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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

NUTRIÇÃO E O RIM



O rim tem como uma de suas funções filtrar o sangue. Isto é, ele se encarrega de eliminar, na forma de urina, alguns nutrientes que ingerimos através dos alimentos, tais como:


- O sódio, que existe naturalmente nos alimentos e que usamos para temperá-los, através do sal de cozinha;


- O potássio;- O fósforo;


- A uréia, que é uma parte não aproveitável da proteína;


- A água (tanto a água que tomamos pura, quanto a que ingerimos através de sucos, frutas, chás, refrigerantes, doces, arroz, feijão, etc...).



A insuficiência renal crônica, ou IRC, é caracterizada por um funcionamento deficiente do rim e é uma das complicações crônicas que aparecem no diabetes mal controlado.Quando o rim está insuficiente, o sódio, o potássio, o fósforo, a uréia e a água ficam acumulados no sangue, podendo levar a aumento da pressão sanguínea, causar parada cardíaca, enfraquecimento dos ossos, enjôo, vômito, inchaço, entre outros.


Para que estes sintomas sejam evitados, é importante controlar a dieta, dando preferência aos alimentos que possuem menos quantidade dessas substâncias.Como é necessário reduzir o sal da alimentação dos pacientes com IRC e hipertensos, pode-se achar que alguns alimentos ficarão sem paladar. Para obter melhor o sabor, aroma e aparência dos alimentos e preparações, algumas especiarias e ervas podem ser usadas à vontade. Além disso, também é fundamental restringir a quantidade de potássio na alimentação, para evitar que ele se acumule no sangue.

p.s: não esqueça de consultar sempre o seu médico e/ou nutricionista


abs,

Carla

fonte:www.espacodiabetes.com.br

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Os Filhos Não Querem Cuidar De Seus Pais


A partir de vários comentários que chegam até nós pelo portal ou por email é possível concluir uma triste realidade: os filhos não querem mais cuidar de seus pais idosos, principalmente quando eles estão doentes. Acho revoltante deparar com esta realidade, principalmente se pensarmos que foram nossos pais as pessoas que cuidaram de nós enquanto crianças, dependentes, nas vezes que ficamos doentes.


É cada vez mais comum o relato de filhos que se sentem sobrecarregados, pois os irmãos ou outros familiares se retiram, e sobra para apenas um dele a árdua tarefa de cuidar de um idoso dependente. Uma coisa é fato: não existe uma lei que obrigue todos os filhos a cuidar dos pais idosos, em igual proporção. O Estatuto do Idoso, em seu Art 3° Paráguafo único - V, ilustra claramente a “priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência.” Ou seja, o idoso deve ser acolhido por sua própria família (filhos netos, irmãos, etc), sendo o atendimento em instituições recomendado apenas para os idosos que não possuem família ou que não tenha condições de se manter. Porém não há como obrigar a todos os irmãos se dedicarem na mesma proporção.


É um absurdo as pessoas procurarem leis que obriguem os filhos a exercerem sua função de filhos, penso que cuidar dos pais idosos seja uma tarefa tão natural aos filhos quanto cuidar de filhos pequenos é atribuição dos pais. Quando uma mãe ou pai se recusa a cuidar de um bebê ou abandona-o, toda a sociedade se revolta com um ato de atrocidade contra um incapaz. E quando o inverso acontece? Um idoso dependente é tão vulnerável quanto um bebê, ou seja, não tem condições de se alimentar sozinho, de se vestir sozinho e de defender-se.


Seguem abaixo algumas justificativas que filhos têm lançado mão para não cuidarem de seus pais idosos:


“Meus irmãos não me ajudam, estou sozinha para cuidar de papai!”. Não é certo “tirar o corpo fora” e deixar toda a tarefa de cuidar para apenas um irmão! Porém, mais errado ainda é este irmão deixar o idoso de lado. Isto é crime! Abandono e negligência do idoso são crimes e, quando denunciados, os agressores irão responder criminalmente. Não faz sentido criticar a falta de alguém (o irmão que não ajuda) cometendo a mesma injustiça. O idoso é que sai prejudicado. E se o cuidador fosse filho único e não tivesse nenhum irmão para dividir os cuidados? Muitas pessoas nessa situação conseguem alternativas (cuidador, ajuda de terceiros, instituições) e não ficam sobrecarregados, assim como também o idoso não fica abandonado.


“Estou ficando doente de tanto cuidar sozinha, decidi que não cuido mais de mamãe”. Um cuidador sobrecarregado pode mesmo adoecer em função do alto stress emocional e da sobrecarga física de cuidar de um cuidador (trocar roupas, dar banho e mudar de posição um adulto é muito pesado). Porém, mais uma vez afirmo que abandonar o idoso não irá resolver o problema. Um cuidador que fizer isto, além de poder responder na justiça, também poderá sentir-se culpado e deprimido por suas atitudes. Pensar apenas em seu bem-estar não resolve o problema. A solução é reunir a família e pensar no que pode ser feito no sentido de trazer melhor qualidade de vida para o idoso dependente e seu cuidador.


“Trabalho fora o dia todo, não tenho tempo de cuidar de mamãe!”. Um fato inquestionável: as pessoas precisam trabalhar para garantir sua subsistência, principalmente os cuidadores de idosos dependentes, que costumam ter vários gastos excedentes. Cuidar de um idoso nessas condições requer o mesmo trabalho e responsabilidade que cuidar de uma criança e nem por isto todas as mães param de trabalhar fora! É fato que o Brasil não disponibiliza de centros-dia gratuito para os idosos (com funcionamento semelhante ao das creches, o idoso passaria apenas o dia num local com acompanhamento multiprofissional), porém, em muitos casos, é possível arcar com os custos de um cuidador apenas em uma parte do dia, ou mesmo contar com a ajuda de familiares ou vizinhos de confiança que possam cuidar do idoso enquanto o familiar trabalha.


