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domingo, 31 de julho de 2022

Afinal, como você enxerga o envelhecimento?

 

 

 

 29 de março de 2018

 

 

É bem provável que você já tenha ouvido alguém falar que não devemos perguntar quantos anos as pessoas têm depois de determinada idade.

Você também já deve ter visto (ou feito você mesmo) “trapaças” no número de velas do bolo de aniversário, invertendo a ordem entre o 7 e 2 para ficar 27 ao invés de 72 ou as do 8 e do 3, ficando 38 ao invés de 83, por exemplo.

Situações como essas são muito comuns em nosso cotidiano e merecem ser refletidas. Afinal, como enxergamos a velhice e por que nos envergonhamos das nossas idades, cabelos brancos e rugas?

O que significa envelhecer nos dias de hoje? Para entendermos melhor, vamos fazer uma retrospectiva da velhice e da visão do homem sobre ela ao longo da história.

A velhice e o homem ao longo da história

Os idosos das sociedades primitivas eram pessoas veneradas!

Eles eram extremamente procurados pelos mais jovens em busca de conselhos: os mais velhos costumavam ser extremamente respeitados e vistos como exemplos de sabedoria.

A maioria das sociedades antigas consideravam a velhice uma condição altamente dignificante e o velho como o ancião dotado de sabedoria e conhecimentos valiosos. Os anciãos tinham atuação na política e voz nas decisões importantes.

Em tempos mais recentes, com a revolução industrial e o progresso da sociedade, ocorreu uma mudança na forma como as pessoas enxergam a velhice: no lugar da sabedoria e conhecimentos de vida, o homem começa a ser valorizado pela sua capacidade de produção. 

Ou seja, o homem jovem, com muito vigor e força de trabalho começa a ser muito mais valorizado do que o homem velho, que não tem tanta força produtiva mais (apesar de ter tesouros muito valiosos em sua mente e alma).

Essa visão da velhice tem perdurado e, ainda hoje em dia a força da juventude é objeto de adoração, e a sabedoria da velhice é deixada à margem.

Porém, o quadro da sociedade mostra novas mudanças: com o aumento da expectativa de vida, é necessário repensar a visão da velhice e resgatar esse papel de sabedoria e respeito que pertencem aos participantes da terceira idade.

O Brasil, país que, de acordo com o IBGE aumentou em menos de uma década o número de idosos em 8,5 milhões, tem hoje 26 milhões de pessoas acima dos 60 anos.

E, a tendência é que esse número não pare de crescer: de acordo com as projeções do IBGE, até 2027 essa parcela da população poderá chegar aos 37 milhões de idosos.

O número de idosos está aumentando por um motivo bem simples: Hoje, as pessoas estão vivendo mais do que há algumas décadas atrás. Para se ter uma noção, de 1940 até o ano passado, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer aumentou em mais de 30 anos!

O aumento da expectativa de vida é um fenômeno global. O aumento das oportunidades de escolaridade, o avanço das redes de saneamento básico e o desenvolvimento da medicina foram fundamentais para esticar os anos de vida das pessoas ao redor do mundo todo

Com o aumento do número de idosos, naturalmente, surgem novas formas de ver a velhice, assim como nascem novas empresas e produtos destinados à terceira idade para atender suas necessidades e desejos.

Um exemplo desses novos produtos é a Revista Velharias! A revista é uma publicação digital destinada a idosos. O Alzheimer360 convidou a sua diretora, a jornalista Elisa Diaz, para uma entrevista sobre a revista e a velhice.

1. Como nasceu a Revista Velharias?

A Revista Velharias, nasceu há pouco tempo, uma publicação independente, feita por mulheres, que quer ver, ouvir, falar e mostrar o universo do velho e as mais diferentes possibilidades de viver a velhice em uma sociedade comandada por jovens.

2. Qual o principal objetivo da Revista?

A inclusão digital, social e afetiva do idoso. Queremos mostrar seus rostos, suas histórias, suas dores, amores e aventuras. Mostrar que envelhecer faz parte da vida e que é possível sim, ser velho, ativo e feliz.

3. Como vocês enxergam a velhice?

Arnaldo Antunes diz que “a coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer”. Mas o que é envelhecer?

É privilégio. É colheita. É poder dar vida aos anos conquistados…É incomodar e não se acomodar. Mesmo que uns poucos duvidem, envelhecer é dádiva. É gratidão.

