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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

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INCA estima 704 mil casos de câncer por ano no Brasil até 2025

 Mama, em mulheres, e próstata, em homens, continuam sendo os tipos da doença com maior incidência no País

Publicado em 23/11/2022 11h23 Atualizado em 24/11/2022 10h25

São esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. As informações são da publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada nesta quarta-feira, 23, na sede do INCA, no Rio de Janeiro, como parte da celebração do Dia Nacional de Combate ao Câncer (27 de novembro).

A Estimativa é a principal ferramenta de planejamento e gestão na área oncológica no Brasil, fornecendo informações fundamentais para a definição de políticas públicas.

Ao todo foram estimadas as ocorrências para 21 tipos de câncer mais incidentes no País, dois a mais do que na publicação anterior, com a inclusão dos de pâncreas e de fígado. Esses cânceres foram incluidos por serem problema de saúde pública em regiões brasileiras e também com base nas estimativas mundiais. O câncer de fígado aparece entre os 10 mais incidentes na região Norte, estando relacionado a infecções hepáticas e doenças hepáticas crônicas. O câncer de pâncreas está entre os 10 mais incidentes na região Sul, sendo seus principais fatores de risco a obesidade e o tabagismo.

O tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).

Em homens, o câncer de próstata é predominante em todas as regiões, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano do próximo triênio, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Nas regiões de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os tumores malignos de cólon e reto ocupam a segunda ou a terceira posição, sendo que, nas de menor IDH, o câncer de estômago é o segundo ou o terceiro mais frequente entre a população masculina.

Já nas mulheres, o câncer de mama é o mais incidente (depois do de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025. Nas regiões mais desenvolvidas, em seguida vem o câncer colorretal, mas, nas de menor IDH, o câncer do colo do útero ocupa essa posição.

Incidência por região (excluído o câncer de pele não melanoma)

Do total dos 704 mil novos casos de câncer a cada ano no País durante o triênio 2023-2025, 70% dos casos estão previstos para as regiões Sul e Sudeste. O câncer de mama em mulheres (Sul: 71,44/100 mil; Sudeste: 84,46/100 mil), o de próstata (Sul: 57,23/ 100 mil; Sudeste: 77,89/ 100 mil) e o de cólon e reto (Sul: 26,46/100 mil; Sudeste: 28,75/100 mil) são os três tipos mais incidentes nessas duas regiões.

Já nas regiões Norte e Nordeste, o câncer de próstata (Norte: 28,40/100 mil; Nordeste: 73,28/100 mil) é o mais incidente, seguido do câncer de mama feminina (Norte: 24,99/100 mil; Nordeste: 52,20/100 mil) e câncer do colo do útero (Norte: 20,48/100 mil; Nordeste: 17,59/100 mil).

Na região Centro-oeste, o câncer de próstata, com risco estimado de 61,60/ 100 mil, representa o tipo da doença que mais incide sobre a população, seguido do de mama feminina (57,28/ 100 mil) e do câncer colorretal (17,08/100 mil).

Estratégias

A coordenadora de Prevenção e Vigilância (Conprev) do INCA, Liz Maria de Almeida, disse que a entrega da Estimativa à sociedade é momento também para se pensar estratégias mais amplas de combate ao câncer. “Hoje, por exemplo, quando a gente diz ‘olha, nós temos que combater o sendentarismo’, precisamos avaliar se as pessoas têm locais em sua região para caminhar, para andar de bicleta ou para fazer qualquer outro tipo de exercício; se a gente está falando do combater a obesidade, tem que ver como estamos discutindo com as populações locais os padrões de alimentação”, exemplificou a coordenadora.

Por isso mesmo, para Marianna Cancela, chefe da Divisão de Vigilância e Análise de Situação da Conprev, “o primeiro passo para combater a doença é conhecê-la: saber onde, quando, como e quem ela acomete para que as ações de controle possam ser planejadas”.

Inês Gadelha, secretária adjunta da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes) do Ministério da Saúde, fez um histórico do passo a passo que levou a produção da estimativa ao longo dos anos, ressaltando a importância dos registros de base populacional.

Metodologia

O cálculo das estimativas de câncer utiliza as bases de dados de incidência (casos novos) , provenientes dos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) e dos óbitos, oriundas do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). A partir da relação entre incidência e mortalidade (I/M), modelos estatísticos são utilizados para definir a melhor predição. Essa escolha depende da disponibilidade das informações, conferindo maior ou menor precisão.

