Cuidado:
❌ estamos na safra dela!

A carambola (Averrhoa carambola) é uma fruta popular nos países de clima tropical como o Brasil, ganha destaque devido ao seu formato de "estrela" quando cortada transversalmente.
Seu consumo se dá não só através da fruta ou do seu suco, mas também por consumo de chás, extratos, concentrados e ervas medicinais.
A divulgação da carambola e o biribiri
(Averrhoa bilimbi) também como medicamento natural é especialmente problemática para os portadores de doenças renais.
Não há evidências científicas de que a carambola seja útil como tratamento para qualquer doença, mas já há ampla literatura sobre os riscos de intoxicação pela fruta para esse grupo.
Então vamos entender!

portadores com doenças renais, mesmo no tratamento conservador dos rins, não devem ingerir a carambola. Isso porque

A caramboxina age no sistema nervoso central provocando uma hiperexcitabilidade do cérebro.







1.º caso
O primeiro caso registrado de intoxicação com o consumo da carambola ocorreu na Faculdade de Medicina da Unesp em meados da década de 90.

Lei da Carambola
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No dia 19 de março de 2008, a Câmara de Vereadores de Jaú aprovou a Lei Municipal 4.152 de autoria do então vereador José Mineiro de Camargo, que obriga estabelecimentos de saúde e aqueles que exploram atividades relacionadas aos gêneros alimentícios (bares, restaurantes e sorveterias, por exemplo) a manterem, em local visível, um cartaz de alerta sobre o “perigo” do consumo da fruta para os portadores de insuficiência renal.
Em 2013, pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto elucidaram os mecanismos da neurotoxicidade da carambola, isolando a toxina Caramboxina, cuja ação independe da ação do ácido oxálico.
Não obstante, há relatos de intoxicação em indivíduos com função renal normal após ingestão de grandes quantidades de de carambola, fato raramente relatado na literatura. Roberti et al. (2014) descreveram um caso em que o paciente desenvolveu simultaneamente efeitos neurotóxicos leves e lesão renal aguda em fase inicial depois de elevado consumo da fruta em jejum. Os níveis de ureia e creatinina retornaram ao normal, quatro meses após a internação.
Por isso, pacientes renais NÃO PODEM CONSUMIR CARAMBOLA e para os demais indivíduos, fica a dica do consumo sem exageros, sobretudo para os que possuem algum fator de risco para doença renal crônica (diabetes, hipertensão, obesidade etc), sempre inclua a creatinina sérica nos seus exames de rotina para saber se você está no grupo de risco!

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://www.facebook.com/nutricaonasdoencasrenais/posts/932877876892513
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