Não é fácil, ainda mais no mundo em que vivemos, mas sempre há a oportunidade de fazer escolhas e ser uma pessoa melhor – velho ou não. É escolher saber, ampliar horizontes. Ter projetos de vida e energia para brigar pela saúde, porque não existe um universo paralelo cor de rosa. 

São anos acumulados descobrindo coisas novas, quebrando rotinas. Reclamar, mas sem excesso e ter a liberdade de não querer ficar parado. É ter prazo de validade sim, mas nem por isso, se considerar vencido.
Envelhecer é poder desfrutar das experiências, é ter mais conhecimento para gastar o dinheiro suado, investir para aumentar o capital social. 

Quebrar rotinas e paradigmas. É fazer o que der vontade ou simplesmente parar e curtir. Optar por um processo do viver que seja mais, nunca menos. É saber apreciar as rugas sim e não as esconder sobre qualquer pretexto. 

É estar bem consigo próprio. É saber que todo mundo envelhece desde que nasce. É encontrar alegrias nas pequenas coisas, ter amizades que resinifiquem o viver. Simplicidade é o último degrau da sabedoria, É apreciar o bom humor e saber rir de si próprio. É recomeçar sempre. É ser mais moderno do que nunca se foi antes…é não sofrer demais por tudo.

Enfim… ENVELHECER NÃO É PARA QUALQUER UM!

4. Quem são os idosos de hoje?

Se voltarmos no tempo uns 30, 40 anos, teremos os velhos como carta fora do baralho por conta da cultura da inatividade, do sentimento de finitude e da falta de serventia que tomava conta de quem entrava na velhice no século passado.

Hoje, isso começa a mudar, ele passa a ser um protagonista de sua vida, ocupando seu lugar e fazendo história. 

Ainda há um longo caminho para atingir a qualidade de vida, mas houve avanços significativos. Prova disso é que está em crescimento a força de trabalho de pessoas com mais de 60 anos, muitas já aposentadas. 

A Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio Contínua do segundo trimestre deste ano aponta que 7,09% das pessoas ocupadas no Brasil são idosas. Já um levantamento do SPC Serasa, divulgado neste mês, 33,9% dos idosos que já estão aposentados continuam exercendo alguma atividade profissional. 

Convivem com a tecnologia, têm acesso à Internet, telefone celular e redes sociais. Participam de grupos de convivência e assim segue.

5. Quais mudanças podem ocorrer na sociedade para uma melhor qualidade de vida na velhice?

A discussão atual é sobre um envelhecimento saudável, com qualidade, onde os idosos são ativos, tem novos relacionamentos e aproveitam as oportunidades.

No entanto, é preciso alertar que, assim como no século passado havia um estereótipo de um velho acomodado, que não fazia mais nada na vida, não se deve projetar um novo fixo de velhice. 

Não é porque você envelheceu que precisa continuar trabalhando, ou vai só viajar ou então usar roupa moderninha. O velho precisa envelhecer de uma forma que se sinta feliz, sem ter que fazer isso ou aquilo. 

As políticas públicas destinadas à terceira idade precisam avançar para permitir uma velhice digna a todos.

Os idosos têm duas leis a seu favor, a lei 8.842 de l994, da Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso, lei 10.741 de 2003. 

O conteúdo do artigo 3.º, que diz: “É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade a efetividade do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. 

A lei deixa claro que o primeiro compromisso com a pessoa idosa é da família. Mas é sabido que é também na família onde acontecem o abandono, o descaso, a exploração financeira e outros tipos de violência contra as pessoas idosas. Precisamos repensar a própria família.

6. O Alzheimer, assim como inúmeras outras doenças neurodegenerativas, é uma enfermidade que costuma aparecer na terceira idade. Como você enxerga essa questão para os idosos?

A velhice, como todas as situações humanas, tem uma dimensão existencial: modifica a relação do indivíduo com o tempo e, portanto, sua relação com o mundo e com sua própria história.

A qualidade de vida na terceira idade é importante para que os idosos possam viver bem e com saúde, sem sofrer tanto impacto com as alterações fisiológicas, psicológicas e cognitivas próprias do processo de envelhecimento e as modificações e intensificações sociais,físicas,políticas e morais que ocorrem ao mesmo tempo no ambiente familiar.

O envelhecimento populacional é uma realidade mundial, e o aumento da expectativa de vida favorece o incremento das doenças crônico-degenerativas, dentre elas a Doença de Alzheimer, caracterizada pelo declínio progressivo e global das funções cognitivas, na ausência de um comprometimento agudo do estado de consciência, e que seja suficientemente importante para interferir nas atividades sociais e ocupacionais do indivíduo.