“Utilizamos metodologia análoga à empregada na elaboração das estimativas mundiais”, explicou a pesquisadora da Divisão de Vigilância e Análise de Situação do Instituto Marceli de Oliveira Santos. “Ampliar a disponibilidade das informações sobre incidência é fundamental”. Além de apresentar os números da Estimativa na cerimônia, ela mostrou como acessar a publicação no Portal do INCA (Assuntos>Câncer>Números de câncer>Estimativas de Câncer) e navegar pelas informações.

A metodologia e as bases de dados utilizadas a cada edição da Estimativa são diferentes em função da melhoria da quantidade e da qualidade das informações de incidência e mortalidade ao longo do tempo. Por essa razão, a comparação com estimativas passadas não é possível.

“Esperamos que essas informações sirvam de subsídios não apenas para gestores, mas à conscientização de toda a população para a adoção de boas práticas de controle do câncer”, disse Ana Cristina Pinho, diretora-geral do INCA. “E que seja um estímulo a pesquisadores, profissionais de Saúde e gestores, comunicadores e para toda a sociedade.”

O evento de lançamento da Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil , media por Daniella Daher, do Serviço de Comunicação Social do Instituto, pode ser assistido na íntegra pela TV INCA.

 

 

 

 

 

 




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Carla

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RESUMO : DEMÊNCIAS E SEUS SINTOMAS

 

Estágio 1 – Sem sintomas
 
A pessoa já tem as alterações químicas e patológicas da doença (acúmulo de amilóide nas células do cérebro), mas não apresenta nenhum problema de memória. Essa fase dura geralmente de dez a vinte anos antes do surgimento dos primeiros sintomas.
 
Estágio 2 – Sintomas muito leves de alteração de memória (podem ser confundidos com declínio cognitivo da própria idade)
 
O indivíduo percebe alguns lapsos de memória, alguns esquecimentos pontuais (telefones, nomes de pessoas, onde guardou objetos) que ficam mais frequentes do que anteriormente, mas não são percebidos em exames clínicos de rotina (testes neuropsicológicos), nem pelos amigos e familiares.
 
Estágio 3 – Declínio cognitivo leve (o diagnóstico de Doença de Alzheimer em estágio precoce pode ser feito em alguns pacientes nessa fase).
 
Nessa fase, os familiares, colegas do trabalho e amigos começam a perceber as falhas da memória e maiores dificuldades, sintomas que geralmente são detectados em testes de memória e concentração, feitos pelo neurologista no consultório. Outros sintomas comuns desta fase:
· Problemas em relembrar nomes de pessoas conhecidas recentemente;
· Problemas na realização de tarefas mais complexas, em casa ou no trabalho;
· Esquecimento de leituras, ou notícias, recentes;
· Repetição de perguntas, ou de histórias contadas recentemente;
· Perda de objetos de maior valor, esquecendo-se completamente os lugares onde guardou;
· Maiores problemas no planejamento financeiro e organização em casa.
 
Estágio 4 – Declínio cognitivo moderado (Doença de Alzheimer leve-moderada)
 
Os sintomas tornam-se mais claros em uma avaliação neurológica:
· Esquecimento de eventos recentemente vividos;
· Capacidade alterada em resolver questões aritméticas básicas (contas de somar ou subtrair) – um exemplo é subtração de 7 de 100 em série de cinco vezes;
· Maior dificuldade de realizar atividades mais complexas, como planejar um jantar ou recepção para convidados em casa, pagamento de contas e lembrar-se dos vencimentos, manejo das finanças pessoais;
· Esquecimento sobre histórias pessoais de outras pessoas próximas, conhecidas pelo próprio paciente;
· Comportamento quieto ou apático, especialmente em situações sociais onde deveria estar mais entrosado.
 
Estágio 5 – Declínio cognitivo moderado-severo (Doença de Alzheimer moderada)
 
Os lapsos de memória e pensamento são nítidos. A necessidade de ajuda com atividades diárias começa a ser primordial:
· Os pacientes não conseguem lembrar seu próprio endereço, ou número de telefone;
· Tornam-se desorientados em relação ao tempo, sem saber qual a data de hoje ou dia da semana, ou até mesmo o ano;
· Tem problemas com contas aritméticas das mais básicas;
· Dificuldade para escolher roupas adequadas para o clima ou situação social a seguir;
· Conseguem lembrar de fatos muito antigos, de sua infância e juventude;
· Ainda não precisam de auxílio em atividades básicas diárias, como higiene pessoal ou comer.
 
