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sábado, 30 de setembro de 2023

CÂNCER EM PET: Entendendo o Linfoma em cães e gatos

 5/09/23

 

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Quando se trata da saúde dos nossos pets, não medimos esforços para garantir que vivam uma vida longa e saudável. No entanto, há condições que podem afetá-los. 

Uma delas, é o linfoma em cães e gatos, cuja incidência anual é de 6 a 30 casos novos para cada 100 mil cães e 200 casos novos para cada 100 mil gatos. 

Neste artigo, vamos esclarecer tudo o que você precisa saber sobre o linfoma em pets: 

O que é o Linfoma? 

Linfomas são neoplasias caracterizadas pela proliferação clonal de linfócitos malignos. Também conhecidos como linfossarcoma ou linfoma maligno, originam-se principalmente de órgãos linfoides, como medula óssea, baço e linfonodos. 

Entretanto, os linfomas podem se desenvolver em praticamente qualquer órgão, pela contínua migração dos linfócitos pelos diferentes tecidos do organismo.

Tipos de linfoma que atingem cães e gatos 

O linfoma em cães e gatos pode apresentar diferentes localizações anatômicas, sendo classificado em multicêntrico, mediastinal, alimentar, cutâneo e extranodal. 

Normalmente, o linfoma multicêntrico é o mais comum em cães. Em contrapartida, as formas mais diagnosticadas em gatos são a alimentar e a mediastinal. 

  • Linfoma Multicêntrico: este é o tipo mais prevalente de linfoma em cães. Ele afeta os linfonodos em várias partes do corpo, podendo causar inchaço e desconforto. 
  • Linfoma Alimentar: afeta os órgãos do trato gastrointestinal, levando a sintomas como vômitos, diarreia e perda de peso. 
  • Linfoma Cutâneo: este tipo afeta a pele, causando lesões e protuberâncias que podem ser confundidas com alergias ou infecções cutâneas. 
  • Linfoma Mediastínico: afeta a área do tórax e pode causar dificuldades respiratórias e tosse.

Raças com maior predisposição ao linfoma em cães 

Embora o linfoma possa afetar qualquer raça de cães, algumas apresentam maior predisposição. 

O linfoma em cães costuma ter maior incidência em raças como Boxer, Rottweiler, Poodle, Chow­chow, Beagle, Basset Hound, Pastor Alemão, São Bernardo, Scottish Terrier e Bulldog. 

Algumas raças podem apresentar alterações genéticas, resultando em predisposição familiar, como Bull Mastiff e Golden Retriever. 

É possível que esta última seja predisposta em virtude de uma deficiência nos mecanismos de reparo do DNA.

Raças com maior predisposição ao linfoma em gatos 

Geralmente, o linfoma em gatos costuma ser mais incidente entre os Siameses e British Shorthairs. 

Além destes, as raças orientais também apresentam maior risco de desenvolver a doença. 

Normalmente, os animais adultos e idosos são os mais acometidos. Porém, existem relatos de animais jovens, principalmente quando se trata de gatos FELV positivo.

Detecção precoce e diagnóstico do linfoma em pets 

Inegavelmente, a detecção precoce do linfoma em cães e gatos é fundamental para garantir o sucesso do tratamento. 

Assim, fique atento a sinais como perda de apetite, letargia, inchaço nos gânglios linfáticos, perda de peso inexplicável e mudanças no comportamento do seu pet. 

Se acaso notar qualquer sintoma incomum, é essencial consultar o veterinário imediatamente.

Geralmente, o diagnóstico é confirmado através de biópsia, mas também envolve exames de sangue e de imagem, como ultrassonografia abdominal e RX de tórax.

Exame PARR 

O PARR é um exame genético utilizado especificamente para detectar linfomas e leucemias, em especial nos casos em que os exames tradicionais são inconclusivos ou que há uma suspeita de resultados equivocados. E nisso cabe uma explicação. 

Via de regra, os tumores não costumam ser estruturas homogêneas. 

Dessa maneira, eles se modificam com o tempo, podem variar de tamanho e ser compostos por diferentes tipos de células. 

Assim, uma amostra retirada de uma área específica do tumor pode levar a resultados falsos negativos, por exemplo. 

No entanto, com o PARR, não existe esse problema. Ele pode ser realizado com a mesma amostra retirada para o exame convencional. 

Contudo, por ser um exame genético, sua precisão tende a ser maior. 

Quimioterapia no tratamento do linfoma em cães e gatos 

Atualmente, a principal modalidade de tratamento para o linfoma em cães e gatos é a quimioterapia. 

Nesta abordagem, medicamentos específicos são administrados para destruir as células cancerígenas. 

