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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Doenças cardíacas: como reduzir seus riscos

 

POR MARYSSA CAETANO | ATUALIZADO POR MAGALI BALLOTI

Algumas doenças cardíacas podem manifestar-se em qualquer família, atingindo seus membros de geração em geração. Há fatores impossíveis de serem controlados, como etnia, idade e histórico familiar de doença arterial coronariana. Vale salientar que a hereditariedade representa apenas um dos personagens dessa história. Existem cuidados que podem, e devem, ser tomados para prevenir doenças e viver com o coração saudável1.

O que você pode mudar ou controlar desde já. Qual deles você reconhece2?

  • Colesterol elevado
  • Pressão arterial elevada
  • Diabetes
  • Tabagismo
  • Estresse
  • Sedentarismo e obesidade
  • Alcoolismo

Dicas de estilo de vida para a prevenção de doenças

Se respondeu "sim" a algum dos itens acima, é hora de tomar uma atitude assertiva sobre esses hábitos ou características. Entre em ação para manter a pressão arterial, o colesterol e a glicose no sangue dentro de limites saudáveis.

Você pode começar com alguns desses passos2.

  • Preste atenção aos rótulos dos alimentos para que você tenha uma dieta equilibrada
  • Monitore a pressão arterial
  • Faça caminhadas diárias de 30 minutos (ou outro exercício físico a sua escolha)
  • Mantenha seu peso em uma faixa saudável (IMC - Índice de Massa Corpórea)
  • Pare de fumar para proteger suas artérias e pulmões

Cuidados médicos preventivos2,3

Adotar medidas preventivas em casa é importante, mas não se esqueça de fazer exames médicos regularmente para medir o colesterol e a pressão arterial. Se tiver sintomas de diabetes, o médico também pedirá exames para saber o nível de açúcar no sangue. E, se você apresentar qualquer condição que ameace a saúde cardíaca, ela poderá ser monitorada e melhorada com mudanças de estilo de vida e uso de medicamentos prescritos pelo seu médico.

Se tiver dor nas pernas ao andar, indigestão crônica, dor no peito ou qualquer sintoma que possa parecer preocupante, informe seu médico. Com base nessas informações, ele poderá examiná-lo para detectar a possibilidade de diferentes tipos de doenças cardíacas. Um diagnóstico precoce pode prevenir complicações e até mesmo retardar ou parar a progressão da doença.

Entendendo a doença cardíaca coronária3

O acúmulo de placas nas paredes das artérias que conduzem ao seu coração é chamado de aterosclerose. Também conhecida como "endurecimento das artérias", ela pode ocorrer em qualquer lugar do seu corpo. A placa é formada por gordura, colesterol e outras substâncias. As duas condições mais comuns causadas pela aterosclerose são a doença arterial periférica e a doença arterial coronariana. Estas condições podem enfraquecer o coração e levar a problemas graves, como arritmias, ataque cardíaco e derrame. Preste atenção aos sinais que seu corpo envia, como dor no peito e dormência ou dor em um membro.

Se você tem fatores de risco para doenças cardíacas, especialmente hereditários, é importante avaliar o seu estilo de vida. Escolhas saudáveis relacionadas a dieta, exercícios e outros hábitos podem fazer toda a diferença para a saúde do seu coração2,3.

Referências

1https://www.coracao.org.br/

2https://www.coracao.org.br/fatores-de-risco

3https://www.coracao.org.br/doencas-do-coracao

 

 

 

 

FONTE : https://www.abbottbrasil.com

 


 


 

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29/09 – Dia Mundial do Coração: Ora válvulas!

 

 

29/09 – Dia Mundial do Coração: Ora válvulas!

 

Como funciona o coração? Esse músculo bombeia o sangue pelo organismo, e as válvulas são as responsáveis por permitir a passagem do sangue sempre na mesma direção. Mas o que acontece se o sistema falhar?

Ora válvulas!


