Tipos de Câncer -Linfoma de Hodgkin- Cont. X
Linfoma de Hodgkin
Conhecida também como doença de Hodgkin, essa
forma de câncer se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema
linfático, que produzem as células responsáveis pela imunidade e vasos
que as conduzem pelo corpo. Pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas
a maior incidência do linfoma é em adultos jovens, entre 25 e 30 anos.
A doença surge quando um linfócito (tipo de glóbulo branco) se
transforma em célula maligna, capaz de crescer descontroladamente e
disseminar-se. A célula maligna começa a produzir nos linfonodos cópias
idênticas (também chamadas de clones). Com o passar do tempo, há risco
de essas células malignas se disseminarem para tecidos vizinhos e, se
não houver tratamento, atingir outras partes do corpo. Nos últimos 50
anos, o número de casos permaneceu estável, enquanto a mortalidade foi
reduzida em mais de 60% desde o início dos anos 70 devido aos avanços
no tratamento. A maioria dos pacientes com linfoma de Hodgkin pode ser
curada com tratamento adequado.
Estimativa de novos casos: 2.870, sendo1.600 homens e 1.270 mulheres (2009)
Número de mortes: 431, sendo 233 homens e 198 mulheres (2006)
Atenção:
A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a
consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da
sua confiança.
Prevenção, Genética e outros Fatores de Risco
Pessoas com sistema imune comprometido, como consequência de doenças
genéticas hereditárias, infecção pelo HIV e uso de drogas
imunossupressoras, têm risco um pouco maior de desenvolver doença de
Hodgkin. Membros de famílias nas quais uma ou mais pessoas tiveram
diagnóstico da doença também têm risco aumentado de desenvolvê-la.
Sintomas
A doença de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo e os
sintomas dependem da sua localização. Caso se desenvolva em linfonodos
superficiais do pescoço, axilas e virilhas, formam-se ínguas indolores
nesses locais. Se a doença ocorre na região do tórax, tosse, falta de
ar e dor torácica podem se manifestar. Quando se apresenta na pelve e
no abdômen, os sintomas são sensação de estômago cheio e distensão
abdominal. Outros sinais de alerta são febre, fadiga, sudorese noturna,
perda de peso sem motivo aparente e coceira na pele.
Tratamento
A doença de Hodgkin é curável quando tratada
adequadamente. O tratamento clássico é a poliquimioterapia
(quimioterapia com múltiplas drogas), com ou sem radioterapia
associada. Para os pacientes que sofrem recaídas (volta) da doença, as
alternativas vão depender da forma inicial de tratamento. As opções
empregadas usualmente, e com indicações relativamente precisas, são a
poliquimioterapia e o transplante de medula óssea.
Os pacientes devem ser seguidos continuamente
após o tratamento, com consultas periódicas, cujos intervalos podem ir
aumentando progressivamente.
fonte:www.inca.gov.br
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