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quinta-feira, 30 de junho de 2022

Câncer > Leucemia Bifenotípica - LAB

 

LEUCEMIA BIFENOTÍPICA – LAB

Embora raro, de 4 a 6% dos pacientes com leucemias agudas podem apresentar este tipo da doença.


MAS O QUE É LEUCEMIA BIFENOTÍPICA?

Na leucemia bifenotípica (LAB), os blastos (células doentes, que se multiplicaram de maneira descontrolada) apresentam as duas linhagens: mieloide e linfoide.

O que se sabe é que este tipo de leucemia pode ter início nas células que ainda não se diferenciaram, ou seja, antes de se tornarem células com características mielóide e linfóide. Mas a causa para essa ocorrência ainda é desconhecida.

De causa desconhecida, pode ocorrer “ de novo” ou durante recaída de leucemia mielóide aguda ou leucemia linfocítica aguda.


COMO A LEUCEMIA BIFENOTÍPICA PODE SER DIAGNOSTICADA?

Para reforçar o diagnóstico pode ser preciso realizar uma análise morfológica e citoquímina (o chamado mielograma, quando um pedacinho do osso da bacia é retirado para avaliação). Também pode ser necessário realizar a imunofenotipagem, exame que análise de características específicas das células, podendo assim defini-las como sendo da linhagem mieloide e linfoide.


EXISTE UM TRATAMENTO ESPECÍFICO PARA A LEUCEMIA BIFENOTÍPICA?

Ainda não há nenhum tratamento específico, mas a maioria dos oncologistas adota um protocolo misto, que pode utilizar o tratamento indicado tanto para a leucemia mielóide aguda (LMA), quanto para a leucemia linfóide aguda (LLA). O especialista é quem irá escolher a melhor opção. O transplante de medula óssea também pode ser opção, a depender da indicação médica.

 

 


 

 

 

 

 

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quarta-feira, 29 de junho de 2022

Câncer de Pele não Melanoma

 

Última modificação: 25/04/2022 | 10h51

O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas.

Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, o câncer de pele é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.

Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas.

O câncer de pele não melanoma apresenta tumores de diferentes tipos. Os mais frequentes são o carcinoma basocelular (o mais comum e também o menos agressivo) e o carcinoma epidermoide. 

Atenção: As informações neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação no Serviço de Saúde.

 

 Estimativa de novos casos: 176.930, sendo 83.770 homens e 93.160 mulheres (2020 - INCA); e
Número de mortes: 2.653, sendo 1.534 homens e 1.119 mulheres (2020 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).

 

O que aumenta o risco?

  • Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas - UV), principalmente na infância e adolescência. 
  • Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino. 
  • Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.

Os tumores de pele estão relacionados a alguns fatores de risco, principalmente, à exposição aos raios ultravioletas do sol. Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não-melanoma.

Outros fatores de risco incluem indivíduos com sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial.

 

Como prevenir?

  1. Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h. 
  2. Procurar lugares com sombra. 
  3. Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas. 
  4. Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 15, no mínimo. 
  5. Usar filtro solar próprio para os lábios.

 

Tipos e Subtipos

Para auxiliar na prevenção e detecção precoce do câncer de pele não-melanoma,.

Caso encontre qualquer diferença ou alteração, procure orientação médica

 

Sinais e sintomas

O câncer de pele não melanoma ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, podendo destruir estas estruturas.

Apresenta-se como: 

  • Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram. 
  • Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas

Nesses casos, deve-se procurar o mais rápido possível o médico dermatologista (especialista em pele).
 

 

Detecção precoce

A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pele não melanoma traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado. Entretanto, é importante que todos estejam atentos a qualquer modificação na pele. Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em quatro semanas, principalmente em áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, devem ser investigadas por um especialista. O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento e cura.

Na maior parte das vezes essas alterações na pele não são causadas por câncer, mas é importante que elas sejam investigadas por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias.

 

Diagnóstico

O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico.

Em algumas situações, é necessário que o especialista utilize a dermatoscopia, exame no qual se usa um aparelho que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia.

 

Tratamento

A cirurgia é o tratamento mais indicado tanto nos casos de carcinoma basocelular como de carcinoma epidermoide. Eventualmente, pode-se associar a radioterapia à cirurgia.

