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sábado, 29 de setembro de 2018

29/09 - Dia Mundial do Coração

"Cérebro em ponto de ebulição"

"O AVC é a causa de morte de 5 milhões de pessoas por ano no mundo – um terço dos casos é fatal. Cerca da metade dos sobreviventes fica com sequelas graves"

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"O mal-estar costuma ser súbito, mas os sinais de alerta do cérebro, que sofre um acidente vascular cerebral (AVC) – ou derrame –, são bem claros, quando se manifestam no organismo. Alterações na fala, dor de cabeça forte, tontura, incômodos na visão, perda da sensibilidade e dos movimentos de braços ou pernas significam necessidade de socorro rápido. A Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que os AVCs causam cerca de 5 milhões de mortes no mundo por ano. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), em 2010, mais de 6 mil pessoas morreram desse mal no estado.

"A suspeita é fácil de ser percebida, mas cada sintoma depende da região cerebral afetada pelo problema. O AVC acontece de repente e evolui rápido", alerta o vice-presidente da Academia Brasileira de Neurologia (ABNeuro), Rubens José Gagliardi."

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/saude/cerebro-em-ponto-de-ebulicao-957n4uirzf8c0859b07ua1etq/

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

27/09 Dia Nacional do Idoso

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27/09 Dia Nacional do Idoso

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Idosos - Direitos

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Pobreza, exaustão e isolamento são comuns a quem cuida dos familiares em casa

 26/9/2018, 9:08
Um estudo promovido pela Comissão Europeia propõe a adoção de uma série de medidas específicas para combater o risco de pobreza dos milhares de cuidadores informais que tratam dos seus familiares em casa. Na sua maioria, são mulheres. O facto é que várias destas medidas já foram pedidas há muito pela Associação Nacional Cuidadores Informais e, depois de dois anos de audições públicas, ainda estão a ser discutidas no Parlamento. A notícia aparece em destaque no site da TSF nesta manhã de quarta-feira.
O documento sobre os cuidados de longa duração em Portugal, publicado pela Direção-Geral da Comissão Europeia que avalia as políticas sociais na Europa, destaca que os estudos sobre a realidade nacional têm “identificado várias vulnerabilidades entre os cuidadores informais como ansiedade, depressão, exaustão, isolamento, além de agravado risco de pobreza e mais dificuldades no mercado de trabalho“. Mas estes riscos ainda não foram enfrentados de forma suficiente pelo Estado português.26/9/2018, 9:08
         
         
Estudo da Comissão Europeia pede apoios a quem está em casa a cuidar dos familiares. Parlamento arrasta assunto há mais de dois anos. Pobreza, exaustão e isolamento são problemas comuns.
Das questões mais importantes a ter em conta será a aprovação do estatuto do cuidador – que por seu lado continua por fechar na Assembleia da República -, para que as promessas do Ministério da Saúde, igualmente presentes no estudo, de dar mais meios aos cuidadores informais não continuem “a ser apenas uma aspiração”.
A investigação constata ainda que as mulheres, em modo geral, encontram-se sobrecarregadas: em 2016, 7,4% das mulheres portuguesas desempregadas não procuravam trabalho porque cuidavam de um familiar, fosse uma criança ou um adulto incapaz, percentagem que desce para 0,8% nos homens.
É igualmente revelado no estudo que grande parte dos cuidadores informais são mulheres com pouca escolaridade, com idades entre os 45 e os 75 anos, sendo que quase metade estão desempregadas. Neste sentido, torna-se evidente que existe em Portugal a falta de uma estratégia de longo prazo para responder aos problemas relacionados com o envelhecimento da população.
Indo ao encontro das propostas em discussão no Parlamento, as políticas concretas que o estudo propõe passam por aumentar os apoios em dinheiro a quem cuida dos familiares, bem como benefícios fiscais, horários flexíveis no trabalho e a integração nas pensões do tempo passado em casa a cuidar dos familiares
A presidente da Associação Nacional de Cuidadores Informais, Sofia Figueiredo, receia que os deputados se atrasem com a aprovação do estatudo do cuidador informal a tempo do novo Orçamento de Estado para 2019. Se tal acontecer, o tema passará para as contas do Estado de 2020.
A Associação tem uma vigília marcada para esta quinta-feira à porta da Assembleia da República, com o objetivo de acelerar a aprovação do estatuto do cuidador informal.
Autor
Observador
COMISSÃO EUROPEIA
SOCIEDADE
EUROPA
MUNDO
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://observador.pt/2018/09/26/pobreza-exaustao-e-isolamento-sao-comuns-a-quem-cuida-dos-familiares-em-casa/

Sabia que ninguém está imune à Doença de Alzheimer?



Fatores de Risco  

A idade é o principal factor de risco. Quanto a este nada podemos fazer. Mas existem formas de reduzir o risco de vir a desenvolver demência.
A Organização Mundial de Saúde estima que em todo o mundo existam 47.5 milhões de pessoas com demência, número que pode atingir os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050 para os 135.5 milhões.
A doença de Alzheimer assume, neste âmbito, um lugar de destaque, representando cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência.
Em Portugal, não existindo até à data um estudo epidemiológico que retrate a real situação do problema, apenas se podem ter como referência os dados da Alzheimer Europe que apontam para cerca de 182 mil pessoas com demência.
7 Dicas para Reduzir o Risco de Desenvolver Demência:
Lembre-se do seu Cérebro – Mantenha o cérebro activo
Lembre-se da sua alimentação – Tenha uma alimentação saudável
Lembre-se do seu corpo – Pratique exercício físico
Lembre-se da sua saúde – Faça check-ups regularmente
Lembre-se da sua vida social – Participe em actividades sociais
Lembre-se dos seus hábitos – Não fume, beba com moderação e durma bem
Lembre-se da sua cabeça – Proteja a sua cabeça de lesões
Um cérebro saudável é importante em muitos aspectos da sua vida: os seus pensamentos, sentimentos e lembranças, a sua família, etc.
Não se sabe ainda como se pode prevenir ou curar a demência, mas existem muitas coisas que se pode fazer para manter o cérebro saudável com o avançar da idade. Ao adoptar estas 7 dicas, estará a dar um grande passo para reduzir o risco de desenvolver Doença de Alzheimer.
Infelizmente, os grandes factores de risco para a demência - a idade e os genes - não são possíveis de controlar. Por isso mesmo, é importante fazer o que está ao nosso alcance: adoptar um estilo de vida saudável e alterar os nossos hábitos.
Não é possível garantir que adoptando estas 7 dicas não irá desenvolver Doença de Alzheimer. No entanto, os estudos têm vindo a evidenciar que as pessoas que adoptam estilos de vida saudáveis têm um risco reduzido de vir a desenvolver demência.
Nunca é demasiado cedo para começar a cuidar da sua memória. Segundo os cientistas, as mudanças que ocorrem no nosso cérebro e que podem resultar em demência começam a formar-se décadas antes dos primeiros sintomas aparecerem.
1. Lembre-se do seu Cérebro
Manter o cérebro activo permite fortalecer as ligações entre as células cerebrais, contribuindo para uma mente saudável.
Faça actividades que envolvam novas aprendizagens
Faça jogos de raciocínio, como palavras cruzadas, puzzles de letras e números, jogue xadrez, damas ou cartas
Leia, escreva, converse, use o computador, aprenda uma nova língua, tire um curso
Participe em actividades culturais, como assistir a jogos, concertos, ir a museus ou galerias de arte
Procure descobrir quais os seus passatempos preferidos e pratique-os, por exemplo, pintura, costura, carpintaria
Mesmo em casa, mantenha-se activo: cozinhe novos pratos ou dedique-se ao seu jardim
2. Lembre-se da sua alimentação
Uma alimentação equilibrada e saudável promove um cérebro saudável.
Reduza as gorduras saturadas:
Escolha carnes magras, frango e produtos lácteos com pouca gordura
Evite a manteiga, alimentos fritos, doces, bolos e bolachas
Prefira alimentos saudáveis:
Gorduras Insaturadas: azeite, óleo de girassol, abacate, azeitonas, nozes, sementes e peixe
Ácidos Gordos Ómega-3: soja, margarina, peixe (especialmente gordos, como salmão, cavala, atum e sardinha)
Alimentos ricos em Antioxidantes: ameixas, uvas passas, mirtilos, outras bagas, espinafres, couve de Bruxelas, ameixas, brócolos, beterraba, abacate, laranjas, uvas vermelhas, pimenta vermelha, cerejas, kiwis, cebola, milho e beringela
Bebidas ricas em antioxidantes: chá verde, sumos de frutas, legumes e vinho tinto (com moderação)
Alimentos ricos em Ácido Fólico: laranja, morango, banana, espinafres, espargos, brócolos, couve-de-bruxelas, repolho, couve-flor, lentilhas, feijão, grão-de-bico e cereais integrais
Alimentos ricos em Vitamina E: óleos vegetais, nozes, vegetais de folhas verdes e cereais integrais
Alimentos ricos em Vitamina B12: carne, frango, peixe, leite e ovos
3. Lembre-se do seu corpo
O exercício físico estimula o fluxo sanguíneo para o cérebro. As pessoas que se exercitam regularmente têm menos probabilidades de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes. Estas condições estão também associadas a um risco maior de desenvolver demência. Por isso, pratique exercício físico para o bem da sua saúde:
Exercite o seu corpo, pelo menos, 30 minutos por dia. Pode andar, dançar, correr, andar de bicicleta, nadar, passear pelo jardim... tudo o que coloque o seu corpo em movimento e faça o coração bater com mais força
O treino de resistência ou peso ajuda a desenvolver a força muscular, coordenação de movimentos e mantém a densidade óssea
Trabalhe a flexibilidade e equilíbrio, com actividades como a dança, alongamentos, tai chi, pilates e yoga
4. Lembre-se da sua saúde
Ao realizar check-ups regularmente, consegue detectar eventuais problemas assim que eles surgirem. O tratamento torna-se mais fácil e as consequências serão também menores.
Controle a sua tensão arterial
Controle o seu colesterol
Controle os seus níveis de açúcar no sangue
Controle o seu peso
5. Lembre-se da sua vida social
Ter uma vida social activa, participar em actividades de lazer e conviver com outras pessoas ajuda a manter o seu cérebro saudável.
Mantenha o contacto com a família e amigos
Participe em clubes sociais, culturais ou outros grupos
Envolva-se em trabalhos comunitários ou torne-se voluntário
Saia e converse com os seus vizinhos, amigos ou mesmo com os trabalhadores do supermercado ou café a que habitualmente vai
         
