por itarget em 24 de janeiro de 2013
Após o período das férias, a preocupação dos pais se volta para a questão da alimentação de seus filhos com a volta às aulas. Como adaptá-los a uma nova rotina e qual deve ser a alimentação correta neste período são apenas algumas das muitas perguntas que surgem.
De acordo com a nutricionista Priscila Maximino, não apenas no período das aulas, mas também no dia a dia, é importante que a criança, assim como os adultos, se alimente em períodos de três em três horas. “O ideal é que eles tenham todas as refeições: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, adaptados à rotina de cada um”, afirma. “Caso a criança tenha o hábito de dormir num desses horários, pode-se pular a refeição, balanceando a refeição seguinte”, explica.
Em relação à volta às aulas, a opção de alimentação na escola depende de diversos fatores: horário em que a criança estuda, cardápio disponibilizado na escola, quantidade de refeições oferecidas. “Todas essas circunstâncias devem ser levadas em consideração. Se uma criança estuda à tarde, por exemplo, o lanche precisa ser mais reforçado, pois o período é maior. Além disso, os pais devem estar sempre atentos ao que é oferecido a seu filho na hora do lanche escolar”, afirma.
Caso os pais prefiram que o filho leve a alimentação de casa, a nutricionista afirma que as frutas são uma boa opção. “O lanche é o principal horário para se ter a disponibilidade de se comer uma fruta”, conta. “Deve-se observar, no entanto, que as vitaminas das frutas, especialmente a vitamina C, sofrem oxidação em contato com o oxigênio e vão perdendo sua eficiência após quatro horas de exposição. Mesmo assim, muitas frutas podem ser utilizadas nas lancheiras, em pedaços, como melão, abacaxi e maracujá, pois sofrem menos oxidação e, por isso, não alteram o sabor em até 6 horas”, explica. Segundo a nutricionista, como a oxidação se dá com luz, calor e exposição ao oxigênio, ela pode ser evitada ou atrasada usando garrafas escuras e muito bem vedadas. “O ideal é preparar um o suco perto da hora de a criança ir para a escola, enchendo uma pequena garrafa térmica escura e bem vedada”, reitera.
Em relação aos sucos de caixinha, Priscila Maximino explica que, apesar de serem mais práticos, eles devem ser evitados. “Versões industrializadas de sucos possuem corantes, aromatizantes, acidulantes, estabilizantes, antioxidantes e aditivos alimentares, além de muito açúcar, o que contribui para a obesidade”, explica.
Ainda de acordo com a nutricionista, o lanche escolar deve apresentar alimentos dos três grupos alimentares em sua composição: carboidratos (presentes nos alimentos que fornecem energia); proteínas (fundamentais para o crescimento da criança); vitaminas e minerais (essenciais para o desenvolvimento de todas as funções do corpo e para a manutenção do sistema de defesa do organismo). Dessa forma, a lancheira poderia ser montada da seguinte forma:
- Uma bebida – Importante para a reposição da perda de líquido. Boas
opções são: água de coco, sucos naturais de caixinha ou aqueles
produzidos com a própria fruta.
Se preferir o leite ou iogurte: mantê-los em garrafas e lancheiras térmicas ou averiguar se a escola pode armazená-lo em geladeira até o horário do lanche - Um sanduíche, bolo, ou biscoito – Os bolos e biscoitos são boas fontes de carboidrato, porém podem ter muita gordura e açúcar, quando oferecidos nas versões recheados ou com coberturas. O ideal é preferir os biscoitos salgados (priorizando sempre os integrais) ou doces sem recheio. Broas, bolo de fubá, bolos simples e à base de frutas também são boas opções. Os sanduíches devem ser montados pouco tempo antes de sair de casa para continuarem frescos. É importante embrulhar bem com papel filme para evitar que interfira no sabor dos outros alimentos da lancheira. O ideal é optar por uma lancheira térmica e garantir melhor a qualidade dos alimentos. Em dias muito quentes, optar por outra fonte de carboidrato e evitar o risco de contaminação.
- Uma fruta – As melhores opções são as frutas que podem ser consumidas com casca ou quando a casca pode ser retirada com facilidade como: banana, maçã, pera, goiaba, uva, tangerina e morango. Se preferir as frutas picadas, procure acondicioná-las em pote de plástico com tampa e, de preferência, picá-las bem próximo à hora de sair de casa. As opções são: kiwi, manga, abacaxi, mamão, melão, melancia. É importante variar e oferecer diferentes tipos durante a semana. Procure oferecer frutas de cores diferentes e, dessa forma, garantir a nutrição da criança com todas as vitaminas.
Para evitar a obesidade infantil, a nutricionista alerta que alimentos ricos em gordura e doces não devem ser dados com frequência. “Caso opte por alimentos industrializados, é importante ler o rótulo dos alimentos e preferir os produtos que são livres de gordura trans, sem corantes e conservantes”, alerta.
FONTE: https://www.endocrino.org.br/noticias-
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla