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segunda-feira, 20 de outubro de 2025

“Diga não aos ossos frágeis” : 20/10 – Dia Mundial e Nacional da Osteoporose

  

O Dia Mundial da Osteoporose, comemorado em 20 de outubro de cada ano, é promovido pela International Osteoporosis Foundation. Sob o lema “Diga não aos ossos frágeis”, a campanha de 2024 busca pôr fim à inércia em torno da saúde óssea, incentivando pessoas de todas as idades a valorizarem e protegerem seus ossos. As seguintes mensagens são endereçadas a pacientes, profissionais e autoridades de saúde:

– A saúde óssea é preciosa. Ossos saudáveis ​​são o cerne do bem-estar, da mobilidade e da independência. Pessoas de todas as idades devem proteger sua saúde óssea tomando medidas precoces para a prevenção da osteoporose por meio de nutrição saudável para os ossos, atividade física regular e evitando estilos de vida negativos, como fumar.

– A osteoporose é importante. É uma séria ameaça à saúde com consequências potencialmente devastadoras. Reconhecer fatores de risco individuais, priorizar a saúde óssea (como se faz com a saúde cardiovascular!), solicitar triagem ou teste de osteoporose após a identificação de fatores de risco e aderir ao regime de medicação prescrito: por meio dessas estratégias é possível preencher a lacuna de cuidados com a doença, salvaguardando a mobilidade e a independência à medida em que se envelhece.

– Fazer da saúde óssea uma prioridade nas políticas de saúde. Com até 37 milhões de fraturas por fragilidade ocorrendo globalmente a cada ano, a osteoporose representa um enorme fardo econômico, humano e de saúde em todo o mundo. As autoridades devem priorizar a saúde óssea de várias maneiras, incluindo o investimento em serviços de cuidados pós-fratura. Esses serviços devem garantir que cada paciente com fratura, com mais de 50 anos e que vá a um hospital com algum osso quebrado seja avaliado e tratado por especialistas em osteoporose, para prevenir fraturas recorrentes e potencialmente fatais.

A osteoporose é caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microestrutura do osso, levando à redução da resistência óssea e ao aumento do risco de fraturas. É uma doença de alta prevalência e sua expressão clínica, a fratura osteoporótica, é associada a alta morbimortalidade e a custos substanciais para os sistemas de saúde.

Em geral, 40% das pessoas que experimentam uma fratura osteoporótica de quadril ficam incapazes de caminhar sem ajuda no primeiro ano após a fratura, e 60% ficam dependentes para pelo menos uma atividade básica de vida diária.

Além disso, 20 a 30% dos pacientes com fratura de fêmur vão evoluir para óbito no primeiro ano após o evento. As fraturas osteoporóticas vertebrais também estão associadas a deformidades do tórax e abdome, perda de estatura, dor nas costas e aumento da morbidade e mortalidade.

Estima-se que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida. No Brasil, há aproximadamente 127.000 fraturas de fêmur por ano, e a previsão é que este número aumente para 160.000 no ano de 2050.

A osteoporose pode ter consequências desastrosas quando não tratada, mas é uma doença silenciosa até a ocorrência de uma fratura. Por isso é tão importante alertar a população para a prevenção, que deve ser feita desde a infância, assim como a sua identificação, para que o tratamento seja feito de modo a prevenir a fratura.

Sintomas:

Trata-se de uma doença silenciosa, que não dói e parece não dar pistas de que exista até que ocorra uma fratura. Porém, os especialistas explicam que, apesar de “parecer não dar pistas”, é possível identificar alguns fatores de risco que aumentam a chance de uma pessoa ter osteoporose e fraturas. Entre eles, destacam-se:

– Idade avançada (maior que 65 anos);
– Baixo peso, baixo índice de massa corporal (IMC);
– Fratura prévia por fragilidade (espontânea ou por trauma mínimo);
– Fratura recente (principalmente no último ano): quanto mais recente, maior o risco de fratura iminente (nova fratura nos próximos 1 ou 2 anos);
– História familiar de osteoporose ou fratura osteoporótica;
– Uso prolongado de glicocorticoide ou outras medicações como as usadas para tratamento de câncer de mama ou de próstata;
– Artrite reumatoide;
– Diabetes mellitus;
– Não uso de estrogênio após a menopausa;
– Menopausa antes dos 45 anos de idade;
– História de quedas no ano precedente;
– Presença de múltiplas doenças ou alto índice de fragilidade;
– Comprometimento da mobilidade;
– Tabagismo ou etilismo;
– Doenças da má absorção intestinal (ex.: cirurgia bariátrica prévia, doença de Crohn, doença celíaca);
– Doenças da paratireoide e hipertireoidismo não tratado;
– Doenças que causem uma redução dos hormônios sexuais (estrogênio na mulher e testosterona no homem).

Diagnóstico:

Uma das ferramentas utilizadas pelos especialistas, e disponível online, que pode ser usada para estimar o risco de fratura nos próximos 10 anos chama-se FRAX. O médico pode usá-la em pessoas entre 40 e 90 anos de idade para ajudar a determinar o risco de fratura.

Além da identificação dos fatores de risco, o exame padrão ouro para o diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea – um exame de imagem, disponível na maioria dos centros médicos e com baixíssima emissão de radiação.