POR MAGALI BALLOTI

 

O número de pessoas atingidas por doenças cardiovasculares é alarmante. A doença cardíaca continua sendo a principal causa de morte em todo o mundo nos últimos 20 anos. O número de óbitos chegou a quase 9 milhões em 2019, representando 16% do total de mortes considerando todas as causas.1

E a estenose aórtica é uma dessas enfermidades, sendo uma das doenças valvares cardíacas mais comuns, afetando 0,2% da população mundial entre 50 e 59 anos. Idosos entre 60 e 69 anos representam 1,3%, entre 70 e 79 anos (4%) e, na faixa etária de 80 a 89 anos de idade, correspondem a 10% dos pacientes.2 Mas o que é exatamente a estenose aórtica?

Para o funcionamento correto do coração é preciso quatro válvulas cardíacas, que abrem e fecham permitindo a passagem do sangue. Entre elas, está a válvula aórtica. O estreitamento dessa válvula – ou estenose aórtica - ocorre quando sua abertura fica estreita, restringindo o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo do coração para a aorta, que é a principal artéria que leva o sangue para todo o corpo.3 Pacientes com a doença podem sentir falta de ar, pressão ou aperto no peito, desmaios, palpitações, fadiga e sopros cardíacos. Esta condição também pode levar à insuficiência cardíaca.4

Tratamento

Há pouco mais de uma década, a única forma de tratar a estenose aórtica era por meio de uma cirurgia de grande porte, por meio da abertura do peito do paciente, e a troca da válvula. Entretanto, um em cada três pacientes não pode ser submetido a esse procedimento. Isso ocorre, pois, em geral, a estenose aórtica afeta pessoas idosas. Ou seja, indivíduos mais frágeis, muitas vezes com comorbidades, tornando a cirurgia de peito aberto altamente arriscada4.

Mas um procedimento minimamente invasivo mudou esse cenário. Por meio de uma técnica revolucionária, um cateter é introduzido geralmente pelos vasos femorais, na região da virilha, levando uma prótese até o coração, que depois se expande, adquirindo o tamanho adequado na posição da válvula aórtica com estenose. A técnica, conhecida como TAVI (Implante da Válvula Aórtica Transcateter) ou TAVR (sigla em inglês para Transcatheter Aortic Valve Implantation) apresenta vantagens importantes. Na maioria dos casos, o procedimento é realizado apenas com anestesia local e leve sedação, dispensa a permanência do paciente em UTI, o período de internação é menor (cerca de quatro dias) e a recuperação mais rápida. 5

O principal objetivo da TAVI é restaurar a função valvar aórtica por meio de técnicas minimamente invasivas, evitando, assim, a anestesia geral e os procedimentos cirúrgicos tradicionais. No Brasil, a TAVI foi introduzida em 2008 e, desde então, vem sendo realizado em diferentes hospitais da rede de saúde suplementar e pública.6

"No campo da TAVI, quando observamos a evolução da tecnologia, os sistemas de entrega muitas vezes não recebem a mesma atenção que as próprias válvulas, porém melhorias nesse sistema podem resultar em benefícios substanciais para os pacientes", comenta André Fontes, Country Manager da Divisão de Doenças Estruturais do Coração da Abbott no Brasil. "A Abbott procura melhorar o acesso das pessoas a um conjunto robusto de soluções para tratar as doenças cardíacas estruturais, além de seguir com a nossa missão de melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas para que possam voltar a viver suas vidas de maneira mais plena”, conclui.

Referências

1 Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) https://www.paho.org/pt/noticias/9-12-2020-oms-revela-principais-causas-morte-e-incapacidade-em-todo-mundo-entre-2000-e (acesso em 09/2021)
2 Instituto Lado a Lado pela Vida https://ladoaladopelavida.org.br/disease/doenca-das-valvulas/ (acesso em 09/2021)
3 American Heart Association. Aortic Stenosis Overview. 2020 (https://www.heart.org/en/health-topics/heart-valve-problems-and-disease/heart-valve-problems-and-causes/problem-aortic-valve-stenosis ) – acesso em 09/2021
4 Osnabrugge RLJ, Mylotte D, Head SJ, et al; Aortic Stenosis in the Elderly: Disease Prevalence and Number of Candidates for Transcatheter Aortic Valve Replacement: A Meta-Analysis and Modeling Study. Journal of the American College of Cardiology. 2013; 11:1002-1012.
5 Hospital Israelita Albert Einstein https://www.einstein.br/intervencaocardiaca/estenose-aortica (acesso em 09/2021)
6 Sociedade Brasileira de Cardiologia https://www.portal.cardiol.br/post/ans-inclui-tratamento-para-estenose-a%C3%B3rtica-no-rol-de-procedimentos-obrigat%C3%B3rios-dos-planos-de-sa%C3%BAde (acesso em 09/2021)