No entanto, a resposta ao tratamento depende da classificação do linfoma, do estágio da doença e da saúde geral do animal. 

Frequentemente, já percebemos o alívio dos sintomas e a redução de linfonodos na primeira semana de terapia, como no caso do linfoma multicêntrico, por exemplo.

Neste contexto, diversos protocolos e substâncias são empregados na quimioterapia. 

Porém, em casos nos quais a resposta a uma medicação é insatisfatória ou em que efeitos secundários marcantes surgem, a possibilidade de transição para outras abordagens terapêuticas permanece disponível. 

Tratamento e perspectivas

O tratamento do linfoma em cães e gatos entra em vigor após a confirmação diagnóstica e a realização de exames que fornecem uma perspectiva abrangente sobre o estado de saúde do animal e o grau em que o organismo foi comprometido pela doença. 

Existem diversos protocolos para o tratamento. 

A escolha vai depender do tipo de linfoma, estado geral da saúde e temperamento do animal e disponibilidade do tutor. 

Geralmente, as administrações se estendem por um período de 6 a 12 meses. Para alguns pacientes, alguma terapia de manutenção ao longo da vida se faz necessária. 

Temos vários animais em tratamento e já tratados para o linfoma, sendo os cães a categoria com a maior incidência e uma resposta mais positiva aos procedimentos terapêuticos. 

Em geral, conseguimos conferir uma sobrevida com qualidade para a grande maioria dos animais diagnosticados com essa condição. 

Enquanto os efeitos colaterais são uma realidade, a supervisão frequente, que inclui avaliação clínica e contagem de células sanguíneas, é um aspecto crucial durante todo o curso do tratamento. 

Além disso, existem condutas para que os efeitos sejam minimizados. 

A Importância de um Centro Oncológico Veterinário especializado 

Enfrentar o diagnóstico de câncer em um pet é um desafio emocional para todos os envolvidos, tanto para os familiares quanto para o médico veterinário. 

É por isso que contar com um Centro Oncológico Veterinário especializado faz toda a diferença. 

Profissionais treinados em Medicina Veterinária oncológica podem oferecer tratamentos personalizados, monitoramento contínuo, apoio emocional e acolhimento em todas as etapas do processo. 

O linfoma em cães e gatos é uma doença séria. Porém, a detecção precoce e os tratamentos disponíveis oferecem esperança para nossos amigos de quatro patas. 

Ao adotar uma abordagem preventiva, estar ciente dos sintomas e buscar ajuda veterinária especializada, podemos fazer com que nossos companheiros peludos tenham a melhor qualidade de vida possível. 

Lembre-se: você não está sozinho nessa jornada. 

Os profissionais de um centro oncológico veterinário especializado estão prontos para oferecer o suporte necessário para enfrentar o desafio do linfoma em pets de forma eficaz e compassiva. 

Texto revisado por: 
Dra. Bruna Grazziotin – CRMV 13206
Médica Veterinária

 


 

FONTE:https://www.petsupport.com.br/blog/cardiologia-veterinaria/


 

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Carla

CÂNCER: Radioterapia para linfoma: quando usar e protocolos

 



 

Entenda os diferentes tipos de estratégias radioterápicas que podem ser utilizadas no tratamento desse câncer, bem como seus benefícios e possíveis efeitos colaterais

 

Escrito por:

Natália Mancini

É possível utilizar a radioterapia para linfoma dentro de alguns protocolos terapêuticos e, geralmente, ela tem intenção curativa. O mais comum é que ela seja feita em combinação com quimioterapia e quando o câncer está em estágios mais iniciais. Ela pode ser aplicada como tratamento único apenas em uma situação: no linfoma folicular, se a doença está localizada. 

A radioterapia é um tratamento no qual são utilizadas radiações ionizantes para destruir ou impedir o crescimento de células tumorais. Ela pode ser realizada tanto no tratamento do linfoma de Hodgkin (LNH), quanto do linfoma não-Hodgkin (LNH).

Nos principais protocolos, a radioterapia é administrada em combinação com a quimioterapia. Então, faz-se primeiro a quimio, como terapia de indução, e depois a radioterapia, como terapia de consolidação, ou seja, para consolidar os resultados obtidos no tratamento inicial. 

“O  papel da radioterapia é na consolidação e ela tem uma intenção curativa, não é paliativa ou para controlar sintoma e controlar dor. Pode até fazer isso, mas a intenção é curar mesmo”, explica o Dr. Phillip Scheinberg, médico hematologista e coordenador da Hematologia do Centro de Oncologia e Hematologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. 

Ele reforça que essa estratégia de terapia combinada somente pode ser aplicada quando a doença está localizada, isto é, em estágios iniciais.

