O sistema urinário é composto pelos
rins, ureteres, a bexiga e a uretra, responsáveis pela filtragem e
eliminação de substâncias nocivas ao organismo. A urina é filtrada pelos
rins e segue pelos ureteres, sendo armazenada na bexiga. Para ser
expelida, ela percorre o canal chamado uretra.
A ITU ocorre com a invasão de bactérias,
comumente a Escherichia Coli, mas outros microorganismos podem causar o
quadro, que atinge o trato urinário inferior (cistite e uretrite ou
vulvonaginite) e superior, os rins e a pelve renal (pielonefrites).
De acordo com o médico Antônio Claudio
Cunha, responsável técnico do serviço de urologia do Hospital Federal de
Ipanema, no Rio de Janeiro, quando identificada alguma alteração na
urina, como ardência, coloração escura e maior frequência de idas ao
banheiro com pouca urina, é necessário buscar ajuda médica de forma
imediata. “O importante é cuidar do quadro, procurar um médico, porque a
infecção pode começar pelo trato inferior e subir para os rins,
tornando-se uma infecção grave”, esclarece.
Alguns fatores podem facilitar a
presença de bactérias e, consequentemente, quadros de infecção. Nos
homens, a uretra tem de 15 a 20 cm, enquanto nas mulheres varia de 4 a 5
cm de comprimento, sendo este um dos motivos para maior incidência de
infecção urinária em pessoas do sexo feminino. As bactérias rapidamente
alcançam a bexiga, sendo comuns os casos de repetição, em que a infecção
ocorre com frequência em algumas mulheres. Para os homens, a higiene
peniana inadequada, principalmente em não circuncidados, pode resultar
em infecções. É preciso estar atento às práticas sexuais que exponham o
canal urinário ao conteúdo fecal. Após as relações sexuais é indicado
urinar e realizar a higiene do órgão genital. O consumo adequado de
líquidos também é um importante fator de prevenção do quadro infeccioso.
“É preciso fazer os procedimentos normais de higiene no dia a dia.
Lavar-se após evacuar, beber bastante líquido e urinar regularmente para
limpar a uretra”, explica o urologista Antônio Claudio Cunha
Durante a gravidez, alterações na pelve,
hormonais e imunológicas levam mulheres grávidas a terem maior
predisposição à infecção do que uma mulher não grávida. Outros grupos
também estão mais suscetíveis ao quadro, como pessoas com problemas na
bexiga, dificuldade para urinar, baixa imunidade, disfunção ou
incontinência urinária e outros fatores.
Em casos de desconfiança de infecção do
trato urinário, busque um profissional de saúde, pois somente ele pode
diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. Estas
informações possuem apenas caráter educativo.
Fonte: Blog da Saúde / Ana Beatriz Magalhães
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído; http://www.blog.saude.gov.br/ggrf2z
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