6. Lembre-se dos seus hábitos
Evite maus hábitos:
Não fume
Não consuma bebidas alcoólicas em grandes quantidades. Quando beber, beba com moderação
Não prescinda das suas horas de sono e de descanso. Dormir faz bem à saúde
7. Lembre-se da sua cabeça
Proteja a sua cabeça para reduzir os riscos de desenvolver demência.
Evite bater com a cabeça
Use sempre cinto de segurança
Atravesse sempre na passadeira
Use sempre capacete de segurança quando andar de mota, bicicleta, skate, patins ou fizer equitação
E lembre-se: é importante lembrar-se da sua memória em todas as idades.
A magia das 7 dicas está na forma como elas funcionam em conjunto. Quando conjuga as 7 dicas nas suas actividades do dia-a-dia maximiza os benefícios e consegue resultados bastante mais favoráveis:
Passeie o seu cão… e fale com as pessoas no jardim
Faça palavras cruzadas… com um vizinho
Jogue golf ou ténis… num clube recreativo
Disfrute de uma refeição saudável… com a família ou amigos
Os seus hábitos e estilo de vida podem fazer uma grande diferença na sua saúde, assim como reduzir os riscos de desenvolver Doença de Alzheimer ou outras formas de demência.
Lembre-se… Nunca é cedo demais para que se Lembre da sua Memória.

Fonte: Alzheimer Australia
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abs
Carla
http://passeiodamemoria.org/pt/reduzir-o-risco

Alzheimer - 27/09 Dia de Conscientização Doação de Órgãos







27/09 - Dia Idoso

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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

ALZHEIMER:Aqui em São Paulo evento gratuito.

A imagem pode conter: 2 pessoas, textoAnote também da ABRAz de Indaiatuba!!! No próximo dia 29, às 10h, no Cine Topázio Shopping Jaraguá, exibição do filme "Minha mãe Minha Filha", estrelando Eva Wilma e Helena Ranaldi.

Após a exibição: Debate mediado pela Médica Geriatra Dra. Celene Queiroz Pinheiro de Oliveira com a presença do Cineasta Alexandre Estevanato.

A exibição do filme tem entrada GRATUITA e encerra o mês de atividades em comemoração ao Dia da Doença de Alzheimer.
Dica da querida Eliana Carvalho! Participem!!!

Hemoglobinúria Paroxística Noturna - HPN : Vivendo com a

Com todos os avanços na ciência, hoje os tratamentos propiciam uma vida normal ao paciente, e até mesmo a cura.

Visite as páginas abaixo e saiba como enfrentar com força e qualidade este novo momento!

Cuidados Paliativos
Data de criação: 16 Março 2016
Inicialmente, os cuidados paliativos foram pensados apenas para o tratamento oncológico, mas hoje englobam qualquer doença que ameace a vida por ser progressiva ou até mesmo incurável.
Importante! É preciso desmistificar a ideia que, cuidados paliativos só devem ser empregados quando não há mais possibilidade de tratamento e o paciente estiver em condição de terminalidade. Seu principal conceito é promover a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares por meio de prevenção e alívio do sofrimento.
Seus princípios são:
1. Promover o alívio da dor e de outros sintomas.
2. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural.
3. Não acelerar nem adiar a morte.
4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente.
5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento da sua morte.
6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e a enfrentar o luto.
7. Promover a abordagem multiprofissional para focar nas necessidades dos pacientes e de seus familiares, incluindo acompanhamento no luto.
8. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso de vida.
9. Ser iniciado o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida, como a quimioterapia e a radioterapia, e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes.
cuidados paliativos nov 15São várias as formas de tornar essa situação o mais confortável possível ao paciente e aos seus entes queridos. A humanização no tratamento está justamente na maneira como a equipe avalia e aplica o plano terapêutico nos campos emocional, físico, social e até mesmo espiritual, afinal, todas essas áreas devem estar em harmonia para que o paciente se sinta bem.
Os cuidados paliativos são oferecidos em hospitais ou em casa. Para cada etapa da doença e do tratamento, a equipe irá avaliar o melhor local para a assistência acontecer.
· O suporte deve ser fornecido à família, para que todos possam se sentir melhor e mais confortáveis com a nova situação estabelecida.
· É muito importante que os sintomas do paciente sejam avaliados rotineiramente, além de possibilitar que ele tenha o mínimo de impacto possível em seu dia a dia e preparar a família para o acompanhamento dessa nova rotina.
· Esses cuidados acontecem de maneira integrada, e toda a equipe médica e multiprofissional exerce funções de extrema importância. Médico, enfermeiro, assistente social, farmacêutico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, nutricionista, educador físico e assistente espiritual devem trabalhar juntos na busca de melhorias no dia a dia do paciente e de sua família.
Veja se no seu centro de tratamento esse tipo de serviço é oferecido.
Comitê de Cuidados Paliativos Abrale

