desorientação em ambientes familiares, resultando em dificuldades de navegação.

Outros sintomas de demência

Outros sintomas menos conhecidos incluem problemas de sono, paranoia, perambulação, vasculhar e esconder itens e sensibilidade ao ruído ou alterações no paladar e no olfato.

Esses sintomas menos conhecidos podem ser mais difíceis de detectar e são frequentemente subnotificados e nem sempre reconhecidos como um sintoma de demência.

É importante notar que a demência é um termo geral que engloba diversas condições, como a doença de Alzheimer, a demência vascular, a demência com corpos de Lewy, entre outras.

Cada uma dessas condições pode manifestar sintomas diferentes, incluindo alterações no comportamento visual.

Ao notar esses sintomas em alguém próximo ou em si mesmo, é aconselhável procurar a orientação de um profissional de saúde, como um médico geriatra ou neurologista.

O diagnóstico precoce e a gestão adequada podem melhorar a qualidade de vida e a compreensão do quadro clínico.

 

 

 

 

 

 

FONTE: https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/dois-sinais-menos-conhecidos-de-demencia-que-afetam-os-olhos/?fbclid=IwAR2SNiX58hQ5y8dJ9h5pFsg77ykTZoGmpPx6YJOo3-t3hNpjcubDCwlY26Q


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Estudo revela mecanismo que agrava tuberculose e reduz sobrevida

 

Pesquisadores da USP descobriram que linfócitos T CD4+ em excesso podem causar danos ao pulmão

A tuberculose ainda é considerada um problema de saúde pública.
A tuberculose ainda é considerada um problema de saúde pública. Getty Images/Prapass Pulsub

Luciana Constantinoda Agência Fapesp

29/01/2024 às 16:39 | Atualizado 29/01/2024 às 16:41

 

 Os linfócitos T CD4+ já foram amplamente descritos na literatura científica pelo importante papel na resposta imunológica durante infecções pulmonares. Porém, pesquisa publicada na revista Cell Reports demonstrou que um acúmulo excessivo dessas células de defesa nos tecidos pulmonares – responsáveis pelas trocas gasosas essenciais para a respiração – está associado a danos nos pulmões em vez de desempenhar uma função de proteção.

 

A descoberta, obtida por meio de modelos de camundongos com tuberculose virulenta e influenza, aponta para a presença de uma “quantidade ideal” dos linfócitos no tecido pulmonar a fim de assegurar o bom desfecho da doença. Esse achado abre perspectivas para intervenções terapêuticas que visam reduzir o impacto no hospedeiro sem afetar a capacidade do sistema imunológico de combater a infecção. Mesmo números reduzidos de células T CD4+ no pulmão se mostraram suficientes para proteger contra a tuberculose, por exemplo.

Os pesquisadores observaram que o acúmulo dos linfócitos no tecido pulmonar é mediado por um tipo específico de receptor, o P2RX7, capaz de detectar a presença de ATP (sigla em inglês para trifosfato de adenosina) extracelular. O ATP tem função energética para a célula, mas em contextos de estresse ou dano tecidual é liberado no meio exterior, atuando como um sinal de perigo para as células de defesa e, em alguns casos, induzindo uma resposta excessiva.

 

 

O P2RX7 induz o acúmulo excessivo dos linfócitos, aumentando a expressão de CXCR3, um receptor de quimiocinas (proteínas que atuam como sinais químicos no sistema imunológico atraindo células específicas para áreas onde são necessárias). Segundo o estudo, o acúmulo de T CD4+ no pulmão induzido pela ativação do P2RX7 está ligado ao agravamento da patologia e à redução da sobrevida dos animais.

“Quando esse ATP está no meio extracelular, ele é reconhecido como um sinal de dano pelo sistema imune, já que a molécula que deveria estar dentro da célula saiu. Estudos vinham mostrando a importância dele para o desenvolvimento de formas graves da tuberculose, mas ainda não se sabia quais eram os mecanismos e especificamente qual célula mais expressava. Partimos daí para a pesquisa, porém, sempre tivemos a intenção de melhorar a resposta dessa célula. O que não esperávamos era que, se tirássemos o receptor bloqueando o reconhecimento do ATP, haveria uma melhora e não piora”, conta à Agência FAPESP o doutor em imunologia Igor Santiago-Carvalho, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).

 

Primeiro autor do artigo, Santiago-Carvalho trabalhou sob a orientação da professora Maria Regina D’Império Lima, que vem pesquisando imunologia celular, principalmente em malária, doença de Chagas e tuberculose, há mais de 20 anos. “Quanto mais conseguirmos compreender quais são os principais ‘jogadores’ no balanço entre uma resposta imune deficitária, uma ótima e uma excessiva, maior será a chance de manipular essa resposta por meio de drogas e tratamentos visando um melhor controle e desfecho da doença”, afirma Lima.

De acordo com a professora, os linfócitos T são players importantes nesse processo pela capacidade de estimular e regular a resposta imune. “Por isso, buscamos entender quais são as vias de sinalização que influenciam esse balanço. Percebemos durante o projeto que, quando o tecido está muito danificado, acaba liberando uma grande quantidade de sinais de dano. Nos preocupamos particularmente com o ATP e vimos que a quantidade de linfócitos T que entra no tecido ao detectar essa molécula foi excessiva, induzindo uma resposta inflamatória intensa e lesiva. Em alguns casos, chega a levar a um processo fibrótico no pulmão. Interferir nessa via de sinalização pode ser interessante para reduzir os danos causados pela resposta imune excessiva contra a infecção”, completa.

O trabalho recebeu apoio da FAPESP por meio de um Projeto Temático concedido a Lima, além de uma Bolsa de Doutorado Direto para Santiago-Carvalho.

