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sábado, 13 de setembro de 2025

DIABETES:Sete em cada dez pessoas com diabetes terão problemas de pele, afirma dermatologista

 

 

 

 

Sete em cada dez pessoas que convivem com diabetes vão enfrentar algum problema de pele ao longo da vida, segundo o dermatologista Filipe Ribeiro. O especialista destaca que muitas dessas complicações não têm relação direta com o controle da glicemia. Para ele, é fundamental que a pessoa conheça a própria pele. Muitas complicações são preveníveis se houver atenção aos sinais iniciais e diálogo constante com o endocrinologista.

Quatro grupos de doenças de pele

De acordo com Ribeiro, as manifestações cutâneas em pessoas com diabetes se dividem em quatro grandes grupos. Em primeiro lugar, estão as infecções bacterianas e fúngicas, favorecidas pela glicemia alta. Além disso, há as doenças associadas ao diabetes, como bolhas, vitiligo, psoríase e necrobiose lipoídica. Outro grupo inclui as reações ligadas ao tratamento, como alergias à insulina, medicamentos e sensores de glicose. Por fim, aparecem as alterações vasculares, sendo o pé diabético o exemplo mais frequente.

Reações a sensores e insulina

O uso de sensores de glicose, por exemplo, pode causar dermatite de contato em cerca de 3% dos pacientes, devido à cola do adesivo. Já a alergia à insulina, embora rara, atinge aproximadamente 2,7% e provoca endurecimento e dor no local da aplicação. Para Ribeiro, não se trata de culpa da empresa ou do médico, mas sim da reação individual da pele, como acontece em outros tipos de alergia

 

 LINKhttps://www.youtube.com/watch?v=kquUZKBKErM:

 

 


 

 

Quando não é culpa do controle glicêmico

É comum acreditar que todo problema de pele está relacionado a falhas no tratamento. No entanto, essa ideia é equivocada. Psoríase, vitiligo, bolhas, unhas amareladas e ressecamento intenso podem aparecer mesmo em pacientes com bom controle. Isso gera frustração e culpa injusta, explica o médico. Portanto, é importante compreender que algumas complicações surgem independentemente do esforço do paciente.

Cuidados simples podem ajudar

Apesar dos desafios, há medidas eficazes que ajudam na prevenção. Entre elas, Ribeiro recomenda hidratar a pele diariamente com produtos que contenham ureia e glicerina. Além disso, é importante substituir sabonetes em barra por óleos ou cremes de limpeza e evitar esfregar o corpo todo no banho. Esses cuidados, segundo o especialista, reduzem a coceira e o ressecamento, melhorando a qualidade de vida do paciente.

 

 

Gerente de Comunicação e Marketing - Comunicador nato e apaixonado por jornalismo de impacto, Rafael é paulista de Itu e tem mais de 20 anos de experiência em veículos como Record News, CBN, Band e afiliadas da TV Globo. No Um Diabético, é responsável pela comunicação institucional, pelo conteúdo editorial e pelas estratégias de marketing, unindo rigor jornalístico, visão estratégica e linguagem acessível. Tem como marca o conteúdo que informa com propósito, conecta pessoas e fortalece causas.

 

 FONTE: https://umdiabetico.com.br/2025/09/12/doencas-de-pele-no-diabetes/

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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Cânceres Ginecológicos: Saiba mais sobre câncer de ovário

 

Cânceres Ginecológicos: Saiba mais sobre câncer de ovário

 Saiba mais sobre câncer de ovário - Laço do Mês de Setembro


O câncer de ovário é o tipo mais difícil de ser diagnosticado entre os tumores ginecológicos e o de menor chance de cura. Embora pouco frequente e geralmente atingindo mulheres acima dos 50 anos de idade, ¾ dos tumores de ovário apresentam-se em estágio avançado quando do diagnóstico, resultando na alta taxa de mortalidade verificada para este tipo de câncer.

A maioria deles é do tipo epitelial (carcinomas) e se origina nas células da superfície ovariana. Cerca de 75% são ditos esporádicos (sem fatores de risco conhecido) e 25% possuem fatores hereditários envolvidos.

O fator de risco mais importante é a história familiar positiva para câncer de ovário. A presença de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 aumentam o risco para câncer de ovário. 

