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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Transplante de Medula Óssea para Leucemia

 Neste mês de conscientização sobre leucemias, é importante também ressaltar a importância da doação de medula óssea, que significa esperança para muitos pacientes com a doença.

Se você não é um doador, informe-se e veja se pode contribuir!

Saiba mais no site do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea http://redome.inca.gov.br/




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CÂNCER: Leucemia em Crianças:Novidades no Tratamento da

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 17/08/2013 - Data de atualização: 18/01/2021



Muitas pesquisas sobre as leucemias estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção e tratamentos. Confira alguns deles.

  • Genética

Os pesquisadores têm feito grandes progressos no entendimento de como as alterações no DNA podem tornar as células tronco da medula óssea em células leucêmicas. Compreender as alterações genéticas, como translocações ou cromossomos extras, que ocorrem frequentemente na leucemia proporciona um discernimento de como essas células podem crescer fora de controle, e por que elas não se desenvolvem em células normais e maduras. Os pesquisadores estão agora tentando aprender como usar essas alterações para determinar as perspectivas de uma criança e se ela deve receber um tratamento mais ou menos intensivo.

Esse progresso já levou ao desenvolvimento de exames altamente sensíveis para o diagnóstico de leucemia em amostras de sangue ou de medula óssea. A reação em cadeia da polimerase, por exemplo, pode identificar um pequeno número de células leucêmicas baseado em suas alterações cromossômicas. Este exame é útil na determinação de como a leucemia pode ser completamente destruída pelo tratamento, e se uma recidiva ocorrerá se outro tratamento não é administrado.

  • Causas e prevenção

Entre as possíveis causas da leucemia em crianças os pesquisadores estão incluindo uma combinação de exposição genética e ambiental.

Nos últimos anos, vem se destacando a teoria de que algumas leucemias infantis podem ser causadas por uma combinação de determinadas alterações genéticas que ocorrem mesmo antes do nascimento, junto com a exposição a certos germes (particularmente vírus ). Essa infecção retardada (após o primeiro ano de vida ou mais) pode afetar o sistema imunológico de uma forma que leva a uma segunda alteração genética, que por sua vez pode levar à leucemia.

Isso explica porque alguns estudos mostram que o risco da leucemia infantil parece ser menor em crianças que frequentaram creches durante o primeiro ano de vida (aumentando sua exposição a infecções comuns precocemente).

Entretanto mais pesquisas são necessárias para confirmar essa teoria.

  • Protocolos clínicos

Várias questões já estão sendo estudadas em protocolos clínicos, incluindo:

  1. Por que algumas crianças com leucemia linfoide aguda (LLA) recidivam após o tratamento, e como isso pode ser evitado?
  2. Existem outros fatores prognóstico que ajudarão a identificar quais crianças precisam de um tratamento mais ou menos intenso?
  3. Na leucemia mieloide aguda (LMA) a resistência à quimioterapia pode ser revertida?
  4. Existem medicamentos ou melhores combinações para o tratamento dos diferentes tipos de leucemia em crianças?
  5. Quando exatamente um transplante de medula óssea deve ser realizado para tratar a leucemia?
  6. Qual a eficácia dos transplantes de medula óssea em crianças que não têm um irmão ou irmã com o mesmo tipo sanguíneo?
  7. Pode um segundo transplante de medula óssea ajudar crianças transplantadas que recidivaram após o primeiro transplante de medula óssea?
  8. Quais são as melhores abordagens de tratamento para crianças com formas menos comuns de leucemia, como a leucemia mielomonocítica juvenil (LMMJ) e a leucemia mieloide crônica (LMC)?
  • Imunoterapia

As imunoterapias são tratamentos que estimulam o sistema imunológico da criança para combater a leucemia. Alguns tipos de imunoterapia se mostraram promissores no tratamento da leucemia linfoide aguda, mesmo quando não está respondendo a outros tratamentos.