Surge a necessidade imperiosa de aprender a lidar e administrar a situação readaptando vidas em função do cuidado e assistência ao portador de Alzheimer na tentativa de minimizar seu sofrimento.

 

Acreditamos que nossa parceria é muito rica por considerarmos a compreensão da velhice algo de extrema importância em nossa sociedade. 

Queremos ver idosos livres de estereótipos e jovens conscientes. 

Queremos que nossos velhos tenham o apoio necessário para viverem a terceira idade de forma feliz e leve. Queremos, acima de tudo, que a velhice seja naturalizada, respeitada e comemorada – ao invés de temida.
E, você? Já celebrou sua velhice hoje?

 

 

 

 

 

 

 

 




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abs

Carla

http://alzheimer360.com/como-voce-enxerga-envelhecimento/


CÂNCER: Sarcomas Ósseos

 por: Grupo Oncoclínicas

 

 Os sarcomas ósseos são tumores raros e podem acometer qualquer osso do corpo. Dores, aumento do volume na região afetada e fratura são alguns dos sintomas. A maior parte não tem fator de risco conhecido, o que torna difícil a prevenção.

 

 

Sarcomas Ósseos
Os sarcomas ósseos são tumores raros, com incidência em torno de 0,2% de todos os cânceres em adultos.

 

 

 

O que são sarcomas ósseos

Sarcomas são grupos heterogêneos de tumores que englobam três grandes grupos: partes moles, ossos e GIST (tumor do estroma gastrointestinal). São tumores originados a partir do crescimento desordenado de células ósseas e podem acometer qualquer osso do corpo. 

São tumores raros, com incidência em torno de 0,2% de todos os cânceres em adultos. No Brasil, há poucos estudos epidemiológicos sobre a doença, mas a comparação de dados regionais com bancos de dados internacionais mostra  que no país a incidência e o prognóstico são semelhantes ao restante do mundo. Iniciativas de cooperação entre médicos e pacientes de diversas partes do globo são extremamente importantes para o melhor entendimento e manejo dessa doença.

As causas dos sarcomas são desconhecidas na maioria dos pacientes, embora uma pequena porcentagem seja relacionada a fatores como síndromes genéticas hereditárias (tais como neurofibromatose ou doença de von Recklinghausen, síndrome de Gardner, síndrome de Li-Fraumeni, retinoblastoma, síndrome de Werner, síndrome de Gorlin e esclerose tuberosa), exposição à radiação e a agentes químicos.

Subtipos de sarcomas ósseos

A classificação dos tumores ósseos leva em consideração os tecidos produzidos pelos tumores. Os principais tipos são:

  • Osteossarcoma – é o tipo mais comum de sarcoma ósseo. Acomete crianças, adolescentes e jovens adultos com mais frequência. Ocorre normalmente em ossos longos, como o fêmur, ossos dos braços e da pelve;
  • Tumor de Ewing ou Sarcoma de Ewing – é o segundo tipo de tumor ósseo maligno mais comum e acomete crianças com mais frequência. Os locais em que costuma surgir são as regiões do fêmur e da pelve. Altamente agressivo, pode se desenvolver também em tecidos de partes moles, como músculos e cartilagens; e
  • Condossarcoma – o tecido fundamental desse tipo de tumor ósseo é formado por cartilagem. Surge mais frequentemente em ossos longos e da pelve.

Além dos três tipos mais frequentes, fazem parte desse grupo tão heterogêneo outros subtipos, como sarcoma pleomorfo do osso, fibrossarcoma, tumor ósseo de células gigantes e cordoma.

Sintomas e sinais de sarcomas ósseos

Dores, aumento do volume na região afetada e fratura são os sintomas mais comumente encontrados em pacientes com sarcoma ósseo. Febre pode acompanhar o quadro.

Alguns casos podem ser assintomáticos, sendo o tumor um achado casual em algum exame de rotina. 

Diagnóstico de sarcomas ósseos 

O diagnóstico dos tumores ósseos começa com exame clínico e exames de imagem como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea.

Após a análise de imagem, o diagnóstico é fechado por meio de biópsia, que consiste na retirada de um pedaço do tumor e análise em laboratório para confirmação do subtipo, grau de agressividade e características moleculares que possam ajudar no tratamento.