A terapia fotodinâmica (uso de um creme fotossensível e posterior aplicação de uma fonte de luz) é uma opção terapêutica para a ceratose actínica (lesão precursora do câncer de pele), carcinoma basocelular superficial e carcinoma epidermoide "in situ" (Doença de Bowen). 

A criocirurgia e a imunoterapia tópica são também opções para o tratamento desses cânceres. No entanto, exigem indicação precisa feita por um especialista experiente

 

 

 

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Câncer de Pele Melanoma

 Última modificação: 25/04/2022 | 10h52

 

 

O câncer de pele melanoma tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e é mais frequente em adultos brancos. O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.

Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão. É o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos).

O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. Nos últimos anos, houve grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor e à introdução dos novos medicamentos imunoterápicos.

Atenção: As informações neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação no Serviço de Saúde.

 

 Estimativa de novos casos: 8.450, sendo 4.200 homens e 4.250 mulheres (2020 - INCA); e
Número de mortes: 1.923, sendo 1.120 homens e 803 mulheres (2020 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).

 

 

O que aumenta o risco?

  • Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas - UV), principalmente na infância e adolescência.
  • Exposição a câmeras de bronzeamento artificial.
  • Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.
  • Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.

 

Como prevenir?

Como os outros tipos de câncer de pele, o melanoma pode ser prevenido evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos, uma vez que o maior fator de risco para o seu surgimento é a sensibilidade ao sol.

Mesmo em outros períodos do dia, recomenda-se procurar lugares com sombra, usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas. Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 15, no mínimo, e usar filtro solar próprio para os lábios.

 

 

Sinais e sintomas

O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.

Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.

 

 

Detecção precoce

A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido.

A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pele melanoma traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado. 

Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação ou com alterações em uma pinta já existente, que venha a aumentar de tamanho, mudar sua cor e forma, passando a apresentar bordas irregulares. 

Uma regra adotada internacionalmente é a do “ABCDE” que aponta sinais sugestivos de tumor de pele do tipo melanoma:

  • Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra;
  • Bordas irregulares: contorno mal definido;
  • Cor variável: presença de várias cores em uma mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul);
  • Diâmetro: maior que 6 milímetros;
  • Evolução: mudanças observadas em suas características (tamanho, forma ou cor).

Na maior parte das vezes alterações como estas na pele não são causadas por câncer, mas é importante que elas sejam investigadas por um médico.
 

 

Diagnóstico

O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico.

Em algumas situações, é necessário que o especialista utilize a dermatoscopia, exame no qual se usa um aparelho que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia.

 

 

Tratamento

A cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio do câncer. Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros órgãos), o melanoma, hoje, é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas taxas de sucesso terapêutico. A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter como objetivo postergar a evolução da doença, oferecendo chance de sobrevida mais longa a pacientes que anteriormente tinham um prognóstico bastante reservado.

 

 

 

 

 

 

 

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Câncer: Leucemia - Linfoma de células T

 

O que é Leucemia-Linfoma de células T?

A leucemia-linfoma de células T do adulto (ATL) é um tipo de câncer relacionado à infecção pelo vírus HTLV-I, responsável por atingir as células de defesa do organismo, os linfócitos T.

São quatro os subtipos que a doença pode apresentar: leucêmico agudo, linfoma, crônico ou assintomática (quando não há nenhum sinal da doença). Cada uma delas com características clínico-laboratoriais específicas.  No Brasil, este tipo de câncer é raríssimo. A maior parte dos casos acontece entre crianças e jovens, de 2 a 21 anos.


Sinais e sintomas da Leucemia-Linfoma

Nos tipos mais agressivos, que são o leucêmico agudo e linfoma, o paciente pode apresentar como sinais da doença:

  • Aumento dos linfonodos (carocinhos na região do pescoço, virilha e axila)
  • Hepatoesplenomegalia (aumento do tamanho do fígado e do baço)
  • Infiltração pulmonar
  • Lesões de pele (mudança de textura e coloração)
  • Lesões ósseas (como a hipercalcemia, quando há presença de quantidade excessiva de cálcio no sangue, causando taquicardia, sonolência com confusão mental, diminuição do fluxo urinário e insuficiência renal)
  • Infecções constantes

Leucemia-Linfoma Diagnóstico

O diagnóstico para este tipo da doença é feito não somente com base nos sinais e sintomas, mas também por meio de alguns exames. A biópsia da medula óssea, quando um pedacinho do osso da bacia é retirado para análise, poderá mostrar importantes alterações celulares. Se a pele estiver com diferentes lesões, é importante também realizar uma biópsia cutânea.

Em uma pequena amostra de sangue de medula óssea, também é possível analisar, com exames de biologia molecular, alterações genéticas específicas nas células doentes, garantindo um diagnóstico mais certeiro quanto ao tipo da doença.

Mas o exame de sorologia será fundamental para realizar o diagnóstico da leucemia-linfoma de células T, porque identificará a presença do vírus HTVL-I.


Leucemia-Linfoma Tratamento

O tratamento irá depender do diagnóstico e estadiamento da doença. Pode ser indicado antivirais em combinação com o Interferon, que é administrado por via intramuscular e pode provocar efeitos colaterais como dores musculares, febre, dor de cabeça, fadiga, náuseas, vômitos.

Em alguns casos, a quimioterapia também é opção. Medicamentos extremamente potentes no combate ao câncer são utilizados com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes.

Ela pode ser oral ou aplicada direto no sangue, por meio de um cateter. Também pode ser intratecal, quando há a necessidade de fazer com que o tratamento do linfoma chegue ao sistema nervoso central, diretamente por meio do líquido espinhal.

Sua administração é feita em ciclos, com um período de tratamento, seguido por um período de descanso, para permitir ao corpo um momento de recuperação. Saiba como cuidar de seu cateter


Existem Efeitos Colaterais?

Alguns efeitos colaterais podem surgir, como enjoo, diarreia, obstipação, alteração no paladar, boca seca, feridas na boca e dificuldade para engolir. Mas saiba que existem medicamentos para amenizar cada um deles. A nutrição também é uma importante aliada na melhora de cada um deles, e por isso a Abrale fez uma seleção de alimentos que vão te ajudar bastante neste momento.

A queda de cabelo costuma acontecer, pois a quimioterapia atinge as células malignas e também as saudáveis, em especial as que se multiplicam com mais rapidez, como os folículos pilosos, responsáveis pelo crescimento dos cabelos. Nessa fase, busque por alternativas como lenços, bonés, chapéus ou perucas, caso se sinta mais à vontade.

A imunidade baixa, comum a esta fase do tratamento, pode facilitar o surgimento das infecções. A febre é o aviso de que um processo infeccioso está começando, então não deixe de procurar seu médico. Se for necessário, medicamentos serão administrados.

Mas com pequenos cuidados, como lavar as mãos com frequência, você pode evitar que essas temidas infecções apareçam.

O transplante de medula óssea também pode ser indicado. O médico é quem dirá qual a melhor opção (se com doador ou não), a depender das características da doença.

 

 

 

 

 

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terça-feira, 28 de junho de 2022

Câncer > Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC).3

 Converse com seu Médico sobre Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 28/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 

 Preparamos um roteiro de perguntas que podem lhe orientar numa conversa com seu médico. Alguns pontos são muito importantes e não devem ser deixados de lado:

  • O que é LMMC?
  • Quais são as opções de tratamento disponíveis para meu caso?
  • O que você recomenda para o meu caso? Por quê?
  • Quais os possíveis efeitos colaterais desse tratamento?
  • Como enfrentarei os efeitos colaterais?
  • Qual é o meu prognóstico?
  • Existem ensaios clínicos que eu poderia participar agora?

É muito importante perguntar e esclarecer todas suas dúvidas, a informação é um direito seu!

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Vivendo com Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 26/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 

 Como a leucemia mielomonocítica crônica raramente é curada, a maioria dos pacientes nunca completa o tratamento. Os pacientes podem passar por uma série de tratamentos com intervalos de repouso. Alguns pacientes preferem interromper o tratamento ativo e manterem apenas um acompanhamento de suporte. Aprender a viver com uma doença que não tem cura pode ser difícil e muito estressante.

Cuidados do Acompanhamento

Mesmo que você tenha decidido interromper o tratamento, é muito importante comparecer as consultas de acompanhamento. Nestas consultas o médico sempre o examinará, conversará com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá pedir alguns exames de laboratório ou de imagem para o acompanhamento da doença. Ele continuará atento ao aparecimento de sinais de infecção e progressão da doença, bem como aos efeitos colaterais do tratamento a curto e a longo prazo.