É constituído por psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, médicos e assistentes sociais que se reúnem periodicamente e têm como responsabilidade contribuir para o melhor tratamento do paciente oncológico, objetivando sempre a prevenção e o alívio do sofrimento durante o tratamento, nestas diferentes áreas. Os membros que compõem este Comitê também ajudam na divulgação de informações e elaboração de materiais didáticos.
Enfermagem
Data de criação: 16 Março 2016 
Cuidados importantes
A arte do cuidar
Chamados de anjos por muitos, os enfermeiros são os profissionais que mais ficam próximos do paciente durante todo o tratamento.
A Enfermagem é uma mistura entre filosofia, que responde à grande questão existencial do homem, e a ciência e tecnologia, e objetiva a promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde.
No Brasil, este profissional tem nível superior e atua nas áreas assistencial, administrativa e gerencial de hospitais, postos de saúde e em domicilio. Dentro da enfermagem, também se encontram o auxiliar de enfermagem (nível fundamental) e o técnico de enfermagem (nível médio), que dão importante apoio ao enfermeiro.
Veja algumas dicas destes profissionais para um melhor tratamento:

Cateter
         
O tratamento com quimioterapia pode ser feito de maneira endovenosa, ou seja, com aplicações diretas na veia do paciente.
Catéter Portcath e agulha HuberA depender da quantidade de ciclos que serão feitos durante o tratamento, a utilização de cateteres pode ser indicada pelo médico especialista. Mas não se assuste! Essa é uma prática normal e que trará um maior bem-estar ao paciente. Dentre os tipos de cateteres disponíveis estão: PICC, Shilley ®, Arrow®, Port a Cath®, Hickman® e Perm Cath®.
O mais utilizado no tratamento do câncer é o Port a Cath®, cateter totalmente implantado por meio de um procedimento cirúrgico bastante simples. É através desse cateter que o paciente receberá os medicamentos e que será feita a coleta de sangue para a realização dos exames necessários.
A quantidade de tempo que ele será usado também depende de avaliação feita pelo médico responsável. Mas atenção! O uso de cateter implantado exige alguns cuidados essenciais, para que o paciente não fique exposto às infecções.
· É muito importante proteger o curativo realizado na pele no momento do banho, pois o local da punção não pode ser molhado de jeito algum.
· Durante a aplicação, tome muito cuidado com os fios, para que não aconteçam falhas durante o tratamento.
· No momento das refeições, também fique atento para que nenhum alimento ou líquido caia no local.
· Se estiver no hospital, não tenha receio de chamar a enfermeira se achar necessário.
· Em casa, evite traumas na região em que o cateter foi instalado. Se o paciente for criança, é importante que as brincadeiras que possam causar algum impacto sejam evitadas.
· Não há necessidade de passar produtos no local.
· É necessário fazer a limpeza interna do cateter. Este procedimento é chamado de “heparinização” ou “salinização” do cateter. O paciente deverá comparecer uma vez por semana no hospital ou ambulatório para fazer a troca da solução de heparina do interior do cateter.
· Se perceber algo diferente, não se sentir bem ou tiver dúvidas, não deixe de conversar com o seu médico o mais rápido possível.

Xô, dor!
         
Não é novidade que o tratamento para o câncer é algo complicado de se enfrentar. E pode ficar pior se o paciente sentir a chamada “dor oncológica” durante o processo.
A dor pode ser um dos sintomas mais frequentes, e sua aparição irá depender da localização do tumor ou se há metástase. Ela pode se manifestar como queimação, ardor e formigamento, e pode ser aguda, ou seja, de curta duração, ou crônica, quando é persistente.
É muito importante descobrir o quanto antes de onde ela vem, para assim já iniciar o quanto antes o tratamento indicado. Sim, é possível aliviar este sintoma!
Hoje, dentre as opções de medicamentos estão os analgésicos, anti-inflamatórios, opioides, e os antidepressivos tricíclicos e anticonvulsivantes, que são importantes principalmente para o controle da dor neuropática (na região da cabeça).
Importante! Converse sempre com o seu médico e deixe claro tudo o que está sentindo. É você quem deve definir qual nível de dor está sentindo!

Higiene pessoal 
A higiene das mãos é a principal arma contra a contaminação por microorganismos e deve ser adotada pelo paciente e por todos os envolvidos no processo de cuidar, sempre. Para isso, utiliza-se o sabonete neutro ou líquido e álcool gel.
Também é importante:
- Utilizar escovas macias para escovação dos dentes, enxaguantes livres de álcool e evitar o uso de fio dental quando as plaquetas estão muito baixas;
- Sabonete, esponja de banho, toalhas, devem ser exclusivas do paciente. Como a imunidade fica bastante farigilizada, é melhor evitar qualquer risco de contrair alguma bactéria, certo?

Cuide de sua pele
         
Não tem jeito: a quimioterapia e a radioterapia, um dos tratamentos mais eficazes contra os cânceres do sangue, causam uma série de efeitos colaterais enquanto fazem o seu trabalho de combate à doença. E a pele é uma das áreas que mais sofrem com isso.
Reações alérgicas, mudança na coloração, erupções em forma de acne (as famosas espinhas) e sensibilidade são alguns deles.
Se a pele ficar ressecada, é importante evitar ácidos, esfoliantes e sabonetes que tirem a oleosidade. Se aparecerem acnes, os ácidos já podem ser recomendados, associados a pomadas antibióticas. O uso de protetor solar não pode ser dispensado nunca. É aconselhado que cremes hidratantes e sabonetes sejam neutros, para não causar irritação na pele. Também é importante não utilizar desodorantes e retirar todo o resíduo de hidratante da pele antes de sessões de radioterapia.
Converse com seu médico e procure um dermatologista para saber quais os produtos ideais para você.
Dicas para o seu dia a dia
Quando se está em tratamento de uma doença grave, como o câncer, a rotina muda um pouquinho. Às vezes é necessário se afastar do emprego, da faculdade, das atividades físicas, e até mesmo dos passeios em família e com amigos.
Mas saiba que, ainda assim, é possível realizar atividades interessantes. Por exemplo:
· Ao acordar, tome um banho e troque de roupas. A vontade de ficar de pijama pode ser muito forte, mas ficar assim o dia inteiro te pode deixar deprimido;
· Mantenha a boa aparência, nada de relaxar! Passe um batom, coloque um lenço, um boné, e sinta-se bem com você mesmo;
· Não se isole das pessoas que ama! As redes sociais estão aí, e facilitam muito este contato (ainda que a distância)
· Nos períodos em que não estiver internado, veja com seu médico se pode fazer caminhadas, passeios. Atividades assim ajudam a espairecer.
· Cuide de sua família, filhos, esposa, marido. Lembre-se que eles estão ao seu lado neste momento, e também precisam de você.
Comitê de Enfermagem Abrale
É constituído por profissionais com experiência na área de Onco-Hematologia, que se reúnem periodicamente com o objetivo de trabalhar por um melhor atendimento oncológico no país, no que diz respeito à promoção da saúde do paciente, e o restabelecimento de sua vida social. Os membros que compõem este Comitê também ajudam na divulgação de informações e elaboração de materiais didáticos. 
Vídeo - Enfermagem
Silvana Soares dos Santos - Enfermeira Oncologista / Mestra pelo H.A.C.Camargo



Farmácia

Data de criação: 16 Março 2016 Last modified on 28 Abril 2016
Uso correto do medicamento
Cuidados com o medicamento
Quando pensamos em farmácia, a primeira imagem que nos vêm à cabeça são remédios e o local onde conseguimos comprá-los, certo? Mas saiba que essa área vai muito além disso.
A Farmácia tem abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa e desenvolve atividades ligadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos aos pacientes e unidades hospitalares. Sua missão é contribuir no processo de cuidado à saúde, visando melhorar a qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo assistência farmacêutica, garantindo a segurança da cadeia de abastecimento e uso racional de medicamento.
No tratamento do câncer em específico, é na farmácia que ocorre a aquisição, armazenamento, manipulação e entrega do quimioterápico e outros medicamentos, por exemplo.
O farmacêutico necessita de formação específica para realizar tais ações. Entre suas funções estão:
· Identificar, prevenir e resolver problemas relacionados ao medicamento utilizado pelo paciente;
· Avaliar a prescrição da quimioterapia, incluindo análise de interação medicamentosa;
· Orientação o paciente e realizar o acompanhamento farmacoterapêutico;
· Manipular a quimioterapia.
Dicas!
Como tomar remédios
Você sabia que guardar de maneira incorreta seus medicamentos pode causar alterações em sua composição? Veja aqui a maneira correta de fazer o uso dos remédios!
 - Nem todo medicamento pode ser tomado com qualquer líquido. Por exemplo, o Sulfato Ferroso não deve ser ingerido com leite e derivados, uma vez que diminuem a biodisponibilidade do ferro. O Mesilato de Imatinibe deve ser tomado apenas com água. Por isso, para não errar, a indicação é tomar sempre com água.
2 - Não é errado não utilizar líquidos para a ingestão de medicamentos. Porém, não é o ideal. Além de ser desconfortável, a absorção pode ser iniciada no esôfago, que possui pH diferente do estômago, podendo levar a alterações na ação.
3 – O ideal é sempre tomar o medicamento depois de se alimentar, mas se for logo antes de começar a comer, não há problema. Às vezes, pode ser necessário estar em jejum, pois isso fiquei atento às instruções.
4 - Algumas medicações ao serem tomadas com determinado alimento podem ter melhor absorção, como no caso da Ciclosporina quando ingerida junto com alimentos mais ácidos. Um outro exemplo é o da vitamina C, que melhora a absorção do Sulfato Ferroso quando ingeridos ao mesmo tempo.
5 – Alguns alimentos podem prejudicar o efeito do medicamento, como acelerar o metabolismo hepático. É o que acontece com a fruta americana grapefruit, que não deve ser ingerida junto com determinadas medicações. Outro exemplo importante são as bebidas alcoólicas, que podem, de forma muito perigosa, potencializar a ação de calmantes, levando a uma diminuição da atividade dos sistemas nervoso central, cardiovascular e respiratório.
6 – É preciso ter cuidado ao tomar mais de um remédio no mesmo dia e horário. É interessante saber se ocorrem interações medicamentosas – ou seja, se uma substância influencia na outra. Temos medicações que são melhor absorvidas em meio ácido. O Omeprazol, por exemplo, pode tirar essa acidez do estômago e prejudicar sua absorção. Há também o caso de alguns antibióticos, como a Amoxacilina, que podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais.
7 – Uma dúvida comum é se pode ou não cortar o comprimido no meio para ficar mais fácil de engolir. Depende. Cápsulas não devem ser abertas, e os chamados comprimidos de liberação lenta também não. Eles têm um revestimento que se for violado fará o remédio ser absorvido mais rapidamente. Por isso, a indicação geral é de que os comprimidos sejam ingeridos integralmente, salvo exceções em crianças ou idosos. Nesses casos, o paciente pode consultar o farmacêutico sobre qual medicamento poderá ser cortado, ou macerado, ou ainda diluído.
8 – Alguns remédios devem ser guardados em geladeira. Algumas substâncias precisam de ambientes frios porque podem sofrer instabilidade química em temperaturas superiores. Caso a indicação não seja seguida, há um grande risco de perder parte da ação do medicamento.
9 – É essencial manter os medicamentos nas embalagens originais, que foram pensadas e desenhadas para armazenar corretamente, preservando toda a sua integridade. Mas não há contraindicação para o uso de caixinhas separadoras de remédios.
10 – É sempre importante seguir a receita médica e ler a bula. Cada medicamento é diferente, e na bula estão todas as suas especificações, indicações e contraindicações. Lê-la é a melhor forma de não errar ao tomar um medicamento.
Descarte de medicamentos
Não se deve descartar nenhum medicamento no lixo comum, nem no vaso sanitário, pois eles são compostos de substâncias químicas que colocam em risco a saúde de crianças ou pessoas carentes que possam reutilizá-los, além da contaminação da água e do solo.
· Ampolas, seringas, agulhas e frascos de vidro danificados devem ser entregues à farmácia em uma sacola diferente daquela que contém restos de remédios;
· As embalagens dos medicamentos não devem ser reaproveitadas para o armazenamento de outras substâncias de consumo devido à potencial contaminação residual;
Comitê de Farmácia Abrale
É constituído por farmacêuticos com experiência em Onco-Hematologia, que se reúnem periodicamente e têm como responsabilidade contribuir para educação do paciente com câncer, fornecendo informações relacionadas ao medicamento, desde o armazenamento, uso correto, até o descarte, esclarecendo dúvidas e favorecendo a adesão e sucesso do tratamento. Cabe à comissão oferecer educação permanente aos profissionais envolvidos no ciclo do medicamento. Os membros que compõem este Comitê também ajudam na divulgação de informações e elaboração de materiais didáticos.
Bibliografia:
Portaria SAS/MS nº 1.017/02 – Estabelece que as Farmácias Hospitalares integrantes do SUS devam estar sob a responsabilidade do farmacêutico.
Portaria nº 3.916, de 30 de outubro de 1998. Estabelece a Política de Medicamentos e assistência farmacêutica.
RDC Anvisa nº 220/04 – Aprova o Regulamento Técnico de funcionamento dos serviços de terapia antineoplásica.
Resolução CNS nº 338/2004 – Política Nacional de Assistência Farmacêutica.
Resolução CFF nº 160, de 23 de abril de 1982. Dispõe sobre o exercício da Profissão Farmacêutica.

Resolução CFF nº 308, de 2 de maio de 1997. Dispõe sobre a Assistência Farmacêutica COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA 67 em farmácias e drogarias.