Devem realizar este exame:

– Pessoas que tenham uma doença ou condição que aumente o risco de osteoporose;
– Pessoas que usem medicação que aumente o risco de osteoporose;
– Pessoas com mais de 50 anos ou mulheres na transição menopausal com fatores de risco;
– História de fratura por trauma mínimo ou espontânea;
– Cálculo do FRAX elevado;
– Qualquer mulher com 65 anos ou mais e homem com 70 anos ou mais, independentemente de fatores de risco.

Prevenção:

– Aumentar a ingestão de cálcio através do consumo de leite e de seus derivados;
– Expor-se ao sol ajuda a manter adequados os níveis de vitamina D;
– Praticar atividades físicas regularmente fortalece os músculos e melhora o equilíbrio, evitando quedas;
– Evitar o consumo de álcool e de fumo;
– Evitar o consumo excessivo de sal;
– Utilizar os medicamentos prescritos pelo médico a fim de recuperar a massa óssea perdida e diminuir o risco de fraturas.

Para evitar quedas dentro de casa:

– Providenciar a adequada iluminação dos ambientes;
– Retirar tapetes e outros objetos do chão;
– Instalar barras de apoio no banheiro.

No Brasil, a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), promove a campanha” “Exercite-se: ossos e músculos fortes para uma vida independente! ”, alusiva aos Dias Mundial e Nacional da Osteoporose. Aqui, é possível consultar o folder educativo destinado à população geral, com informações sobre a osteoporose e sua prevenção.


Fontes:

Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO)
International Osteoporosis Foundation
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)
Sociedade Brasileira de Reumatologia



Publicado: Thursday, 01 de January de 1970

 

 

 

FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/


 

 

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Carla

 

domingo, 19 de outubro de 2025

A dor e a falta de ar são sintomas comuns em quem está em cuidados paliativos


 

 

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FONTE: https://www.instagram.com/favelacompassiva/?e=6b80c0fe-812e-4357-a4de-58811b3ee5d9&g=5

 

 

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Carla

Brasil e China firmam acordo que pode ampliar acesso à insulina e a novos tratamentos no SUS

 

 

 

 


O Brasil deu mais um passo importante na produção nacional de medicamentos. Na última terça-feira (14), o Ministério da Saúde assinou, em Pequim, um acordo inédito com a biofarmacêutica chinesa Gan & Lee Pharmaceuticals e com a Fiocruz. O objetivo é desenvolver pesquisas e criar novos tratamentos para diabetes, câncer, obesidade e doenças autoimunes.

Além disso, a parceria fortalece a produção nacional da insulina glargina, essencial para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2.

 

 

Mais tecnologia e acesso

O memorando propõe o desenvolvimento de medicamentos inovadores, entre eles os análogos do hormônio GLP-1. Esse hormônio, produzido naturalmente no intestino, ajuda a controlar o apetite, o açúcar no sangue e a sensação de saciedade. Hoje, os análogos são amplamente usados no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade. Com o acordo, o Brasil poderá fabricar esses medicamentos com tecnologia própria.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a parceria amplia o acesso e reduz a dependência de insumos importados. “Queremos que essa colaboração gere conhecimento e assegure mais medicamentos ao povo brasileiro”, afirmou.

Por outro lado, o CEO da Gan & Lee, Wei Chen, ressaltou que o acordo marca uma nova fase de cooperação entre os países. “Este projeto servirá como modelo de colaboração internacional e ampliará o acesso dos pacientes a terapias seguras e modernas”, declarou.

Produção nacional de insulina

A insulina glargina, de ação prolongada, faz parte do tratamento diário de milhões de pessoas com diabetes. Atualmente, o país depende de importações para garantir o abastecimento. Com o novo acordo, a Fiocruz, a Biomm e a Gan & Lee iniciarão a produção de até 20 milhões de frascos para o SUS.

Na primeira etapa, as empresas farão o envase no Brasil com insumo importado da China. Depois, a produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) ocorrerá no Centro Tecnológico em Insumos Estratégicos (CTIE), da Fiocruz, no Ceará. Desse modo, o Brasil passará a dominar toda a cadeia produtiva e reduzirá sua vulnerabilidade externa.

Avanço em inovação e economia

O governo pretende reduzir custos, garantir o abastecimento e impulsionar o setor biotecnológico com a nacionalização da insulina. Além disso, o acordo fortalece o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), estimula a geração de empregos e amplia a autonomia científica do país.

De acordo com a vice-presidente da Fiocruz, Priscila Ferraz, a iniciativa cria novas oportunidades de pesquisa.
“A insulina glargina já é usada na China há mais de 20 anos. Essa cooperação aumenta nosso potencial de inovação e de desenvolvimento de estudos clínicos”, destacou.

 

 

Gerente de Comunicação e Marketing - Comunicador nato e apaixonado por jornalismo de impacto, Rafael é paulista de Itu e tem mais de 20 anos de experiência em veículos como Record News, CBN, Band e afiliadas da TV Globo. No Um Diabético, é responsável pela comunicação institucional, pelo conteúdo editorial e pelas estratégias de marketing, unindo rigor jornalístico, visão estratégica e linguagem acessível. Tem como marca o conteúdo que informa com propósito, conecta pessoas e fortalece causas.

 

 

 

FONTE:https://umdiabetico.com.br/2025/10/17/diabetes-tipo-1-como-deficiencia-instituto-da-crianca-com-diabetes-advogados-e-ativistas-se-reuniram-com-o-governo-federal-nesta-sexta/


 

 

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