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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O ESTRANHO MERCADO DOS EUA PARA TIRAS DE TESTE DE DIABETES

Uma loja anuncia compra de tiras de testes de diabetes no bairro de Harlem, em Nova York, em 11 de janeiro. É legal revender tiras de teste não usadas, e muitos pacientes o fazem, alimentando um comércio informal em todos os EUA.
Na maioria das tardes, as pessoas chegam de toda a cidade de Nova York com mochilas e sacolas plásticas cheias de caixas de pequenas tiras de plástico, formando uma fila na calçada do lado de fora de uma loja do Harlem.
Pendurado no toldo, um banner diz: “Ganhe dinheiro com suas tiras de teste extras para diabéticos”.
Cada tira é um laminado de plástico e produtos químicos pouco maiores que uma unha, um teste de diagnóstico de uso único para medir o açúcar no sangue. Mais de 30 milhões de americanos têm diabetes Tipo 1 e Tipo 2, e a maioria usa várias tiras de teste diariamente para monitorar sua condição.
Mas nesta loja na West 116th Street, cada faixa é também uma commodity lucrativa, parte de uma economia informal em tiras não usadas em todo o país. Muitas vezes, os vendedores são segurados e recebem pouco dinheiro pelas tiras; os compradores podem não ter planos de saúde ou sem seguro, e incapazes de pagar preços de varejo, que pode custar bem mais de US $ 100 (S $ 135) para uma caixa de 100 tiras.
Alguns clínicos ficam surpresos ao saber desse vasto mercado de revenda, mas ele existe há décadas, um exemplo incomum dos caprichos da assistência médica nos EUA. Ao contrário da revenda de medicamentos prescritos, que é proibida por lei, é geralmente legal revender tiras de teste não utilizadas.
E esta loja está longe de ser o único lugar que compra. Telefones celulares se iluminam com textos robóticos: “Compramos tiras de teste para diabéticos!” Na internet, dezenas de empresas prosperam com nomes como TestStripSearch.com e QuickCash4TestStrips.com.
“Estou aproveitando, assim como meus pares, uma brecha”, disse o dono de um site popular, que pediu que seu nome não fosse usado. “Estamos autorizados a fazer isso. Eu nem acho que deveríamos fazer, francamente.
As tiras de teste foram desenvolvidas pela primeira vez em 1965 para fornecer uma leitura imediata dos níveis de açúcar no sangue ou glicose. O usuário pica um dedo, coloca uma gota de sangue na tira e o insere em um medidor que fornece uma leitura.
As tiras de teste foram criadas para uso em consultórios médicos, mas em 1980 os fabricantes de dispositivos médicos haviam projetado medidores para uso doméstico. Eles se tornaram o padrão de atendimento para muitas pessoas com diabetes, que testam seu sangue com freqüência dez vezes por dia.
As tiras de teste são uma indústria multibilionária. Um estudo de 2012 descobriu que, entre os pacientes dependentes de insulina que monitoram seu nível de açúcar no sangue, as tiras foram responsáveis ​​por quase um quarto dos custos da farmácia. Hoje, quatro fabricantes respondem por metade das vendas globais.
Em uma farmácia de varejo, as marcas conhecidas têm preços altos. Mas, como a maioria dos bens e serviços nos serviços de saúde dos EUA, esse número não reflete o que a maioria das pessoas paga.
O preço da etiqueta é o resultado de negociações nos bastidores entre o fabricante das tiras e as seguradoras. Os fabricantes estabelecem um preço de lista elevado e, em seguida, negociam para se tornarem o fornecedor preferido de uma seguradora, oferecendo um desconto substancial.
Essas transações são invisíveis para o consumidor segurado, que pode acabar pagando um reembolso, no máximo. Mas o arranjo deixa os não segurados – aqueles mais pobres – pagando os altos preços das tiras.  Também são excluídos os segurados, que podem precisar primeiro satisfazer uma alta dedutível.
Para um paciente testando seu sangue muitas vezes ao dia, pagar por tiras pode custar milhares de dólares por ano. Não é de admirar, portanto, que um mercado negro prospere. Os intermediários compram extras de pessoas que obtêm tiras através de seguros, a um custo baixo para si mesmos, e então revendem para os menos afortunados.
Essa foi a oportunidade que chamou a atenção de Chad Langley. Ele e seu irmão gêmeo começaram o site Teststripz.com para solicitar tiras de teste do público para revenda. Hoje eles compram tiras de cerca de 8.000 pessoas; seu escritório no terceiro andar em Redding, Massachusetts, recebe cerca de 100 entregas por dia.
O valor pago pela Langleys depende da marca, da data de vencimento e da condição, mas as margens de lucro são confiáveis. Por exemplo, os irmãos pagam US $ 35 e despacham uma caixa de 100 unidades da popular marca Freestyle Lite em perfeitas condições.
Os Langleys vendem a caixa por US $ 60. O CVS, por outro lado, vendeu as fitas por US $ 164.
Os Langleys estão comprando principalmente tiras em excesso de pacientes segurados que foram inundados com eles, às vezes até quando não são medicamente necessários.
Embora os pacientes que manejam seu diabetes com medicamentos não insulínicos ou com dieta e exercício não precisem testar seu nível de açúcar no sangue diariamente, uma análise recente dos pedidos de seguro constatou que quase um em cada sete pacientes ainda usava tiras de teste regularmente.
O excesso de mercado também é uma consequência de uma estratégia adotada pelos fabricantes para vender medidores proprietários de pacientes projetados para ler apenas sua marca de tiras. Se a seguradora de um paciente a transfere para uma nova marca, ela deve obter um novo medidor, geralmente deixando para trás um suprimento de tiras inúteis.
Embora alguns revendedores usem sites como o Amazon ou o eBay para comercializar as fitas diretamente para os consumidores, os maiores lucros estão em devolvê-los às farmácias de varejo, que as vendem como novas e cobram do seguro do cliente o preço total.
A seguradora reembolsa a farmácia o preço de varejo e, em seguida, exige um desconto parcial do fabricante – mas é um desconto que o fabricante já pagou por essa caixa de tiras.
Glenn Johnson, gerente geral de acesso a mercados da Abbott Diabetes Care, que fabrica cerca de 1 em 5 tiras compradas nos Estados Unidos, disse que os fabricantes perdem mais de US $ 100 milhões em lucros por ano dessa maneira, grande parte em Nova York, Califórnia e Flórida
Para justificar o aumento do preço das tiras, os fabricantes apontam para avanços na engenharia que tornaram as tiras menores e mais convenientes de usar. Mas há poucas evidências de que esses recursos tenham melhorado os resultados de saúde para pessoas com diabetes – e com preços cada vez mais inacessíveis, as novas tiras de teste podem ser ainda menos acessíveis.
As marcações nas tiras parecem particularmente rígidas quando comparadas com o custo de produzi-las.
“As tiras de teste são basicamente impressas, como em uma impressora”, disse David Kliff, que publica um boletim informativo sobre diabetes. “Não é uma cirurgia cerebral.”
Ele estima que a tira de teste típica custa menos de um centavo para fazer.