Fertilidade
Data de criação: 16 Março 2016
Construir uma família e ver crianças correndo pela casa é, com certeza, o sonho de muitos. Mas se por um lado, podemos comemorar o fato de que tratamentos como quimioterapia e radioterapia hoje garantem boa chance de cura, por outro, infelizmente podem causar infertilidade em homens e mulheres.
Claro, tudo irá depender da idade do paciente, da situação clínica, e de quais medicamentos se faz uso. E por isso é essencial estar informado e conversar com o médico antes mesmo de iniciar a terapia indicada.
Homens
Alguns quimioterápicos podem prejudicar a produção de esperma: os agentes alquilantes, como por exemplo a ciclofosfamida ou procarbazina, têm efeito mais significativo na fertilidade. Outras drogas são geralmente menos tóxicas para a formação de células de esperma, mas também podem causar infertilidade, especialmente quando usadas como parte das diversas combinações de medicações terapêuticas.
Se a radiação atinge os testículos, a produção de esperma geralmente é afetada permanentemente. Já os efeitos da quimioterapia, neste caso, podem ser temporários. Os indivíduos que tiverem a fertilidade atingida temporariamente devem ser reavaliados periodicamente.
Com os avanços na ciência, hoje é possível preservar a fertilidade por meio da criopreservação (ou congelamento) do sêmen, procedimento citado pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) como o que apresenta maior probabilidade de sucesso para os pacientes do sexo masculino.
Mulheres
Determinadas quimioterapias podem causar atraso menstrual. Algumas mulheres também podem apresentar insuficiência prematura do ovário, a chamada menopausa precoce. Ao contrário da menopausa, esta não é uma ocorrência natural. Quando a insuficiência é causada pelo tratamento do câncer, é pouco provável que uma mulher tenha subsequentes períodos menstruais ou consiga engravidar naturalmente. Geralmente, é necessária uma terapêutica hormonal de substituição, incluindo estrogênios e progesterona, e por vezes também testosterona.
Radiação para a zona pélvica pode causar danos para o útero, aumentando o risco de infertilidade, aborto, parto prematuro ou aborto espontâneo. Por isso é importante conversar com seu médico sobre gravidez. A radioterapia na região do seio e alguns medicamentos utilizados no tratamento do câncer podem impossibilitar a amamentação.
Em todas as mulheres, as mudanças ocorrem durante o ciclo reprodutivo. É preciso acompanhar com o especialista se essas mudanças são normais ou se são resultado da doença e/ou tratamento.
Hoje, o método mais eficiente para a preservação da fertilidade é a criopreservação (ou congelamento) dos óvulos e do tecido ovariano, além da transposição ovariana (deslocamento cirúrgico dos ovários para uma área que não receberá radioterapia).
Importante! Antes de iniciar o tratamento, converse com médico e o informe sobre seu interesse em ter a fertilidade preservada.
Planejamento familiar
No mundo em que vivemos, o planejamento familiar é sempre de grande importância para que não haja imprevistos. Para um paciente em tratamento do câncer, torna-se essencial, já que alguns medicamentos podem ser prejudiciais ao bebê. Aqui vão algumas dicas para que aconteça uma preparação no antes, durante ou após o tratamento:
Homens
Antes do tratamento
• Banco de sêmen: após colher o esperma, ele deve ser congelado (chamado de "criopreservação de esperma") e armazenado para uso posterior, procedimento possível somente após a puberdade.
Durante o tratamento
• Proteção testicular durante a radioterapia (blindagem testicular). Se possível, o médico coloca escudos na região pélvica do paciente, visando protegê-la contra os efeitos da radiação.
Após o tratamento
• Doador de esperma: os espermatozóides podem ser doados para o uso do paciente por um doador fértil e utilizados para gravidez por meio de inseminação artificial.
Mulheres
Antes do tratamento
• Congelamento de tecido ovariano: parte do ovário (ou sua totalidade) é removida e congelada para uso posterior, sendo possível após a puberdade. Esta é ainda uma abordagem experimental.
• Transposição do ovário: eles são movidos, por meio de cirurgia, para longe do campo que receberá radioterapia, minimizando sua exposição e, desta forma, os danos da radiação.
• Congelamento de embrião: os óvulos da mulher são removidos e fertilizados com o esperma de seu parceiro ou de um doador, e então congelados e armazenados para posterior inseminação artificial. O congelamento de embrião é a opção com a mais alta probabilidade de sucesso de gravidez para as mulheres. O processo de estimulação e coleta leva, pelo menos, de três a quatro semanas, mas algumas pacientes não têm como esperar esse tempo para o início de tratamento quimioterápico.
Durante o tratamento
• Proteção do ovário (blindagem do ovário). Se possível, o médico coloca uma proteção externa para proteger os ovários durante a radioterapia de abdome.
• Hormônio de liberação de gonadotropina (GnRHs): este medicamento pode ser utilizado durante a quimioterapia, pois visa minimizar os danos à fertilidade. Esta é uma abordagem experimental de preservação da fertilidade.
Após o tratamento
Caso a gravidez esteja nos planos, será necessário conversar com o médico para ver se realmente a paciente já está hábil para gerar um bebê.
Gravidez
         
A maioria dos medicamentos contra o câncer pode trazer riscos ao bebê, por isso é muito importante usar métodos contraceptivos (como as camisinhas ou anticoncepcionais, com prescrição médica) durante o tratamento. No entanto, engravidar durante a gestação também não confirma que a criança terá problemas.
Caso a paciente engravide neste momento, ou seja diagnosticada durante a gravidez, a quimioterapia só poderá ser utilizada a partir dos três primeiros meses. Antes disso, ela pode prejudicar a formação do feto. Já a radioterapia não será realizada, já que ela pode causar sérios efeitos colaterais para o bebê.
Atenção! Não interrompa o tratamento sem indicação médica. Também é importante frisar que o bebê não nascerá com câncer, apenas porque a mãe ou o pai tenham a doença.
Câncer infantil e a fertilidade
Quando o tratamento ocorre na infância, antes da puberdade, em geral os testículos e ovários são menos afetados pela quimioterapia, mas ainda assim há risco de falência, dependendo do esquema de medicação, dose e tempo. Se o risco for grande, devem ser discutidas maneiras de preservação da fertilidade, embora os resultados sejam ainda limitados.
Para o menino, antes da puberdade ainda não há produção de espermatozoides, então o congelamento de sêmen não é possível. Neste caso, só há a opção da criopreservação de fragmentos dos testículos. Na menina, podem ser congelados fragmentos de ovário (anteriormente descrito), procedimento ainda considerado experimental, mas que já tem resultados positivos e deve ser discutido com a família. Porém, como é necessária uma cirurgia, é preciso ponderar os riscos, já que muitas vezes a criança está debilitada pelo câncer.
Já os adolescentes podem ter maturidade física e emocional para entender o problema e fornecer amostras de sêmen. Os espermatozoides poderão ser retirados diretamente dos testículos, através de uma biópsia. Caso após o tratamento o homem perca a produção dos espermatozoides mas deseje um filho, poderá utilizar a amostra congelada. Nesse momento, ele e a esposa deverão realizar uma inseminação artificial ou fertilização in vitro.
Para as meninas é um pouco mais complicado. Primeiro porque os ovários ficam dentro da cavidade abdominal, sendo mais invasivo para colhê-los. Segundo, porque os óvulos, para poderem ser utilizados no futuro, devem ser colhidos maduros, sendo então necessário um estímulo hormonal prévio (que inclui injeções), que dura cerca de 10 a 20 dias, precisando, assim, adiar a quimioterapia. Isso só é possível se a menina já teve a primeira menstruação, senão os ovários não respondem. Após coletados, pode-se optar por congelar os óvulos ou por fertilizá-los em laboratório e então congelar os embriões formados.
Vídeo - Fertilidade em pacientes onco-hematológicos
Dr. Jorge Hallak - Dir. Clínica Androscience - Centro de Criopreservação de Gametas e Tecido Reprodutivo
Médico do Hospital Sírio Libanês




Fisioterapia
Data de criação: 17 Março 2016
Fisioterapia é a ciência aplicada à prevenção a ao tratamento de doenças por meio de manuseios em regiões específicas do corpo que levam os pacientes a uma melhor organização sensitiva e motora.
Ela deve ser aplicada por um fisioterapeuta, responsável por diagnosticar, prevenir e tratar os distúrbios de movimento e funcionalidade humana.
Para os cânceres do sangue, a fisioterapia visa preservar e restaurar a integridade funcional dos órgãos, sistemas e articulações do paciente, além de prevenir distúrbios causados pelo tratamento da doença e que podem comprometer sua mobilidade, como a diminuição da força muscular, redução dos movimentos, queda do condicionamento físico e, no caso de crianças, atraso no desenvolvimento motor.
Por que devo fazer?
A quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea (TMO) podem deixar como herança algumas limitações, como dor persistente nos ossos, retrações e aderências de cicatrizes, encurtamento muscular, alterações respiratórias e falta de controle motor. O acompanhamento com um fisioterapeuta pode proporcionar a melhora, ou até mesmo a cura, de tais problemas, por meio de exercícios físicos leves e outras técnicas, como a drenagem linfática, alongamento, eletroterapia e exercícios respiratórios.
Fisioterapia no TMO
Se há um caso em que esse cuidado não pode ser descartado é o dos pacientes que realizam TMO. Afinal, 76% dos pacientes que fizeram o procedimento apresentam fadiga, e 41%, fraqueza nos movimentos, efeitos provocados pela inatividade, repouso prolongado no leito e pela toxicidade quimioterápicos utilizados no pré-transplante. A fisioterapia, principalmente se for iniciada precocemente, logo após o diagnóstico, pode ser a responsável por atenuar ou mesmo prevenir que esses sintomas apareçam.
Quem pode fazer?
Crianças, adolescentes, adultos e idosos, independentemente do tipo de câncer que tenham. Todo e qualquer paciente pode ser tratado com fisioterapia. O foco dela não é voltado apenas para o local afetado pela doença, mas para as limitações e sequelas que podem vir a surgir com os efeitos do tratamento ou a evolução do câncer.
Converse com seu médico e veja se no seu centro de tratamento este tipo de serviço é oferecido!
Comitê de Fisioterapia Abrale

Ele é composto por profissionais com experiência na área de onco-hematologia, e tem como objetivo ser uma fonte de informações e suporte de dúvidas para profissionais e pacientes, além de desenvolver projetos de divulgação da atuação fisioterapêutica nessa área. Há também a preocupação com a pesquisa científica para o crescimento da qualidade de vida para este grupo de pacientes e atualização profissional. Os membros que compõem este Comitê também ajudam na divulgação de informações e elaboração de materiais didáticos.