  • Tratamento com células T do receptor de antígeno quimérico (CAR T-cells)

Neste tratamento, células T são removidas do sangue da criança e geneticamente alteradas em laboratório para receptoras específicas, chamadas receptoras de antígenos quiméricos ou CARs. Estes receptores podem se ligar a proteínas na superfície das células leucêmicas. As células T são então multiplicadas em laboratório e devolvidas ao sangue da criança, agindo precisamente sobre as células leucêmicas.

Esta técnica mostrou resultados promissores nos estudos iniciais contra alguns casos avançados, difíceis de serem tratados de leucemia linfoide aguda. Em muitas crianças, a leucemia não foi mais diagnosticada após o tratamento, embora ainda não esteja claro se essas crianças foram curadas.

Os pesquisadores ainda estão melhorando a produção das células T e a melhor maneira de usá-las. Atualmente, o tratamento com CAR T-cells só está disponível em estudos clínicos.

  • Tratamento com anticorpos monoclonais

Os anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico do corpo para combater as infecções. Os anticorpos monoclonais são desenhados para atacar um alvo específico, como uma proteína na superfície das células leucêmicas.

Um exemplo é o blinatumomab, um tipo especial de anticorpo monoclonal que liga duas proteínas diferentes simultaneamente. Esse medicamento liga as células da leucemia e as células do sistema imunológico, o que provavelmente faz com que o sistema imunológico ataque as células da leucemia. Ele pode ser usado no tratamento de alguns tipos de leucemia linfoide aguda de células B.

  • Novas terapias-alvo

Novas terapias-alvo em uso no tratamento de adultos com leucemia mieloide aguda (LMA) estão, atualmente, sendo testadas para uso em crianças como:

Inibidores de FLT3. Esses medicamentos atacam as células com um gene FLT3 mutado. Exemplos: midostaurina e gilteritinibe.

Inibidores de IDH. Esses medicamentos têm como alvo as células de leucemia que apresentam mutações no gene IDH1 ou IDH2. Exemplos: ivosidenib e enasidenib.

Inibidores de BCL-2. Esses medicamentos atacam a BCL-2, uma proteína que ajuda as células da leucemia a viverem mais. Exemplo: venetoclax.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 12/02/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.




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CÂNCER: Leucemia em Crianças: Vivendo com Leucemia em Crianças

 

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Durante e após o tratamento da leucemia, as principais preocupações para a maioria das famílias são os efeitos imediatos e de longo prazo da doença e seu tratamento, além da preocupação com uma recidiva ou metástase da doença.

Cuidados no acompanhamento

Quando o tratamento termina, os médicos acompanharam a criança de perto por alguns anos. Por isso é muito importante levar seu filho a todas as consultas de acompanhamento. Nessas consultas o médico sempre examinará seu filho, verificará os possíveis efeitos colaterais e solicitará alguns exames de laboratório ou de imagens para acompanhamento e reestadiamento da doença.

Quase todo o tratamento do câncer pode ter efeitos colaterais, sendo que alguns podem durar algumas semanas, mas outros podem ser permanentes. Converse com o médico sobre quaisquer sintomas ou efeitos colaterais que seu filho apresentou para que o médico possa orientar em como gerenciá-los.

Registros médicos

Por mais que você queira deixar a experiência para trás ao fim do tratamento é também muito importante que você mantenha arquivados os exames médicos e outros dados do tratamento.
Certifique-se de manter cópias das seguintes informações:

  • Cópia do laudo de patologia e de qualquer biópsia ou cirurgia.
  • Cópia do relatório de alta hospitalar.
  • Cópia do relatório do tratamento radioterápico.
  • Cópia do relatório quimioterápico, terapia alvo ou imunoterapia, incluindo medicamentos utilizados, doses e tempo do tratamento.
  • Exames de imagem.

Efeitos tardios e de longo prazo do tratamento

Em função dos avanços no tratamento, a maioria das crianças tratadas contra leucemia agora chega à idade adulta, de modo que sua saúde conforme envelhecem se tornou o foco de atenção nos últimos anos.

Assim como o tratamento do câncer em crianças requer uma abordagem muito especializada, o acompanhamento e monitoração dos efeitos tardios do tratamento se tornaram extremamente importantes.

