Saiba como se identifica e trata a insuficiência renal crônica (IRC)
Leia mais: http://www.mdsaude.com/2009/08/insuficiencia-renal-cronica-sintomas.html#ixzz0nNjhFtHUChamamos de insuficiência renal a condição na qual os rins perdem capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
Como sua instalação é lenta, o organismo consegue adaptar-se até fases bem tardias da insuficiência renal crônica. Portanto, trata-se de uma doença silenciosa.
Muitas pessoas acham que podem identificar um rim doente pela dor ou pela diminuição do volume de urina. Nada mais falso.
O rim apresenta pouca inervação para dor e por isso só dói quando está inflamado ou dilatado. Como na maioria dos casos de insuficiência renal crônica nem um nem outro ocorrem, o paciente pode muito bem precisar de diálise sem sequer ter sentido uma única dorzinha nos rins.
A quantidade de urina também não é bom indicador. Ao contrário da insuficiência renal aguda(IRA) (leia: ENTENDA A INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA ) onde a oligúria (redução da urina) é fator quase sempre presente, na insuficiência renal crônica, como a perda de função é lenta, o rim adapta-se bem e a capacidade de eliminar água mantém-se até fases bem avançadas da doença. Na verdade, a maioria dos pacientes que entram em diálise ainda urinam pelo menos 1 litro por dia.
Então, quais são os sintomas da insuficiência renal crônica?
Na maioria dos casos, até fases bem avançadas da doença, a resposta é nenhum.
Se não há sintomas, como fazemos o diagnóstico precoce?
Duas análises laboratoriais são de extrema importância para o diagnóstico:
- Dosagem da creatinina sanguínea (leia: VOCÊ SABE O QUE É CREATININA ? )
- Análises de urina (leia: ENTENDA SEU EXAME DE URINA)
A partir dessas 2 análises, conseguimos identificar aqueles com insuficiência renal em fases iniciais e portanto, assintomáticos.
Quais são as principais causas de insuficiência renal crônica (IRC)?
- Hipertensão (leia: SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO )
- Diabetes mellitus (leia: DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS )
- Doença policística renal (leia: RINS POLICÍSTICOS / RINS POLIQUÍSTICOS)
- Glomerulonefrites (leia: O QUE É UMA GLOMERULONEFRITE ? )
- Infecções urinárias de repetição (leia: PIELONEFRITE ( INFECÇÃO DOS RINS ))
- Cálculos renais de repetição (leia: CÁLCULO RENAL (PEDRA NOS RINS))
- Doenças da próstata (leia: SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA)
Outras causas:
- Mieloma múltiplo (leia: ENTENDA O MIELOMA MÚLTIPLO)
- Lúpus (leia: LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO) e outras doenças auto-imunes (leia: DOENÇA AUTO-IMUNE)
- Doença de Fabry (leia: DOENÇA DE FABRY)
- Abuso de antiinflamatórios (leia: AÇÃO E EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIINFLAMATÓRIOS)
- Gota (leia: SINTOMAS DA GOTA E ÁCIDO ÚRICO)
- Amiloidose
O grande problema da IRC é que, o fato de não cursar com sintomas, não significa que a doença não provoque complicações. O rim desempenha várias funções no organismo, e conforme a doença avança, mais problemas de saúde podem surgir.
Quais são os estágios e as consequências da insuficiência renal crônica (IRC)?
Os 2 rins filtram em média 180 litros de sangue por dia, mais ou menos 90 a 125 ml por minuto. Esta é a chamada taxa de filtração glomerular ou clearance de creatinina. Como a média é de 100 ml/min, para um melhor entendimento dos pacientes costumamos dizer que esse valor corresponde a 100% da função renal. Se o seu médico diz que você tem 60% de função, isso significa grosseiramente que seus rins filtram 60 ml/min.
Os estágios da insuficiência renal crônica são divididos de acordo com a taxa de filtração, que pode ser estimada através dos valores da creatinina sanguínea.
Estágio 1 - Pacientes com clearance de creatinina maiores que 90 ml/min porém com alguma das doenças descritas acima.