História de outros tumores como câncer de mama, útero e colorretal também aumenta este risco. Outros fatores são a nuliparidade (não ter filhos) e o uso continuo de hormônios estrogênicos por longos períodos (10 anos) sem combinação com a progesterona.

Não existem testes de detecção para o câncer de ovário. Os sintomas mais importantes são o aumento do volume e a dor abdominal. Também podem haver muitos outros sintomas gerais e inespecíficos como náusea, indigestão, gases, prisão de ventre e diarreia. Todavia, o aparecimento desses sintomas não significam que a mulher tenha câncer de ovário, mas podem fazer com que ela procure o médico.

O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem (ex: ecografia, tomografia, ressonância) e confirmado pelo exame anatomopatológico da peça cirúrgica.

Cistos ovarianos são frequentes e não devem causar pânico em geral.  Os de maior preocupação são aqueles com mais de 10 cm de diâmetro, com áreas sólidas e líquidas, em mulheres de mais de 50 anos.

O tratamento envolve cirurgia (retirada do tumor) e pode também necessitar radioterapia e/ou quimioterapia dependendo: do tipo do tumor; da idade da paciente e do estágio da doença.

Exames de biologia molecular podem definir estratégias de tratamento quimioterápico com medicamentos específicos.

Atenção: A informação existente neste conteúdo pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.


TEXTO ESCRITO PELO DR. EDUARDO PRETTO SERAFINI, MÉDICO PATOLOGISTA DO GRUPO DIAGNOSE. 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE : https://www.grupodiagnose.com.br/noticias/saiba-mais-sobre-cancer-de-ovario-laco-do-mes-de-setembro

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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O câncer da tireoide

 

 

Câncer : Saiba mais sobre câncer de tireoide - Laço do Mês de Setembro

 Saiba mais sobre câncer de ovário - Laço do Mês de Setembro

 

 

Nódulos na tireoide são frequentes, sendo observados em 10% da população, no caso, uma em cada quatro pessoas apresenta nódulo na tireóide. Felizmente, a grande maioria desses nódulos são de patologias benignas.

O câncer da tireoide é um tumor pouco frequente, mas desperta a atenção e grande interesse na comunidade médica. Ele incide em 37 a cada um milhão de pessoas, perfazendo 1,3% de todos os tumores malignos, no entanto, é observado somente em 0,4 % das mortes por câncer, o que nos mostra a grande possibilidade de cura destas lesões.

O câncer da tireoide acomete a população em uma faixa de idade muito ampla, de crianças a idosos.

Fatores geográficos, dietéticos e hereditários são relacionados como alguns do fatores de aumento da incidência do câncer da tireoide.

Podem ser divididos em: 

- Carcinoma papilífero: as vezes associado com irradiação da região cervical;

- Carcinoma folicular: endêmico em áreas de deficiência em iodo;

- Carcinoma anaplásico: o bócio colóide nodular associado a irradiação;

- Carcinoma medular: 10 a 20% estão relacionados mesma doença na família;

- Linfoma maligno: associado a tireoidite autoimune; 

Algumas manifestações clínicas podem indicar a necessidade de investigação para descartar ou confirmar câncer da tireoide: 

  1. Nódulo solitário.
  2. Nódulos funcionantes ou não.
  3. Exposição a irradiação e excesso de iodo na alimentação.
  4. Influências genéticas (raro).
  5. Nódulos em mulheres. Mulheres são acometidas 2,5 vezes mais do que homens em se tratando de câncer da tireóide. 

Diagnóstico           

No passado, o câncer da tireoide era um achado ocasional, geralmente durante o exame de uma peça cirúrgica ou quando já estava localmente avançado.

O desenvolvimento da PAAF (punção biópsia-aspirativa com agulha fina) e a ecografia, mudaram significativamente e positivamente o diagnóstico do câncer da tireoide.

A punção aspirativa deve ser sempre orientada pela ecografia e realizada por médico com experiência no método.

A consulta ao médico clínico e/ou endocrinologista é obrigatória para a indicação do método a ser empregado no diagnóstico diferencial entre doença benigna e câncer da tireoide.

Atenção: A informação existente neste conteúdo pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.


TEXTO ESCRITO PELO DR. CELSO PICCOLI COELHO, MÉDICO PATOLOGISTA DO GRUPO DIAGNOSE.

Fonte Imagem: Netter, Atlas de Patologia Humana.  L. Maximilian Buja; Gerhard R. F. Krueger.

