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sexta-feira, 30 de julho de 2021

Câncer: Tumores Ginecológicos: Braquiterapia guiada por ultrassom evita em até 90% os riscos de perfuração do útero

Publicado em: 02/05/2019 - 10:05:43


Revisão de estudos comprova a eficácia da técnica usada no A.C.Camargo em pacientes com câncer de colo uterino 

A braquiterapia – radioterapia em que o material radioativo, em forma de fios ou placas, fica em contato direto com o tumor – é uma das condutas terapêuticas mais utilizadas em casos de câncer de colo uterino avançado. 

O médico insere no útero um condutor, que é um pequeno cano, para aplicar a radiação; terminado o procedimento, ele o retira. E isso tem de ser feito com atenção.

“Se o condutor não for colocado da forma correta, o útero pode ser perfurado e a dose administrada de maneira errada. 

Por isso é importante fazer a braquiterapia guiada por imagem, para não ter erro”, esclarece Glauco Baiocchi Neto, head do Centro de Referência em Tumores Ginecológicos e coordenador do estudo Decrease in Uterine Perforations with Ultrasound Image-Guided Applicator Insertion in Intracavitary Brachytherapy for Cervical Cancer: A Systematic Review and Meta-Analysis (Diminuição das Perfurações Uterinas com Inserção de Aplicador Guiado por Ultrassonografia na Braquiterapia Intracavitária para Câncer do Colo Uterino: uma Revisão Sistemática e Metanálise).


Publicada na revista científica Gynecologic Oncology, essa pesquisa, de autoria do doutor Lucas Sapienza, que foi residente do A.C.Camargo e aluno de doutorado do doutor Glauco, é uma metanálise, ou seja, uma revisão de artigos já publicados no mundo sobre braquiterapia guiada por imagem, e que incluiu um estudo da Instituição.

A amostragem

Foram analisados 690 artigos – dos quais 12 se encaixavam nos critérios dessa metanálise – que avaliaram a eficácia da técnica. Os estudos consideraram 766 pacientes, que se submeteram a um total de 1757 inserções do condutor. 

A taxa de perfuração por inserção sem ser guiada por imagem foi de 10,54%, enquanto a taxa de perfuração no procedimento guiado por imagem, de apenas 1,06%.  

Conclusão: a taxa de perfuração interina por inserção guiada por imagem foi 90% mais baixa do que no procedimento não guiado por imagem. A metanálise ratificou a vantagem desse método praticado no A.C.Camargo. 


“Somente fazemos a braquiterapia guiada por imagem, assim como ocorre nos grandes cancers centers do mundo. 


Mas não funciona assim em muitos hospitais, daí a importância dessa amostragem”, afirma o doutor Glauco. 


“O ultrassom é um equipamento acessível, isso poderia ser feito nos demais hospitais, evitando complicações para os pacientes”, complementa.  





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Câncer Ginecológico: Mitos & verdades sobre o

Publicado em: 10/02/2020 - 10:02:37



ginecologia é a especialidade médica dedicada ao sistema reprodutor feminino e estuda as principais alterações que podem ocorrer no organismo da mulher. Para esclarecer alguns mitos e verdade sobre o desenvolvimento do câncer, Dr. Glauco Baiocchi Neto, diretor do Núcleo de Ginecologia Oncológica do A.C.Camargo, responde a algumas dúvidas.

O aparecimento de um mioma pode ser fator de risco para desenvolvimento do câncer?

Mito. Tumor benigno formado na camada muscular do útero, o mioma não apresenta relação com câncer e sequer predispõe ao surgimento da doença. Mais frequente entre os 40 e 50 anos de idade, o mioma pode causar desconfortos ao se desenvolver e deve ser tratado quando surgirem sintomas, como compressão de órgãos próximos ao útero ou sangramento irregular.

A vacina contra o HPV é o principal modo de prevenção do câncer de colo de útero?