Estágio 6 – Declínio cognitivo severo (Doença de Alzheimer severa).
 
· Memória continua piorando, começam as mudanças de comportamento e personalidade, e a necessidade da atenção mais constante aparece;
· Perda da capacidade de perceber situações ao seu redor;
· Lembram-se do próprio nome, mas começam a esquecer sobre sua própria história pessoal de vida;
· Começam a ter dificuldade em lembrança dos nomes dos parentes, filhos, esposo ou esposa, cuidadores;
· Precisam de ajuda para coisas mais básicas, como vestir-se, escolher e colocar os sapatos certos nos pés;
· Problemas de sono, comportamento, troca do sono e vigília, e períodos com maior confusão mental durante o dia começam a aparecer;
· Problemas com higiene pessoal começam a aparecer, necessitando de maior supervisão para essas tarefas;
· Acidentes com escapes de urina e/ou fezes podem ocorrer;
· Problemas de comportamento maiores, como delirium, ou até mesmo agitação, agressividade, impulsividade, pensamentos compulsivos, obsessivos, persecutórios começam a surgir;
· Se não são vigiados, podem se perder fora de casa com maior frequência;
· Lentificação motora, e problemas com mobilidade, começam a surgir em virtude da rigidez dos movimentos nesta fase.
 
Estágio 7 – Demência por Doença de Alzheimer – fase avançada-tardia)
 
Nessa fase, o comprometimento motor e cognitivo é bem exuberante, e já pode estar bastante avançado, caso fisioterapia não for muito constante. Geralmente os pacientes nesse estágio perdem a capacidade de conversar ordenadamente sobre um assunto, ou até mesmo formular frases. Ainda podem emitir palavras soltas ou frases mais curtas.
Precisam de ajuda para todas as suas atividades de vida diárias, como comer, banho, higiene pessoal, vestir-se. Perdem a capacidade do sorriso, de sentar-se sem apoio, ou até mesmo de segurar a cabeça sozinhos.
Devido ao comprometimento motor, de liberação piramidal (alteração neurológica decorrente da doença), os indivíduos tornam-se muito rígidos, com as articulações e músculos dos braços e pernas tendendo a flexão, os reflexos tediosos exaltados, o tônus muscular bem aumentado. Nessa fase, geralmente estão acamados ou altamente comprometidos em relação à mobilidade.
Deglutição torna-se um problema sério, muitos dos pacientes necessitando de tubos no estômago para se alimentarem e não terem aspiração de comida para os pulmões.
 
A descrição dos estágios descritos é uma forma didática de enumerar e classificar as diferentes fases da demência por Doença de Alzheimer, método desenvolvido pelo New York University School of Medicine’s – Silberstein Aging and Dementia Research Center.
 
Fonte: Ineuro/Demências.

 

 

 

 

 

 

 




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MELHOR IDADE: Melhorando a comunicação, melhora a convivência. O que vocês acham?

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

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COMO ALIMENTAR IDOSOS ACAMADOS

 

Contando um pouco sobre as fases de algumas doenças, passei a receber dúvidas sobre como cuidar em casa de idosos que estão acamados.
 
Sou terapeuta ocupacional e só posso responder às dúvidas sobre a minha área. Por isso resolvi criar uma seção nova aqui no blog, a de “entrevistas”. Assim posso trazer a contribuição de outros profissionais de saúde.
 
E claro, para fazer jus aos pedidos de vocês, ela vai ser inaugurada com um tema que deixa muita gente angustiada: alimentação do idoso acamado.
 
É necessário ter algum cuidado especial para dar comida ao idoso que está acamado?
 
Sim. A posição da pessoa no ato da alimentação é de fundamental importância, esteja ela se alimentando pela boca, por sonda nasoenteral ou gastrostomia.
 
O idoso não deve estar deitado em hipótese alguma, e o ideal seria que ele se mantivesse sentado, pois assim se minimiza o possível risco de o alimento ir para o pulmão e não para o estômago. Mas sentar uma pessoa acamada nem sempre é uma tarefa simples e segura. 
 
Por isso, recomenda-se que o idoso não esteja nem deitado por completo nem sentado como numa cadeira, seria o meio termo dessas posições.
 
E é também nessa posição que ele deve permanecer por pelo menos 30 minutos após ter recebido o alimento ou tomado qualquer líquido, inclusive medicações.
 
Dra. Diana Santos é nutricionista com experiência no atendimento de idosos
 
Em determinado momento da doença muitas pessoas com Alzheimer podem se recusar a comer, o que pode levar à desnutrição. Essa situação leva a problemas, como atrofia dos músculos, menor absorção de medicamentos e até mesmo a morte. O que fazer quando alguém com Alzheimer não quer comer?
 
É verdade. Muitos idosos com Alzheimer ou qualquer outra síndrome demencial podem se recusar a comer porque perdem o apetite ou simplesmente porque não se lembram que ainda não comeram.
 
Nesses casos os familiares e/ou cuidadores devem ter muita paciência com a pessoa doente no ato da alimentação. A oferta dos alimentos deve ser feita com uma certa insistência até que uma quantidade considerável de comida seja ingerida, sempre respeitando o ritmo de cada pessoa (os idosos tendem a comer mais lentamente que os adultos).
 
De que maneira é possível melhorar a alimentação do idoso que está acamado?
 
Hoje em dia já encontramos em farmácias e em lojas especializadas suplementos nutricionais capazes de suprir boa parte dos nutrientes necessários às pessoas, inclusive dos idosos.
 
Eles são comercializados na forma líquida ou em pó, nas versões com sabores variados (banana, chocolate, baunilha, morango, dentre outros), ou mesmo sem sabor. Uma boa opção de uso dos suplementos nutricionais é adicioná-los a preparações bem aceitas pelos idosos.
 
Sugiro incrementar mingaus, sucos, purês, vitaminas de frutas, sopas, etc. Mas também podemos suplementar a alimentação adicionando leite em pó ao leite líquido convencional, azeite de oliva em receitas salgadas que o idoso aceite bem, e a depender do caso incrementar algumas receitas com creme de leite, clara do ovo (a parte branca), mel, e o que mais a imaginação permitir e o paladar aceitar. 
 
Além disso, podemos enriquecer feijões, por exemplo, cozinhando uma beterraba e carne junto deles, ou acrescentar cenoura ralada no arroz (preferir o integral).
 
As vísceras animais, como o fígado, são alimentos riquíssimos em nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo, e fornecerem boas proteínas também. Uma sugestão é prepará-las junto com carne moída, ficará nutritivo e o sabor mascarado.
 
A dieta deve se adequar ao estado nutricional da pessoa, às doenças pré existentes, aos hábitos alimentares de cada um, além de ter que estar de acordo com o meio de entrada do alimento no indivíduo (se pela boca ou por sonda).
 
Se for pela boca deve atender às condições bucais da pessoa, isto é, se ela tem dentes suficientes para uma mastigação adequada, se há ferimentos na gengiva, língua ou bochechas, e ainda se o idoso tem alguma dificuldade de engolir alimentos sólidos ou líquidos.
 
Portanto, não existe uma receita pronta da melhor dieta, e sim uma dieta ideal para cada pessoa. Lembrando que uma alimentação saudável deve ter diariamente carne, leite, frutas, legumes e verduras, cereais (arroz, aveia, milho, etc.), tubérculos e raízes (batata, mandioca, inhame, cará, etc.) e feijões (ervilha, lentilha, grão-de-bico, feijões de todos os tipos).
 
Um dos segredos da alimentação via sonda nasoenteral é a fluidez da dieta. E esse é um quesito em que se deve ter atenção redobrada no caso da refeição feita em casa, a dieta enteral caseira. Basta entender que a dieta terá que passar, sem esforço algum, por aquela “mangueirinha” que leva a comida até o estômago, ou intestino, do paciente.
 
Portanto, deve ser quase tão fluida quanto a água. Mas como fazer isso com uma sopa, ou um suco de frutas mais grosso? Devemos adicionar água! Mas a água pura não nos fornece nenhum nutriente, então devemos priorizar aquela água usada para cozinhar os alimentos, nela ficam retidos muitos nutrientes como vitaminas e minerais.
 
Uma outra opção é acrescentar leite, que é um alimento nutritivo, além de ser líquido. Devemos lembrar também que a pessoa alimentada por sonda não sente o sabor dos alimentos que lhe são ofertados, então uma sopa que tiver o leite adicionado não deve causar estranheza, assim como podemos acrescentar azeite de oliva numa vitamina de frutas. 
 
O “segredo” é a dieta estar bem líquida, sem deixar de ser nutritiva.
Um outro aspecto a ser considerado é que para que a dieta esteja bem fluida os alimentos que a compuserem devem ser sempre muito bem cozidos, batidos (de preferência num liquidificador) e coados, de duas a três vezes, logo em seguida. Esse procedimento, embora trabalhoso evitará que a sonda fique entupida pelos pequenos pedaços de alimentos e suas fibras (fiapos), o que implicará à ida do paciente até um serviço médico para que a sonda seja trocada.
 
Outra dica importante para a preservação dos nutrientes de uma sopa para a sonda é que esta seja preparada diariamente e mantida na geladeira, e batida somente instantes antes de ser ofertada ao paciente. Isso garantirá uma oferta maior de nutrientes.
 
Devemos lembrar também que a alimentação pela sonda deve ser sempre ofertada à temperatura ambiente, nem quente ou morna, nem fria ou gelada. Isso evitará que o paciente apresente diarreia.

 

 

 

 




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Cuidador, facilite seu lado também e tenha cuidado com certos manejos.

 Pode ser uma imagem de texto que diz "Outros temas importantes Cuidados na movimentação do idoso acamado Transferências da cama para a cadeira: 2 1. Sentar idoso na beira da cama e pedir sua colaboração. 3 2. Abraçados, levantá-lo devagar. 3. Girar o corpo juntos. Sentar devagar, dobrar as per- nas não forçar as costas. Da cadeira de rodas para o carro: Com idoso sentado, abraçá-lo, levantá-lo com apoio do seu joe- lho, girar o corpo, sentá-lo arrumá-lo no carro. Alerta: Em toda movimentação do idoso, leito ou cadeira de rodas deverão estar travados para prevenir acidentes, em especial quedas. 45"

 

 

 

 

 




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29/01 – Dia Mundial Contra a Hanseníase e Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase

Último domingo do mês – Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. Data instituída pela Lei nº 12.135/2009 e Dia Mundial Contra a Hanseníase


 

A hanseníase é uma das enfermidades mais antigas do mundo. No século 6 a.C. já havia relatos da doença. Supõe-se que a enfermidade surgiu no Oriente e, de lá, tenha atingido outras partes do mundo por tribos nômades ou navegadores.

Os indivíduos que tinham hanseníase eram enviados aos leprosários ou excluídos da sociedade, pois a enfermidade era vinculada a símbolos negativos como pecado, castigo divino ou impureza, já que era confundida com doenças venéreas. Por medo do contágio da moléstia – para a qual não havia cura na época – os enfermos eram proibidos de entrar em igrejas e tinham que usar vestimentas especiais e carregar sinetas que alertassem sobre sua presença.

“Unidos pela Dignidade” é o tema do Dia Mundial da Hanseníase que, em 2022 ocorre em 30 de janeiro, último domingo do mês. A campanha mundial homenageia as experiências vividas por indivíduos que sofreram de hanseníase, compartilhando suas histórias fortalecedoras e defendendo o bem-estar mental e o direito a uma vida digna, livre de estigma, discriminação e isolamento relacionados à doença.

A data foi instituída em 1954 pelo jornalista e ativista francês Raoul Follereau, com os objetivos de: defender a igualdade de tratamento para as pessoas afetadas e reeducar o público sobre a hanseníase, corrigindo equívocos históricos em torno da doença.

No mundo, cerca de 210 mil novos casos são reportados anualmente, dos quais, 15 mil são de crianças. Segundo a Opas, a hanseníase é encontrada em 127 países, com 80% dos casos na Índia, Brasil e Indonésia (dados de 2018).

No Brasil, a Lei nº 12.135/2009, instituiu o último domingo do mês de janeiro como Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, com o objetivo de chamar a atenção para as medidas de prevenção e controle, bem como alertar para os aspectos frequentemente negligenciados – os mitos e conceitos errôneos sobre a doença que muitas pessoas afetadas experimentam diariamente.

“Precisamos falar sobre hanseníase” é o tema da campanha Janeiro Roxo 2022, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e promoverá o estímulo ao debate sobre esse problema de saúde pública, com a intenção de alertar e conscientizar a população a respeito dessa doença.

De acordo com a SBD, cerca de 30 mil novos casos da doença são detectados todos os anos no Brasil. É um dado alarmante, cujo enfrentamento depende, de um lado, do aperfeiçoamento e implementação plena de políticas públicas. Do outro lado, de que cada um de nós faça sua parte e esteja atento ao próprio corpo, procurando orientação médica em caso de sinais e sintomas suspeitos.

