Estudos americanos detectaram o que poderia ser a principal causa das demências
A perda da memória, a desorientação, a dificuldade de relacionamento e outros sinais de demência podem começar a deixar de ser um drama para muitos idosos que sofrem do mal de Alzheimer
Uma descoberta gerou esperanças entre especialistas de que o caminho para a cura da doença finalmente tenha sido encontrado. As informações são do jornal The Independent
Foto: Reprodução/Facebook
Pesquisas realizadas pela Universidade Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos, obtiveram resultados convincentes, abrindo novas portas para um tratamento da demência causada pela doença
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Isso ocorreu porque os pesquisadores conseguiram detectar uma nova causa potencial do Alzheimer, que pode ser tratada com medicamentos específicos. Tratando-se a causa, a doença pode ser mais facilmente evitada
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No Alzheimer, em vez de proteger o cérebro, o que seria o normal, células imunológicas começam a consumir um nutriente vital denominado arginina
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Ao bloquear o processo com uma droga, tornou-se possível evitar a formação de placas no cérebro, fenômeno tão característico do Alzheimer. O medicamento funcionou anteriormente em camundongos, bloqueando a perda de memória
Os pessimistas diriam que o teste em camundongo está muito longe de ser comprovado em seres humanos. No entanto, há sinais muito positivos, já que, até agora, não se sabia a exata função da arginina e do sistema imunológico no Alzheimer
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Usada para bloquear a resposta imunológica da arginina no organismo, a droga, conhecida eflornitina (DFMO), já está senda investigada em ensaios clínicos de certos tipos de câncer e pode ser apropriado para o teste como terapia potencial de Alzheimer
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A descoberta foi saudada por especialistas no Reino Unido. Segundo eles, foram preenchidas lacunas na compreensão da doença de Alzheimer, abrindo a perspectiva para tratamentos no futuro para essa doença devastadora, do corpo e da alma, que, sozinha, afeta mais de 500 mil pessoas no Reino Unido
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A novidade pode atrair novamente o interesse das empresas em investirem na cura do Alzheimer, já que, por causa da falta de êxito nas tentativas anteriores, aliada ao alto custo do financiamento relativo à doença de Alzheimer e a outras demências, laboratórios farmacêuticos vinham cortando verbas para esse tipo de pesquisa
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O número de pessoas no mundo com algum tipo demência deverá chegar a 135 milhões em 2050. No Brasil, o número de pessoas com esse tipo de doença neuro-degenerativa é de cerca de 900 mil, entre 15 milhões de idosos (6%), segundo a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer)
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O G8, grupo das nações mais industrializadas, se comprometeu em 2013 a encontrar um importante tratamento, para curar a demência em 2025. No Reino Unido a coalizão governamental garante que irá duplicar os valores direcionados ao combate à doença, atualmente de R$ 602,5 milhões
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Carol Colton, professora de neurologia da Universidade Duke, e principal autora do novo estudo, afirmou que até então a pesquisa de Alzheimer havia se baseado na tentativa de compreender o papel da amiloide — a proteína que se acumula no cérebro para formar placas — mas, agora, com os estudos voltados para a arginina e o sistema imunológico, um novo campo se abre
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— Vemos este estudo abrindo as portas para pensar de uma maneira completamente diferente acerca do Alzheimer, numa quebra de um impasse de ideias que envolviam a cura da doença
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— Os estudos têm-se dirigido para a amilóide nos últimos 15, 20 anos e nós temos que olhar para outras coisas, porque nós ainda não entendemos o mecanismo da doença ou como desenvolver terapias eficazes
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A arginina é um aminoácido e um nutriente essencial para vários processos corporais, incluindo a divisão celular, a cura e as respostas imunológicas
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Pode ser encontrada em alimentos que incluem produtos lácteos, carne, nozes e grão de bico. A equipe da Duke, porém, afirma que o estudo não sugere que, com maior ingestão de arginina, haja uma diminuição do risco de se ter o Alzheimer
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A barreira do sangue que circula no cérebro regula a quantidade de arginina que pode entrar no cérebro, e, neste caso, a resposta imune responsável por bloquear a arginina permaneceria a mesma, mesmo se confrontadas com níveis mais elevados do nutriente
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O estudo, publicado no Jornal de Neurociência (Journal of Neuroscience), foi liderado por Matthew Kan, que realiza o MD/PhD no laboratório da professora Colton
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Laura Phipps, do setor de pesquisas de Alzheimer do Reino Unido, ressaltou que, pelo fato de a pesquisa ter sido realizada apenas em camundongos, seriam importantes os testes em seres humanos para confirmar os resultados
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James Pickett, diretor de pesquisa da Sociedade do Alzheimer, disse que o novo estudo "junta alguns pontos em nossa compreensão incompleta dos processos que causam a doença de Alzheimer"
Seria a solução para que os idosos aproveitem a vida da melhor maneira, sem a dependência da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação
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obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://noticias.r7.com/saude/fotos/descoberta-historica-cientistas-podem-ter-encontrado-caminho-para-a-cura-do-alzheimer-15042015#!/foto/1
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