 

Radioterapia para linfoma

É importante saber que o protocolo de tratamento pode ser construído de algumas formas diferentes, podendo variar de caso para caso e também conforme o centro de tratamento.

O Dr. Scheinberg exemplifica que há alguns centros de referência norte-americanos que preferem realizar a terapia combinada (quimio + radio). Mas, há outros que optam por administrar somente a quimioterapia.

Tratamento Com Radioterapia Para Câncer

“Dependendo de onde você está, temos diferentes possibilidades e com resultados muito parecidos. Não tem tanta diferença se você vai tratar com mais ciclos de quimioterapia, para tentar evitar a radioterapia, ou fazer uma terapia combinada”, ele diz.

 

Linfoma de Hodgkin

Para esse tipo de linfoma, faz-se primeiro a quimioterapia, de dois a quatro ciclos, e depois a radioterapia. De acordo com o especialista, o protocolo radioterapêutico escolhido depende de alguns fatores: 1) se, depois da quimio, o PET Scan aponta que ainda há alguma área de captação, o tamanho dessa área e em qual local do corpo ela está e 2) o tamanho do linfoma no momento do diagnóstico.

Tratamento Com Radioterapia Para Linfoma

Com essas informações, o radioterapeuta realiza alguns cálculos para entender qual é a melhor dosagem total, se é 24, 30 ou 36 Gy, e em quantas sessões ela será dividida. O mais comum é que ela seja espalhada ao longo de duas semanas ou duas semanas e meia, para evitar toxicidade. 

É importante saber que cada Gy representa a quantidade de energia de radiação ionizante absorvida, por isso, também pode ser chamada de dosagem.

Linfoma não-Hodgkin

Os pré-requisitos são os mesmos, dessa forma é preciso  que o câncer esteja localizado e também são realizados de dois a quatro ciclos de quimioterapia e, depois, faz-se a consolidação com radioterapia. 

Tratamento Com Radioterapia E Quimioterapia

A quantidade de sessões necessárias e a dosagem ideal depende dos mesmos fatores. Então, o radioterapeuta leva em consideração: 1) se, depois da quimio, o PET-Scan ainda aponta alguma área de captação, o tamanho dessa área e em qual local do corpo ela está e 2) o tamanho do linfoma no momento do diagnóstico.

“Talvez o radioterapeuta queira aumentar a dose de radioterapia, talvez ele queira dar um boost, ou seja, focar os eixos radioterápicos para um local específico. Isso depende do tamanho da massa original, quanto sobrou de massa no final da quimio, se era uma massa que tinha mais de 7 ou 10 cm. Então, isso vai entrar na equação na hora que o radioterapeuta, no caso do LNH, for desenhar o plano radioterápico”, o Dr. Scheinberg descreve.

Linfoma folicular

Trata-se de um subtipo de LNH com crescimento indolente, sendo a principal exceção em que a radioterapia pode ser realizada sem estar acompanhada de outras terapias. Porém, para isso, também é necessário que ele esteja em estágios iniciais.

Homem Com Linfoma Folicular

O hematologista fala que, normalmente, esse tipo de linfoma não pode ser curado com terapias sistêmicas, como a quimioterapia, e que, por isso, o objetivo é controlar a doença e mantê-la em remissão pelo maior tempo  possível. 

Entretanto, quando o linfoma folicular é diagnosticado em estágios iniciais e está localizado, “opta-se pela radioterapia como terapia única e definitiva, com a intenção de cura”, ele afirma. Mas, essa é uma situação rara, pois a maior parte dos pacientes descobre a doença quando ela já está mais avançada.

“É realmente uma minoria dos pacientes que têm uma doença localizada e, quando isso acontece, nós podemos optar pela radioterapia, que é a única oportunidade de conseguir erradicar essa doença” o Dr. Scheinberg completa.

Protocolos para estágio avançado

O médico comenta que, apesar de eles ainda não estarem totalmente estabelecidos, há debates a respeito de um cenário no qual é possível administrar a radioterapia para linfoma em estadiamento avançado.

Estadiamento Do Linfoma

“Pacientes que possuem uma doença muito extensa no momento do diagnóstico, alguns centros preconizam que, após seis ciclos de quimioterapia, você faça radioterapia para aquelas regiões que são consideradas bulky, ou seja, massas que passam 10 cm”, ele explica.

A definição de bulky também pode mudar conforme o centro de tratamento, mas, em geral, são massas que têm de 7,5cm a 10cm.

Pré-transplante de medula óssea (TMO)

Quando há a indicação do paciente fazer TMO, é necessário que, antes, ele faça um condicionamento e, nessa fase, o mais comum é que se aplique altas doses de quimioterapia e radioterapia combinadas. Mas, no caso do transplante de medula óssea para linfoma, a terapia com radiação tende a não ser realizada.