As pessoas que tiveram leucemia quando crianças têm um risco, em algum grau, para vários possíveis efeitos tardios do tratamento. Esse risco depende de uma série de fatores, como o tipo de leucemia, tipo de tratamentos recebidos, doses de medicamentos recebidas e faixa etária durante o tratamento.

Segundo câncer. As crianças tratadas contra leucemia têm maior risco de desenvolver outros tipos de câncer na vida adulta. Um dos possíveis efeitos colaterais do tratamento da leucemia linfoide aguda (LLA) é um pequeno risco de contrair leucemia mieloide aguda (LMA) mais tarde. Isto ocorre em uma pequena porcentagem de pacientes após terem recebido quimioterápicos denominados epipodofilotoxinas (etoposide, teniposido) ou agentes alquilantes (ciclofosfamida, clorambucil) ou antraciclinas (daunomicina, doxorrubicina). É claro que, o risco de contrair um segundo tipo de câncer deve ser pesado com a vantagem óbvia do tratamento de uma doença que põe em risco a vida, como a leucemia.

Problemas cardíacos e pulmonares. Os efeitos tardios podem incluir também problemas cardíacos ou pulmonares após tratamentos com quimioterapia ou radioterapia nessas regiões. Os riscos de doença cardíaca e derrame pericárdico mais tarde na vida são muito maiores entre aqueles tratados para leucemia linfoide aguda (LLA) quando criança, de modo que o acompanhamento médico é muito importante.

Problemas de aprendizagem. O tratamento que inclui radioterapia no cérebro ou alguns tipos de quimioterapia pode afetar a capacidade de aprendizagem em algumas crianças. Em função disso, os médicos tentam limitar os tratamentos que podem afetar o cérebro (incluindo a radioterapia), tanto quanto possível.

Crescimento e desenvolvimento. Alguns tratamentos de câncer podem afetar o crescimento de uma criança, e eles podem ter estatura mais baixa quando adultos. Isto é especialmente verdade após transplantes de células tronco. Nesses pacientes pode se necessário fazer tratamentos com hormônios de crescimento.

Fertilidade. Em alguns casos, o tratamento do câncer pode também afetar o desenvolvimento sexual e a fertilidade. Converse com o médico de seu filho sobre os riscos da infertilidade com o tratamento e pergunte se existem opções para preservar a fertilidade.

Problemas ósseos. Danos no osso ou osteoporose podem resultar da utilização de prednisona, dexametasona, ou outros corticosteroides.

Podem existir outras possíveis complicações da quimioterapia ou de outros tratamentos. O médico da criança deve revisar cuidadosamente quaisquer possíveis problemas com os pais antes do início do tratamento.

Problemas sociais e emocionais durante e após o tratamento

Problemas emocionais podem surgir tanto durante como após o término do tratamento. Fatores como a idade da criança no momento do diagnóstico e a intensidade do tratamento podem ter um papel importante.

Algumas crianças podem apresentar problemas emocionais ou psicológicos que precisam ser resolvidos durante e após o tratamento. Dependendo da idade, elas também podem apresentar alguns problemas nas atividades rotineiras e trabalhos escolares. Esse tipo de problemas geralmente podem ser muitas vezes contornados com apoio e incentivo

Durante o tratamento, as famílias tendem a se concentrar nos aspectos diários como, por exemplo, ficar com a criança e vencer a leucemia. Mas, quando o tratamento termina uma série de preocupações emocionais podem surgir. Algumas dessas preocupações podem durar muito tempo.  Incluem:

  • Lidar com as mudanças físicas resultantes do tratamento.
  • Preocupações com a possibilidade da recidiva ou novos problemas de saúde.
  • Sentimentos de culpa e ressentimento pela doença e pelo tratamento.
  • Preocupações sobre ser tratado de forma diferente ou discriminado (por amigos, colegas de classe).
  • Preocupações em namorar, casar e ter uma família mais tarde na vida.