Os pacientes que possuem alguma dessas doenças, tem sempre algum grau de lesão renal, porém podem ainda não influenciar na capacidade de filtração do sangue. São pacientes com função renal normal, mas sob alto risco de deterioração.
Pacientes com creatinina normal, mas com alterações no exame de urina, com sinais de sangramento ou perda de proteínas na urina, também entram neste estágio.
Estágio 2 - Pacientes com clearance de creatinina entre 60 e 89 ml/min.
Está pode ser chamada a fase de pré-insuficiência renal. São pessoas com pequenas perdas da função. Em idosos não significam nenhuma doença, apenas um sinal de envelhecimento do rim.
Nesta fase, o rim ainda consegue manter suas funções básicas e a creatinina sanguínea ainda encontra-se normal. Porém, ele está funcionando no seu limite.
São os doentes que correm risco de lesão renal por drogas como antiinflamatórios e contrastes para exames radiológicos (leia: REMÉDIOS QUE PODEM FAZER MAL AOS RINS ).
Estágio 3 -Pacientes com clearance de creatinina entre 30 e 59 ml/min.
Esta é a fase de insuficiência renal crônica declarada. A creatinina já começa a estar elevada e as primeiras complicações da doença começam a se desenvolver. O rim começa a diminuir sua capacidade de produzir a eritropoetina, hormônio que controla a produção de hemácias (glóbulos vermelhos) pela medula óssea, e o paciente começa a apresentar queda no seu hematócrito, apresentando anemia progressiva (leia: SINTOMAS DA ANEMIA).
Outro problema que começa a surgir é a lesão óssea. Os pacientes insuficientes renais apresentam uma doença chamada de osteodistrofia renal, que ocorre pela elevação do PTH e pela queda na produção de vitamina D, hormônios que controlam a quantidade de cálcio nos ossos e no sangue. O resultado final é uma desmineralização dos ossos que começam a ficar fracos e doentes. Para mais detalhes, leia: INSUFICIÊNCIA RENAL - FÓSFORO, PTH E DOENÇA ÓSSEA
O estágio 3 é a fase onde os pacientes devem iniciar tratamento e ser acompanhados por um nefrologista. A partir da fase 3 os pacientes costumam evoluir com perdas progressivas da função renal. Alguns mais rápidos, outros mais lentamente.
Estágio 4 - Pacientes com clearance de creatinina entre 15 e 29 ml/min.
Está é a fase pré-diálise. Este é o momento onde os primeiros sintomas começam a aparecer e as análises laboratoriais evidenciam várias alterações.
O paciente apresenta níveis elevados de fósforo e PTH, anemia estabelecida, acidose (sangue ácido), elevação do potássio, emagrecimento e sinais de desnutrição, piora da hipertensão, enfraquecimento ósseo, aumento do risco de doenças cardíacas, diminuição da libido, diminuição do apetite e cansaço.
Devido a retenção de líquidos, o paciente pode não notar o emagrecimento, já que o peso pode se manter igual ou até mesmo aumentar.
Nesta fase o paciente já deve começar a ser preparado para entrar em hemodiálise, sendo indicada a construção da fístula artério-venosa (leia: O QUE É HEMODIÁLISE? COMO ELA FUNCIONA? )
Estágio 5 - Pacientes com clearance de creatinina menor que 15 ml/min.
Está é a chamada fase de insuficiência renal terminal. Abaixo dos 15-10 ml/min o rim já não desempenha funções básicas e o início da diálise está indicado.
Neste momento é que os pacientes começam a sentir os sintomas da insuficiência renal, chamado de uremia.
Apesar de ainda conseguirem urinar, o volume já não é tão grande e o paciente começa a desenvolver edemas (leia: INCHAÇOS E EDEMAS). A pressão arterial fica descontrolada e os níveis de potássio no sangue ficam elevados ao ponto de poderem causar arritmias cardíacas e morte. O paciente já emagreceu bastante e não consegue comer bem. Sente náuseas e vômitos, principalmente na parte da manhã. Cansa-se com facilidade e a anemia costuma estar em níveis perigosos.
Se a diálise não for iniciada o quadro progride, e aqueles que não vão ao óbito por arritmias cardíacas podem evoluir com alterações mentais, como desorientação e até coma.