 

 

 

 

 

 

FONTE : https://www.abbottbrasil.com.br

 

 

 


 


 

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29/09- Dia Mundial do Coração



 


 

As doenças cardiovasculares (DCV) são a causa número um de morte no mundo. Combinadas, as condições que afetam o coração ou os vasos sanguíneos – como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca – matam mais de 20,5 milhões de pessoas todos os anos e a maioria destas mortes acontece em países de baixa e média renda.

É preciso reduzir muito esse número e há esperança, pois 80% das mortes prematuras por DCV são evitáveis. Ao fazer pequenas mudanças no estilo de vida – o que comer e beber, quanto se exercitar e como gerir o estresse são decisivos para melhorar a saúde do coração e combater as DCV.

Para aumentar a conscientização sobre as doenças cardíacas e suas medidas preventivas, a World Heart Federation e a Organização Mundial da Saúde estabeleceram, no ano 2000, a campanha anual do Dia Mundial do Coração, comemorado em 29 de setembro através da realização de diversas atividades e eventos de conscientização em todo o mundo.

Para 2023, o tema escolhido é “Use o coração, conheça o coração”, um lembrete de que só se pode amar e proteger aquilo de que se tem consciência.

Num mundo onde o conhecimento sobre a saúde cardíaca é limitado e as políticas são insuficientes ou inexistentes, a data tem o objetivo de quebrar barreiras e capacitar os indivíduos para assumirem o controle do seu bem-estar: quando se sabe mais se pode cuidar melhor.

 

No Brasil, as doenças cardiovasculares também são a principal causa de morte, provocado cerca de 1100 óbitos por dia, totalizando mais de 400 mil mortes por ano.  Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 5 em cada 10 brasileiros possui algum fator de risco.

Principais Fatores de Risco Cardiovascular:

– Estresse excessivo: Consequência do ritmo da vida moderna, o estresse é inevitável e é preciso aprender a conviver porque também está relacionado ao aumento do risco cardíaco.

– Sedentarismo: A falta de atividade física é importante fator de risco para as doenças cardiovasculares. O sedentarismo contribui para o desenvolvimento de hipertensão arterial, obesidade, diabetes, colesterol elevado e outas doenças. 150 minutos por semana de exercício moderado a intenso, seguem firme e forte e cada vez mais fundamentais;

– Tabagismo ou exposição à nicotina: A maior causa evitável de mortes no mundo e o tabagismo. O fumante tem o risco de morte súbita até quatro vezes maior do que não fumantes.

O vício do cigarro aumenta as chances de ter infarto do miocárdio, acidente Vascular Cerebral, conhecido como derrame, angina e outras doenças, como o câncer.

– Obesidade: Doença crônica que engloba fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos. Caracteriza-se pelo acúmulo de gordura corporal, que pode ser causado pelo excesso de consumo de calorias e/ou sedentarismo. O sobrepeso e a obesidade contribuem de forma importante para o desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardíacas, e outras.

– O consumo excessivo de álcool pode ser danoso à saúde do coração e está relacionado ao desenvolvimento de hipertensão, alteração no ritmo do coração e aumento de peso.

– Colesterol Elevado: Substância gordurosa importante para vários processos orgânicos, entre eles, a formação das células, a produção de hormônios, de vitamina D e de ácidos que ajudam a digerir as gorduras. O problema é que o ser humano necessita apenas de uma pequena quantidade de colesterol no sangue, produzida quase que totalmente pelo fígado. O excedente acaba se acumulando nas paredes das artérias, aumentando o risco de problemas cardiovasculares, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral.