A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, também conhecida como bacilo de Hansen (em homenagem à Gerhard Henrick Armauer Hansen, médico e bacteriologista norueguês, descobridor da doença, em 1873).

O bacilo se reproduz lentamente e o período médio de incubação e aparecimento dos sinais da doença é de aproximadamente cinco anos, de acordo com informações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Orientações sobre a doença:

Sinais e sintomas:

– Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil;
– Sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros;
– Perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração;
– Inchaço e dor nas mãos, pés e articulações;
– Dor e espessamento nos nervos periféricos;
– Redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés;
– Caroços no corpo;
– Pele seca;
– Olhos ressecados;
– Feridas, sangramento e ressecamento no nariz;
– Febre e mal-estar geral.

Quando os casos não são tratados no início dos sinais, a doença pode causar sequelas progressivas e permanentes, incluindo deformidades e mutilações, redução da mobilidade dos membros e até cegueira.

Onde se tratar:

Se apresentar um ou mais desses sinais e sintomas, procure ajuda médica. O posto de saúde mais próximo de sua casa ou uma equipe de saúde da família podem lhe ajudar. Neles, é possível fazer exames e receber orientações de como se tratar!

Parentes e amigos:

Em caso de diagnóstico confirmado para hanseníase, oriente as pessoas com as quais mantém contato próximo e regular (familiares, amigos, colegas de trabalho) a também irem ao médico para serem examinadas.

Siga o tratamento:

Quem tem diagnóstico para hanseníase deve começar a tomar os medicamentos prescritos de imediato. Ao fazer isso, o paciente deixa de ser transmissor da doença. E atenção: é importante não abandonar o tratamento ou deixar de tomar os remédios.

O tratamento consiste na associação de antibióticos usados de forma padronizada. O paciente deve tomar a primeira dose mensal supervisionada pelo profissional de saúde, sendo as demais, auto administradas. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento e o acompanhamento da doença em unidades básicas de saúde e em unidades de referência.

Prevenção:

O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são as principais formas de prevenção.


Fontes:

Agência Brasil
Agência Fiocruz de Notícias
Global Partnership for Zero Leprosy
Sociedade Brasileira de Dermatologia
The Leprosy Mission International
World Health Organization

 

 

 

 

 





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domingo, 29 de janeiro de 2023

Pode ser uma imagem de ‎1 pessoa e ‎texto que diz "‎Deus está no csntrole, acredite Tenha fé و‎"‎‎

MELHOR IDADE. Ele etá pendendo para um lado ou para frente?

 

Distúrbios da marcha no idoso

Os distúrbios da marcha abrangem inúmeras questões, incluindo a desaceleração da velocidade de marcha e perda de suavidade, simetria ou sincronia de movimento corporal.
 
Para o idoso, caminhar, levantar-se da cadeira, girar e inclinar-se é necessário para a mobilidade independente. A velocidade de marcha, tempo para se levantar da cadeira e a capacidade para se manter na postura tandem (um pé na frente do outro — uma medida de equilíbrio) são preditores independentes da capacidade para realizar as atividades instrumentais da vida diária (p. ex., fazer compras, viajar, cozinhar) e do risco de admissão em uma instituição de longa permanência e morte.
 
O ato de andar sem assistência exige atenção adequada e força muscular, além de controle motor eficaz para coordenar o input sensorial e a contração muscular.
Alterações normais relacionadas com a idade na marcha
Alguns elementos da marcha normalmente mudam com o envelhecimento; outros não.
 
A velocidade da marcha (velocidade de caminhada) se mantém estável até cerca de 70 anos, depois declina cerca de 15% por/década para a velocidade normal e 20% por/década para a velocidade máxima. A velocidade da marcha é um preditor poderoso de mortalidade—tão poderoso quanto o número de condições médicas crônicas e hospitalizações de uma pessoa idosa. Após os 75 anos, aqueles em que o andar é lento morrem ≥ 6 anos antes daqueles que têm uma velocidade normal de caminhada e ≥ 10 anos mais cedo do que aqueles com velocidade rápida. 
 
A velocidade de marcha é menor porque as pessoas idosas dão passos mais curtos na mesma frequência (cadência). A razão mais provável para o encurtamento do comprimento da passada (distância a partir do apoio do calcanhar ao próximo) é a fraqueza dos músculos da panturrilha, que impulsionam o corpo para a frente; a força muscular da panturrilha é significativamente diminuída nos indivíduos idosos. No entanto, esses indivíduos parecem compensar a menor potência da panturrilha, usando o flexor do quadril e músculos extensores mais do que os adultos jovens.
 