Verdade. Responsável por 99,7% de todos os casos de câncer de colo de útero, a infecção pelo HPV(Papilomavírus Humano) pode ser prevenida com a vacina, indicada principalmente para homens e mulheres de 9 a 26 anos que nunca tiveram contato sexual - e distribuída gratuitamente pelo Ministério da Saúde para meninas entre 9 e 13 anos. O HPV pode contaminar quem teve relação sexual sem o uso de preservativos e ainda não existe um medicamento terapêutico para o vírus.

A principal vacina distribuída atualmente chama-se quadrivalente, que previne quatro tipos de HPV: 6, 11, 16 e 18. Apesar de haver mais de 100 tipos de HPV, somente os tipos 16 e 18 são responsáveis por mais de 70% dos casos de câncer de colo de útero.

A menopausa tem relação direta com a incidência de câncer?

Mito. Apesar de o surgimento de tumores ginecológicos ser maior durante a menopausa, o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer é a idade avançada - exceção aos casos hereditários, correspondentes de 5 a 10% de todos os pacientes oncológicos. A menopausa costuma ocorrer a partir dos 50 anos, período de aumento da incidência de mulheres diagnosticadas com câncer.

Sangramento no período da menopausa deve ser investigado?

Verdade. Todos os sangramentos pós-menopausa devem ser avaliados por um especialista. Podem estar relacionados a doenças benignas (como atrofia do endométrio pela ausência de hormônios femininos) ou pólipos. Porém, há a possibilidade de ser um sinal de câncer de endométrio (em 95% dos casos, o sangramento irregular é um dos principais sintomas).

Faço reposição hormonal. Tenho risco aumentado de ter câncer ou devo tomar algum cuidado?

Depende. Todo tipo de reposição hormonal na menopausa deve ser discutida com um médico para avaliação de possíveis riscos, tanto no que se refere ao tipo e tempo de utilização do medicamento. É importante ressaltar que para mulheres com câncer de mama pode existir contra-indicações. 

É verdade que o anticoncepcional pode ajudar a prevenir o câncer ginecológico?

Verdade. Já é bem estabelecido que o uso do anticoncepcional por mais de 5 anos diminui o risco de câncer de ovário. Porém, não deve ser usado com esse propósito e sim indicado de maneira individualizada pelo médico. Veja mais sobre o tema nesse artigo


Dr. Glauco Baiocchi Neto - CRM 97501
Diretor do Núcleo de Ginecologia Oncológica
Especialista em Cancerologia Cirúrgica - RQE nº 42471





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Câncer:Tumores Ginecológicos: HPV: tudo o que você queria saber da doença, mas tinha vergonha de perguntar

Publicado em: 03/03/2021 - 14:03:40


HPV e selecionamos as dúvidas mais frequentes sobre o papilomavírus humano, sem tabus. Confira!

 

HPV ou papilomavírus humano é um vírus que pode ser transmitido por relações sexuais sem proteção e infectar pele ou mucosas, como boca, vulva, vagina, colo do útero e pênis.

É considerado uma infecção sexualmente transmissível (IST) e é a causa de mais de 70% dos casos de câncer de colo de útero (os tipos mais frequentes que culminam em tumores são o HPV 16 e o 18).

A principal forma de prevenção é através da vacina, disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos e meninas de 11 e 9 anos, respectivamente. A vacinação disponível no SUS é a quadrivalente e protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18.

Além disso, manter bons hábitos de higiene e praticar sexo seguro também ajudam a prevenir o HPV.

No Dia Nacional de Conscientização sobre o HPV(04/03), convidamos a Dra. Andréa Gadêlha, oncologista clínica do A.C.Camargo Cancer Center, e o Dr. Glauco Baiocchi Neto, líder do Centro de Referência em Tumores Ginecológicos da Instituição, para tirar as principais dúvidas sobre a doença. Confira:

- Toda verruga na área genital é HPV? Devo me preocupar?
Nem toda verruga na área genital é HPV. Cada caso deve ser avaliado com seu médico ginecologista/urologista, que pode pedir exames mais detalhados (como biópsia) para investigar melhor.

