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sábado, 9 de agosto de 2025

MELHOR IDADE: Guia IBA – Medicamentos e Demência: Como Cuidar com Segurança

 

 Mentes e Demências

Berna Almeida II

 

O papel do cuidador na administração segura dos remédios
Com o avanço da demência, a capacidade de uma pessoa compreender, lembrar e seguir instruções para tomar remédios se perde aos poucos. Por isso, o papel do cuidador é essencial: ele se torna os olhos, a memória e a atenção que o outro já não consegue ter.

🧠 Por que os medicamentos são importantes?

Os remédios podem tratar sintomas, prevenir complicações, aliviar dores e promover dignidade, principalmente em fases mais avançadas da doença. Mas, quando mal utilizados, se transformam em risco — podem causar efeitos colaterais, piora clínica, confusão mental ou até internações.

👵🏼 Idosos usam muitos medicamentos

A maioria das pessoas com demência também convive com hipertensão, diabetes, insônia ou dores crônicas. É comum que usem de três a cinco remédios por dia. Isso exige atenção redobrada: a chance de erro (trocar horário, esquecer dose ou confundir comprimidos) aumenta muito.
Além disso, muitos médicos de diferentes especialidades prescrevem medicações, mas nem sempre conhecem a lista completa do que a pessoa já está tomando — o que pode gerar interações perigosas entre remédios.

⚠️ Problemas mais comuns

• Medicações desnecessárias ou duplicadas
• Doses muito altas ou muito baixas
• Esquecimento de horários
• Efeitos colaterais graves (sonolência, confusão, quedas, tremores, perda de apetite, delírios etc.)
• Interações com chás e remédios naturais
• Uso incorreto por conta própria, por medo ou por falta de orientação

🛡️ Como prevenir erros?

O segredo está na organização, rotina e observação atenta. Veja algumas estratégias simples:
  1. Nunca altere ou interrompa um medicamento sem orientação médica.
  2. Use um caderno, calendário ou tabela visível na geladeira para anotar os horários, doses e marcar quando os remédios forem dados.
  3. Evite dar remédios no escuro ou confiar apenas na cor/formato dos comprimidos — esses detalhes mudam entre laboratórios.
  4. Converse com o médico ou enfermeira sobre dificuldades em engolir comprimidos. Em alguns casos, pode haver versões líquidas, adesivos ou outras formas.
  5. Evite “empréstimos” de medicamentos entre vizinhos ou familiares — a dosagem e indicação podem ser completamente diferentes, mesmo com o mesmo nome.
  6. Organize os remédios por turnos (manhã, tarde, noite) usando caixas ou compartimentos. Isso evita duplicidade e esquecimentos.
  7. Revise periodicamente a lista de medicamentos com o profissional de saúde.
  8. Observe mudanças súbitas de comportamento (como agitação, sonolência ou quedas) — podem ser reações a alguma medicação nova.

💊 Dica de ouro:

Mantenha uma lista atualizada de todos os remédios em uso, com nome, dose, horário e para que serve. Isso facilita consultas, evita confusões e mostra ao cuidador que seu papel é, também, o de guardião da saúde.
📍 Instituto Berna Almeida – Apoio a Cuidadores Familiares
📱 @institutobernalmeida
✨ Conheça nossa página e nosso grupo de apoio online: 1 Sujeito chamado Alzheimer.

 

 

 

 

 

FONTE https://www.facebook.com/groups/mentesedemencias/

 




obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

 

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