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quinta-feira, 28 de abril de 2011

47ª reunião anual da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes (EASD)



A 47ª reunião anual da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes (EASD) irá realizar-se este ano de 12 a 16 de Setembro no Parque das Nações, em Lisboa. São esperados mais de 18000 congressistas e serão apresentadas cerca de 1500 comunicações sobre a forma de posters e comunicações orais.Pensamos que este poderá ser o momento para se mostrar também o que se faz em Portugal nas áreas relacionadas com a diabetes e suas complicações: Investigação básica, clínica, epidemiológica, económica, social, entre outras. A data final para submissão de resumos para comunicações é 1 de Abril de 2011. A submissão é feita por via electrónica no site: www.easd.org.A seleção das comunicações é efectuada por um júri internacional e a taxa de aceitação tem rondado os 60%.


Dr. Luís Gardete Correia Chairman do LOC EASD 2011 Presidente da APDP

APDP-Rua do Salitre 118-1201250-203 Lisboatelf: 21 381 61 00

fax: 21385 93 71diabetes@apdp.pt


terça-feira, 26 de abril de 2011







  • Saiba como doar Medula Óssea!
    postado por Dudu
    Veja, passo a passo, como funciona a doação de medula óssea no Brasil, os dados são da ABRALE (Associação Brasileira de linfomas e leucemia): · É preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e boa saúde (ver co...




abs,
Carla

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Vídeo da Campanha de vacinação contra gripe 201122/04/2011


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, em entrevista coletiva em Brasília, a ampliação da população coberta pela Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza do Sistema Único de Saúde. A partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, serão imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).


A 13ª Campanha Nacional de Vacinação acontecerá no período de 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos em todo o país. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização. “Estamos incluindo três grupos importantes na campanha e esse é o momento de sensibilizar e informar a população, principalmente esse novo público, para que procurem os postos de saúde durante a campanha e tomem a vacina”, afirmou o ministro Padilha.


A nova estratégia foi apresentada à imprensa pelo Secretário em Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, que detalhou que a ampliação do público da campanha foi definida pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza.


As complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos – idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% da população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.


“A vacina é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, garantiu o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. O secretário também esclareceu uma dúvida comum na população: “É impossível pegar gripe pela vacina, como algumas pessoas costumam afirmar. O vírus usado nesta vacina é inativado”.


VACINAÇÃO DE CRIANÇAS – Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose.


A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.


Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.


Para a realização da campanha o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 33 milhões de doses da vacina contra a influenza, ao custo de R$ 229 milhões. A esse investimento somam-se os recursos das transferências fundo a fundo realizadas para as secretarias de saúde estaduais e municipais, que podem aplicá-los na aquisição de seringas, agulhas e outras despesas. A campanha conta ainda com recursos das próprias secretarias, possibilitando o funcionamento de aproximadamente 65 mil postos de vacinação.


Quem será vacinadoToda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais de saúde.


ContraindicaçõesNão deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.




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Diabetes - O Inimigo Silencioso - 2º epsódio


Diabetes é uma das principais causas de derrame e ataque cardíaco




Drauzio Varella alerta sobre a importância do tratamento adequado. A diabetes é uma das principais causas de derrame, ataque cardíaco, insuficiência renal e amputação de membros.


Diabetes é tão comum que você pergunta para um amigo ‘como vai sua mãe’? Ele responde: está ótima, só o diabetes um pouquinho descompensado. Ótima? Na verdade, a mãe dele está mal. .




Assista a todos os episódios




Diabetes descompensado prejudica a visão, o funcionamento dos rins e a circulação do sangue. É uma das principais causas de derrame cerebral, ataque cardíaco, insuficiência renal e amputação de membros.O administrador Wolfgang Kurt Schrickel descobriu que tem diabetes há 12 anos, mas nunca se preocupou muito com as consequências da doença. “Coisas que não posso mais comer, por exemplo: manteiga. Pizza para mim não é nem alimento, é oxigênio. Aqui a gente gosta muito de ver televisão e, para acompanhar, ou faz um balde de pipoca ou pega uma caixa de chocolates. Enquanto vai vendo o filme, vai detonando tudo. Infelizmente, isso foi ao longo de muitos anos”, conta. “Eu constantemente tinha um problema de muito suor e vômito. Minha reação foi procurar um gastrologista. Como eu vomitava, eu achava que era um problema no estômago. Eu procurei um gastro e ele me pediu vários exames. Quando eu levei os exames para ele, ele verificou que o problema não era gástrico.