Cadência (registrado como passos/minuto) não altera com o envelhecimento. Cada pessoa tem uma cadência preferida que está relacionada ao comprimento dos membros inferiores e, geralmente, representa o ritmo mais eficiente em termos energéticos. As pessoas mais altas têm passos mais longos com uma cadência mais lenta, as pessoas mais baixas têm os passos mais curtos com uma cadencia mais rápida.
 
Tempo de duplo apoio (o tempo com ambos os pés no chão durante a deambulação — a posição mais estável para mover o centro de massa para a frente) aumenta com a idade. A porcentagem de tempo de duplo apoio varia de 18% em adultos jovens para ≥ 26% em idosos saudáveis. 
 
O aumento do tempo de duplo apoio reduz a fase de balanço que o membro inferior tem para avançar e encurta o comprimento da passada. Pessoas idosas podem aumentar ainda mais o tempo de duplo apoio quando andam em superfícies irregulares ou escorregadias, quando têm o equilíbrio prejudicado ou quando têm medo de cair. Podem parecer como se estivessem andando sobre gelo escorregadio.
 
A postura da marcha apenas se altera ligeiramente com a idade. Os idosos andam em posição ereta, sem inclinação anterior do tronco No entanto, caminham com maior rotação (para baixo) pélvica anterior e aumento da lordose lombar. Essa alteração da postura ocorre geralmente devido à combinação do enfraquecimento dos músculos abdominais e dos flexores de quadril apertado associada como acúmulo de gordura abdominal. 
 
O indivíduo idoso também anda com suas pernas lateralmente rotadas (dedos do pé para fora) em cerca de 5°, possivelmente devido a uma perda de rotação interna do quadril ou para aumentar a estabilidade lateral. A liberação do pé em balanço é mantida inalterada com a idade.
 
O movimento articular altera pouco com a idade. A flexão plantar do tornozelo é reduzida na fase final de apoio (pouco antes de o pé de trás decolar). O movimento geral do joelho é inalterado. A flexão e a extensão do quadril estão inalteradas, mas existe aumento da adução. O movimento pélvico é reduzido em todos os planos.
Alterações anormais relacionadas à marcha
Causas
Inúmeros distúrbios podem contribuir para uma marcha com características disfuncionais ou inseguras. Eles particularmente incluem
As causas dos distúrbios neurológicos incluem demências, distúrbios do movimento e cerebelares e neuropatias sensoriais ou motoras. Um dos estudos comparou a uniformidade da marcha em idosos com e sem comprometimentos cognitivos e descobriu que, além das alterações conhecidas na velocidade da marcha e na extensão da passada, idosos com comprometimento cognitivo precoce têm maior probabilidade de apresentar reduções importantes na uniformidade da marcha (1).
Perda de simetria do movimento e do tempo entre os lados esquerdo e direito geralmente indica distúrbio. Quando saudável, o corpo se movimenta simetricamente; comprimento do passo, cadência, movimento do tronco e tornozelo, joelho, quadril e o movimento da pelve são iguais nos lados direito e esquerdo. 
A assimetria regular ocorre com distúrbios neurológicos unilaterais ou musculoesqueléticos (p. ex., mancar por causa de um tornozelo dolorido). Uma cadência de marcha imprevisível ou altamente variável, comprimento ou amplitude da passada indicam perda do controle motor da marcha decorrente de síndrome do lobo frontal ou cerebelar ou uso de múltiplos fármacos psicoativos.
Pode ocorrer dificuldade em iniciar ou manter a marcha. Quando os pacientes iniciam o andar, os pés podem parecer colados no chão, tipicamente devido aos pacientes não ajustarem o peso de um pé para permitir que o outro avance. Esse problema pode representar insuficiência isolada de iniciação da marcha, doença de Parkinson ou doença frontal ou subcortical. Uma vez que a marcha é iniciada, as passadas deveriam ser contínuas, com pouca variabilidade no tempo das passadas. 
 
Congelar, parar ou quase parar geralmente sugere uma marcha cautelosa, medo de cair ou distúrbio da marcha do lobo frontal. O ato de arrastar os pés não é normal (é um fator de risco de tropeçar).
A retropulsão é caracterizada pelo andar para trás quando se inicia a marcha ou a ficar para trás durante a caminhada. Isso pode ocorrer com distúrbios frontais da marcha, parkinsonismo, sífilis do sistema nervoso central e paralisia supranuclear progressiva.
 
