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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Diabetes: [ 1 2 3 Testando] Por que o Libre não é o fim das picadas nos dedos





Ah, o tal sonhado fim total das picadas nos dedos. Sim, todos sabemos que furar os dedos, duas, três, quatro ou até dez vezes por dia não é das tarefas mais fáceis e muito menos das mais agradáveis. Por isso, quando anunciaram a chegada do Libre na Europa e o "fim da rotina de furar os dedos", como anunciava a Abbott, todo mundo ou pelo a maioria deu saltos de alegria.





Quando eu recebi a amostra para testar me agarrei a essa ideia, mas logo ao ler o manual vi que a coisa não era bem assim. Ou será que fomos nós que levamos ao pé da letra demais?

Logo na página 4 do manual, a Abbott avisa, há três situações em que é imprescindível medir por meio da punção:


a) em suspeita de hipo: é preciso furar o dedo para confirmar o resultado e tomar a decisão de corrigir ou não
b) quando há períodos de rápida alteração glicêmica: o sobe e desce muito rápido pode afetar a medição dando um resultado diferente do real
c) quando o que você está sentindo não conduz com o que está aparecendo no visor: sabe quando aparece hipo, mas você não está sentindo nada ou quando aparece 150, mas você está sentido que está com hipo. Isso! 




Além disso, nas primeiras oito horas pode dar uma baita diferença entre a glicemia no seu glicosímetro de costume e o que aparece no sensor do Libre, isso porque ele precisa de um tempinho para se ajustar a você.

Se eu percebi tudo isso no meu teste, sim! O primeiro dia foi bagunçado, com glicemias bem diferentes entre o meu Active e o Libre, o que me deixou um pouco insegura.

Mas depois de umas doze horas as coisas começaram realmente a bater. A primeira semana mantive a medição nos dois sistemas e realmente algumas hipos no Libre pareciam mais severas e nos dias de sobe e desce ele não era tão certeiro.

Aí você me pergunta: mas e aí? Ficou sem medir? E eu te respondo: SIM!

Depois de uns quatro dias, passei a medir bem menos. Uma ou duas vezes no Active apenas. Teve dias que não medi nenhuma vez, usei apenas o Libre. E não tive problemas. Você vai acostumando com a facilidade. Entre furar o dedo e medir com o Libre, você passa o Libre, conta os carboidratos, aplica e continua o seu dia.

É o fim total das picadas? NÃO. Por mais que você ganhe confiança é inevitável fazer umas conferências, principalmente nas situações informadas pelo fabricante. Inclusive por isso o sensor tem entrada para fitas medidores, ou seja, além de scannear ele faz a medição com gotinha de sangue. As tiras são as mesmas do Freestyle Optium. E até sugerimos para a Abbott que venha um potinho com 10 ou 25 tirinhas junto com a compra do sensor. Assim a pessoa tem tudo em um aparelho só e não precisa ficar andando com os dois como eu andei.

Minha avaliação geral é que facilita muito, eu diminui as picadas em uns 70%. Não é 100%, mas para quem fura faz uma baita diferença fura duas ou furar oito vezes. Então sim, na minha opinião é o fim da ROTINA de furada dos dedos, porque não foi rotineiro como é.

No próximo post vou falar sobre a acurácia do aparelho. Os números batem mesmo? E sobre outras funcionalidades do sensor.

Até lá!

obs.conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
http://www.adiabeteseeu.com/2016/06/1-2-3-testando-por-que-o-libre-nao-e-o.html

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