– Diabetes: Caracterizada pela elevação do açúcar no sangue, o que acarreta prejuízos sérios ao organismo. A maioria dos alimentos que ingerimos é transformada em açúcar ou glicose, utilizado como fonte de energia pelo nosso organismo. A insulina produzida pelo pâncreas, é o hormônio responsável pela entrada de glicose nas células, que será utilizada como fonte de energia.

Histórico familiar de diabetes pode aumentar significativamente o risco de desenvolver a doença. Diabetes não tratado pode levar a cegueira, doenças renais, doenças nervosas, amputações de membros e as doenças cardiovasculares. É importante fator de risco para o acidente vascular cerebral e doenças coronárias, incluindo o infarto agudo do miocárdio.

– Hipertensão: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ou Pressão Alta (PA), sozinha, é a principal causa de doenças do coração, dos rins, de Acidente Vascular Cerebral, de comprometimento das artérias e dos olhos.

– Sono:  O sono de qualidade é um fator importante para a saúde do coração e das artérias. O ideal é que um adulto durma, em média, de 7 a 9 horas de sono por noite.

Prevenção:

– abandonar o sedentarismo, o tabagismo e praticar atividade física, conforme orientação médica;
– fazer trinta minutos de caminhada, pelo menos três vezes por semana, já é benéfico ao coração;
– manter uma alimentação saudável, sem gorduras ou frituras, dando preferência às carnes brancas;
– inserir vegetais, folhas e legumes nas refeições;
– trocar a sobremesa calórica por uma fruta;
– evitar o consumo excessivo de açúcar, massas, pães e alimentos industrializados;
– restringir a ingestão de bebidas alcoólicas.

 

Fontes:

PACE Hospital – India
Sociedade Brasileira de Cardiologia
Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo
World Heart Federation

 

 

 

 

FONTE : https://bvsms.saude.gov.br/


 

 

 

 

 


 


 

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sábado, 27 de setembro de 2025

27/09 – Dia Nacional da Doação de Órgãos


 

 

 

 

O Dia Nacional da Doação de Órgãos, instituído pela Lei nº 11.584/2007, tem como objetivo promover a conscientização da sociedade sobre a importância da doação. A campanha pretende, ao mesmo tempo, estimular as pessoas para que conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

O Brasil tem o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo e o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos procedimentos realizados no País.

Em números absolutos, somos o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. Aqui, pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, pela rede pública.

 

Apesar de nos últimos anos ter aumentado a discussão, trata-se ainda de um tema polêmico e de difícil entendimento, que resulta em um alto índice de recusa familiar, fato que não ocorre só no Brasil. Segundo pesquisa conduzida pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) a incompreensão da morte encefálica, a falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte e motivos religiosos são os principais fatores dessa recusa e a legislação em vigor determina que a família seja responsável pela decisão de doar ou não os órgãos de seu ente falecido.

As doações de órgãos só acontecem após uma série de processos e protocolos de segurança, incluindo o diagnóstico de morte encefálica, a autorização familiar para doação, a avaliação dos órgãos de modo a afastar doenças infecciosas, além da realização de exames de compatibilidade com prováveis receptores.

O transplante de órgãos no Brasil sofreu queda acentuada nos três anos de pandemia de Covid-19, entre março de 2020 e maio de 2023, e ainda não voltou ao patamar anterior, conforme a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Atualmente, mais de 50 mil pessoas no país estão na Lista Única Nacional aguardando por um transplante para sobreviver e ter mais qualidade de vida. O Estado de São Paulo é o líder da fila de espera, tendo entre 25 a 30 mil pacientes.

No primeiro trimestre de 2023, o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) notificou um aumento de 6% na taxa de doadores efetivos, com 17,5 por milhão de população. A meta para o ano é de aumento de 10%. Entre janeiro e março de 2023, a doação de órgãos totalizou 2.023, entre coração, fígado, intestino, multivisceral, pâncreas, pulmão e rim. No mesmo período houve 3.673 doações de tecidos e 1.026 de medula óssea.