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SAIBA COMO MELHORAR A SAÚDE VIVENDO COM A DIABETES


Segundo dados da Vigitel (Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), o número de homens com diabetes passou de 4,6% em 2006 para 7,1% em 2017, um crescimento correspondente a 54% em 11 anos. Já entre as mulheres, o número ultrapassa o da população masculina em 2017 com 8,1%, mas em comparação com 2006, apresenta aumento de 28,5%. Assim, a doença cada vez mais assume o posto de uma das mais delicadas e com um responsável em comum: a rotina estressante das grandes cidades. 
De acordo com a médica endocrinologista do INC (Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba), Jacy Maria Alves, essa elevação no número de pessoas com diabetes é derivada de fatores comportamentais e coletivos, como o crescimento e envelhecimento populacional, maior urbanização, progressiva prevalência de obesidade, maus hábitos alimentares e sedentarismo.
O DM (Diabetes Mellitus) não é uma única doença e sim um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam em comum a hiperglicemia, resultante de defeito na ação e/ou secreção de insulina. O DM1 (Diabetes Mellitus tipo 1) é resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina, na maioria dos casos. Enquanto o DM2 (Diabetes Mellitus tipo 2) é ocasionado pela incapacidade de absorção de insulina principalmente nas células musculares e adiposas. 
O subtipo mais frequente é o DM2, representando mais de 90% dos casos, segundo a especialista, que é o subtipo mais associado ao estilo de vida. “Na maioria das vezes, o DM2 pode ser prevenido ou pelo menos adiado, se a pessoa tiver bons hábitos de vida. Manifesta-se mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar”. Os cuidados para evitar a doença são vários e não muito difíceis de se realizar, basta incluí-los no cotidiano. Confira algumas dicas da especialista: 