“Meu pai me abandonou enquanto criança, hoje ele está idoso e doente, mas não irei cuidar dele”. Cuidar envolve laços de afetividade desenvolvidos ao longo dos anos. Lógico que se esta pessoa não foi um bom pai torna-se mais difícil para um filho ser seu cuidador vários anos mais tarde. Porém, não se justifica um erro com o outro. Se as mágoas foram muito intensas, às vezes tentar ser o cuidador pode não ser a melhor saída, pois pode ser uma forma do filho descontar seu rancor pelo pai – atualmente impotente. Esta relação direta de dependência pode abalar emocionalmente ambos. Uma alternativa viável seria reunir a família e investir num bom cuidador familiar ou mesmo levar ao idoso a uma instituição de longa permanência adequada, prestando a assistência necessária.


“Minha mãe me agride e está muito chata. Não quero cuidar dela”. Agressividade e comportamentos ranzinzas podem ser sintomas da doença de Alzheimer, ou seja, não são propositais. Algumas crianças também são agressivas e cansativas e nem por isto a maioria dos pais levam-nas para abrigos. Pense nisto toda vez que pensar em deixar de cuidar de um familiar idoso que depende de seus cuidados. Converse com o médico do idoso, pois existe medicação para minimizar os sintomas agressivos e, mais uma vez, converse com a família em busca de ajuda.


Estes foram apenas alguns exemplos de justificativas que os filhos têm usado para não mais cuidarem de seus pais ou familiares idosos. Cada pessoa tem suas questões, seus problemas e limitações, mas não cuidar de pais idosos é grave! É uma forma de violência. Elabore alternativas, não tenha vergonha de pedir ajuda, às vezes as pessoas não ajudam, pois não sabem que você está precisando ser ajudado. Quando for possível, contrate um cuidador profissional, sua presença em casa, mesmo que em apenas uma parte do dia, pode ajudá-lo muito, principalmente quando não se tem outras pessoas da família para ajudar. Se a única alternativa for levar o idoso para uma ILPI, faça isto de maneira consciente, mantendo seus vínculos de pais e filhos. O que não pode é abandonar um idoso dependente, seja em casa, ou na instituição. E um cuidador também não pode fazer tudo sozinho.



p.s: as pessoas tem que ter mais amor pelos os seus idosos, fácil não é, mas, não podemos abondoná-los na hora em que mais precisam de atenção, carinho estar presente não é perda de tempo. Como queria ter meu pai para cuidar mais dele foi trabalhoso mas, um longo aprendizado como ser humano não perdi nada somente ganhei.....

abs,

Carla

Fonte: www.cuidardeidosos.com.br /A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização do Portal Cuidar de Idosos

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Diagnóstico e prevenção do pé diabético

O conhecimento a respeito das complicações que ocorrem nos pés de pacientes diabéticos não é tão recente. Nos últimos dez anos aumentou a percepção de que essas complicações podem ser evitadas e, quando não, tratadas. A ampla divulgação dos assuntos referentes aos pés dos pacientes diabéticos vem fazendo crescer o número de serviços especializados em todo o mundo.

A prevenção dessas complicações é bastante simples e baseia-se em um único fato: examinar os pés. Estima-se que pouco mais de 10% dos médicos que tratam de diabéticos examinem os pés de seus pacientes. Seja por falta de capacitação ou mesmo pelo escasso tempo de duração da grande maioria das consultas médicas, pequenas alterações incipientes não são observadas a tempo, o que faz com que o paciente chegue ao médico com complicações mais graves.

Deve-se lembrar que mais da metade dos pacientes diabéticos apresentam uma disfunção dos nervos das pernas após 20 anos de doença. Isso significa que esses pacientes, em sua grande maioria, não têm sensibilidade suficiente para identificar as pequenas complicações que aparecem em seus pés porque simplesmente não as sentem. É o que chamamos de neuropatia diabética, ou seja, uma destruição invisível e silenciosa dos nervos que são responsáveis pelas sensações.

No caso das pernas e dos pés, é denominada de neuropatia periférica. Essas pequenas complicações podem ser tão simples como unhas encravadas ou deformadas, que machucam o dedo vizinho, pequenos cortes ocorridos após o corte das unhas ou micoses ("frieiras"), que poderiam ser facilmente tratadas, mas acabam se transformando em uma grande infecção. A grande preocupação dos médicos em relação aos pés dos pacientes diabéticos é diminuir o risco de amputação.

Sabe-se que mais de 50% das amputações não traumáticas ocorrem nos pés de pacientes diabéticos. A gangrena, que freqüentemente precede a amputação, ainda está associada, na cabeça dos leigos, dos pacientes e mesmo na dos médicos, a uma falta absoluta de circulação. Ocorre que a maioria das amputações dá-se principalmente em virtude da neuropatia.

A seqüência habitual começa com um pequeno traumatismo não percebido, seguido de infecção, em virtude da porta de entrada aberta, e acometimento do osso, com sua destruição e conseqüente necessidade de amputação. Em países que possuem serviços eficientes e organizados de prevenção do "pé diabético", economizam-se milhares de diárias de internação evitando-se as amputações, seguindo-se diminuição importante do absenteísmo ao trabalho e manutenção da boa qualidade de vida.