Eu estava com uma glicemia de 610. Imediatamente ele falou: você deve estar com um problema de diabetes”, diz o comerciante Régis Morais Oliveira. Diabetes é uma doença traiçoeira. É possível viver muito tempo com níveis elevados de açúcar no sangue sem nenhum sintoma. Mas quando os danos se instalam, são irreversíveis. O diabetes levou Regis à insuficiência renal. Por causa dela, três vezes por semana ele precisa passar quatro horas ligado à máquina de hemodiálise, que faz o papel de rim artificial para eliminar as impurezas da corrente sanguínea. “Quando você descobriu que estava com diabetes?”, pergunta Drauzio ao atleta Diogo Rebouças. “Em 2003 eu sofri um acidente de moto, tive uma queda leve, fui para o hospital, tomei três pontos no pé, fizeram raio-X da minha mão e do meu pé e me mandaram para casa. Cinco dias depois eu tive uma parada respiratória dentro de casa. Dei entrada novamente no hospital, constataram que meu pâncreas tinha sido fissurado e uma parte do meu rim esmagada”, relata Diogo. O acidente provocou traumatismo grave no pâncreas, órgão que produz insulina. Sem insulina, a glicose se acumulou no sangue de Diogo. Ele ficou com diabetes. Poucos dias e excesso de açúcar no sangue foram suficientes para que o ferimento no pé infectasse. Drauzio: O diagnostico então foi feito na sua segunda estadia no hospital? Diogo: Sim. Na primeira já foi constatado que minha glicose estava muito alta. E não conseguiam controlar ela. Quando eu cheguei no outro hospital, foram abrir o curativo e a infecção estava muito grande. Tiveram que cortar meu calcanhar e o osso ficou de fora. Foi quando a infecção pegou no meu calcanhar e minha glicose não baixava de jeito nenhum. Quando pegou no osso, tiveram que amputar a perna, porque se continuasse ela ia subir mais e eu perderia o joelho também. A perda de sensibilidade nos pés é um problema sério no diabetes. A pessoa se machuca e nem percebe, porque o excesso de açúcar no sangue ataca os nervos e prejudica a inervação. Se o machucado não dói, você não cuida dele. Demora para cicatrizar, infecciona. Os casos mais graves, o pé e às vezes até a perna precisam ser amputados. Em outros casos de diabetes, a sensibilidade dos pés de Wolf diminuiu. Ele machucou o pé e não percebeu. A ferida não cicatrizou. “Eu não tenho sensibilidade, eu não sinto dor. Se eu me machuco no pé, eu acabo achando que não tenho nada. Eu acabei machucando o dedão esquerdo. Eu não dei muita importância, três dias depois, a coisa ficou complicada porque inflamou. Segundo os médicos, quando eu cheguei no hospital, me disseram que eu estava com gangrena úmida, que eu corria até o risco de perder o pé. Eu sabia de ouvir falar, mas não sabia da seriedade da coisa. Não sabia que era tão sério”, diz Wolf. “Foi depois dos 76. Eu morava em Gopoúva, no Anel Viário, e tinha um restaurante. Um dia, em uma tarde, eu resolvi ir até lá. No caminho, eu me senti mal. Voltei para casa e no dia seguinte fui ao médico. Eu passei a seguir um regime, mas eu descuidava do regime. Quando eu me sentia mal, eu fazia o regime. Quando me sentia bem, abandonava. Um dia fui tomar café e não vi o copo. Foi quando percebi que não estava enxergando nada. Minha vista começou a diminuir gradativamente”, afirma o jornalista Castelo Hanssen. Anos de diabetes mal controlados, danificaram os vasos sanguíneos dos olhos de Caster. Ele teve o que chamamos de retinopatia diabética e perdeu a visão. “O diabetes atacou primeiro a minha visão, eu fiquei muito tempo sem fazer praticamente nada. Me aposentei, parei de trabalhar, não tinha condição de sair de casa sozinho”, revela Caster. “Eu passei um período relativamente complicado, o primeiro ano para mim foi um dos mais difíceis. Para me recuperar, porque eu sempre me senti uma pessoa saudável, nunca tive problemas. De repente eu tenho que fazer um tratamento desses. Foi uma coisa muito radical muito forte. Mas aos poucos eu fui começando a me recuperar, a me restabelecer. A me manter mais firme, mais forte. Fui entendendo como o processo funciona”, diz Regis. “Quando a pessoa tem diabetes, ela apresenta uma diminuição da sensibilidade nas extremidades. Isso ocasiona dificuldade de reconhecimento dos pontinhos de braille. Esse é o processo mais lento, mas não é impossível”, explica a professora Ruana Maria. “Eu era para estar deprimido, e eu não estou. Já escrevi três livros, vou publicar o quarto. Acho que isto se deve ao otimismo. Acho que a gente não deve se entregar. Isso que eu digo aos diabéticos. Dá para viver muito bem com diabetes”, conta Caster. Enquanto fazia fisioterapia por causa da amputação, Diogo foi convidado a participar de um time de para-atletas. No mesmo ano, entrou para a Seleção Brasileira. Drauzio: Dos títulos que você ganhou como atleta, qual foi o mais importante? Diogo: Para-Pan do Rio. Estava minha família toda assistindo, nós fomos campeões e conseguimos a vaga para a para-olimpíada. Primeira para-olimpíada do Volei.


Suzana Medeiros: exemplo de Longevidade Produtiva na Quarta Idade

Suzana Aparecida Rocha Medeiros, ou simplesmente profa. Suzana, como a maioria dos alunos se refere a ela, completa 85 anos em outubro.É um exemplo de velhice bem sucedida!!!



Suzana foi minha professora no mestrado e adorava assistir suas aulas, pois além de ter muito conhecimento na área da Gerontologia, ela está vivenciando a velhice, mas de uma forma exemplar.Formada em Serviço Social, mestre e doutora na área, Suzana foi responsável pela implantação do Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia na PUCSP, que teve início em 1997. Atualmente ministra duas disciplinas na Gerontologia, orienta alunos e coordena alguns Nepes (Núcleos de Estudo e Pesquisa sobre Envelhecimento), além de participar de grupos de pesquisas.Deu uma entrevista muito interessante que foi publicada no Portal do Envelhecimento da PUC no mês de julho.Suzana nos surpreende, especialmente, por sua vitalidade, qualidade que já foi bastante enaltecida em textos na PUC, no próprio Portal e em homenagens que os alunos e outros professores lhe rendem com frequência.




Mas o fato é que é difícil não se encantar com a alegria de viver da profa. Suzana, ela é bem humorada e sempre está disponível para atender os alunos, antes, durante a após as aulas.Confira abaixo os principais trechos da entrevista:




P- Desde quando a senhora está na PUC?


R- Cheguei aqui em 1964. Eram tempos duros. Vim para pensar o Serviço Social. Fazíamos reuniões, por causa da ditadura, com as janelas fechadas, mas os portões da escola sempre ficavam abertos.




