Os novos medicamentos utilizam liraglutida como princípio ativo. Essa substância já é conhecida por estar presente no Saxenda, produzido pela Novo Nordisk.
A partir da próxima segunda-feira, 04, a farmacêutica brasileira EMS começará a comercializar dois novos medicamentos injetáveis, indicados para o tratamento de obesidade e diabetes tipo 2. Esses produtos, por serem fabricados totalmente no Brasil, estarão disponíveis inicialmente principalmente em redes selecionadas de farmácias espalhadas por todo o país.
Medicamentos atuam no controle da glicose e do peso
Os novos medicamentos utilizam liraglutida como princípio ativo. Essa substância já é conhecida por estar presente no Saxenda, produzido pela Novo Nordisk. A liraglutida estimula a liberação de insulina após as refeições, retarda o esvaziamento do estômago e prolonga a sensação de saciedade. Como resultado, ela contribui para a redução do peso e o controle da glicose no sangue.
Nesse primeiro momento, no entanto, a EMS distribuirá 100 mil unidades do Olire, voltado para o tratamento da obesidade, e 50 mil unidades do Lirux, indicado para pessoas com diabetes tipo 2. Ambos os produtos chegam ao mercado como alternativas nacionais a medicamentos já consagrados no exterior.
Brasil entra no mercado de terapias avançadas para o tratamento de diabetes
Com esse lançamento, a EMS marca presença em um mercado que cresce de forma significativa. A busca por medicamentos que tratam simultaneamente a obesidade e o diabetes tem aumentado nos últimos anos, tanto no Brasil quanto em outros países. Além disso, a empresa já se prepara para competir no segmento de medicamentos baseados em semaglutida, princípio ativo do Ozempic. A expectativa é que os genéricos desse tipo comecem a chegar ao mercado nacional após o vencimento da patente, previsto para 2026.
O movimento da EMS segue uma tendência observada também na Hypera Pharma, outra farmacêutica brasileira que planeja investir em medicamentos similares nos próximos anos.
Liraglutida exige prescrição e acompanhamento médico
Apesar dos benefícios observados, o uso de liraglutida precisa ocorrer com orientação adequada. O medicamento pode provocar efeitos colaterais como náuseas, diarreia, vômitos e, em casos mais graves, pancreatite aguda. Por isso, médicos recomendam que as pessoas interessadas em iniciar o tratamento consultem um endocrinologista ou outro profissional de saúde especializado.
Além disso, cada caso exige uma avaliação individual, já que o tratamento para obesidade e diabetes pode incluir mudanças na alimentação, prática de atividades físicas e ajuste nos medicamentos de uso contínuo.
Cresce o acesso a soluções produzidas no Brasil
Com a chegada dos medicamentos Olire e Lirux ao mercado, pessoas com diabetes tipo 2 e obesidade terão mais opções para realizar um tratamento com tecnologia moderna e custo potencialmente menor. A produção nacional tende a tornar essas terapias mais acessíveis, contribuindo para o enfrentamento de duas das condições crônicas mais comuns no país.
Segundo estimativas, o Brasil ocupa hoje uma das primeiras posições no ranking mundial de pessoas com diabetes e obesidade, o que torna a ampliação do acesso a novos tratamentos uma prioridade para o sistema de saúde e para a qualidade de vida da população.
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abs
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