Os potenciais doadores não vivos são pacientes assistidos em UTI com quadro de morte encefálica, ou seja, morte das células do Sistema Nervoso Central, que determina a interrupção da irrigação sanguínea ao cérebro, incompatível com a vida, irreversível e definitivo.

Um dos empecilhos à autorização da família é o desconhecimento sobre a morte encefálica, que constantemente é confundida com o estado de coma avançado onde, diferentemente da morte cerebral, há casos de recuperação.

Na doação de órgãos de pessoas falecidas são obtidos rins, coração, pulmões, pâncreas, fígado, intestino e tecidos como córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias.

Após efetivada a doação, a Central de Transplantes do Estado é comunicada e através do registro de lista de espera seleciona seus receptores mais compatíveis entre os pacientes que necessitam de um transplante.

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no país, com o objetivo de desenvolver o processo de doação, captação e distribuição de órgãos, tecidos e partes retiradas do corpo humano para fins terapêuticos.

Na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação. O gesto de familiares de um mesmo doador pode beneficiar várias pessoas e, todos os anos, milhares de vidas podem ser salvas.

É importante salientar que embora haja unidades particulares que realizem o procedimento, todo o processo de notificação, captação e doação de órgãos é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Nos serviços de saúde particulares, os pacientes integram a mesma lista do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), com alocação conforme ordem, prioridade e compatibilidade. A diferença está no financiamento da cirurgia, exames e hospitalização, que são arcados por meio de convênio ou particular.

 

No caso de doador vivo, a pessoa maior de idade e capaz juridicamente pode doar órgãos a seus familiares. Para a doação entre pessoas não aparentadas é exigida autorização judicial prévia.

Entre vivos, podem ser doados um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões.

 

Fontes:

Associação Brasileira de Transplante de Órgãos
Câmara Municipal de São Paulo
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira
Ministério da Saúde
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Federal da Paraíba
Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo
Universidade Federal de Minas Gerais

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 


 

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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Dia Mundial do Pulmão: 7 cuidados para manter a saúde do órgão em dia

 

 

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O que é o Dia Mundial do Pulmão?

O dia 25 de setembro é comemorado como o Dia Mundial do Pulmão. Essa data tem como objetivo promover os cuidados relacionados a esse órgão, chamar a atenção para as doenças relacionadas e defender o direito da sociedade de respirar ar puro, sensibilizando os legisladores sobre a importância da prevenção da qualidade do ar.

Como o Dia Mundial do Pulmão surgiu?

O Dia Mundial do Pulmão surgiu em 2020, quando foi coordenado pelo Fórum das Sociedades Respiratórias Internacionais (FIRS), com o intuito de diminuir a ocorrência de doenças respiratórias, assim como evitar complicações das que não podem ser eliminadas.

7 cuidados essenciais para manter a saúde do pulmão

Para cuidar bem da saúde pulmonar, é importante seguir alguns cuidados, colocando-os em prática na rotina. Isso porque, o Dia Mundial do Pulmão chama atenção para a necessidade de proteger a estrutura pulmonar, garantindo o bom funcionamento do órgão e evitando problemas que podem se tornar doenças, causando até mesmo a morte do indivíduo.

1. Tenha uma alimentação saudável

Algumas doenças pulmonares podem ser infecciosas e transmissíveis. Contudo, tais doenças se tornam ainda mais graves quando o organismo está com a imunidade baixa, abrindo portas para a atuação dos microorganismos.

Por isso, uma das formas de fortalecer a saúde pulmonar é fortalecendo o sistema imunológico com uma dieta equilibrada. Alimentos como frutas, verduras, vegetais e gorduras boas são fundamentais para isso. Do mesmo modo, é importante diminuir o consumo de alimentos industrializados e ultraprocessados.

2. Pratique atividades físicas

Outra forma de manter a saúde do pulmão é fugindo do sedentarismo. Com a prática regular de atividades físicas, é possível aumentar a frequência cardíaca, elevando a intensidade da respiração. 

Esse pode ser um exercício para os pulmões, aumentando a capacidade respiratória. Desse modo, quanto mais exercícios a pessoa fizer, melhor será o funcionamento de seu sistema pulmonar.