Quando realizado ultra-som dos rins, estes normalmente já se apresentam atrofiados, com tamanhos reduzidos.
Alguns pacientes conseguem chegar até o estágio 5 com poucos sintomas. Esses são os mais difíceis de convencermos a entrar em diálise. Apesar dos poucos sintomas, estes apresentam inúmeras alterações laboratoriais, e quanto mais tempo se atrasa o início da diálise, pior serão as lesões ósseas, cardíacas, a desnutrição e o risco de arritmias malignas. Muitas vezes o primeiro sintoma é a morte súbita.
O encaminhamento precoce para o médico nefrologista pode mudar a história natural da doença. Quando se compara a evolução de doentes referenciados no estágio 3 com aqueles referenciados apenas nas fases finais do estágio 4 ou em estágio 5, nota-se que ocorre:
- Uma redução na velocidade de perda da função renal (3,4 ml/min por ano contra 12 ml/min por ano), ou seja, os doentes não acompanhados por nefrologista perdem função renal até 4x mais rápido.
- Melhor controle da hipertensão e consequentemente menos lesões de outros órgãos.
- Menor incidência de lesões ósseas
- Menor incidência de desnutrição e emagrecimento
- Menor taxa mortalidade
Postado por Dr. Pedro Pinheiro - blog: mdsaude.com
http://www.mdsaude.com/2009/08/insuficiencia-renal-cronica-sintomas.html#ixzz0nNjVMUgv
A quantidade de urina também não é bom indicador. Ao contrário da insuficiência renal aguda(IRA) (leia: ENTENDA A INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA ) onde a oligúria (redução da urina) é fator quase sempre presente, na insuficiência renal crônica, como a perda de função é lenta, o rim adapta-se bem e a capacidade de eliminar água mantém-se até fases bem avançadas da doença. Na verdade, a maioria dos pacientes que entram em diálise ainda urinam pelo menos 1 litro por dia.
Então, quais são os sintomas da insuficiência renal crônica?
Na maioria dos casos, até fases bem avançadas da doença, a resposta é nenhum.
Se não há sintomas, como fazemos o diagnóstico precoce?
Duas análises laboratoriais são de extrema importância para o diagnóstico:
- Dosagem da creatinina sanguínea (leia: VOCÊ SABE O QUE É CREATININA ? )
- Análises de urina (leia: ENTENDA SEU EXAME DE URINA)
A partir dessas 2 análises, conseguimos identificar aqueles com insuficiência renal em fases iniciais e portanto, assintomáticos.
Quais são as principais causas de insuficiência renal crônica (IRC)?
- Hipertensão (leia: SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO )
- Diabetes mellitus (leia: DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS )
- Doença policística renal (leia: RINS POLICÍSTICOS / RINS POLIQUÍSTICOS)
- Glomerulonefrites (leia: O QUE É UMA GLOMERULONEFRITE ? )
- Infecções urinárias de repetição (leia: PIELONEFRITE ( INFECÇÃO DOS RINS ))
- Cálculos renais de repetição (leia: CÁLCULO RENAL (PEDRA NOS RINS))
- Doenças da próstata (leia: SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA)
Outras causas:
- Mieloma múltiplo (leia: ENTENDA O MIELOMA MÚLTIPLO)
- Lúpus (leia: LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO) e outras doenças auto-imunes (leia: DOENÇA AUTO-IMUNE)
- Doença de Fabry (leia: DOENÇA DE FABRY)
- Abuso de antiinflamatórios (leia: AÇÃO E EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIINFLAMATÓRIOS)
- Gota (leia: SINTOMAS DA GOTA E ÁCIDO ÚRICO)
- Amiloidose
O grande problema da IRC é que, o fato de não cursar com sintomas, não significa que a doença não provoque complicações. O rim desempenha várias funções no organismo, e conforme a doença avança, mais problemas de saúde podem surgir.
Quais são os estágios e as consequências da insuficiência renal crônica (IRC)?