Tratamento

A baixa incidência, seu amplo espectro de subtipos, comportamentos biológicos e ubiquidade tornam o manejo dos ostessarcomas desafiador. Por isso, o tratamento deve ser feito em um ambiente multidisciplinar, com equipes de especialistas experientes. 

O tratamento depende do tipo, tamanho e local do tumor e pode utilizar as três modalidades mais comuns em oncologia:

  • Cirurgia;
  • Radioterapia; 
  • Quimioterapia.

Além do controle da doença, a preservação do membro com boa função motora é um dos principais objetivos do tratamento, sendo a abordagem individualizada para cada paciente. 

Prevenção

A maior parte dos sarcomas ósseos não tem fator de risco conhecido, o que torna difícil a prevenção. Não existe um exame de rotina que ajude a detectar a doença.

Para quem é portador das síndromes genéticas hereditárias relacionadas aos tumores ósseos, exames de rastreio  regulares podem ajudar no diagnóstico precoce e resultar em maior chance de cura no tratamento.

 

 

 

 




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Carla

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sábado, 30 de julho de 2022

ESTIMULANDO NOSSOS IDOSOS

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Esta atividade pode ser realizada com a família, com os avós ou em contexto de sessão terapêutica.

Caixas de Memórias:

Criar uma caixa de memórias pode ser uma forma de estimulação e de evocação de memórias.

Esta caixa pode ser constituída por diversos objectos, como:

  • fotos antigas
  • fotos de família
  • objectos favoritos
  • postais
  • cartas
  • receitas
  • desenhos dos netos
  • carteira
  • outros objectos, como por exemplo do seu antigo trabalho ou hobbies.

As caixas de memórias podem ajudar a diminuir momentos de maior agitação e constituir uma actividade de partilha conjunta.

Considerando a progressão e as flutuações dos quadros demenciais, em alguns dias a pessoa pode lembrar-se de muitos eventos, apenas por olhar para um conjunto de fotos e, noutros dias, apenas algumas pessoas ou nenhuma memória de todo. É, assim, importante não “testar” a memória da pessoa quando se olha para os objectos ou fotos antigas, pois podemos criar frustração ou ansiedade.

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Outra actividade que pode ser extremamente gratificante é a criação de um livro de memórias.

Um livro de memórias constitui uma ferramenta preciosa para a manutenção do bem estar geral, promove a comunicação e dá confiança e estabilidade.

Pode ser utilizado para contar histórias e interagir com os netos, pode constituir uma ferramenta preciosa para a equipa clínica quando existe uma mudança de contexto, como a hospitalização, ou fazer parte do plano de intervenção terapêutico.

 

Algumas dicas para o ajudar a construir um livro de memórias:

  • Esquematize uma linha temporal para o ajudar a organizar a informação. Alguns temas comuns são: o local de nascimento, histórias dos pais e irmãos, memórias de infância, a escola, o primeiro emprego, o casamento e o nascimento dos filhos. Pode incluir outros momentos significativos e marcantes, como um período de guerra. Explore outros temas de interesse como os locais onde viveu ou visitou, estilos de roupas ou penteados, comida favorita, hobbies, entre tantos outros.
  • Escolha sempre com a pessoa o material a incluir no livro de memórias: cópia de fotografias, mapas, documentos, memórias faladas, e o mais que a criatividade se lembrar.
  • Legende a informação visual com palavras e frases curtas.
  • Utilize uma letra clara, tamanho mínimo 14, e tenha atenção aos fundos que devem ser simples de maneira a que não causem distracções visuais.
  • Por último, não coloque muita informação por página.

Lembre-se que o livro não tem que ficar uma obra de arte! Sobretudo, aproveite o momento para estabelecer uma boa relação com o seu familiar. Agora mãos à obra!

Fonte: http://neuroser.pt/2015/08/25/terapia-de-reminiscencia/

 

 

Contém uma imagem de:

 Fichas para trabajar la agudeza y discriminación visual -Orientacion Andujar

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Contém uma imagem de:

 

 Contém uma imagem de:

 

 Contém uma imagem de: Stałość spostrzegania, autyzm – ćwiczenia

 

 

 Coloriage magique, le renard - tidou.fr

 

 

 

 

 

 

 

  




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abs

Carla

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Como deve ser o quarto de pessoas com Alzheimer acamadas

 8 de fevereiro de 2018

 

 

 

 

Com a evolução do Alzheimer e a piora dos sintomas, o doente vai se tornando cada vez mais dependente, podendo ficar acamado. E, como essa pessoa vai passar a maior parte do tempo no quarto, nada mais justo do que investir ao máximo para que este local seja aconchegante, seguro, tranquilo e agradável para o doente, não é mesmo?

