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sexta-feira, 28 de março de 2025

DIABETES: TING: novo conceito pode mudar a forma de controlar o diabetes

 

Apresentado no ATTD 2025, o TING propõe uma nova forma de avaliar o controle glicêmico

Updated:

 

 Imagem mostra moça loira aplicando sensor de glicose para monitorar o controle do diabetes.

 

Um novo termo está começando a ganhar espaço nas conversas sobre diabetes ao redor do mundo: TING, sigla para Time in Normoglycemia. Em português, Tempo em Normoglicemia.

Apresentado recentemente no ATTD 2025, um dos congressos mais importantes sobre tratamento e tecnologia em diabetes, o TING propõe uma nova forma de avaliar o controle glicêmico. E não demorou muito para que o assunto gerasse repercussão entre médicos, pacientes, pesquisadores e influenciadores da área.

 

 

Mas afinal, o que é o TING e por que ele pode mudar a forma como lidamos com o diabetes?

O que muda com o TING no tratamento de diabetes?

Hoje, um dos principais indicadores usados para avaliar o controle da glicose é o TIR (Time in Range). Ele mede o tempo em que a glicemia está entre 70 e 180 mg/dL. O TING propõe um alvo mais próximo da faixa considerada “normal”: entre 70 e 140 mg/dL, ou até mesmo 63 a 140 mg/dL, segundo alguns especialistas.

A ideia é trazer mais precisão na análise dos dados e alinhar os resultados ao que seria uma glicemia mais saudável a longo prazo — especialmente com o avanço de tecnologias como sensores e sistemas automatizados.

 

LINK: https://youtu.be/IrwpU_JiOmg?t=1581

 



 

Todos com diabetes podem se beneficiar do TING?

Apesar de ter sido apresentado dentro do contexto do diabetes tipo 1, o TING foi mencionado como aplicável também a diabetes tipo 2, pré-diabetes, gravidez e até em ensaios clínicos com terapias celulares.

 Cada grupo pode ter metas diferentes, mas a base da proposta é a mesma: focar mais no tempo em que a glicemia está realmente em níveis normais — não apenas “aceitáveis”.

 

A repercussão nas redes

Logo após o anúncio, o tema explodiu no LinkedIn, com diversos profissionais da saúde e pessoas com diabetes comentando a proposta. Alguns elogiaram a inovação, como o pediatra italiano Giulio Frontino, que destacou:

 

 

 Foto de introdução ao TING, no ATTD 202. Foto: Reprodução: Thomas Danne/Linkedin

Mais do que números, precisamos entender como o paciente se sente em diferentes níveis de TING. Está mais disposto? Com menos estresse?


 

Outros alertaram para o risco de metas rígidas aumentarem a pressão emocional, principalmente entre quem não tem acesso a tecnologias avançadas.

E agora?

Ainda não há uma definição oficial se o TING vai se tornar um novo padrão global, mas o debate já começou — e promete influenciar pesquisas, condutas clínicas e até conversas entre médicos e pacientes.

Enquanto isso, vale ficar de olho. O TING pode ser mais do que uma nova sigla: pode ser o início de uma nova fase no cuidado com o diabetes.

 

Editor-Chefe e Supervisor de Comunicação - Jovem, antenado e questionador, Marcelo convive com diabetes tipo 1 desde os 5 anos de idade. Natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, é jornalista e está sempre em busca de novos aprendizados. Atua na produção e edição de reportagens, roteiros e conteúdos que unem informação, sensibilidade e relevância. Também supervisiona a comunicação institucional do Um Diabético e contribui ativamente para o diálogo com a comunidade. Sua vivência com o diabetes traz ainda mais autenticidade e empatia para o conteúdo que produz.

 

 

FONTE: https://umdiabetico.com.br/2025/03/25/ting-novo-conceito-pode-mudar-a-forma-de-controlar-o-diabetes/

 

 

 


obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

 

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