Fonte: Major Problems in Pathology. Surgical Pathology of the Thyroid. Virgina A. Livadsi, MD – University of Pennsylvania.

 

 

 

 

 

FONTE : https://www.grupodiagnose.com.br/noticias/

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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CÂNCER: Saiba mais sobre câncer de pâncreas - Laço do Mês de Setembro

 

 

CÂNCER: Saiba mais sobre câncer de pâncreas - Laço do Mês de Setembro

Saiba mais sobre câncer de pâncreas - Laço do Mês de Setembro


Raro antes dos 30 anos de idade, o câncer de pâncreas mais comum é do tipo adenocarcinoma que se origina nos ductos pancreáticos.

Torna-se mais comum com o avançar da idade (preferencialmente em homens) respondendo por cerca de 4% de todos os tipos de câncer no Brasil e por 2% da mortalidade por esta doença.

Os fatores de risco mais importantes são: o tabagismo (fumo); a obesidade; o consumo de álcool; o gênero (mais frequente nos homens); a raça (mais frequente em negros) e fatores dietéticos como o alto consumo de carnes vermelhas. Existem também várias síndromes genéticas que podem predispor o desenvolvimento do câncer de pâncreas isoladamente ou em conjunto com canceres de outros órgãos.

Não existem testes que façam a prevenção ou detecção precoce do câncer de pâncreas.

A detecção do câncer de pâncreas é difícil principalmente pela sua localização anatômica. Fazendo com que, na maioria dos casos, o diagnóstico seja realizado em fases avançadas da doença levando a uma alta taxa de mortalidade.

A localização mais frequente é na cabeça do pâncreas (junto ao duodeno). Isso faz com que um dos sinais da doença seja a icterícia (pele e mucosas amareladas) pela obstrução dos ductos biliares. Outros sinais e sintomas são: dor na região dorsal (costas) e aumento da glicose no sangue.

O diagnóstico é realizado principalmente por exames de imagem da região (ecografia; tomografia; ressonância) e confirmado por exame anatomopatológico da biópsia do tumor.

Existe chance de cura se o tumor for detectado em fase inicial.

O tratamento de escolha é a cirurgia (retirada do tumor). A radioterapia e/ou a quimioterapia podem ser utilizados (juntamente com a cirurgia) para redução do tamanho do tumor ou para tratamento de tumores em estágio avançado.

Atenção: A informação existente neste conteúdo pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança. 


TEXTO ESCRITO PELO DR. EDUARDO PRETTO SERAFINI, MÉDICO PATOLOGISTA DO GRUPO DIAGNOSE.




 

 

FONTE : https://www.grupodiagnose.com.br/noticias/saiba-mais-sobre-laco-do-mes-de-setembro

 

 

 


 

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Prevenção ao suicídio de Idosos

 

Prevenção ao suicídio de Idosos


 

A campanha do setembro amarelo é marcada para este mês, porque hoje, dia 10, é memorado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

E segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, divulgados em 2017, houve uma alta na taxa de suicídio entre idosos com mais de 70 anos.

De acordo com o levantamento, nesta faixa etária, há uma média de 8,9 mortes em decorrência de suicídio por 100 mil indivíduos. Sendo que a média nacional é de 5,5 por 100 mil.

Esses números levantam alguns grandes questionamentos: por que os idosos estão tirando a própria vida? Como fazer para evitar isso?

Sinais de que há algo errado


Em muitos casos, os idosos demonstram alguns traços de que estão com tendências suicidas, entretanto, muitas vezes eles são ignorados e considerados até mesmo como “frescuras”.

Por isso, é vital que qualquer mínima mudança de comportamento seja considerada como importante e investigada.

É comum que verbalizem, inclusive, frases que demonstrem o quão se sentem sozinhos, e até sem utilidade, como: “ninguém precisa de mim”, “não quero incomodar”, “o meu propósito era ver os meus filhos bem, e isso já consegui”, e “estou cansado de viver”.

Além do mais, comportamentos que apontem desinteresse por atividades que antes gostavam, também devem acender um alerta. Além disso, descuido com a alimentação, medicamentos e aparência são sinais de que algo não está bem.

Outro ponto que deve ser observado, tem a ver com o patrimônio do indivíduo. Caso ele comece, sem motivos, a distribuir seus bens é importante ficar de olho.