Certamente uma boa parte dessas complicações pode ser evitada com o exame desarmado dos pés, o que podemos chamar de exame clínico, de observação visual e manual. Entretanto, cerca de 15% a 20% dos pacientes possuem diminuição da sensibilidade sem nenhum sintoma ou sinal aparente. Essa diminuição somente é detectada com exames mais específicos, o que chamamos de propedêutica armada.

Em virtude das complicações neuromusculares ocorridas nos pés dos pacientes diabéticos, existem transformações na arquitetura desses membros com a formação de pontos de pressão que antes não existiam, propiciando o conseqüente aparecimento de calos, que precedem muitas das feridas. Dessa forma, calçados que seriam apropriados para pessoas não diabéticas não o são para os diabéticos.

Muitos dos pequenos traumas ocorridos entre os pacientes diabéticos ocorrem pelo uso de calçado inadequado e ao fato de que não sentem quando esses estão apertados. O exame armado dos pés identifica essas áreas de pressões anômalas e proporciona a oportunidade de se evitar traumatismos.


Dr. Mauro Semer é Membro do Núcleo Integrado de Diabetes do Fleury, Doutor em Endocrinologia pela FMUSP, Chefe do Ambulatório de Pé Diabético do Hospital Brigadeiro.

Dr. Domingos Malerbi e Dr. Mauro Semer



abs,

Carla

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Saiba como ajudar as vítimas da chuvas no Sudeste

Cruz Vermelha recebe doações para as vítimas da chuva em todo o Brasil
Os desabrigados e desalojados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo precisam de doações de água potável, alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal, como sabonete, fralda descartáveis, shampoo, absorvente,escova de dente, pente, mamadeiras, leite de caixa, bolacha, achocolatado, café, material de limpeza(água sanitária e sabão em pó), material de higiene pessoal (xampu, sabonete, creme dental, escova de dente e papel higiênico), pano de chão, rodo e vassoura.

ALAGOAS
Endereço: Av. Com. Gustavo de Paiva, 2.889 - MangabeirasCEP:57.038-000 - Maceió – ALTel.: (82) 3325-2430 – Fax: (82) 33325.1607

AMAZONAS
Endereço: Parque Residencial Adrianópolis, QB – Casa 16CEP:69.020-210 - Manaus – AM.Tel. Res.: (92) 3236.5704
BAHIA
Endereço: Av. Luis Eduardo Magalhães, 3091Bairro: CabulaCEP:41.150.595, Salvador – BahiaTel.: (71) 33410414 – (71) 3555.4112
CEARÁ
Endereço: Rua José Lourenço, 3.280 - AldeotaCEP: 60.115-282 - Fortaleza – CE.Tel.: (85) 3472.3535 / (85) 3472-3531
DISTRITO FEDERAL
SCLRN 715, Bloco C, Loja 25Brasília - DFTel.: (61) 3361.6904
MARANHÃO
Endereço: Av. Getúlio Vargas, 2342 - Monte CasteloCEP: 65.025-001 - São Luiz – MATel.: (98) 3222-4331
MATO GROSSO
Endereço: Av. Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA) s/n° aolado do Comando Geral da Polícia MilitarCEP: 78.058–970 Cuiabá – MTTel.: (65) 3641.2629
MATO GROSSO DO SULEndereço: Av. David Correia Leite, 273 Universitaria 2CEP: 79.071-310 Campo Grande – MS.Tel: (67) 3388.0056
MINAS GERAIS
Endereço: Alameda Ezequiel Dias, 427- CentroCEP: 30.130-110 - Belo Horizonte – Minas GeraisTel.: (31) 3224.2987 / (31) 3226.4233
PARÁ
Endereço: Av. Gentil Bitencourt nº 1.840 Bairro São BrazCEP: 66.040-000 Belém – PA.Tel. Filial (91) 3226.2556 / Fax 3226.5934 / 3226.2554
PARANÁ
Endereço: Rua Vicente Machado, 1.310-CentroCEP: 80.420-011 - Curitiba – PR.Tel:(41) 3016.6622 / (41) 3017.5260Fax: (41) 3017.5261
PERNAMBUCO
Endereço: Rua Itaquicé, 140 IPSEP51.350-160 Recife m- PE.Tel.: (81) 3471-1151
RIO GRANDE DO NORTE
Filial do Estado do Rio Grande do NorteRua Gastão Mariz, 191 Nova DescobertaCEP: 59.075-280 Natal – RNTel:(84) 3234.1292
RIO DE JANEIRO
Endereço: Praça Cruz Vermelha, 10/12 Térreo CentroCEP: 20.230-130 Rio de Janeiro – RJ.Tel.: (21)2508.9090
RIO GRANDE DO SUL
Endereço: Av. Independência, 993 - CentroCEP: 90.035-076 - Porto Alegre – RS.Tel.: Filial (51) 3391.5955 – 3391.5953
SANTA CATARINA
Endereço: Rua Santos Saraiva, 821 - EstreitoCEP: 88.070-100 - Florianópolis – SC.Tel.Filial (48) 3244.6681 e-mail cruzvermelhasc@gmail.comTel.: (48) 3244.4718
SÃO PAULO
Endereço: Av. Moreira Guimarães, 699 - IndianópolisCEP: 04.074-031 - São Paulo – SP.Tel.: (11) 5056-8666
Mais informações: http://cruzvermelha.org.br/
Como ajudar as vítimas das chuvas no estado de São Paulo
Cruz Vermelha de São PauloAvenida Moreira Guimarães, 699, em Indianópolis, em São PauloDefesa Civil de São PauloRua Afonso Pena, 130, no Bom Retiro, em São PauloFundo Social de SolidariedadeRua Adolfo André, 1.055, no Centro de Atibaia

17/01/2011 17h36 - Atualizado em 17/01/2011 17h36

Cruz Vermelha muda local para entrega de doações em BH

Produtos de higiene, alimentos, água e roupa de cama são recolhidos.Entidade não está recebendo mais roupas, pois estoque já é grande.
Do G1 MG

A Cruz Vermelha de Belo Horizonte alterou o endereço do posto de recolhimento de doações para as vítimas da chuva no Rio de Janeiro e no interior de Minas Gerais. De acordo com a entidade, a mudança ocorreu por motivos operacionais.