Essa forma de acolher me chamava atenção. E na época, muita gente achava que o Serviço Social não iria para frente. Fiz muitas reuniões em Brasília, com a Capes, e hoje temos um curso muito reconhecido, tanto na graduação como na pós. E foi no Serviço Social que eu percebi que o tema do envelhecimento precisava ser discutido.




P- Como foi isso?


R- Os alunos do Serviço Social faziam muitos trabalhos sobre o envelhecimento. Percebi que as questões da longevidade estavam exigindo outro tipo de reflexão, mais complexa. Quando cheguei em Brasília com a proposta do curso de Gerontologia, ouvi de muita gente que era para deixar os velhos sozinhos, pois eles estavam tão bem quietinhos em seu canto (risos). Mas a experiência tem mostrado o contrário...




Bem, o máximo que conseguia era gente que dizia pra Gerontologia se tornar uma disciplina do Serviço Social.




P- Como a senhora avalia hoje, o mestrado em Gerontologia da PUC hoje?


R- Acho muito bom, pois temos uma série de professores de áreas diferentes, formulando conhecimentos novos. Isso é interdisciplinaridade: visões diversas sobre uma mesma problemática.




As diferenças, no nosso curso, incentivam a discussão.




P- O que a senhora pensa em relação ao curso quando olha para o futuro?


R- Vejo que há muitas possibilidades de crescimento. Nossos professores são constantemente chamados para palestras. Há indícios de que é uma área em expansão, as instituições nos procuram, somos referência no tema.




P- Acha que há um campo promissor para os alunos que saem mestres?


R- Sim, claro, muitos alunos que vêm para cá já trabalham com idosos. Mas querem se aprofundar, se preparar melhor para isso.




E também preparar melhor as pessoas que lidam com isso numa outra esfera.




P- Pode explicar melhor?


R- É preciso formar pessoas competentes para pesquisas sobre envelhecimento, para ministrar aulas também. E hoje há demanda em vários níveis. Por exemplo, precisamos de gente que promova excelentes cursos de acompanhantes de idosos. E várias outras coisas neste sentido. Há muitos serviços necessários a esta população, pois o Brasil está envelhecendo.




P- Hoje, quando a senhora olha para trás, o que pensa?


R- Que o meu pensamento inicial sobre a Gerontologia estava certo... rsrs... A novidade que trazemos em relação à velhice está em tratar o envelhecimento como uma etapa a mais da vida e não como a etapa final. A morte pode ocorrer em qualquer etapa da vida. Não é exclusiva da velhice.




P- E como a senhora vive esta etapa?


R- Pois então, eu mesma que estou vivendo isso acho muito interessante. Estou realizando hoje coisas que não tinha feito antes e acho que ainda podem aparecer muitas outras. Mas gosto de dizer que não acho esta a melhor etapa. Não sei qual é a melhor, se existe. Acho que não. A vida é constituída por momentos cheios de prazer, em todas as etapas, e também pelos muito tristes, chatos.




P- Como é a sua vida hoje?


R- Ora, eu trabalho, o que me dá muito prazer. Saio com amigos, família. Gosto muito de cinema, mas vejo mais em casa, por facilidade. Confesso que tenho certo medo de sair à noite na cidade, por causa da violência. Torço para o Santos, acompanho os jogos, gosto muito de futebol. Sabe, aproveito melhor meu tempo hoje, eu acho. Não perco muito tempo com coisas desnecessárias.




P- Como assim?


R- Acho que a vida é feita de momentos e a sabedoria consiste em saber reconhecer os momentos especiais, não deixar passar em branco. Isso só se aprende com os anos. Acho fundamental a gente perceber quando estamos vivendo um bom momento em nossa vida e saber aproveitar bem isso.




P- Acho que todo mundo tem um pouco de curiosidade de saber qual o seu segredo para ter essa vitalidade toda... como é sua alimentação?


R- Ah, eu como pouco ... quer dizer, almoço bem, como de tudo, evito gordura, açúcar. Penso na cintura... rsrs... Gosto de frutas, verduras. Sou louca por café também, mas evito álcool. Também não janto, tomo só uma sopa e já está bom.




P- Além da vitalidade, a senhora chama atenção pela tranquilidade... de novo, qual o segredo?


R- Ah, eu só acho que muita gente que envelhece assume uma postura, a respeito da velhice, construída por quem não envelheceu ainda... aquela ideia de que todo velho é rabugento, não aprende, não quer nada com nada... Isso é que é preciso mudar. Precisamos fazer os velhos acreditarem que eles podem ter outras possibilidades nesta etapa da vida, sair desses estereótipos. E nisso a Gerontologia tem dado sua contribuição.Por Maria Lígia Mathias Pagenotto-Jornalista, mestranda em Gerontologia pela PUCSP. É colaboradora e faz parte da Equipe Portal. Diretamente para o PortalPara conferir esta entrevista na íntegra.






abs,


Carla


15 pontos chaves para cuidar de uma pessoa com doença de Alzheimer


Essas dicas são principalmente para o cuidador:

1. Seguir uma rotina diária onde haja muitos objetos familiares ao redor.

2. Manter-se próximo ao paciente e de sua segurança. Um método que muitas famílias usam para promover isso é colocar avisos sonoros em todas as portas da residência.

3. Assegurar que o paciente coma bem e beba líquidos em abundância.

4. Ajudar o paciente para que ele se mantenha o mais independente possível pelo maior tempo possível

5. Proporcionar oportunidades para que o paciente faça exercícios regularmente

6. Manter relações com os amigos e a família

7. Empregar ajudas escritas para a memória como calendários e grandes relógios, listas de tarefas diárias, recordações acerca da rotina e medidas de segurança e identificar objetos com etiquetas.