1 – SEGUIR UMA DIETA ADEQUADA

Uma vez que a alimentação influencia diretamente na qualidade de vida, a dieta deve incluir alimentos naturais e nutritivos. “O ideal é inserir alimentos em sua forma mais natural possível e evitar o consumo de carboidratos simples (açúcares) em geral”, explica a médica. 

2 – PRATICAR ATIVIDADES FÍSICAS REGULARMENTE

“Hoje as pessoas sempre têm uma desculpa para justificarem o motivo de não praticarem atividade física e falta de tempo está entre as campeãs dessas desculpas”, conta a especialista. Por isso, a prática constante de exercício físico deve ser uma das metas para elevar a qualidade de vida de pessoas com diabetes. “Recomendo, no mínimo, 150 minutos de atividade física por semana, podendo associar um exercício aeróbico e um exercício de resistência”. 

3 – MANTER ACOMPANHAMENTO MÉDICO

Como toda doença, o diabetes demanda atenção e o quadro deve ser acompanhado por profissionais. “É importante visitar regularmente seu médico para checar como está o controle glicêmico e investigar possíveis lesões de órgãos-alvos”, recomenda. “Se as complicações forem diagnosticadas precocemente, podemos evitar consequências mais graves e até mesmo fatais”, afirma a especialista. 

4 – ELABORAR UMA ROTINA PARA O SONO

“Dormir é essencial para a saúde do nosso corpo e da nossa mente”, afirma Jacy. Por isso, o recomendável é ter de 6 a 8 horas de sono por noite para as pessoas adultas. Inclusive, as dicas anteriores como a alimentação adequada e a prática de exercícios físicos auxiliam significantemente na qualidade do sono.

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EXERCÍCIOS E ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA FECHAM O CERCO CONTRA O DIABETES

Photo by Filip Mroz on Unsplash
Bons para o coração, hábitos saudáveis, como fazer exercícios, manter um peso adequado, ter uma dieta equilibrada, controlar colesterol, pressão sanguínea e glicose, além de não fumar, também reduzem em 70% a chance de desenvolver diabetes em 10 anos. Essa foi a conclusão de um estudo com 7.758 pessoas conduzido pela Universidade de Ohio (EUA) e publicado na revista especializada Diabetology. O resultado sai na mesma semana em que a Sociedade Europeia de Cardiologia divulga, no European Journal of Preventive Cardiology, um posicionamento defendendo que pessoas com diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares façam atividades físicas para diminuir o risco de morrer de problemas como infarto e acidente vascular.
“A principal causa de morte nos pacientes de diabetes 2 são as doenças cardiovasculares”, comenta o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), Rodrigo Moreira. “Todo paciente de diabetes tem grande predisposição para dislipidemia, hipertensão e aterosclerose, condição que causa infarto e AVC”, explica. Segundo ele, isso acontece porque a doença crônica não altera apenas a glicose, mas também interfere no colesterol e na pressão arterial, entre outros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 16 milhões de pessoas sofrem de diabetes no Brasil. No país, a incidência da enfermidade aumentou 62% em uma década.
O endocrinologista Joshua J. Joseph, professor-assistente do Wexner Medical Center da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, pesquisa formas de prevenir o surgimento do diabetes. O trabalho mais recente do especialista, publicado na Diabetology, investigou como a saúde cardiovascular pode afetar o risco da doença crônica. A equipe avaliou 7.758 participantes no estudo REASons for Geographic and Racial Differences in Stroke (Razões para diferenças geográficas e sociais no derrame) e utilizou o programa Life’s Simple 7, da Associação Norte-Americana do Coração, como um guia para medir a saúde cardíaca entre os pacientes do grupo.
O programa consiste na adoção de comportamentos associados à saúde cardiovascular: atividade física, dieta, peso, colesterol, pressão sanguínea, taxa de glicose e uso de tabaco. No geral, os participantes que estavam na faixa ideal recomendada para pelo menos quatro dos sete fatores tiveram risco 70% menor de desenvolver diabetes em 10 anos. Segundo Joseph, a pesquisa prova que adotar estratégias de prevenção desde cedo é fundamental para ajudar a população a evitar o diabetes. “As pessoas saudáveis precisam trabalhar para se manterem saudáveis. Siga as orientações. Mantenha níveis adequados de glicose e, caso dos pré-diabéticos, busque formas de evitar que a condição evolua. Nesse caso, são necessárias intervenções de alta intensidade, concentradas em atividade física e dieta para promover a perda de peso. Medicamentos também podem reduzir o risco”, afirma.