O novo local para a entrega de doações na capital mineira é na BR-356 (saída para o Rio de Janeiro), número 7.515, ao lado do supermercado Leroy Merlin, próximo ao BH Shopping.

No momento, a Cruz Vermelha recebe doações de produtos de higiene pessoal e limpeza, alimentos não perecíveis, água mineral, cobertores e roupa de cama.

Roupas não estão sendo mais recolhidas porque, segundo a entidade, os estoques, até agora, são suficientes.
O apoio de mais empresas de transporte e logística para enviar as doações imediatamente às regiões afetadas também é solicitado. As empresas devem entrar em contato pelo telefone (31)3239.4200, para mais informações, ligar no mesmo número.

AgradecimentoEm nota divulgada à imprensa nesta segunda-feira (17) a Cruz Vermelha agradece, “admirada, a população de BH e região pela manifestação impressionante e motivadora de solidariedade nos últimos dias”. Segundo a entidade, a estimativa é que mais de 150 toneladas de donativos para as vítimas da chuva já foram arrecadadas até agora.

Até o início da tarde desta segunda-feira (17), 206 toneladas de doações já foram enviadas para as populações afetadas pela chuva – 184 para o Rio e 22 para o interior de Minas.

PRF também recolhe donativosA Polícia Rodoviária Federal (PRF) também está recebendo donativos para as vítimas da chuva no Rio de Janeiro. De acordo com a corporação, as doações podem ser entregues em qualquer posto da PRF.
abs,
Carla

Brasileiros Venderam Rins a Rede de Tráfico

Brasileiros venderam rins a rede de tráfico

Documento obtido pelo 'Estado' detalha esquema internacional em que 109 pessoas do País receberam até US$ 6 mil por órgão

Jamil Chade / TEXTOS e Pablo Rey / FOTOS - O Estado de S.Paulo

Seis mil dólares pelo rim de um brasileiro. Foi o que um grupo de traficantes internacionais pagou a mais de cem brasileiros para venderem seus rins. Os órgãos eram então transportados até a África do Sul e de lá revendidos especialmente para pacientes de Israel, por até US$ 120 mil, 20 vezes mais do que os brasileiros recebiam. O esquema, que no Brasil foi desarticulado pela Polícia Federal na Operação Bisturi, em 2003, rendeu aos traficantes e ao hospital mais de US$ 4 milhões. A empresa que promovia o esquema já foi condenada a pagar mais de US$ 1 milhão em multas diante de um tribunal na África do Sul. Documentos do processo obtidos pelo Estado revelam uma rede internacional que retirou rins até mesmo de menores de idade no Brasil.
O fenômeno preocupa tanto a Interpol quanto a Organização Mundial da Saúde, que insistem na necessidade de um tratado internacional para atacar o problema. Em geral, os criminosos têm um sistema bem organizado e se aproveitam da pobreza de certas regiões do planeta. Por enquanto, as organizações criminosas são apenas processadas em seus países, sem que toda a rede seja desmantelada. No caso que envolve o Brasil, os traficantes de órgãos são alvo de um processo legal na África do Sul e a empresa tida até então como uma das melhores administradoras de hospitais do continente - a Netcare - revelou que de fato atuou na compra e venda de rins. Documentos dos investigadores mostram que a rota do tráfico tinha origem no Brasil, mais precisamente na periferia do Recife. Entre 2001 e 2003, 109 brasileiros venderam rins ao grupo sul-africano.
A maioria das cirurgias ocorreu no conceituado Hospital St. Augustine, em Durban. As confissões e confirmações do esquema ocorreram no fim de novembro, depois de sete anos de negativas por parte dos suspeitos. Os documentos mostram que os "doadores" assinavam declarações indicando que a pessoa que receberia o órgão era seu parente. Por dentro do esquema. Uma das principais testemunhas que determinaram as circunstâncias do tráfico foi Samuel Ziegler.
Pelos autos do processo, ele foi uma das oito pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico e confessou que era o tradutor no Brasil para a compra dos rins. Confessou as mais de 50 acusações contra ele e confirmou que sabia que o que fazia era ilegal. Quatro cirurgiões, um médico e dois outros ex-empregados da Netcare também são acusados de participação no esquema.
Diante da confissão do tradutor, o diretor regional da Netcare, Ian Goble, admitiu o envolvimento do hospital. Mas, apesar da condenação, o tribunal de Durban aceitou trocar a pena de prisão dos envolvidos, entre eles o presidente da Netcare, Richard Friedland, pelo pagamento de US$ 1 milhão.
Postado por Dr. Leonardo Messa às 12:46 em domingo, 09 de janeiro de 2011
Obs.: Enquanto 13 milhões pacientes estão com problemas renais, segundo SBN e mais ou menos 95 milhões estão dependendo de hemodiálise e transplante. Pessoas inescrupulosas usam do tráfico para se beneficiar onde estão nossos princípios e a lei deste país.........
abs,
Carla

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

DOADOR - Cont. do Transplante Renal

QUEM PODE SER DOADOR?

Pode haver três tipos de doadores.