8. Assegurar-se que o paciente faça checkups regulares

9. Planificar necessidades futuras como a atenção em Centros de Dia ou o ingresso em uma Residência para Idosos

10. Dar muito apoio emocional ao paciente e a todos os prestadores de assistência 11. Assegurar que o paciente tome todos os remédio sregularmente

12. Associar-se a um grupo de apoio para membros da família

13. Pedir ajuda com as finanças, acessoramentos diários, temas emocionais…

14. Revisar a moradia observando medidas de segurança como barras de apoio, luzes noturnas…

15. Assegurar-se de que todos os profissionais de saúde tenham uma lista completa de todas as medicações do paciente. Ana P. Fonte: todoalzheimer.com

abs,

Carla

sábado, 23 de abril de 2011

Pâncreas artificial controla o diabetes

 GUILHERME GENESTRETI


Um pâncreas artificial, que monitora os níveis de açúcar no sangue e libera, automaticamente, quantidades adequadas de insulina, é a nova promessa para o tratamento de diabetes tipo 1.
Nesse tipo de diabetes, o paciente precisa tomar várias injeções diárias de insulina para controlar a doença.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge testaram o aparelho e dizem que ele está pronto para ser usado por diabéticos em casa.
Eles fizeram a pesquisa com 24 pacientes hospitalizados. Os resultados foram publicados no periódico "British Medical Journal".

SENSOR DE GLICOSE
O aparelho combina um sensor de glicose implantado no corpo a uma bomba com cateter, que libera a insulina. Ao detectar variações nos níveis de açúcar, o sensor dispara sinais de radiofrequência para a bomba, que libera a quantidade de insulina adequada.
No estudo que testou o dispositivo, os pacientes foram divididos em dois grupos: um se alimentou com quantidades razoáveis de comida e outro comeu excessivamente e bebeu álcool. 
Muita comida e bebida aumentam a quantidade de açúcar no sangue e mais insulina é necessária. O pâncreas artificial detectou corretamente as diferentes necessidades e conseguiu controlar os níveis de glicemia nos dois grupos.
Nos diabéticos, esse controle é muito delicado. "O que mantém vivo o diabético tipo 1 é a insulina", diz o endocrinologista Antonio Chacra, da Unifesp. O problema, diz ele, é o cálculo da quantidade a ser injetada.

Editoria de Arte/Folhapress



HIPOGLICEMIA
Um dos principais perigos é reduzir demais o nível de açúcar no sangue, segundo Saulo Cavalcanti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Quando o suprimento de insulina é excessivo, as taxas de glicose diminuem e podem levar a desmaios, convulsões e até causar a morte.
À noite, o risco é maior. "Dormindo o paciente pode não sentir os sintomas", diz Cavalcanti.
De acordo com ele, o pâncreas artificial é uma forma segura de controlar açúcar no sangue e diminuir esse risco.
Para Marcos Tambascia, professor de endocrinologia da Unicamp, o aparelho é a evolução dos tratamentos de diabetes, mas ainda é preciso testá-lo em mais pessoas, para avaliar a segurança.
A estimativa dos médicos é que o pâncreas artificial estará disponível no mercado daqui a três anos.

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/905826-pancreas-artificial-controla-o-diabetes.shtml

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Turismo para Idosos: Oportunidades

Analista observa que o cenário econômico atual favorece o investimento no turismo e lazer para a terceira idade

18/03/2011 - por portal na categoria 'Geral'



Perfil da terceira idade mudou; eles têm saúde, dinheiro e tempo.



Com a economia estabilizada, os empresários começaram a enxergar novos caminhos para investir na área de turismo e lazer, de acordo com o analista de projetos do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) - escritório regional Alto Tietê, Douglas Tadeu de Carvalho. E dentro dessa área existe um novo público-alvo: as pessoas da terceira idade.

Como os idosos estão mais ativos e conseguem vantagens e descontos por meio de um programa Viaja Mais Melhor Idade do Ministério do Turismo, donos de hotéis e pousadas começaram a montar pacotes voltados para as pessoas maiores de 60 anos, principalmente porque são responsáveis por ocuparem os hotéis em épocas que esses estabelecimentos estariam vazios.

Segundo Carvalho, no Brasil surge, agora, uma nova classe média que consegue ter acesso ao lazer e com o aumento da população idosa participativa, ter um negócio que atenda especificamente à terceira idade é um ótimo investimento: "É claro que o empresário deve fazer um plano de negócios, como em qualquer outro ramo de atividade comercial".

Para o analista, o planejamento vem sempre em primeiro lugar, assim a pessoa que vai abrir um negócio poderá prever gastos, prazos de pagamento, fluxo de caixa, contratação de funcionários, os métodos de trabalho que deve adotar para se destacar entre os concorrentes e outras simulações que irão apontar o caminho certo.



Estratégias Carvalho afirma que o turismo está em crescimento e a hotelaria pode aproveitar o tempo em que o local estiver com baixa ocupação e planejar atividades que atraiam os idosos, já que, por serem aposentados, podem viajar durante a semana e em períodos que não são de férias.

Alguns estabelecimentos procuram oferecer descontos para as pessoas com mais de 60 anos, como uma forma de atrair esse público e também para ter destaque no mercado e não perder os clientes. Com o programa Viaja Mais Melhor Idade, as iniciativas dos empresários em focar e colocar à disposição dos idosos pacotes especiais se tornam ainda mais viáveis.

O programa do Ministério do Turismo estimula brasileiros acima de 60 anos a viajar pelo País na baixa ocupação. Além de promover a inclusão social dos idosos, o Viaja Mais Melhor Idade fortalece o turismo interno e gera benefícios por todo o País.



