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sexta-feira, 6 de junho de 2025

DIABETES: Canetas de insulina descartáveis: depois do uso, o que fazer com elas?

 

Apesar de todos os benefícios, o destino final desses dispositivos tem gerado preocupações crescentes no setor de saúde e meio ambiente.

 Imagem mostra duas canetas de insulina descartáveis.

As canetas de insulina descartáveis transformaram o cotidiano de milhões de pessoas que vivem com diabetes no Brasil. Mais fáceis de usar, discretas e com aplicação menos dolorosa do que as seringas tradicionais, essas canetas aumentaram a adesão ao tratamento e trouxeram mais qualidade de vida para os usuários. Entretanto, apesar de todos os benefícios, o destino final desses dispositivos tem gerado preocupações crescentes no setor de saúde e meio ambiente.

Por isso, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) lançou um guia completo sobre a utilização e descarte das canetas. 

LINK:  https://diabetes.org.br/wp-content/uploads/2025/04/Guia-Pratico-SBD-Canetas-Reutilizaveis-de-Insulina-no-SUS.pdf

Crescimento no uso de canetas de insulina descartáveis e inclusão no SUS

Nos últimos anos, o número de pessoas utilizando canetas descartáveis cresceu de forma significativa. A praticidade, a precisão na dosagem e o design intuitivo tornaram esse modelo o preferido entre pacientes e profissionais de saúde. Além disso, em 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a ofertar gratuitamente canetas de insulina para o tratamento de diabetes tipo 1 em crianças de até 10 anos, o que representa um avanço importante na política pública de atenção ao diabetes.

Essa iniciativa, além de democratizar o acesso a tecnologias modernas, contribui para reduzir complicações decorrentes do mau controle glicêmico na infância, fase crítica do desenvolvimento.

O outro lado: o impacto ambiental das canetas de insulina descartáveis

Apesar dos ganhos em eficiência e adesão ao tratamento, um novo problema vem sendo evidenciado: o descarte inadequado das canetas de insulina descartáveis. Fabricadas com plástico e metal e contendo resíduos de medicamentos e agulhas, essas canetas exigem um destino específico. Quando descartadas no lixo comum, representam riscos tanto ambientais quanto à saúde pública.

De acordo com o documento divulgado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), uma única pessoa com diabetes tipo 1 pode usar até 120 canetas por ano, considerando aplicações de insulina basal e insulina de ação rápida. Com uma estimativa de mais de 2 milhões de pessoas usando esse tipo de dispositivo no Brasil, o volume de resíduos descartados incorretamente é alarmante.

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Editor-Chefe e Supervisor de Comunicação - Jovem, antenado e questionador, Marcelo convive com diabetes tipo 1 desde os 5 anos de idade. Natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, é jornalista e está sempre em busca de novos aprendizados. Atua na produção e edição de reportagens, roteiros e conteúdos que unem informação, sensibilidade e relevância. Também supervisiona a comunicação institucional do Um Diabético e contribui ativamente para o diálogo com a comunidade. Sua vivência com o diabetes traz ainda mais autenticidade e empatia para o conteúdo que produz.

 

FONTE:https://umdiabetico.com.br/

 

RIM PELE 


 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs.

Carla

 

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