Consultando Outro Médico

Eventualmente em algum momento após o diagnóstico e tratamento da LMMC, você pode consultar outro médico, que desconheça totalmente seu histórico clínico. É importante que você seja capaz de informar ao novo médico os detalhes do diagnóstico e do tratamento. Verifique se você tem a seu alcance, informações como:

  • Cópia do laudo de patologia e de qualquer biópsia ou cirurgia.
  • Cópia do relatório de alta hospitalar.
  • Cópia do relatório do tratamento radioterápico.
  • Cópia do relatório quimioterápico, incluindo medicamentos utilizados, doses, e tempo do tratamento.
  • Exames de imagem.

O médico pode querer manter cópias dessas informações, não se esqueça de sempre manter cópias de tudo com você!

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Novidades no Tratamento da Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 26/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 Muitas pesquisas sobre Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC) estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:

  • Genética

Os pesquisadores fizeram grandes progressos na compreensão de como as mudanças no DNA podem tornar as células normais da medula óssea em células leucêmicas.

Alguns estudos descobriram que as mudanças na estrutura ou atividade de determinados genes nas células da LMMC podem prever o prognóstico dos pacientes e quais deles têm probabilidade de desenvolver leucemia aguda.

Conforme mais informações se obtém dessa pesquisa, podem ser utilizadas na concepção de novos medicamentos ou, eventualmente, no desenvolvimento da terapia gênica. Essa abordagem substitui o DNA anormal das células cancerosas por DNA sem alterações, para restaurar o controle normal do crescimento celular.

  • Quimioterapia

Novos medicamentos continuam sendo desenvolvidos e testados para encontrar a combinação mais eficaz de quimioterápicos, de modo a evitar efeitos colaterais desnecessários. No momento, o azacitidina, um medicamento oral, está sendo testado para determinar se os pacientes com determinadas características prognósticas desfavoráveis ​​se beneficiarão de uma quimioterapia mais agressiva.

  • Transplante de Células Tronco

Os pesquisadores continuam aprimorando este procedimento para aumentar sua eficácia, reduzir as complicações e determinar quais pacientes são susceptíveis de serem tratados.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

 

 

 

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Câncer > Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC).2

 

Quais os tratamentos indicados para a Leucemia Mielomonocítica Crônica?

Consultoria – Dra. Érika Midori

Atualmente, o tratamento possibilita bons resultados para o paciente. As principais opções são:


Transplante de medula óssea

Também chamado de transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH), esta é a única opção que possibilita a cura. Mas tudo irá depender do quadro do paciente, da idade, se há um doador compatível e se há riscos. O tipo de transplante a ser realizado é o alogênico, quando a medula vem de um doador.

TRANSPLANTE ALOGÊNICO

Transplante de medula óssea alogênico é o tipo de transplante de medula óssea mais comum para tratar a LMA. Na preparação, o paciente é submetido à quimioterapia, com ou sem radiação, com objetivo de matar as células doentes remanescentes e reduzir imunidade do paciente para aceitar a medula do doador. Então, o paciente recebe infusões de células-tronco advindas de um doador, que pode ser um membro da família, um desconhecido cadastrado no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) ou até mesmo de um cordão umbilical.

Transplante_de_medula_ossea_alogenico_LMMC

TMO alogênico cria um novo sistema imune para o paciente, que ajudará o corpo a brigar contra infecções e contra as células cancerígenas que possam ter sobrado. As células imunes transplantadas (chamadas de enxerto) enxergam as células leucêmicas no corpo como estranhas e as destrói. Isto é chamado de “efeito enxerto versus leucemia”.

Este tipo de transplante, se comparado a outros tratamentos, é associado com efeitos colaterais consideráveis, inclusive risco de mortalidade relacionado ao transplante, por isso a decisão para a sua realização também dependerá da idade do paciente e do entendimento deste sobre seus riscos/benefícios.