Transplante De Medula óssea Para Linfoma

O tipo de transplante mais indicado para esse tipo de câncer é o autólogo, no qual são usadas células do próprio paciente para fazer o procedimento. Ele pode ser indicado quando a doença é recidivada ou refratária.

“No caso do transplante autólogo, a gente não usa radioterapia, ela não tem papel, é só a quimioterapia em altas doses. Então, condicionamos o paciente com quimioterapia em altas doses e não entra a radioterapia”, o especialista afirma.

O transplante alogênico, quando é necessário um doador, somente é utilizado em situações muito raras em que o linfoma retorna mesmo após diversos tratamentos. Nesses casos, a radioterapia pode ser administrada, mas em baixa dosagem, com o intuito de imunossuprimir o paciente, não tratar o câncer em si.

 

Efeitos colaterais da radioterapia para linfoma

 👇👇👇

 https://youtu.be/ZnrCy_20htw


 

Não é comum que os pacientes apresentem reações adversas ao longo do tratamento com essa terapia. Mas, quando eles acontecem, tendem a ser bem tolerados. Enquanto alguns pacientes não desenvolvem nenhum efeito colateral, é possível que outros sintam náusea, mal-estar, alteração na pele (radiodermite) ou mucosite. Entretanto, os efeitos que mais preocupam, de acordo com o especialista, são os que podem aparecer a médio e longo prazo.

“Como os pacientes de linfoma que a gente trata geralmente são jovens, têm 20/30 anos, eles vão ter mais 40/50 anos pela frente. Saebmos que o risco da radioterapia pode acompanhar o paciente por muitos e muitos anos ou décadas, então tentamos evitar a irradiar estruturas nobres, como o mediastino, já que pode afetar o coração ou pulmão da pessoa”, o doutor esclarece.

Ele ainda complementa que, com a tecnologia atual da radioterapia, acredita-se haver um menor risco. Porém, ainda não há dados suficientes, já que esse avanço é relativamente recente. 

“Mas não há dúvidas que a entrega de radioterapia se tornou mais segura, mais focada e poupa mais tecido sadio”, o Dr. Phillip Scheinberg pontua.

 

 FONTE:https://revista.abrale.org.br/saude/2023/08/radioterapia-para-linfoma-quando-usar-e-protocolos/

 

 

 

 

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 Pode ser uma imagem de texto que diz "Boa Tarde! By Alice Hondo "Que venham as alegrias... Que seja uma tarde inteira de tranquilidade para todos nós... Abençoada seja a nossa tarde!""

 

 

 

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Coração Saudável Ora válvulas!

 

Ora válvulas!

Como funciona o coração? Esse músculo bombeia o sangue pelo organismo, e as válvulas são as responsáveis por permitir a passagem do sangue sempre na mesma direção. Mas o que acontece se o sistema falhar?

 Ora válvulas!

 

 

POR MAGALI BALLOTI

O número de pessoas atingidas por doenças cardiovasculares é alarmante. A doença cardíaca continua sendo a principal causa de morte em todo o mundo nos últimos 20 anos. 

O número de óbitos chegou a quase 9 milhões em 2019, representando 16% do total de mortes considerando todas as causas.1

E a estenose aórtica é uma dessas enfermidades, sendo uma das doenças valvares cardíacas mais comuns, afetando 0,2% da população mundial entre 50 e 59 anos. 

Idosos entre 60 e 69 anos representam 1,3%, entre 70 e 79 anos (4%) e, na faixa etária de 80 a 89 anos de idade, correspondem a 10% dos pacientes.2 Mas o que é exatamente a estenose aórtica?

Para o funcionamento correto do coração é preciso quatro válvulas cardíacas, que abrem e fecham permitindo a passagem do sangue. Entre elas, está a válvula aórtica. 

O estreitamento dessa válvula – ou estenose aórtica - ocorre quando sua abertura fica estreita, restringindo o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo do coração para a aorta, que é a principal artéria que leva o sangue para todo o corpo.3 

Pacientes com a doença podem sentir falta de ar, pressão ou aperto no peito, desmaios, palpitações, fadiga e sopros cardíacos. Esta condição também pode levar à insuficiência cardíaca.4

Tratamento

Há pouco mais de uma década, a única forma de tratar a estenose aórtica era por meio de uma cirurgia de grande porte, por meio da abertura do peito do paciente, e a troca da válvula. 

Entretanto, um em cada três pacientes não pode ser submetido a esse procedimento. Isso ocorre, pois, em geral, a estenose aórtica afeta pessoas idosas. Ou seja, indivíduos mais frágeis, muitas vezes com comorbidades, tornando a cirurgia de peito aberto altamente arriscada4.