Motivos comuns que podem levar ao suicídio

Para realizar a prevenção ao suicídio de idosos é importante que sejam entendidos os possíveis motivos que possam levá-los a isso.

A falta de acesso à uma saúde digna e a recursos financeiros de qualidade podem ser as primeiras razões.

Com o avanço da idade, muitos idosos passam a se sentir sozinhos e abandonados, e ainda podem sofrer diferentes tipos de violência, como a violência patrimonial, fazendo com que eles prefiram chegar ao fim da vida.

Como fazer a prevenção ao suicídio

setembro amarelo

Para realizar a devida prevenção ao suicídio, é necessário, antes de mais nada, estar atento ao comportamento do idoso, conforme já apontamos anteriormente.

Ao perceber que algo está errado, é fundamental conversar com ele, se colocar à disposição e mostrar o quanto não está sozinho.

Tente entender como surgiu esse sentimento, e converse com ele para indicar que passe com um profissional especializado, como um terapeuta. Assim, ele poderá conversar com alguém que o entenderá, e sem o medo de ser julgado.

Há psicólogos especializados em gerontologia, que saberão tratar do que ele sente da melhor forma!


FONTE:https://sbgg.org.br/


 

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O SUICÍDIO E AS CRIANÇA

 

Falar sobre tentativa de suicídio na infância é ainda mais difícil porque o ato pode ser facilmente mascarado como acidente (Soraia Piva / EM / D.A Press) (Soraia Piva / EM / D.A Press)Falar sobre tentativa de suicídio na infância é ainda mais difícil porque o ato pode ser facilmente mascarado como acidente (Soraia Piva / EM / D.A Press)



Falar sobre tentativa de suicídio na infância é ainda mais difícil porque o ato pode ser facilmente mascarado como acidente. No entanto, o que vai diferenciar um de outro é a intencionalidade, saber se a criança tinha como objetivo se ferir propositadamente ou cometer o suicídio. “Na dúvida é importante conversar com a criança para entender o que aconteceu”, afirma Karen Scavacini, autora do livro ‘E agora? Um livro para crianças lidando com o luto por suicídio’. No caso das crianças, a cada 300 tentativas de suicídio uma se completa.


A psicóloga reforça que um dos maiores fatores de risco do suicídio na infância é a criança não ser levada a sério quando fala de sua vontade ou intenção de tirar a própria vida e ressalta que meninos e meninas têm acesso a métodos como remédios e janelas sem proteção. “Tentativas de suicídio anteriores são um dos maiores fatores de risco para o comportamento suicida. É importante ressaltar que não é por que alguém tentou cometer suicídio que essa pessoa não possa ficar bem de novo. No caso de acidentes com crianças, o médico deve fazer perguntas para verificar o que ocorreu. Se caracterizada a tentativa de suicídio, o Conselho Tutelar precisa ser avisado, o que faz com que, em alguns casos, essa tentativa não seja notificada justamente para não envolver o conselho”, pondera.

Karen Scavacini afirma que toda política de prevenção de saúde mental evita suicídios. “Se as crianças aprendessem, por exemplo, sobre tolerância à frustração e resiliência, isso poderia ajudar na prevenção do suicídio a longo prazo”, acredita.

A especialista lembra que 90% dos casos de suicídio têm relação com a depressão e cita estimativa da OMS que mostra um aumento de 4,5% a 8% no número de diagnósticos de depressão em crianças de 6 a 12 anos. “A depressão em crianças tem sintomas diferentes das de adulto e às vezes é até confundida com TDAH. Choro constante, agressividade, raiva, falta de vontade em fazer as coisas, irritabilidade, medo excessivo, culpabilização, tristeza, alterações de sono e/ou apetite, mau humor, mudanças de comportamento, baixo rendimento escolar são sinais de que é importante procurar ajuda”, avalia. Segundo ela, a duração (pelo menos por 2 semanas) e intensidade desses sintomas também são importantes de serem avaliadas.

Além da depressão, diversos outros fatores como abusos físicos e sexuais, dificuldade de tolerância à frustração, abandono, negligência, baixa autoestima, acesso a meios, período estressor recente como luto, perdas, separações, pressões e cobranças exageradas, bullying e cyberbulling são fatores de risco. “O suicídio é, na maior parte das vezes, uma resposta ao sofrimento, ao desespero e à desesperança. A criança não é capaz de medir qual é a extensão dessa “decisão”. Ela quer escapar de algo que não vê outra saída”, salienta.