- Por que algumas pessoas apresentam lesões somente uma vez na vida enquanto outras pacientes relatam lesões insistentes, com tratamento mais demorado?
O HPV reage de formas diferentes em cada organismo. O vírus pode "desaparecer" espontaneamente em algumas pessoas, enquanto em outras podem necessitar de tratamentos recorrentes. É importante ressaltar que isso não se dá, necessariamente, por algum tipo diferente do vírus. Um histórico de imunossupressão, HIV ou coinfecção por outros agentes sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorreia, podem estar relacionados a essas recorrências.

- Tenho HPV, posso fazer depilação íntima? Qual a recomendação?
Se estiver na fase ativa de uma verruga genital, não é recomendado depilar a área, pois há um processo inflamatório local, que pode machucar e aumentar o risco de contaminação em outras áreas. É importante ficar atento, pois, às vezes, a lesão pode não ser visível.

- Compartilho brinquedos sexuais com outras pessoas. Posso me contaminar com HPV?
Sim. Há estudos que relatam a presença do papilomavírus humano (HPV) mesmo 24 horas após a lavagem de brinquedos eróticos – e até mesmo na ponta dos dedos. Os acessórios devem ser lavados com água e sabão sempre após o uso e devem ser guardados secos e longe da sujeira.

- Estou com HPV, posso engravidar?
Não há um impeditivo, mas é recomendável engravidar após o tratamento do HPV.

- Já tive HPV, sou imune?
Não. É possível se recontaminar pelo HPV várias vezes na vida.

- Já tive HPV, mas não os tipos cancerígenos. Posso estar mais propensa a desenvolver câncer?
A propensão e contaminação não está relacionada à infecção prévia, mas sim à exposição sexual sem proteção.

- Idosos podem ser contaminados pelo vírus?
Sim, ainda que seja mais frequente na população mais jovem, por conta da maior exposição sexual, os idosos podem desenvolver a doença.

Previna-se contra o HPV
Para evitar uma possível infecção pelo papilomavírus humano (HPV), a vacinação é a medida eficaz para prevenção. A imunização é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas na faixa etária entre 9 e 26 anos.

Confira informe-se e compartilhe com suas amigas! Em caso de dúvidas, marque uma consulta com algum de nossos especialistas. Quem tem câncer, tem pressa.
 





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Câncer de Útero: Endométrio

 Endométrio é o tecido que reveste o interior do útero, que se divide em duas partes: a cérvix, ou colo do útero, e o corpo do útero, a parte de cima, oca, onde o feto se desenvolve durante a gravidez. 

O corpo do útero tem duas camadas, a interna, ou endométrio, e a externa, ou miométrio, uma camada de músculos que ajuda a expulsar o bebê na hora do parto. 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que neste ano o País vai registrar 6.600 novos casos de câncer de endométrio

O câncer de útero mais comum é o carcinoma de endométrio, que tem vários tipos, de acordo com sua origem, epidemiologia e prognóstico. O mais comum é o adenocarcinoma de origem endometrioide, que surge em células glandulares muito parecidas com as células do endométrio. 

Há vários subtipos desse tipo de câncer, mas a maioria tem baixa malignidade e está associada ao excesso de estrogênio. 

No entanto, três desses subtipos – carcinoma de células claras, carcinoma mucinoso e adenocarcinoma papilífero seroso – têm alto grau de malignidade, atingem mulheres de idade bem mais avançada e costumam se disseminar para outros órgãos antes do diagnóstico. 

Esta página trata apenas do tipo endometrioide.



O câncer de endométrio apresenta poucos sintomas, mas todos eles merecem uma visita ao ginecologista.

  • Sangramento anormal: 90% das mulheres com câncer de endométrio têm sangramento vaginal anormal, após a menopausa ou entre períodos menstruais. Entre 5% e 20% das mulheres na pós-menopausa com esse sintoma têm câncer de endométrio. Isso pode indicar uma série de outras doenças, mas é preciso consultar um especialista para saber a causa
  • Dor na pelve
  • Sentir uma massa nessa região
  • Perda de peso inexplicável

FATORES DE RISCO

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver câncer, mas não significam que, necessariamente, a pessoa vai ter câncer de endométrio.