É importante chamar atenção para o fato de que muitas vezes a pessoa com Alzheimer pode estar muito dependente mas, não totalmente, conseguindo ir ao banheiro caminhando, por exemplo. O ideal é valorizar ao máximo tudo que a pessoa ainda consegue fazer e estimulá-la, ok?

Selecionamos algumas orientações básicas para o quarto de uma pessoa com Alzheimer acamada que, apesar de simples, fazem muita diferença:

Aspecto geral do quarto

  • O quarto da pessoa com Alzheimer acamada deve ser arejado, silencioso e iluminado (quanto mais natural for a iluminação, melhor).
  • As cores devem ser claras e calmas, que transmitam tranquilidade e acolhimento. Os tons de branco ou azul bem claro são bem indicados.
  • Mantenha a decoração simples. Muitos enfeites e informações podem confundir a pessoa com Alzheimer.
  • Invista em músicas no quarto da pessoa com Alzheimer em algum momento do dia. Músicas tranquilas, calmas e que transmitam sentimentos bons (ou memórias felizes) ao doente surtem ótimo efeito!

Cama

  • A cama da pessoa com Alzheimer acamada deve ter uma altura que facilita a postura do cuidador.
  • As camas hospitalares são bem úteis, dependendo do nível de dependência que o doente está. Essas camas têm recursos que facilitam mudanças de posição e ajustes da pessoa na cama.
  • Se você não estiver em condições financeiras para adquirir uma cama hospitalar, você pode adaptar uma cama comum! Pode usar almofadas e travesseiros de diferentes tamanhos e formas para elevar os pés e as pernas, por exemplo.
  • É bem interessante colocar grades de proteção ao lado da cama para segurança do doente, evitar que ele caia da cama (principalmente durante à noite).
  • Preste atenção aos lençóis da cama do doente! Ele deve estar sempre bem esticado, lisinho. As “rugas” que ficam no lençol são um prato cheio para que aconteçam as úlceras por pressão, chamadas de escaras.
  • O colchão escolhido deve ser indicado pelo médico. Usar capas impermeáveis nos colchões ou colocar um material impermeável por cima do lençol na altura dos órgãos genitais evita que o quarto fique com cheiros ruins, caso aconteça um acidente ou vazamento.
  • As grades laterais de proteção são indicadas como medida adicional de segurança, especialmente úteis à noite e para pacientes agitados.
  • Você pode inserir interruptores especiais adaptados ao lado da cama da pessoa com Alzheimer, para que ela possa acender a luz (ou mesmo um abajur seguro e bem posicionado) quando desejar.

Temperatura do quarto

Embora seja importante que o doente pegue o sol da manhã, o ideal é que a cama esteja longe do sol, em um local com temperatura agradável e amena.

Mantenha a pessoa com Alzheimer agasalhada, respeitando a temperatura que estiver no dia (o bom senso é o que mais vai contar nesse sentido). 

 Dê atenção especial para os pés e as mãos do doente, que devem estar sempre agasalhados com luvas e meias, ok?

 Objetos

  • Mesa de cama: uma mesa de cama é importanta para facilitar o momento da refeição e evitar que caia comida na cama. Além disso, a mesa pode ser usada para jogos de estimulação cognitiva para o idoso.
  • Fique atento a alergias! Evite plantas, tapetes, pelúcia e objetos que possam dar alergia.
  • Invista em uma poltrona/cadeira para pegar sol! Uma poltrona confortável é item coringa em um quarto de uma pessoa com Alzheimer para que ela consiga pegar sol no início da manhã ou no fim da tarde. Garanta que a poltrona seja muito confortável e, que esteja localizada, de preferência, longe de correntes de ar para que o doente possa tomar sol tranquilamente.
  • Mantenha sempre um copo com água fresca próximo a cama do doente;
  • Coloque um relógio digital no quarto da pessoa com Alzheimer e todos os dias mostre as horas ao doente, fale do dia da semana, mês e ano. Ter um relógio à vista facilita muito a localização no tempo;
  • Se necessário, faça uma rampa de acesso ao quarto, para facilitar o uso de cadeira de rodas a e a logística do cuidador.

Lembre-se de que o mais importante é o conforto e bem estar da pessoa com Alzheimer. 