Fonte: Jornal Mogi News, 13/03/11 – Por Larissa Almeida. Disponível em:




abs,


Carla


Por que os idosos caem?

Não é a toa que você tem medo de cair, afinal o problema não é a queda em si, mas todas as complicações que podem surgir em consequência de uma queda: fraturas, longos períodos na cama, infecções e tantas outras coisas. Sabemos que as quedas ocupam o primeiro lugar nas causas de acidentes com pessoas idosas, mesmo as saudáveis.

Isso quer dizer que não precisa haver doença, mas apenas o envelhecimento normal do nosso sistema de equilíbrio justifica a tendência para cair. Você tem razão em ter receio, mas vamos conversar um pouco sobre isso e você vai perceber que pode fazer muita coisa para evitar as quedas e viver melhor.


Vamos começar então entendendo por que o idoso cai.Se perguntarmos às pessoas que caem, vamos constatar que mais da metade delas caiu porque sentiu tontura ou desequilíbrio. Com o passar dos anos, nosso organismo vai perdendo naturalmente a capacidade de responder a alguns estímulos essenciais para nosso equilíbrio como, por exemplo, virar rapidamente a cabeça quando ouvimos algum ruído atrás de nós.


A essa capacidade, chamamos de reflexo, ou seja: um estímulo (a audição) que desencadeia uma resposta (girar a cabeça). Para que o reflexo aconteça, precisamos de boa qualidade na captação e resposta ao mesmo tempo.Vamos colocar a situação de uma forma prática. O que é necessário para acender uma luz - o interruptor e a lâmpada. Mas para que a luz seja acesa, não só é preciso que o interruptor funcione e a lâmpada esteja boa, mas que os fios conduzam corretamente a eletricidade, mantendo a corrente para que ela não fique piscando. É isso que acontece com nosso corpo: o interruptor começa falhar, os fios não conduzem o impulso de forma adequada e a lâmpada pisca, o que significa a falência do sistema.Dependemos essencialmente de nossa visão, do labirinto e da estabilidade de nosso sistema locomotor (articulações e músculos), além da integração perfeita entre todos eles, que é feita pelo sistema nervoso. Com a idade aparecem os problemas de visão (catarata, necessidade de óculos, doenças na retina), articulações (artrose, osteoporose, reumatismo), labirinto (surdez e doenças do equilíbrio), e do nosso sistema nervoso (perdemos a capacidade de conduzir as informações com rapidez e qualidade). O que fazer?Confira abaixo algumas sugestões do que podemos fazer para driblar essas limitações normais da idade:Em casa:- não encere o assoalho; - evite tapetes soltos. Prefira os pisos anti-derrapantes;- instale luzes nos corredores junto ao chão, para andar à noite;- não deixe fios soltos no chão;- evite que a casa possua pequenos degraus entre os ambientes;- não guarde objetos em prateleiras altas. Elevar o pescoço causa uma queda repentina de fluxo sanguíneo e pode provocar tontura;- se houver escadas, não coloque carpete ou piso liso. Use sempre o corrimão;- no banheiro, coloque alças de segurança no box ou banheira e junto ao vaso sanitário.Os cuidados com você:- procure seu médico para que ele avalie a necessidade de fazer um exame de sua visão, audição, articulações e de seu equilíbrio;- não use álcool ou medicamentos sem orientação;- procure seu médico se você está sentindo algum mal-estar após tomar um medicamento que ele receitou;- use sapatos baixos, confortáveis e de solado que não escorregue;- pela manhã, permaneça sentado durante alguns instantes antes de ficar em pé;- não tente limpar lugares altos, onde você precisa de escadas ou degraus.- mantenha seu corpo em dia.


Pratique exercícios (hidroginástica, Tai Chi ou simples caminhadas). Essa é a arma mais poderosa no combate ao desequilíbrio. O exercício fortalece a musculatura, melhora a coordenação e previne as quedas.Hoje sabemos que mesmo que você não consiga praticar exercícios porque tem receio ou incapacidades, o treinamento específico através de um programa chamado Reabilitação Vestibular é capaz de prevenir futuras quedas, dando-lhe mais segurança. As pesquisas científicas demonstram que mesmo com todas essa limitações, o idoso apresenta melhora importante de seu equilíbrio em 70% dos casos. Converse com seu médico sobre isso e viva melhor. Fonte: forl.org.br
Não tome medicamentos sem o conhecimento do seu médico. Pode ser prejudicial a sua saúde.

abs,
Carla

domingo, 17 de abril de 2011

Hoje no Fantástico: Drauzio Varella estreia o quadro 'Diabetes, o inimigo oculto'

O Dr. Drauzio Varella estreia no Fantástico que vai ao ar neste domingo, 17, a partir das 20h45, logo após o Domingão do Faustão, na Rede Globo, a série ‘Diabetes, o inimigo oculto’. O tema foi escolhido porque o diabetes é hoje a terceira causa de mortes no país e afeta quase 6% da população brasileira, o que significa cerca de 10 milhões de pessoas.


O quadro vai mostrar em quatro episódios que o diabetes é um mal silencioso e que, muitas vezes, a pessoa descobre que tem a doença quando ela já afetou algum órgão vital. É uma das principais causas da cegueira em adultos, além de ser responsável por um grande número de pessoas com membros amputados. A série vai explicar ainda a diferença entre os dois tipos da doença, com personagens que contam suas histórias e mostram as soluções que encontraram para conviver com as restrições impostas pelo diabetes.