Ninguém opta por ter leucemia, mas para muitas pessoas que tiveram leucemia na infância, a experiência pode, eventualmente, ser positiva, ajudando a estabelecer valores próprios. Outras pessoas podem ter um tempo de recuperação e adaptação à vida difícil após o câncer, e depois seguirem em frente. É normal  sentir um pouco de ansiedade ou outras reações emocionais após o tratamento, mas se sentir excessivamente preocupado, deprimido ou irritado pode afetar muitos aspectos do desenvolvimento do jovem. Ele pode ter problemas nos relacionamentos, escola, trabalho e outros aspectos da vida. Com o apoio da família, amigos, outras pessoas que tiveram leucemia, psicólogos e outros, muitas pessoas que tiveram câncer podem prosperar, apesar dos desafios que tiveram que enfrentar.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 12/02/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.






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CÂNCER: Leucemia em Crianças: Converse com seu Médico sobre

 

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Preparamos um roteiro de perguntas que podem lhe orientar numa conversa com seu médico. Alguns pontos são muito importantes e não devem ser deixados de lado:

No diagnóstico

  • Que tipo de leucemia meu filho tem?
  • Qual é o estadiamento da doença? O que isso significa?
  • Existem outros exames que devemos fazer antes de decidir o tratamento?
  • Devemos consultar outros especialistas?

Antes do tratamento

  • Quais as opções de tratamento disponíveis?
  • Qual o tratamento que você recomenda? Por quê?
  • Qual é o objetivo do tratamento?
  • Quais são as chances de cura da leucemia com esse tratamento?
  • Devemos considerar um transplante de células-tronco? Quando?
  • Existem ensaios clínicos que devemos considerar?
  • Quais são os possíveis efeitos colaterais desse tratamento a curto e a longo prazo?
  • O que você recomenda antes do início do tratamento?
  • É necessária a realização de exames adicionais antes de decidir o tipo de tratamento?
  • Quanto tempo vai durar o tratamento? Onde será feito?
  • De que forma o tratamento afetará nossas atividades do dia a dia?
  • O que será feito se o tratamento não funcionar ou se a doença voltar?
  • O tratamento afetará o desenvolvimento do meu filho?

Durante e após o tratamento

  • Que tipo de acompanhamento precisará ser feito após o tratamento?
  • Como saberemos se o tratamento está respondendo?
  • Existe algo que possamos fazer para gerenciar os efeitos colaterais?
  • Quais sintomas ou efeitos colaterais devemos relatar a você imediatamente?
  • Como podemos entrar em contato com você ou alguém de sua equipe à noite, fins de semana e feriados?
  • Quais serão nossas opções se o tratamento não responder ou se a leucemia voltar?
  • Com que frequência devemos fazer as consultas de acompanhamento após o término do tratamento?

É muito importante perguntar e esclarecer todas suas dúvidas, a informação é um direito seu!

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 12/02/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia




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CÂNCER: Leucemia em Crianças: Tratamentos >Tratamento da Leucemia Mieloide Crônica (LMC) em Crianças

 

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  • - Data de cadastro: 17/08/2013 - Data de atualização: 18/01/2021



A leucemia mieloide crônica é rara em crianças, mas pode ocorrer. O tratamento de crianças é semelhante ao tratamento em adultos.

As terapias-alvo, como imatinibe, dasatinibe e nilotinibe agem sobre o cromossomo Filadélfia, que é a chave da anormalidade genética na leucemia mieloide crônica. Esses medicamentos são geralmente eficazes no controle da LMC, muitas vezes por longos períodos de tempo e com menos efeitos colaterais do que os quimioterápicos convencionais. No entanto, esses medicamentos não parecem curar a doença e devem ser administrados todos os dias.

O imatinibe é geralmente o primeiro medicamento a ser usado. Se isso não funcionar ou se tornar menos eficaz ao longo do tempo, outro medicamento pode ser administrado.

Se os medicamentos alvo não forem eficazes, a quimioterapia em altas doses e o transplante de medula óssea seriam outras opções de tratamento. Os pesquisadores estão avaliando se a adição de medicamentos alvo no transplante de células pode aumentar os índices de cura da doença.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 12/02/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.