3. Beba água

Boa parte do corpo humano é composta por água, líquido importante para diversas funções, incluindo a qualidade respiratória dos pulmões. Ao manter-se hidratado, a consistência do muco no sistema respiratório torna-se ideal. Quando muito espesso, podem ocorrer problemas para respirar, além de aumentar as chances de infecções.

4. Evite exposição a poeiras e fumaça

Ao penetrar no organismo, substâncias como a poeira, gases, vapores e fumaça podem causar problemas respiratórios, como a enfisema pulmonar, por exemplo. Desse modo, é importante evitar lugares com grande poluição e, quando não for possível evitá-los, realizar uso de equipamentos de proteção adequados. 

5. Não fume

Assim como evitar ambientes com fumaça é importante para a saúde dos pulmões, eliminar o tabagismo é fundamental. Ao fumar, o indivíduo ingere inúmeras substâncias agressivas ao organismo, principalmente aos pulmões e sistema respiratório. Além da nicotina, outros elementos podem apresentar ação cancerígena. Portanto, entre os cuidados para manter a saúde dos pulmões, evitar o cigarro é um dos principais.

6. Mantenha a limpeza da casa

Viver em um ambiente limpo e arejado é uma forma de manter a manutenção da saúde pulmonar, evitando substâncias agressivas como poeira, ácaros e fungos. Tais agentes são responsáveis por diversos problemas respiratórios, e podem ser evitados com a limpeza do ambiente.

7. Faça exames periodicamente 

Por último, e tão importante quanto as anteriores, visite o médico e realize exames preventivos. Esse acompanhamento periódico possibilita diagnosticar doenças em fases iniciais, evitando complicações e melhorando as chances de cura dos tratamentos. 

O Dia Mundial do Pulmão contribui para conscientizar a população sobre a importância de aplicar os cuidados acima em sua rotina, melhorando a saúde pulmonar e evitando doenças sérias que podem levar à morte.

 

 


 

 

FONTE : https://www.clinicaceu.com.br/blog/dia-mundial-do-pulmao-cuidados-manter-saude

 


 


 

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Dia Mundial do Pulmão: HCN orienta sobre cuidados com a saúde respiratória

  Publicado em 19 setembro 2024

Última Atualização em 19 de setembro de 2024

 

 

Cuidados com a saúde dos pulmões envolvem evitar a exposição a fatores de risco como poluição do ar, fumo e produtos químicos nocivos

 Unidade de Uruaçu destaca a importância de manter o cuidado com a saúde pulmonar, principalmente em tempos de grandes queimadas

No dia 25 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Pulmão, data proposta pelo Fórum Internacional de Sociedades Respiratórias (FIRS) para promover a saúde pulmonar. Pensando nisso, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, traz algumas orientações sobre os cuidados com a nossa saúde pulmonar e sobre a prevenção de doenças respiratórias.

Respirar é algo que muitas vezes fazemos sem pensar, mas nossos pulmões trabalham 24 horas por dia mantendo nosso corpo em pleno funcionamento. Essa é uma data importante para lembrar que cuidar dos nossos pulmões é essencial para termos uma vida saudável. Os pulmões são responsáveis pela troca de gases vitais para o corpo, permitindo a oxigenação do sangue e o funcionamento do nosso organismo.

Segundo o médico pneumologista do HCN, Dr. Leonardo Freitas, pequenas ações no nosso dia a dia podem fazer uma grande diferença. “Evitar fumar ou ter contato com qualquer tipo de fumaça, principalmente em tempos de grandes queimadas, são cuidados importantes para a nossa saúde pulmonar. A hidratação também é vital para o bom funcionamento dos pulmões. Por isso, em tempos de seca, precisamos beber bastante água e umidificar o interior de casa com toalhas molhadas ou umidificadores”, ressalta o médico.

Os cuidados com a saúde dos pulmões envolvem evitar a exposição a fatores de risco como poluição do ar, fumo e produtos químicos nocivos. O tabagismo, por exemplo, é um dos maiores responsáveis por doenças pulmonares como enfisema e câncer de pulmão.