Um deles é o doador vivo relacionado, ou seja, é um parente (avós, pai, mãe, irmãos, irmãs, filhos, tios, sobrinhos, primos até segundo grau inclusive e cônjuges), maior de idade e capaz, que durante a sua vida doe, gratuitamente, um de seus rins ao paciente.

Outro tipo é o doador vivo não relacionado, é o indivíduo que não tem nenhum dos graus de parentescos definidos acima, e que sendo maior e capaz perante a lei, decide espontaneamente, sem coação e sem remuneração financeira doar um de seus rins a outra pessoa. Este tipo de doação só é autorizada mediante autorização judicial.

Nestes dois casos acima o doador tem que ser pessoa saudável, sem doenças, comprovada através de avaliação médica e laboratorial.

Outro tipo de doador, é o doador cadáver. Neste caso o doador é uma pessoa que está em morte encefálica (cerebral), e cuja família autorizou a equipe médica a realizar a retirada de órgãos para transplante.

QUAL O MELHOR DOADOR?

O melhor doador é aquele que, além da compatibilidade do tipo de sangue, tem os antígenos de histocompatibilidade mais semelhantes ao receptor. Esses antígenos são determinados através de um exame de sangue que se chama tipagem HLA.
Assim, o melhor doador são os irmãos gêmeos univitelinos. Porém é pouco freqüente encontrar pacientes com este tipo de doador.

Em segundo lugar, vem os irmãos e/ou irmãs com antígenos de histocompatibilidades idênticos.

Depois vêm os irmãos que possuem 50% dos antígenos de histocompatibilidade iguais ao receptor, e os pais.

Em seguida vem o doador cadáver.
Se você tiver um membro da família que gostaria ser um doador, a equipe também o avalia para assegurar se é um bom candidato para a doação.

Para receber um transplante de cadáver, você é tipado para o sangue e tipo de rim. Novamente, a equipe de transplante procurará um tipo de rim que seja similar a sua estrutura genética, quando possível, e olhará o resultado da prova cruzada ( ver página da Central de Transplantes de São Paulo www.saudesp.gov.br )

O QUE DETERMINA UMA BOA TIPAGEM?

Primeiro você deve ter um tipo sangüíneo compatível com seu doador. Os tipos sangüíneos são A, B, AB ou O. Pacientes do tipo sangüíneo A devem receber um rim de um doador do tipo sangüíneo A ou O; pacientes do tipo B de doadores do tipo sangüíneo do tipo B ou O; pacientes do tipo O de doadores do tipo O; pacientes AB podem receber um rim de qualquer tipo sangüíneo.

IMPORTANTE: O fator RH não contra indica o transplante

Uma vez que a compatibilidade de tipo sangüíneo é determinada, o laboratório procura um doador com estruturas celulares similares nos marcadores de superfície celular. Uma tipagem celular mais próxima deve ajudar seu organismo a aceitar um novo rim.

COMO POSSO SABER SE ALGUÉM DA MINHA FAMÍLIA PODE DOAR UM RIM PARA MIM?

Uma amostra de sangue é retirada de seu candidato a doador e testada no laboratório de tipagem tecidual. Nós procuraremos por uma estrutura celular similar a sua. Se for determinado que o doador tem uma boa tipagem, o avaliaremos exaustivamente para assegurar que não há contra-indicações para a operação.

O QUE ACONTECE SE NENHUM DOS MEMBROS DA FAMÍLIA FOR COMPATÍVEL?

Se você não tem um doador entre os membros da sua família, será colocado na lista de espera de rim de doador cadáver.

POR QUANTO TEMPO TEREI QUE ESPERAR POR UM RIM DE CADÁVER?

O período de espera por um rim de cadáver varia. Sempre que recebermos um rim de cadáver com tipagem sangüínea compatível com a sua, o seu sangue será cruzado com o sangue do doador cadáver para saber se há possibilidade de você receber esse rim. Estes testes requerem mais ou menos 10 horas.
O QUE ACONTECE QUANDO UM RIM DE CADÁVER TORNAR-SE DISPONÍVEL?
Quando um rim de cadáver tornar-se disponível e a prova cruzada for compatível será escolhido o receptor a mais tempo na fila de espera para receber o rim. Se você for escolhido, um membro da equipe de transplante lhe comunicará.

Mantenha sempre a sua equipe informada dos seus dados, endereço, telefones residência e celular, telefones para recados, etc..

Após ser contatado, por favor, não coma nem beba nada, pois deve permanecer sem ingerir nada pela boca por 4 horas antes da cirurgia. Quando for chamado, a equipe médica vai avaliar os riscos que podem contra-indicar a cirurgia.

O QUE É A PROVA CRUZADA OU "CROSS-MATCH"?

É o exame em que se mistura o sangue do receptor e do doador para ver se há possibilidade de rejeição nas primeiras horas pós-transplante. Se for positivo, o transplante não será realizado, pois a chance de rejeição é de quase 100%.


COMO SABEREI SE POSSO DOAR O RIM?

Você fará uma consulta médica e depois, em etapas, grande série de exames de sangue, urina, radiológico e eletrocardiograma para comprovar que seus rins e demais órgãos estão perfeitos.

Caso um ou mais exames derem alterados será avisado você é encaminhado para o tratamento adequado. Se não puder doar também será comunicado.

COMO É ESCOLHIDO O DOADOR?

Só serão candidatos a doador, aqueles familiares de pacientes que espontaneamente procurarem a equipe médica da nefrologia, e manifestarem expressamente o desejo de doar.