Idade: geralmente ocorre em mulheres na pós-menopausa: 20% dos casos são diagnosticados em mulheres entre 40 e 50 anos e 5% abaixo dos 40 anos.

Estrogênio: terapia de reposição hormonal, menarca (primeira menstruação) precoce e menopausa tardia, uso de pílula anticoncepcional, nunca ter tido filhos.

Hiperplasia atípica: que é o espessamento do endométrio causado por exposição ao estrogênio, presente em mulheres que não ovulam todos os meses. Em 8% dos casos, essa condição se transforma em câncer.

Síndrome do ovário policístico

Obesidade

Pressão alta

Diabetes

Câncer prévio: câncer de mama ou de ovário e tratamento com tamoxifeno ou radioterapia na região pélvica.

Histórico familiar: mulheres com síndrome de Lynch ou com câncer colorretal hereditário não poliposo (hnpcc) também correm maior risco de desenvolver câncer de endométrio.










A ultrassonografia transvaginal geralmente é o primeiro exame pedido em caso de suspeita de câncer de endométrio. O médico também pode pedir uma ultrassonografia da pelve.
A confirmação ou não de um câncer é feita por meio de biópsia, que pode ser realizada no consultório do ginecologista por aspiração da amostra, histeroscopia, que é feita com anestesia local, ou curetagem. Essas amostras são então analisadas e o laboratório informa se é câncer ou não; se for, de que tipo de câncer se trata e seu grau. O grau, que vai de 1 a 3, indica a semelhança das células cancerosas com as células normais: quanto mais baixo o grau, menor o risco de a mulher ter a doença avançada ou recidivas.
Raios X de tórax, tomografia, ressonância magnética, tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) são os exames por imagens usados para verificar se o tumor se disseminou para outros órgãos.

ESTADIAMENTO

O estadiamento é uma forma de classificar a extensão do tumor e se ou quanto ele afetou os gânglios linfáticos ou outros órgãos. Para isso é usada uma combinação de letras e números: T de tumor, N, de nódulos (ou gânglios linfáticos) e M de metástase e números que vão de 0 (sem tumor, ou sem gânglios afetados, ou sem metástase) a 4, este último indicando maior acometimento.
No caso do câncer de endométrio, o estadiamento usa também o estágio patológico, também chamado de estágio cirúrgico, que é determinado por meio da análise do tecido removido durante a cirurgia. O sistema usado atualmente para estadiamento desse tipo de câncer é o do American Joint Committee on Cancer (AJCC) e entrou em vigor em janeiro de 2018.

Estágio 1: T1, N0, M0: o câncer está no corpo do útero e pode estar presente nas células glandulares do colo do útero, mas não no tecido conectivo (de sustentação) do colo do útero (T1). O tumor não atingiu os gânglios linfáticos próximos (N0) ou órgãos distantes (M0)
Estágio 1A: T1a, N0, M0: o câncer está no endométrio e pode estar em menos da metade da camada muscular do útero, o miométrio (T1a). O tumor não atingiu os gânglios linfáticos próximos (N0) ou órgãos distantes (M0)
Estágio 1B: T1b, N0, M0: o câncer avançou do endométrio para o miométrio e está em mais da metade da camada muscular, mas continua restrito ao corpo do útero (T1b). O tumor não atingiu os gânglios linfáticos próximos (N0) ou órgãos distantes (M0)

Estágio 2: T2, N0, M0: o câncer está crescendo em direção ao tecido conectivo de sustentação do colo do útero, chamado de estroma cervical. O câncer não se disseminou para fora do útero (T2). O tumor não atingiu os gânglios linfáticos próximos (N0) ou órgãos distantes (M0)