Mas um procedimento minimamente invasivo mudou esse cenário. Por meio de uma técnica revolucionária, um cateter é introduzido geralmente pelos vasos femorais, na região da virilha, levando uma prótese até o coração, que depois se expande, adquirindo o tamanho adequado na posição da válvula aórtica com estenose. 

A técnica, conhecida como TAVI (Implante da Válvula Aórtica Transcateter) ou TAVR (sigla em inglês para Transcatheter Aortic Valve Implantation) apresenta vantagens importantes. Na maioria dos casos, o procedimento é realizado apenas com anestesia local e leve sedação, dispensa a permanência do paciente em UTI, o período de internação é menor (cerca de quatro dias) e a recuperação mais rápida. 5

O principal objetivo da TAVI é restaurar a função valvar aórtica por meio de técnicas minimamente invasivas, evitando, assim, a anestesia geral e os procedimentos cirúrgicos tradicionais. 

No Brasil, a TAVI foi introduzida em 2008 e, desde então, vem sendo realizado em diferentes hospitais da rede de saúde suplementar e pública.6

"No campo da TAVI, quando observamos a evolução da tecnologia, os sistemas de entrega muitas vezes não recebem a mesma atenção que as próprias válvulas, porém melhorias nesse sistema podem resultar em benefícios substanciais para os pacientes", comenta André Fontes, Country Manager da Divisão de Doenças Estruturais do Coração da Abbott no Brasil. 

"A Abbott procura melhorar o acesso das pessoas a um conjunto robusto de soluções para tratar as doenças cardíacas estruturais, além de seguir com a nossa missão de melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas para que possam voltar a viver suas vidas de maneira mais plena”, conclui.

Referências

1 Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) https://www.paho.org/pt/noticias/9-12-2020-oms-revela-principais-causas-morte-e-incapacidade-em-todo-mundo-entre-2000-e (acesso em 09/2021)
2 Instituto Lado a Lado pela Vida https://ladoaladopelavida.org.br/disease/doenca-das-valvulas/ (acesso em 09/2021)
3 American Heart Association. Aortic Stenosis Overview. 2020 (https://www.heart.org/en/health-topics/heart-valve-problems-and-disease/heart-valve-problems-and-causes/problem-aortic-valve-stenosis ) – acesso em 09/2021
4 Osnabrugge RLJ, Mylotte D, Head SJ, et al; Aortic Stenosis in the Elderly: Disease Prevalence and Number of Candidates for Transcatheter Aortic Valve Replacement: A Meta-Analysis and Modeling Study. Journal of the American College of Cardiology. 2013; 11:1002-1012.
5 Hospital Israelita Albert Einstein https://www.einstein.br/intervencaocardiaca/estenose-aortica (acesso em 09/2021)
6 Sociedade Brasileira de Cardiologia https://www.portal.cardiol.br/post/ans-inclui-tratamento-para-estenose-a%C3%B3rtica-no-rol-de-procedimentos-obrigat%C3%B3rios-dos-planos-de-sa%C3%BAde (acesso em 09/2021)

 


 

 

FONTE:https://www.abbottbrasil.com.br/

 

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As perspectivas do mercado de oncologia no Brasil

 Abrale na Mídia

 

 14 de setembro de 2023

 

O estudo ‘Quanto custa o câncer?’ apontou que, nos últimos quatro anos, aumentou em 400% o custo médio dos procedimentos de tratamento da doença, como a quimioterapia, radioterapia e imunoterapia

Para cada ano do triênio 2023-2025, segundo a publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, produzida pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 704 mil casos novos da doença no país, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência de casos.

No triênio 2020-2022, eram esperados 625 mil novos casos de câncer por ano no Brasil, ou seja, com a nova estimativa, a cada ano serão registrados 79 mil casos a mais. As respostas para esse aumento, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, podem estar, além de no próprio envelhecimento natural da população, nos hábitos de vida pouco saudáveis, como o consumo de tabaco e de álcool, dieta desequilibrada e sedentarismo, que são fatores de risco para a doença em todo o mundo.

Nas leis de mercado, a alta demanda por um serviço significa ampliação de oferta e, oportunidade de receita para as empresas. Um relatório do Itaú BBA, apontou que em 2021, o ticket médio de um paciente de um tratamento oncológico era de R$ 138 mil.

Daí os altos investimentos vistos nos últimos anos no segmento. Só em 2022, a Dasa investiu R$ 420 milhões, na área que soma hospitais e oncologia. No segundo trimestre de 2023, o resultado do segmento oncológico representou um crescimento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado na empresa.

