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domingo, 3 de dezembro de 2017

Bexiga Hiperativa

Fonte de imagem: Canadian Pharmacy

A bexiga hiperativa não corresponde a uma doença mas a um conjunto de sintomas, como a necessidade urgente de urinar (urgência miccional), com ou sem incontinência, habitualmente acompanhada de frequência e de aumento no número de micções noturnas (noctúria), na ausência de infeção ou outra doença que possa explicar esses sintomas.
 
Este quadro afecta de modo significativo a qualidade de vida, aumenta o risco de depressão e reduz a qualidade do sono. São frequentes os efeitos psicológicos, com sentimentos de medo, vergonha e culpa. A preocupação em relação ao odor, a sensação de sujidade, a incontinência durante a actividade sexual podem comprometer a vida afectiva dos pacientes afectados e a frequência urinária e a necessidade de interromper tarefas interfere com a capacidade de trabalho e de viajar.
 
Nos Estados Unidos da América, estima-se cerca de 30% dos homens e 40% das mulheres apresentem sintomas de bexiga hiperativa.
 
Em Portugal, estima-se que a prevalência de sintomas indicativos de bexiga hiperativa é ligeiramente superior em homens do que em mulheres.
 
Estes números poderão ser maiores porque muitas pessoas com sintomas não recorrem ao médico por vergonha ou por desconhecerem que existe tratamento.
 
A prevalência da BHA aumenta com a idade (20% aos 70 anos e 30% aos 75 anos); contudo, não deve ser encarada como parte do envelhecimento, mas sim como uma perturbação que pode ser tratada.
O sintoma principal é a sensação de urgência miccional. Esta sensação é quase incontrolável e acompanha-se do receio de não se conseguir chegar a um quarto de banho a tempo. Pode ocorrer, ou não, perda de alguma urina.
Ocorre, ainda, um aumento no número de micções diárias e é comum o acordar durante a noite mais do que uma vez com vontade de urinar.
 
É importante sublinhar que os sintomas da bexiga hiperativa podem resultar de infecção urinária, lesões de nervos ou serem um efeito secundário de alguns medicamentos. Como tal, é essencial recorrer sempre ao médico quando surgem sintomas de bexiga hiperativa.
O diagnóstico passa pela história clínica, pelo exame médico e por alguns exames complementares, como análises de urina e avaliação do resíduo pós miccional.
 
O exame neurológico é importante em alguns casos.
 
Em alguns pode ser útil uma ecografia da bexiga.

  • UCLA Health, 2013
  • Paulo Temido e col., Bexiga Hiperactiva, Associação Portuguesa de Urologia, Maio de 2012
  • Urology Care Foundation, Março 2013
  • Mayo Foundation for Medical Education and Research, Julho de 2013
  • The Royal Australian College of General Practitioners 2012

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://www.bancodasaude.com/info-saude/bexiga-hiperativa/

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