No primeiro episódio, o telespectador conhece a história de Vitor Tadeu, que descobriu que tinha a doença ao acaso, quando resolveu fazer um check-up em um mutirão da Secretária de Saúde. Ao fazer o exame de sangue, soube que suas taxas de açúcar estavam muito acima do normal. Dono de uma empresa que produz docinhos para festas, ele fala sobre a dificuldade que tem tido para controlar a dieta e tirar as guloseimas do cardápio. Já o funcionário público Rui chegou até a se mudar para o interior em busca de uma rotina mais saudável, com atividades físicas diárias e uma alimentação balanceada. Seu filho de nove anos é seu principal incentivador para enfrentar os desafios da doença.



terça-feira, 12 de abril de 2011



acessando também o link:


É possível imprimir a carteirinha do diabético. Desta forma, sugiro que visitem o site: diabetesnoscuidamos.com.br acessem este link para impressão do material.Além da carteirinha,eles disponibilizam de outros materiais para consulta: Comida que Cuida 2 e 3; Sou Diabético. E agora? (Conhecendo o Diabetes- Guia prático para simplificar a vida do diabético); Manual de Contagem de Carboidratos; Carteirinha Sou Diabético; Folheto de automonitorização e Manual de aplicação de insulina com a Autopen®24.Caso necessite de outras informações, entre em contato com nossa Central de Atendimento, através do telefone 0800 703 0080, de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 20h00.


Eles revisaram os livro este ano que já estão disponiveis para Download....

Seguem os links:



abs,

Carla

fonte:www.diabetesnoscuidamos.com.br fonte: www.sbd.org.com.br

Páscoa é Festa!!!!

Ovo de páscoa diet ao leite com bombons



Ingredientes


300 gramas de chocolate ao leite diet ralado; 1 forma para ovos 250 gramas; 1 pincel de cozinha;

BOMBONS AO LEITE DIET:500 gramas de chocolate ao leite ralado; Formas para bombom. BOMBONS CROCANTES AO LEITE DIET: 500 gramas de chocolate diet ao leite ralado; ½ xícara (chá) de crocante (nozes, amêndoas ou castanha de caju); Formas para bombons.

Modo de Preparo

Aqueça uma panela com água no fogo, temperatura que o dedo suporte (morno para quente). Desligue o fogo e coloque o chocolate diet ralado para derreter. Deixe por 15 minutos, tire da água e bata bem o chocolate até derreter. Dê o choque térmico no mármore, mexendo até esfriar. Faça o teste do lábio encostando um palito molhado com chocolate no lábio inferior, deverá sentir gelado. Dê a primeira camada no ovo com um pincel de espessura fina. Vire de boca para baixo numa tábua forrada com papel manteiga e leve à geladeira por cinco minutos. Tire da geladeira e faça a segunda camada um pouco mais grossa e leve à geladeira por mais cinco minutos. Faça a terceira camada por todo ovo e carregue um pouco mais nas bordas, sempre levando à geladeira de boca para baixo. A última camada deverá ficar na geladeira por mais ou menos 20 minutos.

BOMBONS AO LEITE DIET

Derreta o chocolate em banho maria da mesma forma que o ovo de páscoa. Dê o choque térmico no mármore mexendo bastante até esfriar. Faça o teste do lábio encostando um palito molhado no chocolate no lábio inferior, deverá sentir gelado. Encha as formas de bombons. Dê uma batida na mesa para retirar o ar. Limpe a forma e leve à geladeira por 20 a 30 minutos.


BOMBONS CROCANTES AO LEITE DIET

Proceda da mesma forma que no bombom ao leite, até no choque térmico. Misture o crocante no sabor escolhido, encha as formas, tire o ar dando pancadinhas com a forma na mesa e leve à geladeira por 20 a 30 minutos. Receita do site: Portal Diabetes


Colomba Pascal Diet

Ingredientes

MASSA: 15g de fermento biológico; 3/4 de xícara (chá) de água morna; 1 colher (café) de sal; 3 colheres (sopa) rasas de margarina light; 1 ovo médio; 1 colher (sopa) de leite em pó desnatado; 1/4 de xícara (chá) de adoçante culinário; 1 colher (café) de essência de panetone; 1 xícara (chá) de uvas passas brancas sem semente; 1/2 xícara de castanha de caju picada; 4 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo.


COBERTURA: 1 clara de ovo; 2 colheres (sopa) de adoçante culinário; 50g de castanha de caju moída

Rendimento 2 colombas de 400g cada

Modo de Preparo MASSA: Bata no liquidificador os 8 primeiros ingredientes obtendo um creme. Deposite em um recipiente grande e acrescente a farinha de trigo aos poucos, deixando as frutas por último. Misture bem observando que a massa não irá apresentar uma consistência firme e sim fofa e macia. Divida a massa em duas partes e coloque nas formas de colomba pascal. Cubra com um guardanapo seco e deixe crescer até dobrar de volume. Em seguida, ligue o forno e leve as colombas para assar em temperatura baixa até corar.


COBERTURA: Misture todos os ingredientes sem bater e com um pincel, pincele as colombas, voltando para o forno para secar.


Total de Calorias 1.290 Kcal por colomba. Receita do site: www.tvtem.com/culinária


Torta de chocolate gelada

Ingredientes

MASSA:- 5 colheres de açúcar em pó DIET; 5 colheres cheias de chocolate em pó DIET; 2 colheres rasas de margarina light; 4 colheres de óleo; 6 ovos inteiros; 100 gramas de coco ralado; 1 colher rasa de fermento em pó.


COBERTURA:- 1 lata de leite condensado DIET; 3 colheres cheia de chocolate em pó DIET; 2 colheres rasa de margarina light; e por último antes de desligar acrescente 1 lata de creme de leite light.

