Felizmente, ninguém precisa de fazer cálculos para descobrir quanto deve ingerir por dia. Temos um mecanismo de controlo dos mais sábios para executar essa tarefa: a sede. Por isso, vale a pena confiar mais nela do que nas pessoas que recomendam a ingestão de pelo menos dois litros de água todos os dias, mesmo contra a vontade.
"Esse é um dos maiores mitos já propagados por aí", comenta o clínico geral e nefrologista Paulo Olzon, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O especialista afirma que as pessoas devem confiar na sede da mesma forma que não estão sempre a pensar que têm que respirar. O mecanismo é tão poderoso que administrar a hidratação de pacientes em coma, por exemplo, costuma ser um grande desafio para os médicos - não é só colocar dois litros de soro na veia e pronto, está tudo certo.
Num artigo publicado em 2011 no British Medical Journal, a médica escocesa Margareth McCartney alertou que a recomendação dos dois litros é "nonsense", já que não há evidências científicas que apoiem essa ou qualquer outra quantidade. A necessidade de líquidos varia muito entre as pessoas depende de idade, alimentação, clima, actividade e metabolismo, entre outros factores.
Pessoas com tendência a ter pedras nos rins ou infecções urinárias de repetição até podem beneficiar de um consumo um pouco maior de água, assim como crianças e idosos, que podem ter uma sensação de sede diminuída. Pessoas com lesões cerebrais também podem perder essa capacidade de auto-regulação e exigem cuidados específicos quanto à hidratação.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído;http://www.portaldadialise.com/articles/sera-que-precisamos-mesmo-de-beber-2-litros-de-agua-por-dia
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