O pé caído causa arrastamento do dedo do pé ou interrupção da marcha (elevação exagerada do membro inferior para evitar pegar o dedo do pé). Isso pode ser secundário à fraqueza dos músculos tibiais anteriores (p. ex., causado por trauma do nervo peroneal no aspecto lateral do joelho ou mononeuropatia peroneal geralmente associada a diabetes), espasticidade dos músculos da panturrilha (gastrocnêmio e sóleo) ou abaixamento da pelve devido à fraqueza muscular dos músculos proximais nas laterais de apoio (especialmente o glúteo médio). Pouco movimento do pé (p. ex., devido à redução da flexão do joelho) pode se assemelhar ao pé caído.
 
O comprimento curto da passada é inespecífico e pode representar medo de cair ou problema neurológico ou musculoesquelético. O lado com o comprimento curto da passada normalmente é o lado saudável e a passada curta geralmente é devida a um problema na fase de apoio do membro inferior (problema) oposta. 
 
Por exemplo, um paciente com o membro inferior esquerda fraca ou dolorida gasta menos tempo em posição única no membro inferior esquerda e desenvolve menos potência para movimentar o corpo para a frente, resultando em menor tempo de balanço para o membro inferior direita e encurtamento da passada certa. 
 
O membro inferior direita normal tem duração normal de apoio, resultando em tempo normal de rotação para o membro inferior esquerda anormal e comprimento mais longo da passada para o membro inferior esquerda do que para a direita.
 
A marcha baseada na amplitude (incremento da amplitude da passada) é determinada pela observação da marcha do paciente sobre um chão com um piso de 30 cm. A marcha é considerada ampla baseada no fato de o exterior do pé do paciente não permanecer dentro da amplitude do piso. 
 
Com a diminuição da velocidade da marcha, a amplitude da passada aumenta ligeiramente. A marcha baseada na amplitude pode ser causada por doença cerebelar ou doença bilateral do joelho ou doença do quadril. A amplitude variável da passada (oscilações de um lado ou do outro) sugere pouco controle motor que pode ser devido a alterações frontais ou subcorticais da marcha frontais.
 
A circundução (mover o pé em arco em vez de em uma linha reta quando se realiza um passo à frente) ocorre em pacientes com fraqueza muscular pélvica ou dificuldade de flexionar o joelho. Espasticidade dos músculos extensores do joelho é uma causa comum.
 
A inclinação para frente pode ocorrer com cifose e com a doença de Parkinson ou distúrbios com características parsonianas associados a demência (demência vascular e particularmente demência do corpo de Lewy).
 
Festinação é a tendência involuntária a dar passadas curtas que aceleram a marcha (geralmente com inclinação para a frente) em que os pacientes podem entrar em uma corrida para evitar cair para a frente. A festinação pode ocorrer com a doença de Parkinson e raramente como efeito adverso de fármacos bloqueadores da dopamina (antipsicóticos típicos e atípicos).
 
A inclinação do tronco para o lado que é consistente e previsível para o lado do membro inferior de apoio pode ser uma estratégica para reduzir a dor nas articulações em decorrência de artrite de quadril ou, menos comumente, do joelho (marcha antálgica). 
 
Na marcha hemiparética, o tronco pode se inclinar para o lado mais forte. Neste padrão, o paciente se inclina para levantar a pélvis do lado oposto, de modo que se permita ao membro com a espasticidade (incapacidade para fletir o joelho) desmarcar o chão durante a fase de balanço.
 
A instabilidade irregular e imprevisível do tronco pode ser causada por disfunção dos gânglios cerebelar, subcortical ou basal.
Os desvios do caminho são fortes indicadores de deficits de controle motor.
 
Os distúrbios de oscilação do membro superior podem ser reduzidos ou estar ausentes em doença de Parkinson e demências vasculares. Os distúrbios de oscilação do membro superior podem também representar efeitos adversos dos fármacos bloqueadores da dopamina (antipsicóticos típicos e atípicos).
Referência
1. Pau M, Mulas I, Putzu V, et al: Smoothness of gait in healthy and cognitively impaired individuals: a study on Italian elderly using wearable inertial sensor. Sensors 20(12):3577, 2020. doi: 10.3390/s20123577. PMID: 32599872; PMCID: PMC7348719.

Pode ser uma ilustração de em pé e golfe

 

 

 




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Carla

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