Além disso, a poluição atmosférica, tanto em ambientes externos quanto internos, pode desencadear problemas respiratórios, especialmente em pessoas vulneráveis, como crianças, idosos e portadores de doenças crônicas. Importante lembrar que a vacinação é essencial para o controle e eliminação de muitas das doenças respiratórias em crianças.

Uma rotina equilibrada com hábitos saudáveis também é fundamental para mantermos a nossa saúde pulmonar em dia. “Adotar uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos regulares são ótimas formas de prevenção. E, no caso de portadores de doenças respiratórias, é importante manter o seu tratamento em dia com o acompanhamento de um médico especialista”, reforça Dr. Leonardo Freitas.

A conscientização promovida pelo Dia Mundial do Pulmão busca não só alertar para os riscos das doenças pulmonares, mas reforça também a importância de valorizarmos a saúde pulmonar como parte de um estilo de vida saudável, garantindo uma melhor qualidade de vida para todos. Cuidar dos pulmões é cuidar de todo o nosso corpo.

Victor Weber/ Imed (texto) e Freepik (foto)


 

 

 

 

 

 

FONTE :https://goias.gov.br/saude/dia-mundial-do-pulmao-hcn-orienta-sobre-cuidados-com-a-saude-respiratoria/

 

 


 


 

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“Ar limpo e pulmões saudáveis ​​para todos” : 25/9 – Dia Mundial do Pulmão

 

 

 

 

 

O Dia Mundial do Pulmão, celebrado em 25 de setembro, é uma campanha promovida pelo Forum of International Respiratory Societies (FIRS). O tema deste ano, “Ar limpo e pulmões saudáveis ​​para todos”, destaca a  crítica conexão entre a qualidade do ar e a saúde pulmonar.

O ar tóxico é uma ameaça universal, afetando a todos, desde bebês até idosos. A exposição pode encurtar vidas, danificar os pulmões, agravar a asma e levar a doenças respiratórias crônicas. Um alarmante número de 99% da população global respira ar que excede os limites das diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), com países de baixa e média renda afetados desproporcionalmente. Sete milhões de mortes anualmente são atribuídas a doenças relacionadas à poluição do ar, como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), câncer de pulmão e infecções respiratórias.

Patrícia Rivera MD, presidente do FIRS e ex-presidente da American Thoracic Society, enfatiza o profundo impacto das mudanças climáticas na saúde pública:

“A crescente poluição do ar e o ozônio troposférico, ligados às emissões de gases de efeito estufa, estão diminuindo a função pulmonar, aumentando as hospitalizações por doenças respiratórias e elevando o risco de câncer de pulmão. Devemos intensificar os esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa para combater os riscos à saúde e a mortalidade ligados à poluição do ar em todo o mundo.”

A mudança climática é um dos principais impulsionadores da poluição do ar. À medida que a Terra esquenta, os padrões climáticos são interrompidos, levando ao aumento de incêndios florestais, tempestades de poeira e massas de ar estagnadas que prendem os poluentes mais perto do solo. Esse aumento na poluição do ar está tendo um impacto na saúde pulmonar. Crianças, idosos e pessoas com condições respiratórias existentes são especialmente vulneráveis ​​aos seus efeitos. A mudança climática também está ligada à disseminação de doenças infecciosas, como pneumonia, que pode comprometer ainda mais a saúde pulmonar.

Por meio da conscientização e do incentivo proporcionados por ações como as do Dia Mundial do Pulmão, o FIRS apela aos governos, comunidades e provedores de saúde em todo o mundo para que priorizem a redução das emissões de gases de efeito estufa, invistam na saúde pulmonar e no combate à poluição do ar. Esta etapa crítica melhorará a qualidade do ar, protegerá a saúde pulmonar e salvará vidas.

Para a Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases e a OMS, a maioria das doenças respiratórias crônicas é subdiagnosticada e subtratada e o acesso a medicamentos essenciais em muitos países é precário, sendo necessário um esforço global para melhorar o diagnóstico e os cuidados médicos.