Após o TMO alogênico, existe o risco de o paciente desenvolver uma doença chamada “doença do enxerto versus hospedeiro” ou DECH. Ela acontece quando as células do doador (enxerto) identificam as células do corpo do paciente (hospedeiro) como estranhas e as ataca. As partes do corpo mais comumente afetadas são a pele, fígado, estômago e intestino. A doença pode se apresentar após semanas ou anos do transplante e o médico irá indicar medicamentos para prevenir e até mesmo minimizar o problema.


Quimioterapia

Vários medicamentos extremamente potentes no combate ao câncer são utilizados com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes. São eles:

  • Hidroxiureia
  • Azacitidina
  • Decitabina
  • Citarabina
  • Idarrubicina
  • Fludarabina

Sua administração é feita em ciclos, com um período de tratamento, seguido por um período de descanso, para permitir ao corpo um momento de recuperação, e o uso de cateteres geralmente é necessário. Saiba como cuidar de seu cateter.


Efeitos Colaterais da Quimioterapia

Alguns efeitos colaterais podem surgir, como enjoo, diarreia, obstipação, alteração no paladar, boca seca, feridas na boca e dificuldade para engolir. Mas saiba que existem medicamentos para amenizá-los. A nutrição é uma importante aliada na melhora de cada um deles, e por isso a Abrale fez uma seleção de alimentos que vão te ajudar bastante neste momento.

A queda de cabelo pode acontecer. A depender do tratamento, a quimioterapia atinge as células malignas e também as saudáveis, em especial as que se multiplicam com mais rapidez, como os folículos pilosos, responsáveis pelo crescimento dos cabelos. Nessa fase, busque por alternativas como lenços, bonés, chapéus ou perucas, caso se sinta mais à vontade.

A imunidade baixa, comum a esta fase do tratamento, pode facilitar o surgimento das infecções. A febre é o aviso de que um processo infeccioso está começando, então não deixe de procurar seu médico. Se for necessário, medicamentos serão administrados. Mas com pequenos cuidados, como lavar as mãos com frequência, você pode evitar que essas temidas infecções apareçam. Veja outras dicas.

Todos os medicamentos têm registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


Transfusão de sangue

Em alguns casos, pode ser necessária, já que o número de plaquetas fica bem abaixo do normal neste período e o paciente pode apresentar anemia e/ou hemorragias.


Radioterapia

Este procedimento é bastante raro em leucemias, mas pode ser indicado antes do transplante de medula óssea, para diminuir o tamanho do baço ou como parte do condicionamento. Nele, são utilizadas radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais.

Os efeitos colaterais vão depender da localização em que o procedimento será realizado. Geralmente, o paciente pode apresentar problemas de pele, como ressecamento, coceira, bolhas ou descamação. Saiba como cuidar de sua pele.

 

 

Terapia de Suporte para Pacientes com Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 O principal objetivo do tratamento para muitos pacientes com leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) é evitar os efeitos colaterais causados pela diminuição das taxas sanguíneas, como anemia, que pode causar fadiga severa. Tratar a anemia com transfusões de sangue e/ou eritropoietina ajuda os pacientes a se sentirem melhor e mais ativos.

Alguns pacientes têm receio de fazer uma transfusão em função do risco de infecção (hepatite ou HIV). Entretanto, esta possibilidade é muito improvável e os benefícios das células transfundidas superam em muito esse risco.

As transfusões de sangue podem provocar um excesso de ferro no organismo, que pode se depositar no fígado e no coração, prejudicando o funcionamento desses órgãos. Esse acúmulo é observado apenas em pacientes que recebem muitas transfusões durante longos períodos de tempo. Nesses casos, podem ser usados agentes quelantes, medicamentos que contém substâncias que se ligam ao ferro permitindo que o organismo possa se livrar tratar e prevenir esse excesso. O medicamento mais comumente utilizado é o desferoxamine, no entanto a injeção deve ser administrada lentamente (algumas horas) de 5 a 7 vezes por semana. Em alguns pacientes, o tratamento é realizado durante anos. O deferasirox é um novo medicamento, para o tratamento do excesso de ferro, administrado via oral uma vez por dia. Ele tem sido usado mais em pacientes com determinadas anemias congênitas, como a talassemia, mas também pode ser utilizado para tratar o excesso de ferro em pacientes com leucemia mielomonocítica crônica.

Os pacientes com LMMC que têm hemorragias devido a falta de plaquetas podem se beneficiar de transfusões de plaquetas.