FUNÇÕES DESREGULADAS

Os exercícios físicos não são importantes apenas para a prevenção da doença. Quem já é diabético pode se beneficiar dessas atividades, conforme a Sociedade Europeia de Cardiologia. “Pacientes com diabetes 2 sofrem de desregulação de uma variedade de funções cardiovasculares e metabólicas, incluindo disglicemia, dislipidemia, hipertensão arterial, obesidade e uma aptidão cardiorrespiratória reduzida. O treinamento físico tem o potencial de melhorar muitas dessas funções, como sensibilidade à insulina, perfil lipídico, reatividade vascular e habilidade cardiorrespiratória, particularmente em pacientes com comorbidades cardiovasculares, pessoas que sofreram de infarto agudo do miocárdio ou uma intervenção coronária, como revascularização do miocárdio”, diz o artigo publicado no European Journal of Preventive Cardiology. 
O presidente da Sbem, Rodrigo Moreira, lembra que o programa de exercícios deve ser personalizado e sempre feito após a orientação do médico. “De forma geral, o ideal é a combinação de atividades aeróbicas e de resistência, mas a prescrição deve ser individualizada”, diz. “A dieta e o exercício são os pilares do tratamento do diabetes 2. A glicose alta funciona como um combustível do corpo, especialmente dos músculos. Quanto mais exercícios, mais o corpo consome glicose. Por isso, a atividade física é tão importante quanto qualquer medicamento”, afirma.
“A dieta e o exercício são os pilares do tratamento do diabetes 2. A glicose alta funciona como um combustível do corpo, especialmente dos músculos. Quanto mais exercícios, mais o corpo consome glicose” Rodrigo Moreira, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem)62%: aumento dos casos de diabetes no Brasil em uma década, segundo a Organização Mundial da Saúde. Hoje, há 16 milhões de pessoas com a doença.

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DIABETES: 5 PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA CHIA PARA A SAÚDE

As sementes, até pouco tempo atrás só eram usadas no ocidente para plantar, moer e obter plantas e frutos, mas ultimamente, com o aumento na população da preocupação com a saúde, procura-se cada vez mais por alimentos que tragam energia e saúde. A chia entra nisso e é uma semente que está fazendo muito sucesso e que traz incríveis benefícios para a nossa saúde. Nesse artigo traremos apenas os mais importantes, e já comprovados pela ciência, já que o potencial dessa semente é enorme, e outros estudos estão sendo feitos para comprovar outros potenciais benefícios.

1 – A CHIA É BOA PARA A SAÚDE DO CORAÇÃO E DAS ARTÉRIAS

A chia é uma das sementes e alimentos mais ricos em ômega 3. O ômega 3 atua diretamente na redução de inflamações, controlando os patamares de colesterol, e impedindo o nosso organismo de sofrer com doenças como a aterosclerose, que pode causar problemas tanto cerebrais, como cardiovasculares. Isso ocorre porque 60% do nosso cérebro é composto de gorduras, como o ômega 3, o que significa que essa gordura evita problemas de memória e senilidade na velhice.