Gravidade

A tuberculose ainda é considerada um importante problema de saúde pública, agravada recentemente pelo aparecimento de bactérias resistentes a antibióticos. Infecciosa e transmissível, a doença afeta prioritariamente os pulmões.

Os sintomas mais comuns são tosse seca contínua, que depois de quatro semanas pode ter secreção; cansaço excessivo; febre baixa; sudorese noturna; falta de apetite; e emagrecimento acentuado.

O atraso no início do tratamento, a alta virulência das cepas e a suscetibilidade do paciente contribuem para a severidade do caso, frequentemente associada a uma resposta inflamatória deletéria, conduzindo à dificuldade de respiração e até necrose pulmonar. O tratamento é feito à base de antibióticos durante seis meses, não podendo haver abandono nem irregularidade.

No mundo, os novos casos diagnosticados de tuberculose foram recorde em 2022, com 7,5 milhões de registros, o que representa o maior número desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou o monitoramento global em 1995. O crescimento foi atribuído à ampliação dos serviços de diagnóstico e tratamento.

Futuro

Inicialmente projetado para trabalhar com tuberculose, o estudo também testou o papel do P2RX7 específico para T CD4+ em camundongos infectados com influenza. O resultado foi semelhante.

“Isso direcionou bastante o que estou fazendo ao continuar estudando como sinais de dano controlam as respostas imunes. No artigo, chegamos à conclusão de que as células T CD4+ podem ser patogênicas. Agora queremos entender o que leva ao aumento dessa patogenia para, assim, defini-la e mostrar os mecanismos por trás disso, podendo aplicá-los para outras doenças. Entendendo as características dessa célula que acabam induzindo uma resposta tão forte a ponto de danificar o tecido é possível buscar alternativas terapêuticas”, explica Santiago-Carvalho.

Atualmente, ele está no Departamento de Imunologia da Mayo Clinic (Estados Unidos), trabalhando no laboratório do pesquisador Henrique Borges da Silva, coautor do estudo.

O artigo T cell-specific P2RX7 favors lung parenchymal CD4+ T cell accumulation in response to severe lung infections pode ser lido em: www.cell.com/cell-reports/fulltext/S2211-1247(23)01460-2#%20.

 

 

 

 

FONTE: https://www.cnnbrasil.com.br/saùde

 


Câncer de Cólo de Útero


 

 

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

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Carla

 

domingo, 28 de janeiro de 2024

CUIDADOS COM A BOCA

 Mentes e Demências

 24/01/2024

 

 

É muito importante fazer a higiene da boca das pessoas acamadas para evitar cáries, dor de dente e inflamação da gengiva. Se a pessoa consegue escovar os dentes sozinha, deve ser encorajada a fazê-lo.
O cuidador deve providenciar o material necessário e ajudá-la no que for preciso.
 
Fique Atento: Se durante a higiene você observar alteração na cor e na temperatura da pele, inchaço, manchas, feridas, principalmente das regiões mais quentes e úmidas e daquelas expostas a fezes e urina, assim como alteração na cor, consistência e cheiro das fezes e da urina, comunique esses fatos à equipe de saúde.
 
A higiene bucal de adultos e idosos, independente da pessoa ter ou não ter dentes, deve ser feita após cada uma das refeições e após o uso de remédios pela boca.
 
Se a pessoa cuidada consegue fazer a higiene bucal, o cuidador deve estimulá-la e providenciar os materiais necessários, orientando, dando apoio e acompanhando a atividade.
 
Se a pessoa não consegue fazer sua higiene bucal sozinha, o cuidador deve ajudá-la da seguinte maneira:
 
- Colocar a pessoa sentada em frente à pia ou na cama, com uma bacia.
- Usar escova de cerdas macias e sempre que possível usar também o fio dental.
- Colocar pequena porção de pasta de dente para evitar que a pessoa engasgue.
- Escove os dentes.
 
Como proceder quando a pessoa usa prótese
 
As próteses são partes artificiais, conhecidas como dentadura, ponte fixa ou ponte móvel, colocadas na boca para substituir um ou mais dentes.
A prótese é importante tanto para manter a auto estima da pessoa, como manter as funções dos dentes na alimentação, na fala e no sorriso. Por todos esses motivos e sempre que possível a prótese deve ser mantida na boca da pessoa, mesmo enquanto ela dorme.
 
Quando for proceder a limpeza na boca da pessoa que usa prótese, realiza-se da seguinte maneira:
 
1. Retire a prótese e a escove fora da boca, com escova de dente de cerdas mais duras e sabão neutro ou pasta dental;
2. Para a limpeza das gengivas, bochechas e língua o cuidador pode utilizar escova de cerdas mais macias ou com um pano ou gaze umedecidas em água.
O movimento de limpeza da língua é realizado de dentro para fora, sendo preciso cuidar para que a escova não toque o final da língua, pois pode machucar a garganta e provocar ânsia de vômito.
3. Enxaguar bem a boca e recolocar a prótese. Quando for necessário remover a prótese, coloque-a em uma vasilha com água e em lugar seguro para evitar queda.
 
A água da vasilha deve ser trocada diariamente. Não se deve utilizar produtos como água sanitária, álcool, detergente para limpar a prótese, basta fazer a higiene com água limpa, sabão neutro ou pasta dental.
 
A limpeza da boca deve ser feita mesmo que a pessoa cuidada não tenha dentes e não use prótese.

 

 

 

 

 

FONTE:https://www.facebook.com/groups/mentesedemencias/


 


Câncer de Cólo de Útero


 

 

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abs.

Carla