Na Rede D’Or, no relatório divulgado, a receita acumulada no primeiro semestre na área é de R$ 1,3 bilhão, um incremento de 21,3% em relação ao mesmo período no ano passado. A Oncoclínicas comemorou, nesse período, a expansão de 31% do faturamento orgânico da companhia.

Impacto nos custos

Paralelamente a esse aumento no número de pessoas diagnosticadas, crescem também os investimentos em novas ferramentas diagnósticas e em novos tratamentos, cada vez mais eficientes e com menos efeitos colaterais, porém, com custos cada vez maiores para a saúde pública e privada.

O estudo ‘Quanto custa o câncer?’, produzido em uma parceria entre o Observatório de Oncologia, o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE) e o Movimento Todos Juntos Contra o Câncer, apontou que, nos últimos quatro anos, aumentou em 400% o custo médio dos procedimentos de tratamento da doença, como a quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.

Para Nina Melo, coordenadora do estudo e também coordenadora sênior de pesquisa da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), esse aumento pode encontrar resposta em duas hipóteses. ‘A primeira é a incorporação de novas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS), com moléculas mais avançadas e, consequentemente, mais caras. E a segunda, a mais preocupante, é o aumento no número de diagnósticos avançados, o que eleva o custo do tratamento do câncer por exigir mais linhas de tratamento, mais intervenções e intercorrências como internação, por exemplo.’

Só em 2022, os gastos com o tratamento do câncer no SUS foram de R$ 4 bilhões, o que representou 3% dos recursos totais destinados à saúde no Brasil. Neste valor estão incluídos procedimentos ambulatoriais, internações e cirurgias, e também as terapias inovadoras incorporadas ao SUS nos últimos anos.

No entanto, há muitas outras coisas que ainda poderiam ser incorporadas, pois para alguns tipos de câncer, o tratamento no sistema público ainda é muito diferente do tratamento do sistema suplementar, como é o caso do mieloma múltiplo, por exemplo. Por outro lado, há que se pensar na sustentabilidade do sistema como um todo. Essa é uma discussão complexa que não pode ser pautada apenas por um estudo. Os gastos com câncer vão muito além de R$ 4 bilhões, pois envolvem promoção e prevenção, cuidados paliativos e reabilitação, por isso não podemos afirmar se este valor atende à demanda atual’, explica Nina.

Segundo estimativas publicadas recentemente no Jama Oncology, a expectativa é que sejam gastos com tratamentos oncológicos mais de US$ 25 trilhões, até 2050, em 204 países. No Brasil, o Inca estima que, até 2040, o gasto do SUS com os vários tipos de câncer chegarão a quase R$ 8 bilhões. ‘A tendência de aumento nos gastos com a doença é global, já que a incidência por câncer vem aumentando em todo o mundo. Para que essas projeções e demanda futura não impactem o sistema, é possível que haja ações coordenadas e um plano de enfrentamento do câncer, levando em conta todas as especificidades regionais e financeiras que existem no Brasil’, avalia Nina.

Como manter a sustentabilidade do sistema de saúde

O investimento em prevenção, principalmente na secundária, na opinião de Nina, pode ajudar a gerar economia ao sistema de saúde e mais qualidade de vida ao paciente. ‘Investindo em prevenção, por meio do rastreamento, temos a possibilidade de aumentar os diagnósticos precoces que vão não só trazer uma economia para o sistema, mas aumentar as chances de cura e qualidade de vida do paciente, fazendo com que ele continue ativo e contribuindo economicamente para a sociedade.’

Além da prevenção, Nina aponta, de maneira direta, como manter o sistema de saúde sustentável: sendo custo-efetivo. ‘Se, ao se agregar o custo da incorporação de uma nova tecnologia isso leva a um desfecho clínico superior, acredito que essa opção deva ser avaliada. E quando me refiro a desfecho, estou falando de desfechos oncológicos ou não oncológicos. Se tenho à disposição uma tecnologia que reduza as taxas de complicações durante a jornada terapêutica de determinada neoplasia, e isso leva a uma menor taxa de reinternações ou necessidade de procedimentos adicionais posteriores, a estratégia pode se mostrar custo-efetiva. Acho que estamos preparados para uma discussão mais abrangente, inclusive avaliando o que já temos incorporado, para definir se, de fato, faz sentido uma nova tecnologia. Ainda existe muito desperdício na oncologia.’