2 – A CHIA CONTROLA O DIABETES

A chia é altamente rica em fibras, que controlam a glicemia devido à redução da velocidade digestiva, fundamental para impedir que a glicemia alcance patamares perigosos. Isso permite que o sangue não fique com altas concentrações de açúcar, e o diabetes fique controlado.

3 – A CHIA AJUDA A EMAGRECER

A chia tem uma qualidade incrível, que é a de absorver água em grandes quantidades em contato com o estômago, o que forma uma espécie de gel que ocupa espaço no estômago e aumenta a saciedade e reduz o consumo de gorduras.

4 – A CHIA MELHORA A SAÚDE DO INTESTINO

As fibras estão em grande quantidade na chia, e elas impulsionam o intestino a funcionar, combatendo problemas como prisão de ventre, gases entre outros. Como a chia absorve água, se hidrate e hidrate a própria chia quando for consumi-la, para não ter problemas ao invés de soluções.

5 – A CHIA FORTIFICA OS NOSSOS OSSOS

A chia também é muito rica em cálcio, mineral que compõe os ossos e também os ajuda a crescer e a se recuperar ao longo da vida. Com o consumo da chia e outros alimentos ricos em cálcio ao longo da vida, se reduzem as chances de você desenvolver osteoporose, artrite reumatoide, entre outros terríveis problemas.
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DIABETES: BENEFÍCIOS DAS ALGAS MARINHAS

As algas crescem dentro ou perto das águas salgadas. Existem vários tipos, e elas geralmente contêm muitos minerais saudáveis ??que são fáceis para o corpo digerir. O seu consumo pode ajudar com a função da tireoide, saúde digestiva e perda de peso. Tipos de algas marinhas incluem: algas nori, kelp, wakame, kombu, dulse e blue-green, como espirulina e chlorella.
Elas geralmente são um bom suprimento de proteínas, carboidratos, fibras, minerais e ácidos graxos poli-insaturados. Além disso, contêm vitamina C, vitamina B, vitamina A, vitamina E, ferro e iodo. Também contém antioxidantes que podem proteger o corpo do estresse oxidativo e reduzir a inflamação. De acordo com um estudo no Journal of Food and Drug Analysis, o kombu é a fonte mais rica de iodo, o que pode ajudar no bom funcionamento da tireoide.
Alimentos ricos em fibras podem ajudar no diabetes. Isso ocorre porque grandes quantidades de fibras ajudam a regular os níveis de glicose no sangue e os níveis de insulina. Adicionando algas à dieta pode ajudar a aumentar a ingestão de fibras de uma pessoa sem um grande aumento de calorias.
Um estudo de 2018 em ratos descobriu que compostos em um tipo de alga marinha podem reduzir diretamente os marcadores de diabetes tipo 2, como o alto nível de açúcar no sangue. Os seus compostos também podem reduzir os fatores de risco para diabetes, como inflamação, altos níveis de gordura e sensibilidade à insulina.
A fibra presente nelas pode ajudar a alimentar as bactérias do intestino, as quais quebram a fibra em compostos que melhoram a saúde intestinal e a saúde do sistema imunológico.
A fibra ajuda a pessoa a sentir-se saciada, mas contém muito poucas ou nenhuma calorias em si. As algas também podem reduzir os níveis de colesterol no sangue, pois as fibras solúveis ligam-se a ácidos biliares ou sais no corpo.
O corpo então usa o colesterol para substituir esses elementos, o que pode resultar em uma diminuição do colesterol total em até 18%. Para algumas pessoas, como aquelas tomando medicamentos para tireoide, no entanto, é uma boa ideia evitar o seu consumo. Para as outras o seu consumo só traz benefícios.
Referência
  1. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5817179/
  2. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4771980/

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DIABETES – CONFIRA OS BENEFÍCIOS DO CONSUMO DE FRUTAS NO DIA A DIA

Photo by Mahdiar Mahmoodi on Unsplash
Consumir frutas é imprescindível à nossa alimentação. Esses alimentos são ricas fontes de nutrientes, vitaminas e minerais capazes de ajudar em inúmeras funções do organismo, como explica a nutricionista Janainna Mazelli. Dentre elas estão o aumento da defesa imunológica; combate ao acúmulo de radicais livres que, se em grande quantidade em nosso organismo, aumentam os riscos para o desenvolvimento de algumas doenças crônicas – câncer, alzheimer, diabetes, por exemplo; e melhora a absorção de alguns nutrientes, como o ferro. Janainna também ressalta que, entre os benefícios das frutas, estão uma microbiota saudável e manutenção de um peso adequado.