Estágio 3: T3, N0, M0: o câncer se disseminou para fora do útero, mas não atingiu o revestimento interno do reto ou da bexiga (T3). O tumor não atingiu os gânglios linfáticos próximos (N0) ou órgãos distantes (M0)
Estágio 3A: T3a, N0, M0: o câncer atingiu a superfície externa do útero, chamada de serosa, e/ou as trompas de Falópio ou os ovários (T3a). O tumor não atingiu os gânglios linfáticos próximos (N0) ou órgãos distantes (M0)
Estágio 3B: T3b, N0, M0: o câncer atingiu a vagina ou os tecidos ao redor do útero, o paramétrio (T3b). O tumor não atingiu os gânglios linfáticos próximos (N0) ou órgãos distantes (M0)
Estágio 3C1: T1 a T3, N1, N1mi ou N1a, M0: o câncer se desenvolve no corpo do útero, pode ter atingido alguns tecidos próximos, mas não atingiu o interior do reto ou da bexiga (T1 a T3). O câncer atingiu os gânglios linfáticos da pelve (N1, N1mi ou N1a), mas não os gânglios linfáticos em torno da aorta ou órgãos distantes (M0).
Estágio 3C2: T1 a T3, N2, N2mi ou N2a, M0 o câncer se desenvolve no corpo do útero, pode ter atingido alguns tecidos próximos, mas não atingiu o interior do reto ou da bexiga (T1 a T3). O câncer atingiu os gânglios linfáticos ao redor da aorta (N2, N2mi ou N2a), mas não órgãos distantes (M0)

Estágio 4A: T4. qualquer N, M0: o câncer atingiu o revestimento interno (mucosa) do reto ou da bexiga (T4). Ele pode ou não ter atingido os gânglios linfáticos próximos (qualquer N), mas não atingiu órgãos distantes (M0).
Estágio 4B: Qualquer T, qualquer N, M1: o câncer atingiu os gânglios linfáticos da virilha, o trato digestivo alto, o omento (camadas do peritônio que ligam os órgãos abdominais) ou órgãos distantes do útero, como fígado, pulmões ou ossos (M1). O tumor pode ter qualquer tamanho (qualquer T) e pode ou não ter atingido outros gânglios linfáticos (qualquer N).








A cirurgia é o tratamento-padrão para o câncer de endométrio, consistindo em histerectomia (remoção do útero), geralmente acompanhada por retirada das trompas e dos ovários (salpingo-ooforectomia bilateral) e dos gânglios linfáticos da pelve e retroperitônio. O procedimento pode ser feito com técnicas minimamente invasivas, como laparoscopia e cirurgia robótica. Dependendo do tipo de câncer e de seu estadiamento, quimioterapia e radioterapia também podem ser usadas no tratamento.




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quinta-feira, 29 de julho de 2021

Câncer de Colo de Útero :Conheça os tipos de câncer que podem acometer o útero

 Publicado em: 23/03/2021 - 08:03:11



Tumores uterinos podem estar situados no colo do útero ou no endométrio; entenda 

O útero é um dos órgãos do sistema reprodutor feminino. 

Ele tem o formato de uma pera invertida e é dividido em duas partes: o corpo e o colo do útero. 

O corpo do útero tem duas camadas, a interna, ou endométrio; e a externa, ou miométrio. 

Quando um câncer acomete o útero, ele pode estar situado no colo do útero ou no corpo do útero.  


Câncer de colo de útero 

A principal causa do câncer de colo de útero é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), transmitido pelo contato sexual. 

Em seus estágios iniciais, o câncer de colo do útero geralmente não apresenta sintomas. Estes costumam estar mais presentes nos casos mais avançados. 

Para a prevenção do câncer de colo uterino, o importante é realizar os exames de rastreamento de rotina como o Papanicolau, associado ou não a colposcopia e biópsia, se necessário  

Também é fundamental a vacinação anti-HPV e o tratamento das lesões precursoras do câncer de colo uterino. 