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Dia Mundial da Doença Rara:28/02

 O Dia Mundial da Doença Rara é comemorado anualmente no último dia de fevereiro.

A data é celebrada em setenta países do mundo, com o objetivo de sensibilizar a população, os órgãos de saúde pública, médicos e especialistas em saúde para os tipos de doenças raras existentes e toda a dificuldade que os seus portadores enfrentam para conseguir um tratamento ou cura.

O Dia Mundial da Doença Rara foi celebrado pela primeira vez em 2008, pela Organização Europeia de Doenças Raras - Eurordis. Normalmente, a data é celebrada em 29 de fevereiro, nos anos bissextos, sendo que, nos outros anos, comemora-se em 28 de fevereiro.

Logo das doenças raras

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, o Brasil conta com 15 milhões de pessoas com algum tipo de doença rara. São consideradas raras as doenças que atingem até 65 em cada 100 mil pessoas.

Por norma, elas são de origem genética e manifestam-se logo nos primeiros anos de vida da criança.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde e da Eurordis, as doenças raras são aquelas classificadas seguindo quatro principais fatores: incidência, raridade, gravidade e diversidade. A previsão é que cerca de 8% da população mundial tenha algum tipo de doença rara, ou seja, uma em cada 15 pessoas.

https://www.calendarr.com/brasil

Câncer: Direitos dos Pacientes > Conheça seus Direitos: Onde reclamar e como participar das Decisões sobre Saúde>Lei de Acesso à Informação

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 22/07/2015 - Data de atualização: 18/11/2020

Lei nº 12.527, sancionada pela Presidenta da República em 18 de novembro de 2011, tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas, e seus dispositivos são aplicáveis aos três poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A publicação da Lei de Acesso à Informação significa um importante passo para a consolidação democrática do Brasil e também para o sucesso das ações de prevenção da corrupção e da ineficiência da gestão de políticas públicas no país. Por tornar possível uma maior participação popular e o controle social das ações governamentais, o acesso da sociedade às informações públicas permite que ocorra uma melhoria na gestão pública.

No Brasil, o direito de acesso à informação pública foi previsto na Constituição Federal, no inciso XXXIII do Capítulo I – dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - que dispõe que:

“Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.”

A Constituição também tratou do acesso à informação pública no Art. 5º, inciso XIV, art. 37, § 3º, inciso II e no art. 216, § 2º. São estes os dispositivos que a Lei de Acesso à Informação regulamenta, estabelecendo requisitos mínimos para a divulgação de informações públicas e procedimentos para facilitar e agilizar seu acesso por qualquer pessoa.

O Governo Federal colocou à disposição dos cidadãos o Serviço de Informações ao Cidadão (SIC). Trata-se de uma unidade física existente em todos os órgãos e entidades do poder público, em local identificado e de fácil acesso, para atender o cidadão que deseja solicitar o acesso à informação pública. Os SICs têm como objetivos:

  • Atender e orientar o público quanto ao acesso às informações.
  • Conceder o acesso imediato à informação disponível.
  • Informar sobre a tramitação de documentos em suas respectivas unidades.
  • Protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações.

Além de o cidadão poder se dirigir a um local físico para solicitar as informações públicas que desejar saber, é possível formular o pedido pela internet, via Fala.BR - Plataforma Integrada de Ouvidoria (https://falabr.cgu.gov.br/publico/Manifestacao/SelecionarTipoManifestacao.aspx?ReturnUrl=%2f)  e Acesso à Informação(https://falabr.cgu.gov.br/publico/Manifestacao/SelecionarTipoManifestacao.aspx?ReturnUrl=%2f). Esse sistema permite que qualquer pessoa, física ou jurídica, encaminhe pedidos de acesso à informação para órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.

Por meio do sistema, além de fazer o pedido, será possível acompanhar o prazo pelo número de protocolo gerado e receber a resposta da solicitação por e-mail; entrar com recursos, apresentar reclamações e consultar as respostas recebidas. O objetivo é facilitar o exercício do direito de acesso às informações públicas.


