Anal
São tumores que ocorrem no canal e bordas externas do ânus. Os tumores no canal do ânus são mais frequentes entre as mulheres. Os que surgem nas bordas do ânus são mais comuns no homem. Os tumores malignos surgem em tipos diferentes de tecidos, sendo o carcinoma epidermoide responsável por 85% dos casos. O câncer anal é raro e representa de 1 a 2% de todos os tumores do cólon e de 2 a 4% de todos os tipos de câncer que acometem o intestino grosso.
Estimativa de novos casos: 539 em homens e 1.078 em mulheres (2009)
Número de mortes: 233, sendo 71 homens e 162 mulheres (2006)
Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.
Prevenção
Dieta balanceada, com boa ingestão de frutas, legumes e verduras e pobre em gordura pode prevenir o câncer anal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de pelo menos cinco porções diárias de frutas e vegetais (cerca de 400g por dia). A prática de atividade física também pode reduzir o risco de câncer, em geral.
Algumas infecções, como as causadas pelo papilomavírus humano (HPV) e pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana), são apontadas como responsáveis pelo aumento da incidência de tumores anais. Outras doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), como condilomatose, gonorreia, herpes genital e clamídia, assim como a prática do sexo anal, o tabagismo e a fístula anal crônica (doença que consiste numa conexão anormal entre a superfície do canal anal e o tecido em volta do ânus com secreção purulenta) são relacionadas ao desenvolvimento desse tipo de câncer. Por isso, utilize o preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais
Sintomas
O grupo mais predisposto a ter esse tipo de câncer são pessoas com mais de 50 anos, fumantes, com história de fístula anal, infectados pelo HPV e com feridas no ânus. Alterações de hábitos intestinais e presença de sangue nas fezes são razões para consultar o médico. O sintoma mais comum é o sangramento anal vivo durante a evacuação, associado à dor na região do ânus. Outros sinais de alerta são coceira, ardor, secreções incomuns, feridas na região anal e incontinência fecal (impossibilidade para controlar a saída das fezes).
Detecção precoce
O câncer anal possui grande possibilidade de cura quando detectado em estágio inicial. Sempre que houver sintomas como dor, prurido e sangramento anal, principalmente em pessoas com fatores de risco para esse tipo de câncer, o médico deve ser consultado. São considerados eficazes na detecção desses tumores procedimentos que examinem o ânus e o reto (toque retal, anuscopia e proctoscopia).
Diagnóstico
Inicialmente, faz-se o exame de toque e, se necessário, a anuscopia e a proctoscopia. O diagnóstico é feito por biópsia de uma amostra do tecido. Outros exames, como ultrassonografia e ressonância magnética, podem ser solicitados pelo médico para detectar a extensão do tumor e orientar na escolha do melhor tratamento.
Tratamento
A definição do tratamento depende do estadiamento do tumor, o que será avaliado pelo diagnóstico. O tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico. O mais utilizado é a combinação de quimioterapia e radioterapia. Em estágios iniciais, o tratamento cirúrgico normalmente é eficiente para remover a parte da região afetada (lesão).
fonte:www.inca.org.br
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