Para poder doar o rim será feita tipagem sangüínea dos candidatos a doador. Só continuarão a investigação os candidatos que tiverem tipagem sangüínea compatível com o receptor.

Após ter confirmada através de exame que o tipo de sangue entre o candidato a doador e o receptor é compatível, o candidato a doador realiza uma consulta com um nefrologista da equipe de transplantes, onde o candidato a doador é entrevistado e examinado.

Se na entrevista e no exame físico não for constatado nenhuma doença que inviabilize a doação, são solicitados vários exames de sangue, de urina e exames radiológicos para descartar doenças, para impedir a doação.

POR QUE FUI ESCOLHIDO?

Primeiro por doar o rim espontaneamente. A equipe de transplante não aceita pressão de ninguém, do paciente, da família ou de outras pessoas para forçar o doador a doar o rim. A doação é um ato de amor. Só ocorre doação se você assim o desejar.
Em segundo lugar porque seu rim é o que tem a tipagem mais parecida com a do receptor, entre os doadores indicados.

QUAIS SÃO OS RISCOS DA DOAÇÃO?

A cirurgia é feita com anestesia geral e esse é o risco da cirurgia, para que seja o risco menor possível é feita toda a avaliação clínica do doador. Especialmente a cirurgia do doador é feita com muito cuidado já que não está doente e apenas pratica um ato de amor.

LEVAREI VIDA NORMAL COM UM RIM APENAS?

Algumas pessoas nascem com apenas um rim e nunca ficam sabendo disso, exceto se fizerem algum exame ocasional e descobrirem o fato. Um rim faz o trabalho de dois rins e a vida da pessoa será normal em qualquer profissão ou na família.

E SE O RIM QUE FICA PERDER A FUNÇÃO?

Caso sofra de cálculo renal não poderá ser doador, pois existe a possibilidade de que tenha cálculo de novo. As outras doenças que ocasionam paralisia dos rins atingem os dois rins, tanto faz ter um ou dois rins.

QUE CUIDADOS DEVO TER ANTES DA OPERAÇÃO?

Se você for obeso o médico recomendará que diminua o peso. Se fumar deverá largar o cigarro até a operação, para diminuir a chance de complicações respiratórias da operação.

COMO SERÁ MINHA RECUPERAÇÃO?

Nas primeiras 24 horas após a cirurgia a dor será um pouco maior, mas, será tratada adequadamente com remédios. No dia seguinte a operação você começará a caminhar, e em torno de 1 semana serão retirados os ponte . A alta geralmente ocorre 03 dias após a cirurgia.

QUE PODEREI FAZER PARA AJUDAR MINHA RECUPERAÇÃO?

Tossir, para não acumular secreção nos brônquios, colocando a mão em cima do curativo da operação, para evitar dor no local da cirurgia. Deverá flexionar os pés e as pernas para cima e para baixo, para não ocorrer flebite. Quando o médico permitir, sair da cama e andar.

QUANDO PODEREI VER O RECEPTOR?

Você poderá ir até o quarto do receptor e observá-lo assim que estiver andando. Antes disso poderão comunicar-se com bilhetes ou telefone.

DEVEREI FAZER REVISÃO MÉDICA?

Após a alta e revisão pós-operatória imediata é recomendável que o doador consulte com o nefrologista 12 meses após a cirurgia.

QUANTO TEMPO TEREI LICENÇA DO TRABALHO?

A junta médica da perícia do INSS costuma dar 30-40 dias de licença para o doador.
IMPORTANTE: O Doador não tem direito ao Benefício de Auxílio Doença, porque ele goza de boa saúde.
abs,
Carla

sábado, 8 de janeiro de 2011

TRANSPLANTE DE RENAL

O transplante de rim é um procedimento que coloca um rim saudável de outra pessoa em seu corpo. Esse novo rim faz todo o trabalho que seus dois rins doentes não podem fazer.

Um cirurgião coloca o novo rim dentro de seu corpo entre a parte superior da coxa e o abdômen. O cirurgião conecta a artéria e veia do novo rim em sua artéria e veia. Seu sangue flui pelo novo rim e produz urina, da mesma maneira como faziam seus próprios rins quando eram saudáveis. O novo rim pode começar a trabalhar imediatamente ou pode levar algumas semanas para funcionar. Seus próprios rins permanecem onde eles estão, a menos que estejam causando infecção ou hipertensão

Você pode receber um rim de um membro de sua família. Este tipo de doador é chamado de doador vivo-relacionado.

Você pode receber um rim de uma pessoa que morreu recentemente. Este tipo de doador é chamado um doador cadáver.

Às vezes um cônjuge ou o amigo muito íntimo pode doar um rim. Este tipo de doador é chamado um doador vivo não relacionado.

É muito importante que o sangue e tecidos do doador sejam compatíveis com o seu. Esta compatibilidade ajudará a impedir que o sistema imunológico de seu organismo passe a agredir, ou rejeitar, o novo rim. Um laboratório fará testes especiais nas células sanguíneas para descobrir se seu corpo aceitará o novo rim.

O tempo que leva para se conseguir um rim varia. Não há número suficiente de doadores cadáver para todas as pessoas que precisam de um transplante. Por causa disto, você deve ser colocado em uma lista de espera para receber um rim de doador cadáver. Porém, se um parente lhe doa um rim, o transplante pode ser feito mais cedo.

A cirurgia dura de 3 a 6 horas. A permanência habitual no hospital pode durar de 05 a 10 dias. Depois que você deixa o hospital, você irá para o ambulatório para visitas de acompanhamento regulares.

Se um parente ou amigo íntimo lhe doa um rim, ele ou ela provavelmente ficará no hospital durante uns 03 ou 04 dias.

COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS.

O transplante não é uma cura. Sempre há uma chance de seu organismo rejeitar seu novo rim, não importa quão boa foi a compatibilidade. A chance de seu corpo aceitar o novo rim depende de sua idade, raça, e condições clínicas.

Normalmente, 75 a 80 por cento de transplantes de doadores cadáver estão funcionando um ano depois de cirurgia. Porém, transplantes de parentes vivos funcionam freqüentemente melhor do que transplantes de doadores cadáver. Isso ocorre porque eles normalmente tem uma melhor compatibilidade.

Seu médico lhe dará drogas especiais para ajudar a prevenir a rejeição. Esses medicamentos são chamados imunossupressores. Você precisará tomar estes remédios diariamente para o resto de sua vida.

Às vezes essas drogas não impedem seu organismo de rejeitar o novo rim. Se isto acontecer, você voltará para alguma forma de diálise e possivelmente esperará por outro transplante.

O tratamento com essas drogas pode causar efeitos colaterais. O mais sério é que eles debilitam seu sistema imunológico e o tornam mais propenso a adquirir infecções. Algumas drogas também causam mudanças em sua aparência. Seu rosto pode se tornar mais cheio. Você pode ganhar peso ou pode desenvolver acne ou pêlos faciais. Nem todos os pacientes têm esses problemas, a maquilagem e a dieta podem ajudar.

Algumas dessas drogas podem causar problemas como cataratas, acidez no estômago, e doença de quadril. Em um número menor de pacientes, estas drogas podem causar também danos no fígado ou rim quando usadas por um período longo de tempo.

Dieta para pacientes transplantados é menos limitante que para pacientes em diálise. Você ainda pode ter que reduzir em um pouco os alimentos. Sua dieta provavelmente mudará conforme seus medicamentos, exames de sangue, peso, pressão sanguínea mudarem.

Você pode precisar contar as calorias. Os medicamentos podem lhe dar um apetite maior e pode causar ganho de peso.

Você pode ter que limitar a ingestão de comidas salgadas. Os medicamentos podem causar retenção de sal em seu corpo e podem causar pressão alta.
Você pode precisar comer menos proteína. Alguns medicamentos levam a um maior acúmulo de resíduos em sua circulação sangüínea.

OS PRÓS E CONTRAS

Há os prós e contras no transplante de rim.

Prós

Funciona como um rim normal.
Ajuda a você sentir-se mais saudável.
Você tem menos restrições na dieta.
Não há nenhuma necessidade de diálise.

Contras

Requer uma cirurgia.
Você pode ter que esperar por um doador.
Um transplante pode não durar a vida inteira. Seu corpo pode rejeitar o novo rim.
Você terá que tomar remédio para o resto de sua vida.

QUESTÕES QUE VOCÊ PODE QUERER PERGUNTAR PARA SEU MÉDICO:
  1. Transplante é a melhor escolha de tratamento para mim? Por que sim ou por que não?
  2. Quais são minhas chances de ter sucesso com um transplante?
  3. Como eu descubro se um familiar ou amigo podem doar?
  4. Quais são os riscos a para um familiar ou amigo se ele ou ela doam?
  5. Se um familiar ou o amigo não doam, como sou colocado em uma lista de espera para um rim? Quanto tempo eu terei que esperar?
  6. O que são os sintomas de rejeição?
  7. Quem estará cuidando de mim? Como eles podem me ajudar?
  8. Eu posso falar a quem sobre sexualidade, finanças, ou preocupações familiares?
  9. Como/onde eu posso falar com outras pessoas que enfrentaram esta decisão?
abs,
Carla

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Oi gente!


Não sei se vc. percebeu que já viramos uma década do novo milênio quanto tempo... O que pensar? O que fazer? Quantos acertos, erros, ganhos e perdas; não sei vc. mas eu acertei, errei muito, mas tive a coragem de aprender com meus erros, ganhei e perdi (perdas significativas que nem quero contabilizar pq ainda doem muito elas deixaram feridas que ainda não começarão a cicatrizar...). Então, aproveite o mês de janeiro para fazer uma limpeza e/ou faxina nas gavetas do seu interior recicle, aprimore, releia as atitudes, ajude o próximo, perdoe sempre e ame todos os dias. Veja como vc. está utilizando o seu tempo ele é um mestre na arte de refazer as coisas. Ele nos dá ferramentas precisas pra remodelar, recolorir, reconstruir a vida. Use o tempo a seu favor. Vá devagar vamos ficar mais leve para a vida. Eu estou tentando...


Um ano de muita luz, paz, compreensão, saúde e tudo que o Senhor quiser te dar.


abs,

Carla

domingo, 2 de janeiro de 2011

Pré-Diabetes





É muito comum ouvirmos que alguém tem começo de diabetes, mas nem sempre a população sabe o que é isso. Este artigo tenta explicar o que é o começo de diabetes e o que devemos fazer quando este diagnóstico é realizado e mostrar os riscos que esta situação representa.

O que é começo de diabetes, pré-diabetes, intolerância ao teste de glicose ou glicemia de jejum alterada?

O termo popular “começo de diabetes” corresponde ao termo médico pré-diabetes, que indica ser o primeiro passo para o desenvolvimento da doença. O termo pré-diabetes é utilizado desde 2002, quando substituiu os termos “intolerância ao teste de glicose” e “glicemia de jejum alterada”.

Em 2003, a Federação Internacional do Diabetes – FDI divulgou que há mais de 300 milhões de pessoas no mundo com pré-diabetes. Este número mostra que a cada 10 pessoas, aproximadamente uma tem pré-diabetes.