Importância da prevenção

Prevenção e promoção à saúde são alguns dos pilares da SulAmérica Saúde. ‘A prevenção inclui desde a incorporação de hábitos saudáveis até o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) para funções que tenham contato com substâncias carcinogênicas, como é o caso do agrotóxico, por exemplo’, comenta Tereza. ‘Em relação a isso, a SulAmérica faz diversas campanhas para que os beneficiários procurem incluir práticas mais saudáveis no seu dia a dia. Essa também é uma recomendação médica em todas as consultas’, explica Tereza Veloso, diretora técnica de Operações e Rede Credenciada.

No que se refere a diagnóstico precoce, a operadora atua em duas frentes: na conscientização dos beneficiários e na qualificação da rede sobre a importância de realizar os exames de rastreamento como mamografia, Papanicolau, PSA, entre outros.

Na opinião de Tereza, é preciso, além de investir em prevenção e promoção à saúde, também racionalizar o uso de medicamentos para pacientes em cuidados paliativos e ampliar as campanhas que alertam sobre o uso consciente do sistema de saúde suplementar, evitando fraudes e desperdícios.

A SulAmérica também tem feito uso de tecnologias, como inteligência artificial e big data, na jornada do paciente dentro do sistema para identificar casos em que é possível atuar precocemente por meio da análise dos diagnósticos. Essa iniciativa só é possível com o consentimento do beneficiário, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Investimentos em parcerias

Diante desse quadro de aumento no número de casos da doença e dos custos cada vez mais elevados de tratamento, grandes grupos de medicina e saúde têm se unido em parcerias focadas em serviços oncológicos.

No ano passado, A BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo -, o Grupo Bradesco Seguros e o Grupo Fleury anunciaram a criação de uma companhia dedicada a esse segmento. O objetivo é ser um serviço de referência em rastreamento, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

A nova empresa, que deverá contar com clínicas e câncer centers em diferentes cidades do Brasil, tem como meta atuar de maneira disruptiva e fazer toda a trilha de acompanhamento do paciente, visando, além de proporcionar a melhor assistência, entregar um modelo de excelência na coordenação de cuidado em toda a jornada do paciente. Isso, espera-se, contribuirá com a sustentabilidade do sistema de saúde em virtude da melhor utilização dos recursos disponíveis, viabilizando um modelo de custos adequados.

O papel da medicina diagnóstica no futuro do tratamento oncológico

Com terapias cada vez mais personalizadas e tecnológicas, bem como a necessidade de investimentos contínuos em pesquisa e tratamentos, um dos maiores desafios da oncologia está na democratização do acesso. Encontrar maneiras de prover a melhor jornada de cuidados para o paciente com câncer é uma das principais necessidades para o setor.

‘O rastreamento preventivo orientado por critérios clínicos ainda é o que temos de melhor e mais acessível para o diagnóstico de alguns tumores de elevada incidência, como mama e próstata, em sua fase inicial. Os testes genéticos também são grandes aliados para a identificação precoce do câncer, pois analisam o DNA a partir de amostras de sangue ou saliva em busca de alterações genéticas hereditárias que aumentam o risco para determinados tipos de câncer. Além do diagnóstico preditivo, exames genéticos do DNA tumoral também ajudam na identificação do melhor tratamento, dado que as novas terapias, em geral, têm alvos moleculares específicos que são identificados por esses testes’, explica Edgar Gil Rizzatti, presidente de Unidades de Negócios Médico, Técnico, de Hospitais e Novos Elos do Grupo Fleury.

Essas inovações diagnósticas podem auxiliar na estratificação de risco hereditário para determinados tipos de câncer em fases cada vez mais precoces, no estadiamento do tumor e na estratificação de risco do paciente, e no direcionamento do tratamento. Tudo isso de maneira cada vez menos invasiva.

‘A biópsia líquida é um bom exemplo disso, pois se trata de um método com alta eficácia, realizado por meio uma amostra de sangue, sem necessidade de biópsia do tumor. Esse exame, totalmente não invasivo, permite a análise de diferentes genes e variantes em frações diminutas do DNA tumoral circulante, quase sempre presente.’

Outra inovação apontada por Rizzatti é o Oncofoco, um exame direcionado a pacientes oncológicos que necessitam de uma alternativa terapêutica. Por meio de algoritmos de inteligência

artificial, o Oncofoco avalia as alterações existentes em 421 genes e regiões de fusões de 50 genes, gerando, em poucos segundos, um relatório com dados de ensaios clínicos presentes na literatura médica mundial e uma lista de medicamentos ou tratamentos que podem responder às alterações genômicas encontradas no tumor sob avaliação.

Rizzatti destaca ainda que um dos maiores desafios em relação aos métodos diagnósticos mais modernos está na incorporação das novas tecnologias que estão surgindo e, paralelamente a isso, buscar a democratização do acesso.