Mantenha um ambiente positivo no quarto do doente. Evite falar alto, xingar e falar palavras negativas. 

Fale apenas de coisas boas no ambiente em que o doente está e mantenha o carinho como base em todo o cuidado. 

Preze pela tranquilidade e alegria do doente, ok?

 

 

 

 

 

 




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Carla

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CÂNCER: Sarcomas de partes moles

 por: Grupo Oncoclínicas

 

 Os sarcomas de partes moles podem atingir todo o corpo humano, como músculos, ossos, vasos sanguíneos, tendões, cartilagem e células de gordura. São raros e a maior parte não tem fator de risco conhecido.

 

 

 

Sarcomas de partes moles
Os sarcomas de partes moles são raros e podem atingir todo o corpo, como músculos, ossos, vasos sanguíneos, tendões, cartilagem e células de gordura.

 

 

O que são sarcomas de partes moles

Sarcomas são um grupo heterogêneo de tumores que englobam três grandes grupos: partes moles, ossos e GIST (tumor do estroma gastrointestinal). 

Os sarcomas de partes moles são tumores raros que se originam em “tecidos moles” como músculos, ossos, tendões, vasos sanguíneos, células de gordura e cartilagem – e, por isso, podem afetar qualquer parte do corpo.

Existem cerca de 100 subtipos de sarcomas, mas eles são raros e representam menos de 2% de todos os cânceres na idade adulta. No Brasil, há poucos estudos epidemiológicos sobre a doença, mas a comparação de dados regionais com bancos de dados internacionais mostra que a incidência e prognóstico destes tumores é semelhante no país e no resto do mundo.

Cerca de 50% dos sarcomas de partes moles se originam em braços e pernas, 40% em tronco e 10% em cabeça e pescoço. O trato digestivo também pode ser acometido, assim como a parte posterior do abdômen (retroperitônio) e o sistema reprodutor feminino (sarcomas ginecológicos).

Suas causas são desconhecidas na maioria dos pacientes, embora uma pequena porcentagem de casos seja relacionada a fatores como síndromes genéticas hereditárias (tais como neurofibromatose ou doença de von Recklinghausen, síndrome de Gardner, síndrome de Li-Fraumeni, retinoblastoma, síndrome de Werner, síndrome de Gorlin e esclerose tuberosa), enfraquecimento do sistema imunológico em razão de infecção por HIV e exposição à radiação e a agentes químicos.

Subtipos de sarcomas de partes moles

Os subtipos mais relevantes entre os sarcomas de partes moles são:

  • Angiossarcoma – tumor maligno que pode se desenvolver a partir do revestimento interno dos vasos sanguíneos (em qualquer parte do corpo, mas comumente da pele, mama, fígado, baço, tecidos profundos).  Estes tumores estão associados à exposição à radiação e podem ter início em áreas submetidas à radioterapia para curar outras doenças, como o próprio câncer;
  • Tumor desmoplásico de pequenas células redondas – sarcoma raro que ocorre em adolescentes e adultos jovens. É encontrado com mais frequência no abdômen; 
  • Sarcoma epitelioide – a maior parte se desenvolve em tecidos sob a pele das mãos, antebraços, pés ou pernas. É mais frequente em adolescentes e adultos jovens;
  • Lipossarcomas – tumores malignos do tecido adiposo (células de gordura), eles podem se desenvolver em qualquer parte do corpo, mas são mais frequentes nas coxas, na região abaixo dos joelhos e no interior do abdômen;
  • Rabdomiossarcoma – tem origem nas células que fazem os músculos esqueléticos. É o tipo mais comum de sarcoma de partes moles observado em crianças;
  • Dermatofibrossarcoma protuberante – origina-se em camadas profundas da pele, geralmente no tronco ou membros. Cresce em tecidos próximos e raramente se espalha para locais distantes;
  • Fibromatose desmoide – tumor de crescimento lento e constante. Raramente se espalha para locais distantes, mas tem potencial de agressividade local;
  • Sarcoma pleomórfico: subtipo mais frequente de sarcoma em adultos. Origina-se principalmente em membros inferiores;
  • Leiomiossarcoma: tem início em células chamadas de músculos lisos, responsáveis por contração involuntária dos músculos, que são encontradas em órgãos e vasos. Isso significa que podem se originar em qualquer parte do corpo, sendo o estômago, membros e útero os sítios mais comuns; 
  • Tumor estromal gastrointestinal (GIST): é um tumor que tem origem nas células de Cajal, um grupo de células presentes na parede dos órgãos do trato gastrointestinal e responsáveis pela motilidade intestinal (dando sinais para que os músculos movimentem líquidos e alimentos pelo trato gastrointestinal). Esse tumor pode se originar em qualquer local do trato gastrointestinal, do esôfago ao ânus.