Para sabermos se uma pessoa tem pré-diabetes, dois testes podem ser realizados. Na verdade, são os mesmos testes para descobrirmos se uma pessoa tem diabetes. Estes testes são: glicemia de jejum e teste oral de tolerância à glicose (TOTG). O TOTG é um teste em que o paciente ingere um líquido contendo 75 gramas de glicose (tipo de açúcar) e depois de 2 horas o laboratório mede sua glicose no sangue (glicemia).

Os Valores dos Testes para definirmos Pré-Diabetes ou Diabetes são:

Para glicemia de jejum, consideramos normais valores abaixo de 100mg/dl. Entre 100 e 125mg/dl, denominamos pré-diabetes. Acima de 126mg/dl, constatamos que a pessoa já é portadora de diabetes.



Para o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), uma pessoa tem valor normal, se estiver abaixo de 140mg/dl. Entre 140 e 200mg/dl, é pré-diabético. Maior que 200mg/dl, definimos diabetes mellitus.

Para definirmos pré-diabetes ou diabetes mellitus, podem ser realizados os dois exames ou o exame com resultado alterado deve ser repetido pelo menos mais uma vez.





Quem precisa fazer teste para descobrir que tem Pré-Diabetes?

Nem todas as pessoas precisam fazer o teste para saber se têm pré-diabetes. O teste


de glicemia para o diagnóstico de pré-diabetes ou de diabetes mellitus deve


ser realizado por todas as pessoas com mais de 45 anos de idade e especialmente se


estiverem acima do peso ideal. Algumas pessoas com menos de 45 anos e acima do peso


ideal também devem realizar o teste, principalmente se tiverem um dos seguintes


fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes:




  • Familiar bem próximo com diabetes (pai, mãe, irmãos e filhos);
  • Sedentarismo (pessoas que não realizam atividade física);
  • Mulheres que tiveram filhos que nasceram com mais de 4kg;
  • Hipertensão arterial;
  • Colesterol ou triglicérides alterados;
  • Síndrome dos ovários policísticos ou acantose nigricante (escurecimento da pele da nuca e das axilas, em geral);
  • História de doença vascular.

Que riscos uma pessoa que tem Pré-Diabetes sofre?

Estudos médicos mostram que uma pessoa que tem pré-diabetes tem risco maior de ter infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (derrame cerebral), problemas nos olhos, nos rins, nos nervos e nos vasos sangüíneos, comparados com uma pessoa que não tem pré-diabetes.Outro estudo mostra que a cada 100 pessoas com pré-diabetes, 11 podem desenvolver a doença a cada ano, se não forem tomadas medidas preventivas.

O que devo fazer se eu tenho Pré-Diabetes? Existe Prevenção? Cura? Posso me tornar Diabético?

Infelizmente ainda não há remédios bastante eficazes para prevenir o pré-diabetes e o diabetes. A melhor prevenção ainda é a realização freqüente de atividade física e ter uma alimentação saudável. Ambos ajudam a perder peso, evitar a hipertensão arterial e diminuir o risco de problemas cardíacos.

O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco importantes para o desenvolvimento de pré-diabetes e diabetes. As pessoas que estão acima de seu peso ideal desenvolvem resistência à insulina, ou seja, estas pessoas precisam de mais insulina do que uma pessoa magra para que a glicose do sangue possa entrar nas células do corpo. Quando o pâncreas, que produz a insulina, não conseguir fabricar a quantidade suficiente de insulina, há o desenvolvimento do diabetes.

Alguns remédios podem até ajudar, mas nenhum se mostrou melhor do que a atividade física e a alimentação saudável. Ambos dependem exclusivamente do empenho de cada pessoa para que o bjetivo seja alcançado. Quem se esforçar mais para perder peso terá mais chance de prevenir e de até voltar à condição de glicemia normal.

Assim como o diabetes, não há cura para o pré-diabetes. O que pode ocorrer é uma pessoa pré-diabética ou diabética voltar a ter glicemia normal após realizar as medidas de prevenção que já citamos, geralmente associadas à perda de peso. Se voltar a engordar, as condições de pré-diabetes e diabetes podem voltar. Portanto, não adianta só perder peso, mas sim, o mais importante é manter o peso adequado, continuando a realizar exercícios e a se alimentar adequadamente.

Você pode contribuir para evitar o Pré-Diabetes e o Diabetes da seguinte forma:

  • Evitar o sobrepeso e a obesidade, mantendo-se dentro do peso ideal para sua altura;
  • Realizar uma alimentação saudável, evitando excessos de gorduras, açúcar e massas. Preferir alimentos integrais (farinha integral, arroz integral, etc...), verduras, legumes, frutas, queijos brancos, carnes magras, etc;
  • Não exagerar na quantidade de alimentos consumidos em cada refeição;
  • Praticar uma atividade física de 3 a 4 vezes por semana;
  • Realizar o exame da glicemia se estiver indicado.

Além disso, outras medidas também são importantes para se ter uma vida saudável:

  • Controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol no sangue;
  • Evitar excesso de sal na alimentação e
  • Não fumar.

    Caso você descubra que tem pré-diabetes, isto não é motivo para desespero. Você é o principal responsável para controlar a doença e evitar complicações. Apesar de não ser tão fácil, todos devem adquirir hábitos de vida cada vez mais saudáveis. Procure ter acompanhamento de um médico e de um nutricionista, seguindo suas recomendações.


    Fonte: “Pote de Mel” – Publicação do NEADHC

- Núcleo de Excelência em Atendimento ao Diabético do HC


http://www.diabete.com.br/artigo/artigos.asp


abs,
Carla