Nutrição
Data de criação: 17 Março 2016
Boa alimentação
         
Os efeitos colaterais do tratamento contra o câncer atrapalham a ingestão de uma série de alimentos, e a alimentação rica e balanceada é fundamental no apoio ao tratamento. Mas que alimentos são os mais adequados? Quais as normas de higiene para manuseá-los? Essas são algumas perguntas feitas pelos pacientes.
Aqui, colocaremos algumas dicas que irão te ajudar neste momento, mas é importante salientar que o nutricionista, com foco no tratamento oncológico, é o profissional responsável por indicar qual a melhor dieta. Converse com o médico e veja se em seu centro de tratamento este serviço está disponível.
Alimentos contra os efeitos colaterais
Náuseas, vômitos e modificações no trânsito intestinal (tanto diarreia quanto intestino preso) podem ocorrer durante o tratamento oncológico. Além disso, alguns medicamentos alteram o paladar, o que causa menos apetite.
Contra náuseas e vômitos:
• Prefira alimentos frios ou gelados, como sorvetes, milk-shakes, vitaminas, frutas e saladas
• Diminua ou evite o uso de temperos fortes na preparação dos alimentos
• Faça as refeições em ambientes calmos e coma pequenas porções várias vezes ao dia
Contra a diarreia:
• Aumente a ingestão de líquidos, como água, chá, suco e água de coco
• Evite alimentos laxativos, como doces concentrados, leite de vaca, creme de leite, manteiga, queijos, verduras, cereais e pães integrais, além de frutas como mamão, laranja, uva e ameixa preta
Contra a obstipação (prisão de ventre):
• Evite o consumo de cereais refinados (arroz branco, farinha de trigo refinada, fubá, semolina, maisena, polvilho)
• Substitua alimentos pobres em fibras por alimentos ricos nesse nutriente (ex.: feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, soja, arroz integral, linhaça, aveia, cevada, milho, trigo, pães e biscoitos integrais, cereais matinais, agrião, alface, abóbora, abobrinha, aipo, aspargos, beterraba, bró- colis, couve, acelga, batata-doce, rúcula, escarola, erva-doce, espinafre, repolho, salsa, cebolinha, cebola, cenoura crua, couve-flor, nabo, pepino, pimentão, quiabo, rabanete, tomate cru, vagem, abacaxi, ameixa, amora, banana, caju, cereja fresca, coco, damasco seco, figo, goiaba, kiwi, laranja com o bagaço, maçã com casca, manga, maracujá, mamão, melancia, melão, tangerina, morango, nectarina, pera com casca, pêssego com casca, tâmara, uva fresca e passa)
• Para maior benefício, consuma esses alimentos durante o dia, acompanhados de no mínimo dois litros de líquidos
• Para evitar a flatulência (formação excessiva de gases), que pode ocorrer com o aumento súbito de fibras na dieta, aumente esse consumo gradativamente
• Inclua na sua alimentação leites fermentados ou suplementos contendo probióticos (ex.: lactobacilos)
         
Contra a mucosite:
• Evite alimentos picantes e salgados com temperos fortes e alimentos ácidos (ex.: limão, laranja pera, morango, maracujá, abacaxi e kiwi)
• Consuma preferencialmente alimentos macios ou pastosos (ex.: creme de espinafre, milho, purês, pães macios, sorvetes, flans, pudins e gelatinas)
Contra a xerostomia (boca seca):
• Procure mascar chicletes e chupar balas
• Beba líquidos em abundância (ex.: água, chá, suco, sopa)
• Aumente a ingestão de alimentos ácidos e cítricos
• Acrescente molhos e caldos nas preparações salgadas
• Evite alimentos ricos em sal
• Chupe cubos de gelo ao longo do dia
• Utilize pomadas industrializadas (“salivas artificiais”) antes das refeições
Higienização dos alimentos
Durante o tratamento, o paciente costuma ficar com a imunidade bastante baixa, e sem as precauções necessárias, pode vir a contrair infecções. Portanto, há um importante cuidado a ser tomado na alimentação de pacientes com câncer: todos os alimentos devem ser armazenados, preparados e servidos de maneira adequada.
A higienização e o cuidado com todas as etapas antes da ingestão de um alimento são fundamentais para evitar infecções alimentares e outros problemas relacionados à contaminação em um momento tão sensível.
• Coma carnes sempre bem cozidas (bem passadas), para que não reste nenhuma parte crua ou mesmo rosada
• Descongele as carnes vermelhas, peixes ou aves na geladeira ou no micro-ondas, nunca em temperatura ambiente
• Não deixe alimentos perecíveis fora da geladeira por mais de duas horas
• Não deixe os alimentos com ovos, cremes ou à base de maionese fora da geladeira por mais de uma hora
• Divida grandes quantidades de alimentos em pequenas porções e guarde em potes rasos. Deixe na geladeira somente o alimento que for consumir nos próximos dois ou três dias e congele o restante
• Lave bem as frutas e vegetais em água corrente, e retire todas as áreas “machucadas” e estragadas dos vegetais
• Lave a embalagem dos alimentos (como enlatados) antes de abrir
• Não use o talher da preparação do alimento para provar o tempero
• Não prove alimentos com cheiro de azedo ou estragado
• Cozinhe os ovos até a clara estar completamente dura, e a gema, espessa
Água, a fonte da vida
         
 Pesquisas apontam que o câncer é causado por, entre outros fatores, acúmulo de toxinas. Sendo assim, tomar muita água não só previne o aparecimento de tumores como também ajuda no tratamento. É raríssimo que um indivíduo em terapia tenha que regular a quantidade de água ingerida. Quanto mais, melhor.
Posso tomar qualquer tipo de água?
Pois é, não é toda água que o paciente em tratamento do câncer pode beber. A água que vem da torneira, por exemplo, pode não ser muito adequada, já que contém produtos, como o cloro, que é tóxico e pode causar reações no organismo. O ideal é tomar a água mineral, aquela que vem na garrafinha, ou água filtrada, processo realizado por diversos aparelhos acessíveis a todos.
Ao comprar um alimento, todo cuidado é pouco
• Checar a data de fabricação e validade do produto, principalmente carnes, ovos e peixes
• Observe o odor, presença de insetos ou corpos estranhos nas embalagens danificadas e estufadas
• Selecione os vegetais e frutas mais frescas, sem áreas amassadas
• Evite salgadinhos e sobremesas não refrigeradas
• Evite estocar alimentos por longo tempo
Comitê de Nutrição Abrale

É constituído por nutricionistas com experiência na área de Onco-Hematologia, que objetivam trabalhar por um melhor atendimento oncológico no país, no que diz respeito à promoção da saúde do paciente e à alimentação saudável e correta no pré e pós tratamento. Os membros que compõem este Comitê também ajudam na divulgação de informações e elaboração de materiais didáticos.