Sintomas de sarcomas de partes moles

Os sintomas dependem do tipo de sarcoma de partes moles e do local  afetado. Geralmente, o primeiro sinal é uma nodulação indolor. Tumores a partir de 5 cm devem ser considerados suspeitos e avaliados por um profissional experiente. 

Em geral, os sarcomas de partes moles são assintomáticos em suas fases iniciais. À medida que o tumor se desenvolve, nota-se o aumento no volume da área acometida, assim como possível edema e alteração na sensibilidade local. Dores surgem quando o tumor cresce e pressiona os nervos – nestes casos, pode haver a manifestação de dificuldade motora.

Os tumores que partem do trato digestivo podem causar sangramento nas fezes, vômito e anemia, além de dores abdominais.

Diagnóstico de sarcomas de partes moles

O diagnóstico de sarcomas de partes moles começa com o exame físico a partir da observação de alguns dos sintomas. Exames de sangue são realizados para ajudar a detectar a doença, e os exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e PET-TC, são importantes para encontrar a localização do tumor e avaliar tanto a extensão da doença local quanto se existe o espalhamento para outras partes do corpo (as chamadas metástases).

Após a análise de imagem, o diagnóstico é fechado por meio de biópsia, que consiste na retirada de um pedaço do tumor e análise em laboratório para confirmação do subtipo, grau de agressividade e características moleculares que possam ajudar no tratamento.

Tratamento

A baixa incidência, seu amplo espectro de subtipos, comportamentos biológicos e ubiquidade tornam o manejo dos sarcomas de partes moles desafiador. Por isso, o tratamento deve ser feito em um ambiente multidisciplinar, com equipes de especialistas experientes. 

O tratamento depende do tipo, tamanho e local do tumor e pode utilizar as três modalidades mais comuns em oncologia:

  • Cirurgia;
  • Radioterapia;
  • Quimioterapia

Para tumores localizados – aqueles que não se disseminaram para outros órgãos ou tecidos –, a cirurgia de retirada da lesão é sempre preconizada. Quimioterapia e radioterapia podem ser usadas antes (como neoajuvantes) ou depois (adjuvantes) da cirurgia, com o objetivo de aumentar a chance de cura ou diminuir o risco de recidiva (volta do tumor).

Já em sarcomas localmente avançados ou metastáticos, o tratamento principal é o sistêmico, baseado em quimioterapia ou terapias-alvo. A escolha das medicações depende do tipo de tumor e das condições clínicas do paciente. 

Em alguns casos, radioterapia e cirurgia podem ser usadas para controlar os sintomas e as metástases.

O tratamento é um percurso que, além de drogas, cirurgia e radioterapia, inclui consultas regulares com exames de sangue, de imagem e avaliação clínica pelo médico. A frequência e a duração do tratamento são avaliadas individualmente.

Sempre que possível, a opção de participar de um estudo clínico deve ser avaliada. Os estudos clínicos são importantes porque tentam encontrar novos tratamentos para o câncer e testar sua eficácia e segurança em comparação aos tratamentos já existentes. Pacientes que fazem parte de um estudo clínico podem receber o tratamento padrão ou serem os primeiros a usar novas opções terapêuticas, melhorando o tratamento e entendimento sobre o câncer.

Prevenção

A maior parte dos sarcomas de partes moles não tem fator de risco conhecido, o que torna difícil a prevenção. Não existe um exame de rotina que ajude a detectar a doença.

Para quem é portador das síndromes genéticas hereditárias relacionadas à doença, exames de rastreio regulares podem ajudar no diagnóstico precoce desses tumores e resultar em maior chance de cura no tratamento.

 

 

 

 

     




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sexta-feira, 29 de julho de 2022

MELHOR IDADE: VAMOS ESTIMULAR

 

Orientação Espacial - Material

 

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Carla

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CÂNCER : Sarcoma de Ewing

 

por: Grupo Oncoclínicas

 

O sarcoma de Ewig é um tipo de câncer raro, que atinge principalmente os ossos e acomete mais crianças, adolescentes e jovens adultos do sexo masculino. Sua origem não é conhecida, por isso, não há fatores de risco e prevenção. 