As doenças respiratórias crônicas mais comuns são asma e DPOC. Aproximadamente meio bilhão de pessoas vivem com essas condições e, juntas, as duas causam quase 4 milhões de mortes todos os anos. Mais de 1 milhão dessas mortes ocorrem “prematuramente” – em pessoas com menos de 70 anos. Noventa por cento (90%) dessas mortes prematuras ocorrem em países de baixa e média renda.

 

Doença pulmonar é um termo genérico utilizado para designar doenças que afetam os pulmões dos pacientes. Algumas são crônicas e o paciente apresenta crises e episódios ao longo de toda sua vida. Outras, são agudas e duram apenas alguns dias, até que o paciente se recupere.

 

Principais doenças pulmonares:

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): 384 milhões de pessoas sofrem de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e mais de 3 milhões morrem por causa dela todos os anos. Esta é a 3ª causa de morte no mundo.

Asma: 334 milhões sofrem de asma. Trata-se da doença crônica mais comum na infância, afetando 14% das crianças globalmente.

Pneumonia e infecções: 4 milhões de indivíduos morrem por ano de infecções do trato respiratório inferior e pneumonia. A pneumonia é a principal causa de morte entre os mais jovens e os idosos. Cerca de 80% dessas mortes são de crianças com menos de dois anos de idade. A cada minuto, cerca de duas crianças menores de cinco anos morrem por pneumonia.

Tuberculose: 10 milhões de pessoas são infectadas por tuberculose anualmente e 1,6 milhão chega ao óbito. É a mais letal das doenças infecciosas.

Câncer de Pulmão: 1,76 milhão de pessoas morrem por ano devido ao câncer de pulmão – a mais mortal das neoplasias.

 

As doenças pulmonares têm sintomas que variam de acordo com o tipo específico apresentado. De modo geral, incluem:

– Tosse;
– Produção excessiva de catarro;
– Secreção nasal;
– Eliminação de catarro com sangue;
– Tosse com sangue;
– Pigarro;
– Dificuldades para respirar;
– Respiração ofegante ou curta;
– Respiração ruidosa;
– Falta de ar;
– Chiados no peito;
– Dor no peito;
– Sensação de peito pesado.

 

De acordo com as necessidades do paciente, o tratamento de doenças pulmonares, assim como o acompanhamento da saúde dos pulmões é feito por um médico especializado, o pneumologista e  pode envolver desde o uso de medicamentos até a realização de procedimentos cirúrgicos, de fisioterapia respiratória e de outros tipos de terapia.

 

Prevenção de doenças respiratórias:

– Melhoria da qualidade do ar: as fontes mais comuns de poluição são a fumaça do tabaco, a poluição interna e externa, além de micróbios, partículas tóxicas e alérgenos presentes no ambiente.
– Desencorajar os jovens a começar a fumar e encorajar os fumantes a parar são as principais medidas de prevenção da DPOC.
– Asmáticos que fumam têm declínio mais rápido da função pulmonar em relação aos não fumantes.
– Evitar a inalação de fumaça do tabaco durante a gravidez, bem como a exposição infantil ao fumo passivo, pode reduzir a gravidade da asma nas crianças.
– A vacinação é essencial para a prevenção, o controle e a eliminação de muitas das doenças respiratórias em crianças.
– Controlar a qualidade do ar no ambiente de trabalho previne doenças pulmonares ocupacionais.
– O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são a chave para a cura da tuberculose.
– O câncer de pulmão é amplamente prevenível por meio de políticas de controle do tabagismo.
– As causas ambientais de câncer de pulmão, como a poluição, a exposição ao radônio e ao amianto, podem ser monitoradas e reduzidas.

 

Estratégias-chave para a saúde pulmonar:

– Não fumar;
– Proteger-se através da vacinação;
– Respirar ar puro;
– Praticar exercícios físicos regulares.

 

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Fontes:

Forum of International Respiratory Societies (FIRS)
Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases (GARD)
Rede D’Or São Luiz
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia



Publicado: Thursday, 01 de January de 1970

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE : https://bvsms.saude.gov.br/ar-limpo-e-pulmoes-saudaveis-%E2%80%8B%E2%80%8Bpara-todos-25-9-dia-mundial-do-pulmao/

 

 

 


 


 

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abs
Carla