O carcinoma mucoepidermóide (CME) considerado tipo raro de neoplasia de glândula salivar, foi estudado e descrito pela primeira vez, em 1945.
Dentre os tumores malignos, é um dos mais comuns das glândulas salivares. Por seu elevado potencial biológico variável, originalmente foi denominado de tumor mucoepidermóide designação comumente utilizada. Apresenta características histológicas de células escamosas atípicas apresentando produção focal de mucina. São raros e metastatizam por via linfática e hematogênica.
Quanto à malignidade podem ser classificados em baixo, intermediário ou alto grau, baseando-se em cinco parâmetros: proporção de elementos císticos e sólidos, presença de invasão neural, necrose, anaplasia e taxa mitótica.
Sintomas:
O CME manifesta-se de forma, assintomática, com aumento volumétrico do palato, com características algumas vezes flutuantes, com coloração azul ou avermelhada, o que pode ser confundido clinicamente com mucocele.
Diagnóstico:
Tratamento:
Ressaltamos que a cirurgia com ressecção de estruturas adjacentes é o método mais efetivo do tratamento de neoplasias de glândula salivares malignas, apesar de esta cirurgia produzir grandes defeitos de tecido, bem como prejuízo funcional, normalmente afetando a qualidade de vida do paciente.
Fonte: Revista Odontológica de Araçatuba v .29, n.2, p. 20-23, Julho/Dezembro, 2008
extraído:http://www.combateaocancer.com/carcinoma-mucoepidermoide-cme/
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