 



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Câncer: Direitos dos Pacientes > Conheça seus Direitos: Onde reclamar e como participar das Decisões sobre Saúde>Consultas Públicas

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 22/07/2015 - Data de atualização: 18/11/2020

 

As consultas públicas têm por finalidade promover a participação da sociedade no processo de tomada de decisão nas ações governamentais.

As consultas públicas abrem a possibilidade de uma ampla discussão sobre diversos temas na área de saúde, permitindo que você participe e contribua na construção do sistema de saúde brasileiro.

Por meio da consulta pública, o processo de elaboração do documento é democrático e transparente para a sociedade.

 


 



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CÂNCER: Leucemia em Crianças: Tratamentos >Tratamento da Leucemia Mielomonocítica Juvenil (LMMJ) em Crianças

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 17/08/2013 - Data de atualização: 18/01/2021


A leucemia mielomonocítica juvenil é bastante rara, por isso, tem sido difícil seu estudo, e não há nenhum tratamento quimioterápico padrão para essa doença. O transplante de células tronco é o tratamento de escolha, quando possível, uma vez que oferece a melhor chance de cura da doença. Cerca da metade das crianças com LMMJ que recebem o transplante ainda estão livres da leucemia depois de muitos anos. Às vezes, mesmo em caso de uma recidiva, um segundo transplante ainda é uma boa opção de tratamento.

Como a LMMJ é difícil de ser tratada com os medicamentos quimioterápicos atuais, uma opção para as crianças que não podem fazer um transplante de células-tronco é considerar a participação em um estudo clínico com novos medicamentos.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 12/02/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.




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CÂNCER: Leucemia em Crianças: Tratamentos >Tratamento da Leucemia Promielocítica Aguda (LPA) em Crianças

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 17/08/2013 - Data de atualização: 18/01/2021



O tratamento da leucemia promielocítica aguda (LPA), subtipo da leucemia mieloide aguda difere do tratamento usual da LMA. Essa leucemia geralmente responde bem ao tratamento, que é dividido em três fases:

  • Indução

Muitas crianças com LPA têm problemas de coagulação de sangue no momento do diagnóstico, o que pode causar sérios problemas durante o tratamento inicial. Em função disso, as crianças com LPA devem ser tratadas cuidadosamente e recebem frequentemente um anticoagulante como prevenção.

Junto com a quimioterapia, essas crianças recebem também ácido retinóico (vitamina A). A remissão muitas vezes pode ser induzida com o ácido retinóico isoladamente, mas sua combinação com quimioterapia, geralmente com daunorrubicina e citarabina, proporciona um melhor resultado a longo prazo. A LPA raramente se dissemina para o cérebro ou medula espinhal, dessa forma a quimioterapia intratecal não é geralmente necessária.

Em adultos, o ATRA é frequentemente combinado com trióxido de arsênio (ATO), outra droga não quimio, em vez da quimio, como o tratamento inicial. Os resultados parecem ser pelo menos tão eficazes e sem alguns dos efeitos colaterais da quimioterapia. A combinação de ATRA e ATO também está sendo estudada em crianças.

  • Consolidação

A consolidação é normalmente similar à indução, com ácido retinóico e quimioterapia. Em função do sucesso desse tratamento, o transplante de medula óssea não é geralmente indicado, desde que a leucemia permaneça em remissão.

ATRA mais ATO também está sendo estudado como uma opção para a terapia de consolidação.

  • Manutenção

As crianças com LPA podem fazer a manutenção com ácido retinóico por um ano.

Recidiva

Se a leucemia recidivar após o tratamento, na maioria dos casos pode ser tentada uma segunda remissão. O trióxido de arsênico é um medicamento eficaz neste momento. O ácido retinóico e a quimioterapia podem ser outra opção de tratamento. O transplante de células estaminais pode ser considerado, se a segunda remissão for alcançada.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 12/02/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.






sábado, 27 de fevereiro de 2021

CÂNCER: Leucemia em Crianças: Tratamentos >Tratamento da Leucemia Mieloide Aguda (LMA) em Crianças

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 17/08/2013 - Data de atualização: 18/01/2021



O tratamento da maioria das crianças com leucemia mieloide aguda (LMA) é dividido em duas fases terapêuticas:

  • Indução

Os medicamentos mais utilizados são a daunorrubicina e a citarabina. O esquema de tratamento pode ser repetido em 10 dias ou 2 semanas. Um intervalo de tempo menor pode provocar efeitos colaterais mais severos, mas pode ser mais eficaz para destruir as células leucêmicas.