 

  Sarcoma de Ewing O sarcoma de Ewig é um câncer raro, que atinge principalmente os ossos e acomete mais crianças, adolescentes e jovens adultos do sexo masculino

 

 

O que é sarcoma de Ewing

Sarcoma de Ewing é uma doença maligna rara de ocorrência mais frequente em ossos. Também pode ocorrer em tecidos moles (músculos e cartilagem) menos comumente. Acomete principalmente crianças, adolescentes e jovens adultos, tendo o pico de incidência por volta dos 15 anos de idade, e embora raro, é o segundo tumor ósseo mais frequente na infância e na adolescência. 

Indivíduos do sexo masculino são mais propensos a desenvolver a doença, em uma proporção de 3:2 em relação ao sexo feminino.

A causa do tumor de Ewing não é conhecida, assim como não existem fatores de risco associados ao seu desenvolvimento. Não há indícios de que seja uma doença hereditária. 

Trata-se de um tipo de tumor raro: apenas 1% de todos os sarcomas infantis são sarcomas de Ewing. Nos EUA, cerca de 200 pessoas são diagnosticadas com a doença por ano. 

Subtipos de sarcomas de Ewing

Existem três principais tipos de sarcoma de Ewing:

  • Sarcoma de Ewing do osso – é o mais frequente dos três. Ocorre, como o nome indica, no osso. Em ordem de frequência, acomete mais as extremidades inferiores, pelve, parede torácica, extremidade superior, coluna, mão e crânio;
  • Sarcoma de Ewing extra-ósseo – começa em partes moles em volta dos ossos. Pode ser difícil de diferenciar de tumores ósseos primários; e
  • Sarcoma neuroectodérmico primitivo periférico (PPNET) – é mais raro e ocorre no osso ou em partes moles. Em ordem de frequência, acomete mais o tronco, extremidades, cabeça e pescoço e retroperitôneo. Quando começa na parede torácica, recebe o nome de tumor de Askin.

Sintomas e sinais do sarcoma de Ewing

Os sintomas iniciais do sarcoma de Ewing são variados. Inicialmente pode ser percebida uma massa ou um inchaço no local do tumor. Outro sintoma inicial é a dor no local, que pode ser pior durante a noite. A dor pode ser causada tanto pelo crescimento do tumor como por uma fratura do osso enfraquecido pela doença.

Outros sinais e sintomas do sarcoma de Ewing:

  • Febre de causa desconhecida;
  • Fadiga;
  • Dificuldade para andar;
  • Perda de peso inexplicável;
  • Fraqueza, falta de sensibilidade ou paralisia dos braços e pernas se o tumor atingiu áreas próximas da coluna espinhal; e
  • Falta de ar, se o tumor se espalhou para os pulmões.

Os tumores da parede torácica e os tumores pélvicos podem ser assintomáticos até que tenham crescido consideravelmente.

Diagnóstico de tumor de Ewing

Como muitos dos sintomas de tumor de Ewing são típicos de infecções comuns, eles podem demorar a ser diagnosticados. Muitas vezes, o diagnóstico correto ocorre somente após a realização de tratamentos para doenças reumatológicas e ou infecciosas e que não apresentaram melhora, o que leva o médico a investigar outras causas para a queixa apresentada.

Os exames de imagem são fundamentais para identificar as características do tumor e sua relação com as estruturas vizinhas. A equipe médica irá decidir qual ou quais são necessários para avaliação da doença, assim como da sua extensão. Entre eles, os principais são:

  • Raio x;
  • Cintilografia óssea;
  • Tomografia computadorizada;
  • Ressonância magnética; e 
  • Tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT).

Para o diagnóstico definitivo é necessário fazer uma biópsia do tumor. 

Outros exames podem ser necessários, como a punção medular, testes genéticos e exames de sangue.

Tratamento de tumor de Ewing

O tratamento para tumor de Ewing é composto por poliquimioterapia intensiva associada ao tratamento local – que pode ser uma ressecção cirúrgica do tumor, associada ou não à radioterapia. 

Todo o tratamento deve ser guiado pela chance de cura do paciente, pela preservação da função das partes do corpo afetadas pelo tumor (tanto quanto for possível) e pelo cuidado em limitar as complicações ao longo dos procedimentos.

Prevenção de tumor de Ewing 

O tumor de Ewing não pode ser prevenido ou evitado, uma vez que não é herdado geneticamente e não existe associação com estilo de vida ou ambiente.

 

 

 

 

     




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Carla

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