Os 2 rins filtram em média 180 litros de sangue por dia, mais ou menos 90 a 125 ml por minuto. Esta é a chamada taxa de filtração glomerular ou clearance de creatinina. Como a média é de 100 ml/min, para um melhor entendimento dos pacientes costumamos dizer que esse valor corresponde a 100% da função renal. Se o seu médico diz que você tem 60% de função, isso significa grosseiramente que seus rins filtram 60 ml/min.
Os estágios da insuficiência renal crônica são divididos de acordo com a taxa de filtração, que pode ser estimada através dos valores da creatinina sanguínea.
Estágio 1 - Pacientes com clearance de creatinina maiores que 90 ml/min porém com alguma das doenças descritas acima.
Os pacientes que possuem alguma dessas doenças, tem sempre algum grau de lesão renal, porém podem ainda não influenciar na capacidade de filtração do sangue. São pacientes com função renal normal, mas sob alto risco de deterioração.
Pacientes com creatinina normal, mas com alterações no exame de urina, com sinais de sangramento ou perda de proteínas na urina, também entram neste estágio.
Estágio 2 - Pacientes com clearance de creatinina entre 60 e 89 ml/min.
Está pode ser chamada a fase de pré-insuficiência renal. São pessoas com pequenas perdas da função. Em idosos não significam nenhuma doença, apenas um sinal de envelhecimento do rim.
Nesta fase, o rim ainda consegue manter suas funções básicas e a creatinina sanguínea ainda encontra-se normal. Porém, ele está funcionando no seu limite.
São os doentes que correm risco de lesão renal por drogas como antiinflamatórios e contrastes para exames radiológicos (leia: REMÉDIOS QUE PODEM FAZER MAL AOS RINS ).
Estágio 3 -Pacientes com clearance de creatinina entre 30 e 59 ml/min.
Esta é a fase de insuficiência renal crônica declarada. A creatinina já começa a estar elevada e as primeiras complicações da doença começam a se desenvolver. O rim começa a diminuir sua capacidade de produzir a eritropoetina, hormônio que controla a produção de hemácias (glóbulos vermelhos) pela medula óssea, e o paciente começa a apresentar queda no seu hematócrito, apresentando anemia progressiva (leia: SINTOMAS DA ANEMIA).
Outro problema que começa a surgir é a lesão óssea. Os pacientes insuficientes renais apresentam uma doença chamada de osteodistrofia renal, que ocorre pela elevação do PTH e pela queda na produção de vitamina D, hormônios que controlam a quantidade de cálcio nos ossos e no sangue. O resultado final é uma desmineralização dos ossos que começam a ficar fracos e doentes. Para mais detalhes, leia: INSUFICIÊNCIA RENAL - FÓSFORO, PTH E DOENÇA ÓSSEA
O estágio 3 é a fase onde os pacientes devem iniciar tratamento e ser acompanhados por um nefrologista. A partir da fase 3 os pacientes costumam evoluir com perdas progressivas da função renal. Alguns mais rápidos, outros mais lentamente.
Estágio 4 - Pacientes com clearance de creatinina entre 15 e 29 ml/min.
Está é a fase pré-diálise. Este é o momento onde os primeiros sintomas começam a aparecer e as análises laboratoriais evidenciam várias alterações.
O paciente apresenta níveis elevados de fósforo e PTH, anemia estabelecida, acidose (sangue ácido), elevação do potássio, emagrecimento e sinais de desnutrição, piora da hipertensão, enfraquecimento ósseo, aumento do risco de doenças cardíacas, diminuição da libido, diminuição do apetite e cansaço.
Devido a retenção de líquidos, o paciente pode não notar o emagrecimento, já que o peso pode se manter igual ou até mesmo aumentar.
Nesta fase o paciente já deve começar a ser preparado para entrar em hemodiálise, sendo indicada a construção da fístula artério-venosa (leia: O QUE É HEMODIÁLISE? COMO ELA FUNCIONA? )
Estágio 5 - Pacientes com clearance de creatinina menor que 15 ml/min.
Está é a chamada fase de insuficiência renal terminal. Abaixo dos 15-10 ml/min o rim já não desempenha funções básicas e o início da diálise está indicado.
Neste momento é que os pacientes começam a sentir os sintomas da insuficiência renal, chamado de uremia.