Além disso, em caso de presença dos sinais e sintomas abaixo, é necessária uma avaliação médica para esclarecimento diagnóstico:  

•    Secreção, corrimento ou sangramento vaginal incomum 
•    Sangramento leve, fora do período menstrual 
•    Sangramento ou dor após a relação sexual
•    Dor pélvica, desconforto urinário ou intestinal 

Saiba mais sobre sobre o câncer de colo do útero ao clicar aqui.


Câncer de endométrio 

Corresponde ao tumor que aparece na camada interna do corpo uterino. 

Geralmente, ocorre em mulheres com cerca de 60 anos e na pós-menopausa, porém os números desses tumores vêm crescendo nos últimos anos devido ao aumento da obesidade. 

Obesidade esta que está associada à elevação dos níveis de estrógeno e ao aparecimento de lesões precursoras de câncer de endométrio, como a hiperplasia atípica. 

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver um câncer de endométrio. Entre eles estão: 

•    Idade 
•    Síndrome do ovário policístico 
•    Obesidade 
•    Pressão alta 
•    Diabetes 
•    Câncer prévio: tumores de mama ou de ovário e tratamento com tamoxifeno ou radioterapia na região pélvica
•    Histórico familiar: mulheres com síndrome de Lynch ou com câncer colorretal hereditário não poliposo (HNPCC) 
•    Estrogênio: terapia de reposição hormonal
•    Menarca (primeira menstruação) precoce e menopausa tardia
•    Nunca ter tido filhos
•    Hiperplasia atípica  

Não existe método de rastreamento de câncer de endométrio, porém é importante ficar alerta a alguns indícios que merecem uma visita ao ginecologista:

•    Sangramento vaginal anormal: 90% das mulheres com câncer de endométrio têm sangramento vaginal anormal, após a menopausa ou entre períodos menstruais; entre 5% e 20% das mulheres na pós-menopausa com esse quadro têm câncer de endométrio; isso pode indicar uma série de outras doenças, mas é preciso consultar um especialista para saber a causa 
•    Dor na pelve 
•    Massa ou tumoração pélvica palpável 
•    Perda de peso inexplicável 





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Câncer :Tumores ginecológicos além do colo de útero: informe-se e cuide de você!

Publicado em: 05/03/2021 - 06:03:00


Linha Fina

Preparamos um conteúdo especial sobre tumores ginecológicos para você saber como se manifestam no sistema reprodutor feminino 

Os tumores ginecológicos envolvem muito mais do que o câncer de colo de útero, o terceiro mais frequente em mulheres.


Estima-se que, em 2020, cerca de 16 mil novos casos de câncer de colo de útero foram diagnosticados no Brasil, assim como 6650 novos casos para câncer de ovário e 6540 novos casos para câncer de corpo de útero (ou endométrio) – não há estatísticas oficiais para os raros tumores de vulva e vagina.


Ou seja, aproximadamente 13 a cada 100 mil mulheres brasileiras desenvolveram algum câncer ginecológico no ano passado.


Abaixo, conheça um pouco mais de cada tipo de tumor ginecológico, e também formas de prevenção.


Câncer de ovário

câncer de ovário costuma atingir mulheres após os 45 anos e tem seu pico de incidência entre os 60 e 70 anos.

O principal fator de risco é a idade, assim como não ter engravidado durante a vida, histórico prévio de endometriose e principalmente ter nascido com alguma mutação genética que aumente o risco para a doença.

"Isso ocorre em 25% dos casos de câncer de ovário, sendo os principais aqueles dos genes BRCA1 e BRCA2", explica o Dr. Glauco Baiocchi Neto, líder do Centro de Referência em Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo Cancer Center.

Geralmente, os casos já chegam ao consultório em estágio avançado, e é recomendado que o tratamento seja feito com cirurgia e quimioterapia. 

Na maioria dos casos de câncer de ovário, a doença já está disseminada na pelve e abdome. Para esse diagnóstico, na maioria das vezes não é possível preservar o útero e os ovários e a mulher pode ficar infértil.

"O uso de anticoncepcional regular é fator de proteção para o câncer de ovário", diz o especialista. "Contraceptivos de emergência, como a pílula do dia seguinte, não alteram o risco de surgimento do câncer".