Tempo de Preparo 30 min

Rendimento uma torta pequena

Modo de Preparo

NO LIQUIDIFICADOR:- Bata os ingredientes da massa EXCETO COCO RALADO. Em uma forma untada despeje a massa e asse por 30 minutos em forno médio . Desenforme e depois de frio jogue a cobertura ainda quente sobre a torta. Salpique coco ralado e leve a geladeira no mínimo 3 horas e sirva gelada.

Observações Dá pra fazer em um pirex de 35cm. Se dobrar a receita, a torta fica mais alta e vistosa! Receita enviada por: Thais de Oliveira - Email: thais@tjmmetais.com.br


obs.:Atenção : Todas as receitas aqui citadas foram criadas especialmente para pessoas com diabetes, entretanto consulte sempre o seu médico ou nutricionista antes de experimentar alguma receita que contenha algum ingrediente que você não saiba se é permitido em sua dieta.



abs,

Carla



segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Alzheimer, pelo paciente

O Alzheimer, pelo paciente
Arthur Rivin - O Estado de S.Paulo de 03/02/2010


Sou médico aposentado e professor de medicina. E tenho Alzheimer. Antes do meu diagnóstico, estava familiarizado com a doença, tratando pacientes com Alzheimer durante anos. Mas demorei para suspeitar da minha própria aflição. Hoje, sabendo que tenho a doença, consegui determinar quando ela começou, há 10 anos, quando estava com 76.


Eu presidia um programa mensal de palestras sobre ética médica e conhecia a maior parte dos oradores. Mas, de repente, precisei recorrer ao material que já estava preparado para fazer as apresentações. Comecei então a esquecer nomes, mas nunca as fisionomias. Esses lapsos são comuns em pessoas idosas, de modo que não me preocupei. Nos anos seguintes, submeti-me a uma cirurgia das coronárias e mais tarde tive dois pequenos derrames cerebrais.


Meu neurologista atribuiu os meus problemas a esses derrames, mas minha mente continuou a deteriorar. O golpe final foi há um ano, quando estava recebendo uma menção honrosa no hospital onde trabalhava. Levantei-me para agradecer e não consegui dizer uma palavra sequer. Minha mulher insistiu para eu consultar um médico. Meu clínico-geral realizou uma série de testes de memória em seu consultório e pediu depois uma tomografia PET,que diagnostica a doença com 95% de precisão. Comecei a ser medicado com Aricept,que tem muitos efeitos colaterais. Eu me ressenti de dois deles: diarreia e perda de apetite.


Meu médico insistiu para eu continuar. Os efeitos colaterais desapareceram e comecei a tomar mais um medicamento, Namenda.Esses remédios, em muitos pacientes, não surtem nenhum efeito. Fui um dos raros felizardos. Em dois meses, senti-me muito melhor e hoje quase voltei ao normal. Demoramos muito tempo para compreender essa doença desde que Alois Alzheimer, médico alemão, estabeleceu os primeiros elos, no início do século 20, entre a demência e a presença de placas e emaranhados de material desconhecido.


Hoje sabemos que esse material é o acúmulo de uma proteína chamada beta-amiloide. A hipótese principal para o mecanismo da doença de Alzheimer é que essa proteína se acumula nas células do cérebro, provocando uma degeneração dos neurônios. Hoje, há alguns produtos farmacêuticos para limpar essa proteína das células. No entanto, as placas de amiloide podem ser detectadas apenas numa autópsia, de modo que são associadas apenas com pessoas que desenvolveram plenamente a doença.


Não sabemos se esses são os primeiros indicadores biológicos da doença. Mas há muitas coisas que aprendemos. A partir da minha melhora, passei a fazer uma lista de insights que gostaria de compartilhar com outras pessoas que enfrentam problemas de memória: tenha sempre consigo um caderninho de notas e escreva o que deseja lembrar mais tarde. Quando não conseguir lembrar de um nome, peça para que a pessoa o repita e então escreva. Leia livros. Faça caminhadas. Dedique-se ao desenho e à pintura. Pratique jardinagem. Faça quebra-cabeças e jogos. Experimente coisas novas. Organize o seu dia. Adote uma dieta saudável, que inclua peixe duas vezes por semana, frutas e legumes e vegetais, ácidos graxos ômega 3. Não se afaste dos amigos e da sua família. É um conselho que aprendi a duras penas.


Temendo que as pessoas se apiedassem de mim, procurei manter a minha doença em segredo e isso significou me afastar das pessoas que eu amava. Mas agora me sinto gratificado ao ver como as pessoas são tolerantes e como desejam ajudar. A doença afeta 1 a cada 8 pessoas com mais de 65 anos e quase a metade dos que têm mais de 85. A previsão é de que o número de pessoas com Alzheimer nos EUA dobre até 2030. Sei que, como qualquer outro ser humano, um dia vou morrer.


Assim, certifiquei- me dos documentos que necessitava examinar e assinar enquanto ainda estou capaz e desperto, coisas como deixar recomendações por escrito ou uma ordem para desligar os aparelhos quando não houver chance de recuperação. Procurei assegurar que aqueles que amo saibam dos meus desejos. Quando não souber mais quem sou, não reconhecer mais as pessoas ou estiver incapacitado, sem nenhuma chance de melhora, quero apenas consolo e cuidados paliativos.


ARTHUR RIVIN FOI CLÍNICO-GERAL E É PROFESSOR EMÉRITO DA UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA -- Luana Veiga Pontes Professora de Yoga
Não tome medicamentos sem o conhecimento do seu médico. Pode ser prejudicial a sua saúde.
abs,
Carla

Políticas públicas devem levar em consideração os cuidadores

Pesquisa avalia a qualidade de vida de idosos com Alzheimer que aumenta juntamente com o envelhecimento da sociedade brasileira. 17/02/2011 - por portal na categoria 'Saúde-Doença'



Cuidar de um idoso que tenha doença de Alzheimer implica numa rotina cansativa e muitas vezes frustrante, em que o cuidador tem de abandonar suas atividades sociais e de lazer em função da atenção demandada pelo doente. O artigo “Implicações da doença de Alzheimer na qualidade de vida do cuidador: um estudo comparativo”, publicado ano passado nos Cadernos de Saúde Pública, foi escrito com o objetivo de avaliar as percepções dos próprios cuidadores acerca do impacto desta atividade em sua qualidade de vida.