BENEFÍCIOS DAS FRUTAS NO DIA A DIA

Mas, se está com dúvidas sobre quanto consumir, a resposta é simples: três a cinco pequenas porções diárias já são suficientes. Especialmente no verão, as frutas são alimentos perfeitos para inserir no cardápio, por serem refrescantes e terem inúmeras possibilidades de combinação.publicidade
“Não existem recomendações específicas quanto ao consumo de fruta no verão, mas sempre orientamos dar atenção às frutas com maior teor de água, como a melancia, melão, abacaxi, ameixa e as frutas ricas em betacaroteno, como a manga, mamão, damasco, que garantem um bronzeado mais dourado e duradouro para curtir a estação”, detalha a nutricionista Silvia Lustri Bortoluzzi.
Confira os benefícios do consumo de frutas no dia a dia

DIABETES E GASTRITES

Muito comuns entre as pessoas, a diabetes e as gastrites são motivos para algumas pessoas deixarem de consumir determinados tipos de fruta. Para os diabéticos, não há nenhuma restrição, ressaltam as nutricionistas. Por causa da frutose, açúcar presente nesses alimentos, cria-se uma falsa ideia de que os portadores de diabetes não podem consumir.
“O ideal é que sejam consumidas após as refeições, em pequenas quantidades, de preferência com casca e bagaço pois esses componentes diminuem o tempo de absorção do carboidrato das frutas e que sejam respeitadas as quantidades”, indica Janainna. Já Silvia ensina que é importante deixar espaços entre as porções, pois consumir  de uma vez pode elevar a glicemia.
Uma dica é combinar as frutas com grãos, sementes e oleaginosas, elementos que tornam a absorção do açúcar mais lenta – fator benéfico para os diabéticos.publicidade
Com relação à gastrite, a recomendação de não excluir nenhum tipo de fruta se mantém. “O ideal é não passar muito tempo sem se alimentar e, sendo assim, o consumo de frutas entre as refeições pode ser uma estratégia interessante. As que apresentam mais benefícios para a gastrite são maçã, pêra, mamão e banana. Frutas mais ácidas não são recomendadas em momentos de crise”, ressalta Janainna.

CONFIRA RECEITAS DELICIOSAS COM DIVERSOS TIPOS DE FRUTAS:

Para tornar o consumo de frutas mais variado, as nutricionistas indicaram receitas deliciosas e bem saudáveis que podem ser inseridas no cardápio diariamente.

CREME DE ABACATE

Ingredientes:
– ½ abacate grande
– 1/2 xícara (chá) de leite normal ou vegetal frio
– 1 colher (sobremesa) de aveia
– 6 morangospublicidade

Modo de fazer: Bater todos os ingredientes no liquidificador ou mixer e servir.

PICOLÉ DE ABACAXI

Ingredientes:
– 1 abacaxi médio
– 200 ml de água de coco

Modo de fazer: bater tudo no liquidificador e congelar em forminhas próprias de picolé.publicidade

VITAMINA DE MORANGO

Ingredientes:
– 8 morangos picados
– 1 copo de iogurte natural
– 1 colher de sopa de leite em pó
– 200 ml de leite ou leite vegetal

Modo de fazer: bater tudo no liquidificador e servir bem gelado.

SORBET DE MANGA

Ingredientes:
– 3 mangas maduras
Modo de fazer: Descasque as mangas e corte-as em cubinhos. Leve para o congelador no mínimo 5 horas. Quando a manga estiver congelada, processe até que se forme um creme. Disponha esse creme (sorbet) em uma forma. A dica é consumir logo após batido.

