Estudo mostra a incidência de doenças cardiovasculares no Brasil, ligadas com diabetes
A Deloitte divulgou, durante o II Congresso Latinoamericano de
Doenças do Coração, o estudo A Carga Econômica de Transtornos Cardíacos
na América Latina, de 2015. Nele, (Deloitte AccessEconomics Pty Ltd © 2017, La carga de cuatro trastornos cardíacos en América Latina),
foram divulgados que as doenças cardiovasculares são as principais
causas de morte no mundo e na América Latina, onde 31% de totais de
mortes são atribuídas a esta causa e se prevê que este tema será a
principal causa de morte durante as próximas décadas.
A cardiopatia isquêmica (estreitamento das artérias coronárias, que
levam sangue rico em oxigênio para o coração). Os países envolvidos
neste estudo foram: Colômbia, Brasil, Chile, México, Equador, El
Salvador, Panamá, Peru e Venezuela. A Organização Mundial da Saúde
propõe sensibilizar a população sobre os riscos de doenças
cardiovasculares, entre eles o consumo prejudicial de álcool e de sódio,
inatividade física e o diabetes.
No Brasil, em 2015, foram registradas 2.845.722 pessoas com
insuficiência cardíaca e 23.259 mortes por este problema, representando
aproximadamente 2% da população de mais de 20 anos de idade.
São estimados que o custo de insuficiência cardíaca foi de R$22,1
bilhões, sendo que R$14,5 bilhões foram gastos para a saúde,
representando 2,2% do gasto com atenção médica do Brasil. O custo médico
por pessoa com insuficiência cardíaca foi de R$7.777,00.
Como conclusão deste estudo, os transtornos cardíacos causam a perda
do bem estar e geram custos financeiros na América Latina. O infarto
impulsiona o maior custo financeiro, seguindo da insuficiência cardíaca e
da hipertensão.
Esta região se destaca por uma falta de existência e aplicação de
políticas públicas, que contribuem com o tratamento das enfermidades
cardiovasculares. Sendo assim, a prevenção é o melhor controle dos
transtornos cardíacos, pois geram benefícios importantes como maior
bem-estar para o paciente e para seus cuidadores, como benefícios
econômicos.
Medidas como a utilização da telemedicina e apoio telefônico
estruturado são as melhores opções para o paciente de insuficiência
cardíaca controlar melhor sua saúde. Outra orientação importante é
desenvolver controles e educação para o tratamento das doenças. Além
disso, outra medida é promover campanhas de conscientização da
população, que contribuam com o diagnóstico adequado, cumprimento do
tratamento e fortalecimento das ferramentas disponíveis para melhorar a
qualidade de vida da população afetada.
Vanessa Pirolo
Jornalista, criadora do blog convivência com diabetes, tem diabetes desde o seus 18 anos, e redatora do Portal DBCV.obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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