Odontologia no Câncer
Data de criação: 17 Março 2016
Odontologia no Câncer
Com os cuidados bucais, é possível evitar alguns problemas bastante comuns aos que realizam quimioterapia, radioterapia ou que estão se recuperando de um transplante de medula óssea.
As principais complicações enfrentadas pelos pacientes são:
Mucosite oral: o surgimento de feridas na cavidade oral causa dor e desconforto, além de aumentar as chances de contrair bactérias.
Xerostomia: a secura excessiva da boca é comum, pois o tratamento acaba causando alterações nas glândulas salivares.
Cárie de radiação: por causa da baixa produção de saliva e de má higiene bucal, as cáries podem surgir.
Infecções oportunistas: a baixa imunidade deixa o paciente bem suscetível, por isso todo cuidado é pouco quando o assunto são as infecções.
Sangramento bucal: com o baixo número de plaquetas, ele pode acontecer, inclusive, de forma espontânea.
Perda do paladar: o tratamento causa alterações importantes no organismo, entre elas as que ocorrem nas papilas gustativas, fazendo com que o paciente não sinta os sabores de alguns alimentos.
Perda óssea: a perda dos dentes não costuma ser comum em pacientes em tratamento do câncer, porém pode acontecer caso os cuidados de higiene não sejam realizados corretamente.
Como o tratamento acontece?
Para tratar e amenizar os problemas bucais, é fundamental, antes de tudo, que durante todo o tratamento, e até mesmo antes de começá-lo, o paciente tenha um acompanhamento odontológico com um profissional especializado em câncer. A higiene bucal não pode ser deixada de lado, ainda que a região da boca esteja dolorida.
• Nesse momento, é mais indicado o uso de escovas macias e bochechos com soluções antissépticas sem álcool.
• Para aliviar a mucosite oral, o paciente pode utilizar soluções isotônicas, anti-inflamatórios e o tratamento com laser, conhecido por laserterapia, que também apresenta excelentes resultados.
• Quando houver redução de fluxo salivar e a boca ficar muito seca, pode-se usar protetor labial à base de lanolina e lubrificantes bucais, conhecidos como saliva artificial. Assim, evita-se possíveis feridas e infecções.
• O sangramento nas gengivas também pode estar associado à placa bacteriana, que causa uma inflamação no local. Para evitá-lo, o profissional deve acompanhar com o paciente a forma correta de realizar a escovação e, se for necessário, remover essas placas por meio do tratamento periodontal.
• As infecções oportunistas exigem todo o cuidado possível. Para tratá-las, são indicados medicamentos tópicos ou orais, que só devem ser utilizados com o acompanha - mento médico e do dentista.
• Aos que tiveram perda óssea, os implantes dentários podem ser indicados. O que realmente irá importar é o estado clínico: se o paciente estiver em remissão completa, esse procedimento está liberado; mas, se ainda estiver em tratamento com quimio ou radioterapia, o paciente fica mais exposto a possíveis infecções no local do implante, o que não deve acontecer. As pessoas que fazem radioterapia na região da cabeça e do pescoço ou que fizeram uso dos medicamentos do grupo de bisfosfonatos (utilizados no combate a problemas ósseos), tem restrição à colocação de implantes.
•O uso de aparelhos ortodônticos deve ser suspenso durante o tratamento para evitar sangramentos e possíveis infecções. Apenas após dois anos de remissão pode ser feito o tratamento ortodôntico normalmente.
Onde tratar?
Ainda que o tratamento odontológico especializado não esteja disponível em todos os hospitais do País, é muito importante que o paciente procure saber se onde ele se trata há esse tipo de serviço.
A Abrale também tem uma parceria com o Instituto Sorrir para a Vida, que desde 2007 oferece gratuitamente tratamento bucal às pessoas com câncer. Apenas os pacien tes cadastrados na Associação, e que sejam de São Paulo, terão acesso.
Comitê de Odontologia Abrale
É constituído por profissionais com experiência na área de Onco-Hematologia, que objetivam trabalhar por um melhor atendimento oncológico no país, com foco na saúde bucal, possibilitando aos pacientes os cuidados especiais no pré e pós tratamento. Os membros que compõem este Comitê também ajudam na divulgação de informações e elaboração de materiais didáticos.

Vídeo - GVHD em Odontologia
Dra. Karin Sá Fernandes - Cirurgiã-Dentista



Psicologia
A psicologia pode te ajudar!
Apesar de todo o conhecimento e informações, o câncer ainda é repleto de estigmas.
O diagnóstico oncológico e a realização de procedimentos invasivos durante o tratamento podem desencadear um desequilíbrio emocional tanto no paciente quanto em sua família, trazendo sentimentos como medo, ansiedade e revolta.
As mudanças na vida das pessoas afetadas pela doença são significativas, o que evidencia a importância do apoio psicológico frente às dificuldades que precisam ser atendidas.
A psico-oncologia, uma especialidade dentro da Psicologia da Saúde, representa a área de interface entre a Psicologia e a Oncologia e atua justamente nas necessidades destes pacientes. São diversos os momentos em que este profissional pode ajudar:
· Suporte emocional diante do diagnóstico:
Esta é uma fase marcada por angústia e ansiedade, afinal, após um período de expectativa e exames considerados complicados, receber o diagnóstico não é nada fácil.
No momento inicial do tratamento tudo é novo e fica muito difícil assimilar as informações de uma só vez.
O acompanhamento psicológico pode ser muito importante para auxiliar o paciente e familiares a se ajustarem a esta nova realidade. Aos poucos, todos poderão se sentir mais fortalecidos para passar por esta situação da melhor maneira possível.
· Suporte emocional durante o tratamento:
O tratamento do câncer pode ser muito desgastante, uma vez que envolve internações prolongadas, idas ao hospital, visitas ao médico e mudanças físicas. Em alguns casos os efeitos colaterais do tratamento também causam desconforto e, aliado a tudo isso, ainda é necessário lidar com as demandas da vida cotidiana ao mesmo tempo.
Em maior ou menor grau, o paciente pode apresentar dificuldades de lidar com estas situações. O trabalho da Psico-oncologia pode facilitar o manejo dos tratamentos médicos propostos, promovendo uma melhor forma de enfrentamento e qualidade de vida durante este período.
· Suporte emocional no término do tratamento e reinserção social:
Na maioria das vezes as pessoas interrompem os estudos e/ou o trabalho enquanto estão realizando o tratamento. Após a alta, normalmente estão aptos para voltar à rotina e este é um momento muito delicado, cercado de expectativas e ansiedade.
Em alguns casos os pacientes podem apresentar algum tipo de sequela causada pela doença e precisam aprender a lidar com estas limitações. Algumas pessoas, por exemplo, ainda não conseguem voltar para o mesmo local em que estudavam/trabalhavam e precisam enfrentar novas maneiras de buscar a inserção no mercado de trabalho.
Situações como estas fazem com que o apoio psicológico neste momento seja tão importante quanto o realizado durante o tratamento. O profissional ajudará o paciente a lidar com as situações do dia a dia, e também com a ansiedade presente nas consultas para acompanhamento e exames de controle – afinal, mesmo em alta, é muito comum ter o medo de a doença voltar.
O apoio psicológico também deve acontecer frente à impossibilidade de cura e a convivência com a doença crônica, que muitas vezes requer adaptabilidade a uma nova realidade.
Por Flávia Sayegh - Psicóloga da ABRALE.
Comitê de Saúde Mental da Abrale
É constituído por profissionais com experiência na área de Onco-Hematologia, que objetivam prestar suporte emocional a todas as pessoas que são tocadas pelo câncer hematológico, quer isso aconteça de forma direta, pelo paciente, ou de forma indireta, por familiares e equipe de saúde.
Os membros também ajudam na divulgação de informações atualizadas e elaboração de materiais didáticos.