Consultorias: Silvia Lustri Bortoluzzi e Janainna Mazelli, nutricionistas

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DIABETES: O ARROZ QUE VOCÊ COME É TÃO RUIM QUANTO OS REFRIGERANTES, DIZEM ESTUDOS

Photo by Shawn Fields on Unsplash
Nos países asiáticos, a tigela básica de arroz branco tem uma tigela de más notícias, dizem estudos. Um estudo recente mostra que o arroz branco pode ser um dos culpados em causar diabetes, sendo até mais potente do que os refrigerantes, grandes causadores da doença. Esta hipótese surgiu quando observou-se um aumento maior dos casos de diabetes naqueles países cujo consumo de arroz era maior. 
As autoridades de saúde sugeriram que o arroz branco com amido pode sobrecarregar o corpo aumentando o risco de diabetes. Este aumento no diabetes também foi verificado por estudos ao longo dos anos.  Compartilhando seu plano de batalha para reduzir o risco de diabetes, Zee Yoong Kang, executivo-chefe do Conselho de Promoção da Saúde, disse que a obesidade e as bebidas açucaradas são as principais causas da condição no Ocidente.
Arroz branco com amido pode sobrecarregar seu corpo com açúcar no sangue e aumentar o risco de diabetes. O Sr. Zee está amparado por dados. Uma meta-análise de quatro grandes estudos, envolvendo mais de 350.000 pessoas acompanhadas de quatro a 20 anos, pela Escola de Saúde Pública de Harvard – publicada no British Medical Journal – levantou algumas conclusões preocupantes. O estudo mostrou que consumir uma tigela de arroz duas vezes por dia regularmente eleva o risco de diabetes em 11% na população geral.
Embora Zee não planeje pedir aos consumidores de arroz que parem de comer este alimento básico, ele sugere variedades mais saudáveis. O arroz branco de grão longo é melhor do que o de grão curto quando se trata de aumentar o açúcar no sangue – um aumento nos níveis de açúcar faz com que o pâncreas produza mais insulina, e picos frequentes podem levar ao diabetes.
Ele também gostaria que as pessoas tentassem adicionar 20% de arroz integral ao arroz branco. Este montante é suficiente para reduzir o risco de diabetes em 16%. “Não há necessidade de substituir totalmente o que eles comem agora. Apenas aumente a quantidade de grãos integrais e arroz integral”.
Outro médico, Dr. Stanley Liew, especialista em diabetes do Hospital Raffles, também aconselhou as pessoas a comer menos arroz. Ele acrescentou que a maioria das comidas que promovem um rápido aumento do açúcar no sangue e refrigerantes deveriam ser desencorajados.


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Diabetes:À PROCURA DA MELHOR DIETA PARA A SAÚDE HUMANA