Muitas vezes, o câncer de ovário é silencioso, mas também pode apresentar sintomas, como desconforto abdominal, sensação de empachamento, náuseas, diarreias e dor na relação sexual.

É fundamental consultar um(a) médico(a) ginecologista no aparecimento de sintomas – tal profissional poderá indicar o melhor contraceptivo para sua realidade.


Câncer de endométrio

endométrio é o tecido que reveste o interior do corpo do útero.

O câncer de endométrio geralmente apresenta sintomas e todos merecem uma visita ao seu médico(a) ginecologista. 

“Sangramento pós-menopausa pode indicar câncer de endométrio. Mas a paciente também pode se queixar de dores na pelve e sentimento de ‘massa’ na região pélvica”, diz o Dr. Glauco.

O principal fator de risco para o câncer de endométrio é a obesidade.

“Pacientes que fazem o não controlado de medicamentos de reposição hormonal, principalmente de estrogênio isolado, têm chances altas de desenvolver a doença”, conta o especialista.

Mulheres que nunca tiveram filhos (nulíparas) também têm chances maiores de desenvolver a doença.

Dispositivos intrauterinos como o DIU de cobre ou hormonais não causam o surgimento da doença. “Inclusive o DIU com progesterona diminui muito o risco de aparecimento do câncer de endométrio”, afirma o Dr. Glauco.

O tratamento do câncer de endométrio pode ser feito com técnicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e cirurgia robótica.

Dependendo do tipo de câncer e de seu estadiamento, quimioterapia e radioterapia também podem ser usadas no tratamento.

“A cirurgia ainda é o método padrão que utilizamos no tratamento da doença. É retirado o útero, acompanhado das trompas e dos ovários, assim como são avaliados os gânglios linfáticos da pelve e retroperitônio”, explica o doutor.


Câncer de vulva

vulva é a parte externa do sistema reprodutor feminino e é formada pelos lábios maiores e menores, clitóris, introito vaginal e glândulas de Bartholin, que ajudam a lubrificar a vagina durante o sexo.

Cerca de 40% dos tumores originados nesta região quase sempre estão relacionados com o HPV de alto risco, assim como a idade avançada e a atrofia da vulva.

Os principais sintomas do câncer de vulva são nódulo vermelho na região, úlceras, ardência na área genital, dor ao urinar e sangramento fora da menstruação.

Mulheres idosas são o grupo de risco e devem ficar atentas. 

Esse grupo desenvolve atrofia da vulva – condição natural do organismo que diminui a produção de estrogênio e que afeta entre 60 a 80% das mulheres durante a menopausa –, algo que influencia no desenvolvimento do câncer de vulva, assim como a líquen escleroso, uma doença inflamatória.

“É importante ressaltar que o tratamento do câncer de vulva depende da evolução local do tumor, que pode tratado com sua retirada total ou até mesmo a retirada de toda a vulva com os gânglios da região da virilha”, explica Dr. Glauco.

Apesar de raro, o câncer de vulva merece atenção especial. A vacina contra o HPV ajuda a prevenir a doença e, caso a paciente note alguma alteração na vulva, deve procurar um(a) médico(a) ginecologista.


Sinais e sintomas

Fique atenta aos sinais e sintomas dos tumores ginecológicos e não deixe sua saúde para depois. Confira nossa página especial sobre o tema, informe-se e compartilhe com suas amigas! 

Em caso de dúvidas, marque uma consulta com algum de nossos especialistas. Quem tem câncer, tem pressa.

Tumores ginecológicos: um infográfico para a prevenção


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DIABETES: Descarte Domiciliar> O descarte dos materiais ....

 O descarte dos materiais perfurocortantes e contaminados utilizados no tratamento domiciliar do diabetes, como seringas, agulhas, lancetas, tiras de glicemia, devem ser descartados em coletores ou recipientes específicos.

O descarte inadequado, como no lixo doméstico comum, pode contaminar o meio ambiente e ferir os profissionais responsáveis pela coleta do lixo.