A criança com menos de 6 anos não tem um conceito claro do que é a morte. “A partir dessa idade, ela pode até entender que vai morrer. O que acontece muitas vezes - inclusive com adolescentes -, é a falta de entendimento que a morte é para sempre e de que ela não voltará”, explica Scavacini. Para a psicóloga, é muito importante informar pais e mães sobre o suicídio na infância e sensibilizar os profissionais da saúde e de educação para o assunto. “A tentativa de suicídio e suicídio infantil são um dos maiores tabus da sociedade”, afirma.

Diante de uma tentativa real de suicídio na infância, o atendimento psicológico individual e familiar, a avaliação psiquiátrica e o acompanhamento psiquiátrico (se necessário) são importantíssimos. “Assim como uma criança com altas taxas de açúcar precisa de acompanhamento, uma criança ou adolescente que tentou o suicídio também precisa. Não quer dizer que ele vai precisar de terapia a vida toda, mas que em momentos de estresse ou mudanças significativas de comportamento, vale a pena verificar como ele está lidando com a situação. Não devemos jamais rotular uma criança e achar que ela será uma “suicida” a vida toda, porém devemos ser mais cuidadosos em relação a sua saúde mental”, pondera. Em relação à família, Karen defende o acompanhamento especializado. “Não devemos confundir essa intervenção com “culpabilizar” a família e sim, dar um atendimento mais integral para aquela criança e família”, conclui.



Prevenção

A prevenção ao suicídio consiste na capacitação de profissionais da área de saúde em urgências psiquiátricas e suicidologia, investir em campanhas para romper preconceitos, derrubar mitos e disseminar informações qualificadas sobre o tema. “O suicídio é cercado de tabu e preconceito, mas temos que começar a falar e discutir de forma clara sobre o tema. Todos nós conhecemos alguém que já tentou ou se suicidou, diminuindo o tabu também estamos prevenindo”, acredita Humberto Correa.


Vivian Zicker acredita que o Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre o suicídio, é uma conquista em termos de políticas públicas. “Todos os principais monumentos e edifícios públicos do país estarão com a luz amarela neste mês, chamando a atenção para o tema. Além disso, várias atividades sobre a prevenção de suicídio estarão ocorrendo no mundo todo em 10 de Setembro, Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. Creio que a melhor forma de prevenção é a informação e a educação. Falando do assunto, damos a oportunidade para as pessoas tentarem buscar ajuda especializada. O suicídio é hoje considerado uma epidemia mundial”, conclui.

Voluntários pela vida
Há 54 anos, o Centro de Valorização da Vida (CVV) vem desenvolvendo um trabalho de prevenção ao suicídio. Espalhados pelo Brasil, já são mais de 2 mil voluntários treinados para fazer o atendimento das pessoas que estão em sofrimento mental e pedem ajuda. Além do atendimento por telefone, em Belo Horizonte, o atendimento presencial pode ser feito das 14h às 17h na Rua Desembargador Barcelos, 1286.

Klênia Batista, 43 anos, é treinadora de desenvolvimento pessoal e, há seis anos, atua como voluntária do CVV. Segundo ela, o trabalho envolve uma escuta muito profunda e é um exercício constante de empatia. “O que nos deixa próximos um dos outros são os sentimentos e não o que é dito. Alguém pode me contar uma história que me cause mal-estar, mas se eu sou capaz de me ater aos sentimentos da pessoa, quando a escuta é amorosa, aí sim, estamos exercitando a empatia e nos colocando, de fato, no lugar do outro. O nosso trabalho é auxiliar as pessoas a aceitar a história emocional pela qual estão passando. É um exercício de autoamor, de ter um olhar bom para consigo. Muitas pessoas que chegam ao CVV estão vivendo exclusivamente a doença delas e não conseguem enxergar que, na verdade, é um estágio temporal daquela existência e que vai passar”, diz. Quer saber mais? Acesse www.cvv.org.br.


* Nomes fictícios a pedido da entrevistada.


http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2016/09/10/noticia_saudeplena,157161/adolescentes-e-criancas-estao-se-suicidando-mais-e-e-preciso-ajuda-los.shtml

 

 

 

 

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