Algumas crianças podem receber uma dose da terapia-alvo gemtuzumab ozogamicina junto com a quimioterapia como parte do tratamento de indução.

Se necessário podem ser adicionados ao esquema de tratamento outros medicamentos, como etoposido e 6-tioguanina. Crianças com valores muito elevados de glóbulos brancos ou com determinadas anomalias cromossômicas podem receber esses esquemas de tratamento com esses medicamentos.

A terapia com estas drogas é repetida até que a doença entre em remissão. Isto ocorre geralmente após 2 ou 3 ciclos de tratamento.

Prevenção da recidiva no sistema nervoso central. Na maioria dos casos, a quimioterapia intratecal é também administrada para prevenir a recidiva da leucemia no cérebro ou na medula espinhal. A radioterapia do cérebro é realizada com menos frequência.

  • Consolidação

De 85% a 90% das crianças com leucemia mieloide aguda entram em remissão após a terapia de indução. Isso significa que não há sinais de leucemia detectáveis por meio de exames de laboratório, mas não significa necessariamente a cura da doença.

A consolidação começa após a fase de indução. O objetivo é destruir todas as células leucêmicas remanescentes com um tratamento mais intensivo.

Algumas crianças que têm irmãos doadores compatíveis, o transplante de células tronco é muitas vezes indicado se a doença está em remissão, especialmente se existirem fatores de pior prognóstico. Para as crianças com fatores prognósticos bons, se recomenda apenas altas doses de quimioterapia, reservando a opção de um transplante de células estaminais no caso de recidiva.

Para a maioria das crianças sem um doador compatível de células tronco, a consolidação consiste em administrar o medicamento citarabina e a daunorrubicina em doses elevadas.

Se gemtuzumab ozogamicina for administrado durante a indução, uma dose desse medicamento provavelmente será administrada também durante esta fase do tratamento.

A quimioterapia intratecal é geralmente administrada a cada 1 a 2 meses, enquanto continua a intensificação.

A quimioterapia de manutenção não é necessária para crianças com leucemia mieloide aguda.

Uma parte importante do tratamento da leucemia mieloide aguda é a terapia de suporte, como suplementos nutricionais, antibióticos e transfusões de sangue. A intensidade do tratamento necessário para a leucemia mieloide aguda normalmente afeta muito da medula óssea e pode causar complicações sérias. Sem um tratamento com antibióticos para as infecções ou transfusões de sangue, a cura não seria possível.

Recidiva

Menos de 15% das crianças têm leucemia mieloide aguda refratária (que não responde ao tratamento inicial). Essas leucemias são frequentemente muito difíceis de curar, e os médicos podem recomendar um transplante de medula óssea.

Geralmente, o prognóstico de uma criança com recidiva da leucemia mieloide aguda após o tratamento é um pouco melhor do que se a remissão nunca foi alcançada, mas isso depende do tempo da remissão inicial. Em mais de metade dos casos de recidiva, uma segunda remissão pode ser alcançada com mais quimioterapia. A chance de conseguir uma segunda remissão é melhor se a primeira remissão durou pelo menos um ano, mas a longo prazo uma segunda remissão é rara sem transplante.

Outra opção para algumas crianças com recidiva é o tratamento com gemtuzumab ozogamicina.

A maioria das crianças com recidiva são candidatas a participar de protocolos clínicos com novos esquemas de tratamento. A esperança é que algum tipo de remissão possa ser alcançado de modo que um transplante de células estaminais deva ser considerado. Alguns médicos podem aconselhar o transplante, mesmo se não há remissão. Isto às vezes, tem sucesso.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 16/06/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.




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