Os pacientes com LMMC são suscetíveis a infecções, portanto devem ter um cuidado especial para evitar cortes e arranhões e, caso ocorram, devem tratar imediatamente. Esses pacientes devem comunicar ao seu médico de imediato o aparecimento de febre, sinais de pneumonia (tosse, falta de ar), infecção urinária ou outros sintomas de uma infecção para assim iniciar o tratamento sem demora.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Fatores de Crescimento para Tratamento da Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 Os fatores de crescimento hematopoiéticos são substâncias semelhantes a hormônios que estimulam a medula óssea a produzir células sanguíneas. Estas substâncias são produzidas naturalmente no corpo, mas os pesquisadores descobriram uma forma de produzi-los em grandes quantidades. Isso permite que os pacientes recebam esses fatores em doses maiores do que seriam produzidos pelo organismo.

A diminuição das taxas sanguíneas provoca muitos dos sintomas em pacientes com leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) e os fatores de crescimento ajudam a normalizar essas taxas.

A eritropoietina, um fator de crescimento que promove a produção de glóbulos vermelhos, pode evitar a transfusão de sangue em alguns pacientes. Recentemente verificou-se que a combinação de eritropoietina com um fator de crescimento para glóbulos brancos (filgrastim) melhora a resposta do paciente à eritropoietina. A darbepoetina é uma forma de ação prolongada de eritropoietina, que atua da mesma maneira, mas pode ser administrada com menor frequência.

O oprelvekin, um novo medicamento, pode ser utilizado para estimular a produção de plaquetas após a quimioterapia assim como em algumas outras doenças. Este medicamento aumenta o número de plaquetas em alguns pacientes com LMMC por um determinado tempo, no entanto, depois voltam a diminuir. Para a maioria dos pacientes, este medicamento não é muito útil.

Estudos estão em andamento para encontrar a melhor maneira de prever quais pacientes serão beneficiados com os fatores de crescimento e a melhor maneira de combinar esses fatores de crescimento com outros tratamentos, como a quimioterapia ou terapia hormonal. Os pacientes geralmente recebem os fatores de crescimento por injeções subcutâneas.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Cirurgia para Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 A cirurgia é raramente utilizada no tratamento da leucemia mielomonocítica crônica. Em determinados casos pode ser uma opção para retirar o baço, se o paciente estiver apresentando sintomas importantes devido ao aumento de tamanho do órgão. Como qualquer cirurgia, existem riscos relacionados à anestesia e infecção da ferida cirúrgica. Além disso, como o baço atua na proteção contra infecções, a retirada do órgão aumenta o risco de infecções graves. Converse com seu médico sobre os riscos e benefícios dessa forma de tratamento.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Abordagem Geral do Tratamento da Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 O transplante de células tronco é o único tratamento curativo de pacientes com leucemia mielomonocítica crônica (LMMC). Esse tipo de tratamento é indicado principalmente para pacientes jovens com doador compatível. Também pode ser uma opção para alguns pacientes mais velhos.

Se o transplante de células tronco não for uma opção de tratamento, a LMMC não tem possibilidades de cura. Neste caso, o objetivo do tratamento é aliviar os sintomas, evitando possíveis complicações e reduzindo os efeitos colaterais do tratamento. O tratamento de suporte, como transfusões de sangue, fatores de crescimento celular e antibióticos para o tratamento de infecções, é administrado a todos os pacientes.

O uso de azacitidina ou decitabina também são uma opção de tratamento para a LMMC. A azacitidina é injetada por via subcutânea, durante 7 dias seguidos mensalmente. A decitabina também é injetada, uma vez a cada 8 horas durante 3 dias ou uma vez por dia durante 5 dias. Estes medicamentos provocam aumento das taxas sanguíneas acima dos valores observados antes do início do tratamento.

Um grande benefício para os pacientes que recebem azacitidina ou decitabine é a diminuição do número de transfusões e uma melhora na qualidade de vida. Se a doença responde ao tratamento, os pacientes apresentam menos fadiga.

O tratamento com hidroxiureia pode ajudar alguns pacientes com número de glóbulos brancos aumentados. Este medicamento diminui os monócitos e a necessidade de transfusões. Ele também pode diminuir o tamanho do baço, permitindo que o paciente se sinta mais confortável.