Para tanto, foram dados questionários a dois grupos de uma cidade da região central de São Paulo, divididos em: (a) cuidadores familiares primários de idosos diagnosticados com doença de Alzheimer atendidos pelo Programa do Medicamento Excepcional e (b) não-cuidadores com idade, sexo e status socioeconômico emparelhados ao primeiro grupo.



Percebeu-se que “o grupo de cuidadores apresentou chance maior e significativa de avaliar negativamente as dimensões saúde física, disposição, humor, memória, você em geral e capacidade para fazer atividades de lazer quando comparado ao grupo de não-cuidadores”, afirmam Keika Inouye, Elisete Pedrazzani e Sofia Pavarini, da Universidade Federal de São Carlos.



Apesar da importância crescente dos cuidadores no Brasil, uma vez que vivemos um momento de envelhecimento da sociedade, as autoras perceberam que “grande maioria da população de cuidadores familiares ainda não possui as informações e o suporte necessários à assistência e este fato constitui fator de risco para seu desgaste físico, emocional e social”. Para elas, uma maior interação entre os cuidadores familiares e profissionais de saúde é aconselhável, uma vez que “pode minimizar as dificuldades vivenciadas”, afirmam.



As autoras acreditam que a divulgação de estudos que avaliem a qualidade de vida dos cuidadores são importantes, uma vez que, tendo informações, é possível criar estratégias de combate a doenças como o Alzheimer que se preocupem também com a qualidade de vida dos familiares, permitindo que continuem “membros ativos e construtores da sociedade”, concluem.


Fonte: Agência Notisa, 10/02/11. Disponível em: http://www.oserrano.com.br/mais.asp?tipo=Local&id=19572




abs,


Carla


Alzheimer terminal – que mais eu posso fazer?




Aprender a constatar a dor por meio da expressão facial e corporal, gemidos, e outros sinais para poder relatar isto à equipe de saúde. Existem muitas causas da dor no estágio avançado de demência, entre elas: artrite, câimbras, contraturas, falta de mobilidade, aumento da osteoporose, indigestão. Muitas pessoas desenvolvem uma hipersensitividade ao toque. Aproveite para falar com o seu idoso como nunca antes.


Em algum nível ele consegue ouvir e entender, o que se tornará evidente nos períodos de lucidez que irão acontecer. Diga a ele que o ama e que se lembra de bons tempos que compartilharam. Leia em voz alta a Bíblia ou outro livro favorito. Cante canções antigas e conhecidas. Traga flores para o quarto e coloque-as onde possam ser vistos da cama. Ofereça um bicho de pelúcia, bolinha ou um colar de contas para segurar na mão. Massageie levemente as mãos e os pés do seu idoso. Ofereça o toque e contato humanos. Sente-se ao lado da cama, segure a mão da pessoa e fale com ela como se ainda pudesse ouvir e entender.


A audição pode ser o último sentido a ser perdido. Reduza as intervenções somente às necessárias, mude a pessoa de posição a cada duas horas ou quando precisar trocar a fralda.


Cuide da boca seca, umedecendo-a com gaze molhada em água mineral e aplique vaselina ou manteiga de cacau nos lábios. Limpe a secreção dos olhos com gaze úmida. Preste atenção à prisão de ventre. Siga as orientações da equipe de saúde. Atenda às necessidades espirituais e culturais. Para algumas pessoas isto pode significar chamar um sacerdote da sua religião para conversar. Para outros pode ser que as suas músicas preferidas sejam tocadas como um fundo suave.


O balançar ou “ninar” acalma e conforta. Estas e outras informações devem ser conhecidas e organizadas com antecedência. Mantenha um ambiente de harmonia e paz – bom para quem parte e para quem fica.


Trabalhe junto com a equipe de saúde. Fale claramente o que precisa, anote suas perguntas e preocupações e também as instruções sobre os cuidados ao conversar comos profissionais. Incentive as pessoas próximas a visitar, pois mesmo que não os reconheça, o idoso percebe a presença carinhosa de alguém que o ama.


Crie um “ultimo casulo” de amor, atenção e carinho onde o seu idoso possa se preparar para “voar”, finalmente livre da doença que tem limitado a sua vida por tantos anos. Isto pode ser feito onde quer que o idoso esteja – em casa, na clínica ou no hospital. Depois soltar, liberar, ceder, permitir, desapegar e entregar…

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VIVER BEM… (Elizabeth Kubler Ross) O foco de cuidado paliativo na filosofia “Hospice” está em viver tão bem quanto possível até o fim da vida, que significa: Viver livre de dor, ou com dor que seja possível de agüentar Poder me comunicar de alguma forma e não ser sedado Manter a minha dignidade Ter a companhia de meus familiares e amigos Ser cuidado com amor e respeito, sem sentir-me um fardo Viver e morrer no meu ambiente preferido, entre coisas conhecidas que me confortam Não morrer só!

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Judy Robbe – judyrobbe@gmail.com (31) 3223 1145 / 9991 2142



Nota do editor: para os interessados em conhecer toda a cartilha CUIDANDO BEM ATÉ O FIM DO SEU IDOSO COM DEMÊNCIA, leia ao lado:


abs,

Carla

fonte: www.cuidardeidosos.com.br / A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização do Portal Cuidar de Idosos