Photo by Dan Gold on Unsplash
Os nutricionistas debatem há muito tempo se o homem chegou a criar uma dieta ótima ao longo de sua evolução. Mas um estudo recente acrescenta uma reviravolta ao debate. Pesquisas mostraram que provavelmente não existe uma dieta natural única mais adequada para o ser humano.
Publicado na revista Obesity Reviews, o estudo avaliou as dietas, os hábitos e os níveis de atividade física de centenas de modernos grupos de caçadores-coletores, e de sociedades em pequena escala, cujos estilos de vida são semelhantes aos de antigas populações. E concluíram que todos eles apresentam, em geral, excelente saúde metabólica, embora costumem consumir diferentes dietas.
Alguns extraem 80% de suas calorias dos carboidratos. Outros comem principalmente carne. Mas foram encontradas amplas variedades: quase todos eles comem carne, peixe e vegetais e consomem alimentos em geral repletos de nutrientes.
De modo geral, eles comem muitas fibras. A maioria de seus carboidratos vem de legumes e plantas ricas em amido com baixo índice glicêmico, o que significa que não produzem rápidos picos de açúcar no sangue. Mas também é comum comerem açúcar, fundamentalmente sob a forma de mel.
As conclusões sugerem que não existe uma única “verdadeira” dieta para o ser humano, que “pode ser muito saudável com uma ampla variedade de dietas”, disse o autor principal do estudo, Herman Pontzer, professor da Duke University da Carolina do Norte. “Sabemos disso porque vemos uma série de dietas entre essas populações muito saudáveis”.
As populações de caçadores-coletores têm em comum um intenso grau de atividade física. Muitos andam até seis quilômetros por dia. Entretanto, paradoxalmente, não apresentam níveis de gastos de energia maiores do que uma pessoa que trabalha em um escritório, o que sugere, segundo os autores, que as autoridades de saúde deveriam recomendar fundamentalmente exercícios como uma maneira de melhorar a saúde metabólica, mas não necessariamente como um antídoto que os ajude a queimar calorias e combater a obesidade.
Especialistas afirmam que o ser humano pode ter uma vida saudável com base em uma ampla variedade de dietas.
Especialistas afirmam que o ser humano pode ter uma vida saudável com base em uma ampla variedade de dietas. Foto: Nicole Craine – The New York Times
Os modernos caçadores-coletores podem se destacar mais por sua relativa falta de doenças crônicas, como doenças cardíacas, hipertensão e câncer. As taxas de obesidade são baixas. Eles têm altos níveis de capacidade cardiorrespiratória, mesmo na velhice. E o diabetes Tipo 2 e disfunções metabólicas são vistos raramente.
No entanto, a vida não é fácil nas sociedades de caçadores-coletores, nas quais as taxas de mortalidade infantil são elevadas por causa das doenças infecciosas. As mortes por acidentes, moléstias gastrointestinais e infecções agudas também são comuns. Mas os que sobrevivem até a idade adulta muitas vezes chegam à velhice relativamente sem doenças degenerativas, comuns nas nações industrializadas. Eles permanecem tipicamente em boa forma e ativos até o fim, o que sugere que algo em seu modo de vida permite que envelheçam de maneira saudável.
É possível que a genética e outros fatores não relacionados ao estilo de vida os protejam de doenças crônicas. Mas os estudos mostram que quando as pessoas nascidas nas sociedades de caçadores-coletores mudam para grandes cidades e adotam estilos de vida ocidentais, desenvolvem elevados graus de obesidade e doenças metabólicas como todas as outras pessoas.
O antropólogo da Universidade da Califórnia Michael Gurven realizou uma ampla pesquisa entre os tsimane, uma população boliviana que leva uma vida de subsistência, caçando, coletando, pescando e cultivando a terra. Ele publicou estudos detalhados que mostram que os tsimane têm excelente saúde cardiovascular e quase não têm diabetes. 
Entretanto, o especialista também observou vários casos de pessoas que tiveram diabetes tipo 2 e morreram em consequência da doença depois que elas deixaram suas aldeias e se mudaram para a cidade vizinha de San Borja, onde passaram a levar uma vida sedentária, trabalhando em escritórios e abandonando sua dieta tradicional.
“Elas modificaram sua dieta tradicional e passaram a comer na cidade, onde toda comida é frita”, disse. “Começaram a comer frango frito, arroz e a tomar refrigerante. Algumas dessas pessoas notaram uma mudança bastante rápida de sua saúde”.
Para seu estudo, Pontzer e seus colegas incluíram novos dados levantados com os hadza, uma comunidade cujos membros passam o dia caçando e procurando alimentos no norte da Tanzânia, como seus ancestrais fizeram por dezenas de milhares de anos. Eles se alimentam de um modo que alguns chamam de “a dieta mais antiga”.
Os hadza consomem um número relativamente reduzido de alimentos. A falta de novidade e de variedade nas dietas dos caçadores-coletores pode ser em parte o motivo pelo qual eles não comem excessivamente e nem se tornam obesos. Os estudos mostram que quanto maior a variedade das opções de alimentos que estão em nossa frente, mais tempo levamos para nos sentirmos satisfeitos, fenômeno conhecido como saciedade específica sensorial.
“É a razão pela qual as pessoas sempre têm espaço para sobremesa em um restaurante, mesmo quando já se saciaram”, explicou Pontzer. “Mesmo que você tenha feito uma refeição saborosa e não consiga comer mais carne, ainda está interessado no cheesecake porque é doce”.

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