Combinações de quimioterápicos convencionais utilizados no tratamento da leucemia mieloide aguda podem ser uma opção para os pacientes mais jovens e com bom estado geral de saúde ​​, mas raramente são utilizadas.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

Terapia de Suporte para Pacientes com Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 O principal objetivo do tratamento para muitos pacientes com leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) é evitar os efeitos colaterais causados pela diminuição das taxas sanguíneas, como anemia, que pode causar fadiga severa. Tratar a anemia com transfusões de sangue e/ou eritropoietina ajuda os pacientes a se sentirem melhor e mais ativos.

Alguns pacientes têm receio de fazer uma transfusão em função do risco de infecção (hepatite ou HIV). Entretanto, esta possibilidade é muito improvável e os benefícios das células transfundidas superam em muito esse risco.

As transfusões de sangue podem provocar um excesso de ferro no organismo, que pode se depositar no fígado e no coração, prejudicando o funcionamento desses órgãos. Esse acúmulo é observado apenas em pacientes que recebem muitas transfusões durante longos períodos de tempo. Nesses casos, podem ser usados agentes quelantes, medicamentos que contém substâncias que se ligam ao ferro permitindo que o organismo possa se livrar tratar e prevenir esse excesso. O medicamento mais comumente utilizado é o desferoxamine, no entanto a injeção deve ser administrada lentamente (algumas horas) de 5 a 7 vezes por semana. Em alguns pacientes, o tratamento é realizado durante anos. O deferasirox é um novo medicamento, para o tratamento do excesso de ferro, administrado via oral uma vez por dia. Ele tem sido usado mais em pacientes com determinadas anemias congênitas, como a talassemia, mas também pode ser utilizado para tratar o excesso de ferro em pacientes com leucemia mielomonocítica crônica.

Os pacientes com LMMC que têm hemorragias devido a falta de plaquetas podem se beneficiar de transfusões de plaquetas.

Os pacientes com LMMC são suscetíveis a infecções, portanto devem ter um cuidado especial para evitar cortes e arranhões e, caso ocorram, devem tratar imediatamente. Esses pacientes devem comunicar ao seu médico de imediato o aparecimento de febre, sinais de pneumonia (tosse, falta de ar), infecção urinária ou outros sintomas de uma infecção para assim iniciar o tratamento sem demora.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

 

 

 

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Câncer > Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC).1

 

O QUE É LEUCEMIA MIELOMONOCÍTICA CRÔNICA – LMMC

Consultoria – Dra. Érika Midori

Tudo começa nas células tronco, responsáveis por formar os componentes do sangue: glóbulos vermelhos, encarregados pela oxigenação do organismo; glóbulos brancos, que defendem o corpo das infecções; e as plaquetas, que evitam hemorragias.

É um tipo de síndrome mielodisplasica/mieloproliferativa. Ela acontece quando os monócitos, um tipo de glóbulo branco, passam a se reproduzir de maneira descontrolada, tornando a contagem destas células em um número bastante elevado.

Entre 15% a 30% dos pacientes com leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) podem desenvolver leucemia mieloide aguda, já que o paciente também pode apresentar blastos (tipos de glóbulos brancos imaturos), comuns a este tipo da doença.

Ainda não se sabe o porquê de seu surgimento, mas esta não é uma doença hereditária. Aproximadamente 90% dos casos são diagnosticados em pessoas com mais de 60 anos, e os homens são mais afetados que as mulheres.

 

 

Fatores de Risco da Leucemia Mielomonocítica Crônica

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 04/10/2017 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 Um fator de risco é algo que afeta sua chance de contrair uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns fatores como fumar, podem ser controlados, enquanto, outros, como histórico pessoal, idade ou histórico familiar, não podem ser alterados.

Ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que você vai ter uma doença como o câncer. Muitas pessoas que contraem a doença podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com leucemia mielomonocítica crônica tem algum fator de risco, é muito difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.

Existem poucos fatores de risco conhecidos para a leucemia mielomonocítica crônica (LMMC):

  • Idade. O risco de LMMC aumenta com a idade, sendo rara em pessoas com menos de 40 anos. A maioria dos casos é diagnosticada em pessoas com mais de 60 anos.