Serviço Social
Data de criação: 18 Março 2016 Last modified on 28 Abril 2016
Entenda o serviço social
Você já deve ter conversado com algum assistente social em seu centro de tratamento, certo?
O Serviço Social tem por objetivo intervir nas questões sociais no âmbito da pesquisa, análise e intervenção da realidade social. Visa garantir a socialização das informações quanto aos direitos sociais que permitem o acesso a bens e serviços de políticas públicas, privadas, não governamentais e programas sociais.
Este profissional assume as competências sociais, atuando de forma ampla nas orientações, planejamentos, acolhimentos e encaminhamentos, objetivando a autonomia dos indivíduos e/ou grupos.
Serviço Social Hospitalar
Abrange um conjunto de ações, que norteado pelos princípios da profissão, busca garantir por intermédio dos recursos sociais disponíveis, viabilizar condições para a adesão ao tratamento médico do pacientes e família em um processo de promoção humana.
Assistente Social na Equipe
O Assistente Social é o profissional que observa, analisa e intervém direta e indiretamente nas mais diversificadas situações socioeconômicas e emocionais apresentadas pelos pacientes e seus familiares.
E juntamente com a equipe multiprofissional, está receptivo a todas as ações profissionais que contribuem para integração do paciente à sociedade, otimizando o tratamento, de tal forma que a doença passe a ser encarada como uma “circunstância”, a qual não impedirá paciente e família à ascenderem êxitos educacionais e/ou profissionais.
O trabalho em equipe é fundamental para uma assistência integral ao paciente e a família. A equipe deverá atender este paciente da forma mais abrangente possível e com base nas necessidades do mesmo e de sua família.
Este acolhimento deve ser gradual e contínuo, estabelecendo desta forma, uma relação mais próxima com a equipe, sempre buscando uma maior qualidade no atendimento.
Conversando sobre o diagnóstico
Quando o paciente é atendido pela equipe e já soube de seu diagnóstico, ele recebe o acolhimento. O assistente social auxilia na interpretação da situação médica e sobre o tratamento proposto.
A equipe multidisciplinar deve sempre ter como objetivo promover uma ação educativa, buscando um processo reflexivo nos pacientes, para que possam participar do processo de tratamento e (ou) cura.
Comitê de Serviço Social Abrale
É formado por profissionais que fornecem apoio social básico, no sentido de garantir o tratamento e assistência integral dos pacientes em tratamento do câncer, e seus familiares. Os membros também ajudam na divulgação de informações e elaboração de materiais didáticos. 

Sexualidade
Data de criação: 18 Março 2016 Last modified on 26 Abril 2016
Câncer e sexo
Um dos problemas enfrentados pelo paciente em tratamento do câncer é a falta do desejo sexual. É bastante cansativo ter que ir e vir do hospital, enfrentar os efeitos colaterais dos medicamentos e as mudanças físicas que a quimioterapia pode trazer, como a perda dos cabelos, por exemplo. Em meio a tudo isso, a libido realmente acaba ficando abalada, e a vida a dois começa a ficar de lado.
Neste momento, a cumplicidade e intimidade fará toda a diferença. Ser sincero com relação aos sentimentos e sensações com certeza ajudará no entendimento da situação, e facilitará que ambos passem, juntos, por este momento difícil. É importante ter em mente que o desejo sexual irá retornar com a estabilidade da doença.
Conversar com o médico sobre tais dificuldades é fundamental. A busca por um psicólogo também pode ser uma excelente opção, pois facilitará o entendimento de todo este processo.
Dicas:
• Durante o tratamento, é possível que o paciente sinta dores e/ou incomodo no momento do sexo. Testar diferentes posições pode tornar o momento mais íntimo e agradável.
• A falta de libido e o tratamento pode causar secura na região da vagina, o que também torna o sexo menor prazeroso. Os lubrificantes podem ajudar bastante. Converse com seu médico e veja qual o mais indicado.
• Como muito se fala por aí, as preliminares muitas vezes são consideradas até melhores que o ato sexual em si. Então abuse dos carinhos, faça uma boa massagem. Curta e se entregue neste momento a dois.
• Não se preocupe tanto com o orgasmo. Essa pressão atrapalha o desempenho e prazer.
• A comunicação é um dos principais fatores para que essa situação incomoda vá embora de uma vez. Se abrir com seu parceiro ou com alguém muito próximo, seja um familiar ou amigo, poderá te trazer a segurança e conforto necessários.
• O sexo definitivamente está liberado durante o tratamento. Mas é muito importante se cuidar e usar métodos contraceptivos, como a camisinha ou anticoncepcionais. Veja com o especialista qual a melhor opção para você.

Terapia Ocupacional
Data de criação: 18 Março 2016 Last modified on 28 Abril 2016
Harmonia do corpo e da alma
Cuidando do corpo e da alma
Este é um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, em educação e na esfera social cujo objetivo é proporcionar melhor bem-estar e qualidade de vida a pacientes que apresentam limitações funcionais e/ou dificuldades na inserção e participação da vida social.
As intervenções em terapia ocupacional dimensionam-se pelo uso de atividades, elemento centralizador e orientador na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico.
Tipos de atendimento
Os atendimentos podem ser feitos em grupo ou individualmente, de acordo com as situações específicas de demandas, necessidades e tratamento.
O terapeuta ocupacional pode atuar no hospital e seus diversos setores (quimioterapia, unidade de transplante de medula óssea, UTI, enfermarias, brinquedotecas, etc), seja em ambulatórios e consultórios ou mesmo no próprio domicílio do paciente.
Recursos terapêuticos
As intervenções em terapia ocupacional dimensionam-se pelo uso das atividades humanas, sejam elas as artes, o trabalho, o lazer, a cultura, o autocuidado e a participação na vida social, propondo o desenvolvimento de informações, condições e oportunidades para uma vida criativa, autônoma e integrada, sempre com um objetivo principal de melhoria da qualidade de vida das pessoas atendidas.
• Atividades que ajudam a controlar dores e incômodos, sejam elas monitoradas ou não, são muito importantes. Aprender a ter um bom posicionamento na cama ao dormir ou a postura certa ao se sentar ajuda no alívio do estresse, por exemplo. E, quando o paciente apresenta falta de ar, podemos fazer exercícios que trabalhem a respiração, no sentido de normalizá-la.
• Há aquelas que o paciente pode fazer em sua casa ou nos horários de lazer. E aí qualquer coisa vale, porque tem que ser aquela que agrade a cada um. Uns vão preferir fazer natação, outros pintura, outros pilates. O importante é ter o acompanhamento do onco- -hematologista responsável, para saber se não há restrições.
• Outro ponto importante é buscar dar ao paciente o máximo de independência possível, mantendo suas atividades do dia a dia. Mesmo em fases de maior debilidade, isso deve ser incentivado, ainda que em pequenas atitudes, como tomar banho e escovar os dentes.
Os familiares também precisam de cuidado
Com o adoecimento, os familiares também passam por um período de rupturas e mudanças, de desorganização e reconfiguração de seus papéis. O terapeuta ocupacional poderá ajudá-lo a vivenciar todo este processo, buscando atuar sobre as questões relativas a estas rupturas e aos sofrimentos sempre tendo como meta principal a melhoria da qualidade de vida de todos os envolvidos.
Comitê de Terapia Ocupacional

É formado por profissionais especializados no tratamento do câncer, que objetivam oferecer acompanhamento adequado à vida ocupacional dos pacientes durante todas as fases da doença. Os membros também ajudam na divulgação de informações e elaboração de materiais didáticos.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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