Apesar de ainda conseguirem urinar, o volume já não é tão grande e o paciente começa a desenvolver edemas (leia: INCHAÇOS E EDEMAS). A pressão arterial fica descontrolada e os níveis de potássio no sangue ficam elevados ao ponto de poderem causar arritmias cardíacas e morte. O paciente já emagreceu bastante e não consegue comer bem. Sente náuseas e vômitos, principalmente na parte da manhã. Cansa-se com facilidade e a anemia costuma estar em níveis perigosos.
Se a diálise não for iniciada o quadro progride, e aqueles que não vão ao óbito por arritmias cardíacas podem evoluir com alterações mentais, como desorientação e até coma.
Quando realizado ultra-som dos rins, estes normalmente já se apresentam atrofiados, com tamanhos reduzidos.
Alguns pacientes conseguem chegar até o estágio 5 com poucos sintomas. Esses são os mais difíceis de convencermos a entrar em diálise. Apesar dos poucos sintomas, estes apresentam inúmeras alterações laboratoriais, e quanto mais tempo se atrasa o início da diálise, pior serão as lesões ósseas, cardíacas, a desnutrição e o risco de arritmias malignas. Muitas vezes o primeiro sintoma é a morte súbita.
O encaminhamento precoce para o médico nefrologista pode mudar a história natural da doença. Quando se compara a evolução de doentes referenciados no estágio 3 com aqueles referenciados apenas nas fases finais do estágio 4 ou em estágio 5, nota-se que ocorre:
- Uma redução na velocidade de perda da função renal (3,4 ml/min por ano contra 12 ml/min por ano), ou seja, os doentes não acompanhados por nefrologista perdem função renal até 4x mais rápido.
- Melhor controle da hipertensão e consequentemente menos lesões de outros órgãos.
- Menor incidência de lesões ósseas
- Menor incidência de desnutrição e emagrecimento
- Menor taxa mortalidade
Postado por Dr. Pedro Pinheiro - blog: mdsaude.com
http://www.mdsaude.com/2009/08/insuficiencia-renal-cronica-sintomas.html#ixzz0nNjVMUgv
NÃO ESQUEÇA DE CONSULTAR O SEU MÉDICO
Olá Carla.
ResponderExcluirSou transplantado renal e hoje esta fazendo cinco anos que fiz o transplante no Hospital Governador Celso Ramos em Florianópolis, SC. Muito feliz, você pode imaginar. Mas mesmo assim, continuo alerta, tomando meus remédios etc...
Acredito que voçê esteja querendo saber como cheguei a este seu maravilhoso blog, não? Estava procurando matérias a respeito do clearance de creatinina e felizmente aqui estou. E é lógico que vou votar e muito, pois adorei este seu blog, muito instrutivo. Queria fazer duas perguntas, cinquenta e oito anos é considerado idoso? Clearance de creatinina corrigido em 78,6 ml/min, para transplantado é ideal ou já existe uma pequena perda da função renal. Outrossim, meu rim é de cadáver, a pessoa tinha vinte e sete anos na época.
agradecido. Deixo um e-mail alternativo janio.franzen@uol.com.br, para uma resposta se você tiver tempo.
Agradecido antecipadamente,
Um beijo,
Jânio José Franzen.
Jânio olá! Obrigada pela visita e os comentários volte sempre que desejar. Em relação a suas perguntas eu pessoalmente acho que para se considerar idoso não há idade por que tem jovens que é mais idoso do que as pessoas onde a sociedade considerada pós aos 60 anos e a sua outra pergunta foi encaminhada a um médico que responde para mim porque eu não sou médica sou apenas uma pessoa onde passou quase 09 anos com meu pai que tinha diabetes e a própria o levou a hemodiálise sou economista e financista e ultimamente lutadora contra um câncer. Espero que o Dr. me responda vou empenhar em uma resposta fico feliz em saber que são 05 anos de vitória e vai continuar tenha cuidado e seja feliz é a maior arma contra as doenças assim que tiver uma resposta envio para você que Nosso Senhor Jesus te proteja na sua caminhada. abs,
ResponderExcluirCarla