‘Em alguns casos, os novos testes de vanguarda passam por etapas de análise fora do Brasil, o que torna mais elevado tanto o custo quanto o prazo de liberação dos resultados, um aspecto crítico em oncologia. Temos buscado maneiras de reduzir custos e prazos, seja pela internalização desses testes que inicialmente são feitos fora do país, seja por meio de parcerias com diferentes entes da cadeia de saúde, com o objetivo de ampliar o acesso e beneficiar mais pacientes.’

Para o futuro, ele avalia que a medicina será cada vez mais personalizada e integrada, com foco no melhor desfecho clínico para o paciente. ‘A construção dessas soluções integradas passa por quatro etapas que personalizam a jornada do paciente e entregam uma experiência melhor e mais eficiente na utilização dos recursos de saúde: entender a necessidade, desenhar a solução, engajar o paciente e escalar e produtizar (elaborar soluções e facilitar a transição entre as etapas). No Grupo Fleury, olhamos para todo o processo, desde o rastreamento, passando pelo diagnóstico, estadiamento e acompanhamento’, conclui Rizzatti.

Perspectivas para o futuro da oncologia

Nina acredita ser possível equilibrar o melhor resultado ao paciente, os custos com as novas tecnologias e os custos em saúde de maneira sustentável. ‘Tudo faz parte de uma cadeia, na qual se precisa caminhar de forma coordenada. É muito simples: se o recurso é um só e eu prevaleço uma área ou alguns, automaticamente a outra vai ficar deficiente. Os processos de incorporação no Brasil hoje já levam em conta a questão de custo-efetividade, mas, ainda assim, nem tudo o que é de fato incorporado chega até o paciente. Em um sistema universal como o nosso é difícil gerir esse financiamento versus a demanda, por isso, todos temos responsabilidade na gestão deste recurso, que é finito. Atualmente, temos tido custos exorbitantes com judicialização, por exemplo. Por isso, executivo, legislativo e judiciário precisam caminhar juntos em um plano que vise trazer esse equilíbrio.’

O aumento progressivo e desenfreado dos custos na cadeia da assistência oncológica é um problema sério e sistêmico, na opinião do Dr. Walter Henriques da Costa, oncologista do A.C. Camargo Cancer Center. ‘A incorporação de novas tecnologias e medicamentos, associada à ineficácia da gestão na área da saúde, tornam o sistema injusto (já que premia os excessos e o desperdício) e insustentável do ponto de vista econômico. No A.C. Camargo Cancer Center, nos sentimos preparados para sermos protagonistas na transição de remuneração baseada em produtividade para remuneração baseada em valor. Estruturamos nosso Escritório de Valor com o intuito de, entre outros temas, gerar indicadores de custo-efetividade e de estruturação de jornadas e protocolos clínicos que possam ajudar na elaboração de bundles. Estamos seguros de que conseguimos entregar valor em oncologia associado a um custo bastante competitivo frente ao mercado.’

O que norteias as opções terapêuticas da instituição são protocolos clínicos desenhados pelo corpo de especialistas e baseados em evidência presentes em literatura médica. Ele também pontua que o desejo do paciente e família deve ser levado em consideração no momento da decisão do tratamento, desde que esteja amparado em um claro benefício clínico presente em estudos científicos e cujo custo adicionado à jornada clínica seja razoável.

Tereza, da SulAmérica, também destaca a aplicação de protocolos clínicos com fortes evidências de efetividade como fundamental para uma boa gestão financeira. Ela cita como exemplo os investimentos em um dos hospitais credenciados da rede, da Rede D’Or, que investiu recentemente R$ 80 milhões em um laboratório de patologia molecular com alguns equipamentos únicos na América Latina, em que é possível analisar o código genético do tumor dos pacientes, orientando para um tratamento mais assertivo. ‘Com isso, conseguimos proporcionar tratamentos mais rápidos e personalizados. A otimização e a precisão da jornada do paciente contribuem para a sustentabilidade do sistema.’

Dr. Costa, acredita que, para o futuro, o foco da terapia oncológica esteja voltado mais para a manutenção da qualidade de vida pós-tratamento e a redução das potenciais sequelas relacionadas ao tratamento. ‘Buscamos a resposta oncológica, sem dúvida, mas a que preço? Dentro da estrutura do nosso Escritório de Valor, temos nos dedicado a esse tema, com coletas periódicas e protocolares de questionários de qualidade de vida pós-tratamento oncológico. Estamos focando nos PROMs (do inglês, Patient Related Outcome Measures; em português, medidas de desfecho relatadas pelo paciente) para poder entender e contribuir com essa discussão de uma forma mais ampla.’

 

Fonte: Saúde Business

 

 

 

fonte:https://www.abrale.org.br/


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Carla