No caso da ausência do coletor, deve-se adotar o uso de um recipiente caseiro com características semelhantes: material rígido e inquebrável, resistente à perfuração, de boca larga e tampa. 

A garrafa PET não deve ser utilizada devido a sua fragilidade. 

As rotinas relacionadas ao descarte de materiais perfurocortantes são diferentes em cada munícipio. 

Os postos de saúde do município costumam orientar sobre os procedimentos corretos.

Confira alguns cuidados que devem ser levados em consideração:

  • Manter o recipiente de descarte em local seguro, longe do alcance de  crianças e animais.
  • Nunca descartar seringas, agulhas e lancetas no lixo comum ou em lixo reciclável.
  • Nunca jogar o material no vaso sanitário.
  • Quando o coletor ou o recipiente estiverem quase cheios (2/3 da sua capacidade total), recomenda-se fechá-lo.

Busque orientação sobre como realizar o descarte corretamente no posto de saúde mais perto da sua casa.



Nota Importante: O conteúdo deste site não se destina a ser um substituto para aconselhamento médico profissional, diagnóstico ou tratamento. 

Não desconsidere o conselho do seu médico ou demora na procura por causa de algo que você leu neste website.

Nosso conteúdo serve para seu conhecimento e informação. 

Em caso de dúvida, procure sempre um médico para orientação quanto ao melhor tratamento e conduta.

Referências
  1. Diretrizes, Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016). Práticas Seguras para o Preparo e aplicação de Insulina. A.C. Farmacêutica: 2016; p. 256 – 266.
  2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.160 p. il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36)


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DIABETES: Lipohipertrofia

É uma deformação do tecido subcutâneo, identificada através do enrijecimento do local e formação de "caroços". Os principais fatores de risco para o desenvolvimento são:

  • Tempo de uso da insulina
  • Técnica de rodízio não realizada ou realizada incorretamente
  • Reutilização das agulhas e seringas para aplicação

A lipohipertrofia pode ser detectada visualmente ou através da palpação dos locais de aplicação, uma vez que as lesões podem ser mais facilmente sentidas do que vistas. 

Nas regiões com lipohipertrofia, a sensibilidade à dor pode diminuir significativamente, o que leva o paciente a insistir em aplicações no local. Com isso, o perfil de absorção da insulina torna-se irregular. 

Após a detecção da lipohipertrofia, a região deve ser evitada até o tecido subcutâneo voltar ao normal, o que pode levar meses ou anos, dependendo do caso.

O estudo "Prevalence and Risk Factors of Lipohypertrophy in Insulin-Injecting Patients with Diabetes" mostrou que existe correlação entre a presença de lipohipertrofia com o reúso de agulhas e a realização incorreta ou não realização de rodízio. 

Dos 430 pacientes participantes, 64% apresentaram lipohipertrofia, sendo que 98% relataram não realizar o rodízio adequadamente e 70% reutilizavam as agulhas. 

Também mostrou que os pacientes necessitam de doses maiores de insulina, em média 15 unidades, o que aumenta os gastos com o tratamento.

O uso único de agulhas e o rodízio adequado dos locais de aplicação são fatores críticos para a prevenção de lipohipertrofia. associada a redução da variabilidade glicêmica, hipoglicemia, consumo de insulina e custos com o tratamento.



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Referências
  1. Diretrizes, Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016). Práticas Seguras para o Preparo e aplicação de Insulina. A.C. Farmacêutica: 2016; p. 256 – 266.
  2. Frid A, Hirsch L, Gaspar R, Hicks D, Kreugel G et al. New Injection Reco mmendations for Patients with Diabetes. Diabetes & Metabolism. 2010 set; 36(Especial issue2):S3-18.
  3. Blanco M, Hernández MT, Strauss KW and Amaya M. Prevalence and Risk Factors of Lipohypertrophy in Insulin - Injecting Patients with Diabetes. Diabetes & Metabolism 39 (2013) 445-453.


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Carla

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