  • Gênero. A LMMC é duas vezes mais comum em homens do que  em mulheres.

  • Tratamento Prévio de Câncer. O tratamento prévio com quimioterapia parece aumentar o risco de LMMC. Entretanto, esse risco, após um tratamento quimioterápico, não é tão alto quanto o risco de outras doenças hematológicas, como as síndromes mielodisplásicas e a leucemia mieloide aguda.

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Causas da Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMMC)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 28/05/2014 - Data de atualização: 04/10/2017

 

 Alguns casos de leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) estão ligados ao tratamento do câncer, mas na maioria dos casos a causa é desconhecida.

Durante os últimos anos se fizeram progressos na compreensão de como algumas alterações no DNA das células da medula óssea podem fazer que se transformem em células leucêmicas. O DNA é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas de todas as  células. Nós normalmente nos parecemos com nossos pais, porque eles são a fonte do nosso DNA. No entanto, o DNA nos afeta muito mais do que isso.

Alguns genes têm instruções para controlar o crescimento e a divisão das células. Os genes que promovem a divisão celular são chamados oncogenes. Os genes que retardam a divisão celular ou levam as células a morte no momento certo são denominados genes supressores de tumor. Os cânceres podem ser causados por alterações no DNA que se transformam em oncogenes ou desativam os genes supressores de tumor.

Algumas pessoas herdam mutações no DNA de um dos pais, o que aumenta o risco de desenvolver certos tipos de câncer. As alterações genéticas relacionadas a esses tipos de tumores geralmente ocorrem durante a vida, e não no nascimento como uma mutação hereditária. Estas mutações podem resultar de exposição a substâncias químicas ou radiação, que causam o câncer. No entanto algumas vezes elas ocorrem sem qualquer motivo aparente.

O DNA de cada célula humana é contido em 23 pares de cromossomos. Alterações nos cromossomos são às vezes vistas nas células da LMMC, mas não existe uma alteração num cromossomo que é comum a todas as LMMC. Quando essas alterações cromossômicas acontecem, oncogenes podem ser ligados ou genes supressores de tumor podem ser desligados, por outro lado translocações adquiridas são observadas em alguns casos de LMMC assim como anomalias cromossômicas na LMMC como a deleção (que envolve a perda de toda ou parte de um cromossomo), e a duplicação (quando existe uma cópia extra da totalidade ou de parte de um cromossomo).

Fonte: American Cancer Society (17/02/2016)

 

 

Quais exames são feitos para diagnosticar Leucemia Mielomonocítica Crônica?

Consultoria – Dra. Érika Midori

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Hemograma

O hemograma completo (exame de sangue) é o primeiro a ser pedido pelo médico e mostrará alterações na contagem de células – a doença provoca aumento significativo dos monócitos, tipo de glóbulo branco, mas também pode atingir os glóbulos vermelhos e as plaquetas.


Biópsia da medula

O médico também pode pedir uma biópsia da medula, e um fragmento do osso da região lombar será retirado para avaliação em laboratório. A partir disso é que será constatada a leucemia.


Exame de Citogenética

O exame de citogenética, feito por meio de pequena amostra de sangue aspirado da medula óssea, irá analisar as alterações genéticas das células, e assim determinar o subtipo da doença.


Imunofenotipagem

Já a imunofenotipagem, por sua vez, feita também com uma amostra de sangue aspirado da medula óssea, irá verificar as características da superfície da célula.


FISH e PCR

O FISH (Hibridização Fluorescente in situ) e o PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), exames extremamente sensíveis e que podem encontrar uma célula anormal em meio a milhares de células normais, também podem ser utilizados neste momento. Eles serão importantes para avaliar as alterações nos cromossomos, e são realizados a partir de uma pequena amostra de sangue aspirado da medula óssea.

**De todos estes exames, o único que não está disponível no Sistema Único de Saúde é o FISH. Porém, ele pode ser feito com o plano de saúde. Se você está enfrentando alguma dificuldade, saiba que a Abrale oferece gratuitamente Apoio Jurídico!


Converse com seu médico a respeito dos exames e procure tirar todas as suas dúvidas: como são feitos os procedimentos, se há algum risco, em quanto tempo saberá o resultado e o que mais quiser saber. É muito importante se sentir seguro!

 

 

 

 

 

 

 

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