Câncer é o nome dado às doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Devido à rapidez com que se dividem, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Diferentemente do câncer de adulto, o câncer da criança geralmente afeta as células do sistema sangüíneo e os tecidos de sustentação, enquanto que o do adulto afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos (câncer de mama, câncer de pulmão). Doenças malignas da infância, por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, porém respondem, em geral, melhor aos métodos terapêuticos atuais.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).
No Brasil, o câncer é a 1ª causa de morte por doença na faixa etária de 5 a 19 anos. No entanto, se há 30 anos a chance de cura era de 15%, atualmente passa de 65%, podendo chegar a 85% em alguns casos.
As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.
Tipos de tratamentos
O tratamento do câncer pode ser feito através de cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. Em muitos casos, é necessário combinar essas modalidades.
Radioterapia
É um tratamento no qual se utilizam radiações para destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem. Estas radiações não são vistas e durante a aplicação o paciente não sente nada. A radioterapia pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou outros recursos usados no tratamento dos tumores.
Quimioterapia
É um tipo de tratamento, em que se utilizam medicamentos para combater o câncer. Eles são aplicados, em sua maioria, na veia, podendo também ser dados por via oral, intramuscular, subcutânea, tópica e intratecal. Os medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo, também, que elas se espalhem pelo corpo. Esta modalidade pode provocar algumas reações como queda de cabelo, vômitos e fraqueza.
Transplante de medula óssea
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.
Tipos de câncer mais comuns em crianças e adolescentes
Leucemia
É o tipo mais comum de câncer infantil. É uma doença que inicia nas células que formam o sangue, a “fábrica” do sangue. Existem tipos diferentes de leucemias que são classificadas de acordo com o tipo de célula do sangue que está afetada. O tratamento e os resultados do tratamento dependem também do tipo de leucemia. Os sintomas são: enfraquecimento e anemia causadas pela diminuição das células vermelhas do sangue; tendência a ter infecções graves e repetidas causadas pela redução dos glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo; manchas roxas espalhadas pelo corpo mesmo em locais que não sofreram traumatismo e sangramentos anormais causados pela redução de plaquetas.
Tumor de Wilms
Ocorre nos rins. O sintoma mais comum é o aumento do volume do abdômen ou um nódulo palpado na barriga.
Linfoma
Afeta os linfonodos, que são importantes na luta contra infecções. Esta doença é mais comum em adolescentes e adultos. Os primeiros nódulos a serem afetados são, usualmente, os do pescoço.
Neuroblastoma
Origina-se de algumas células do sistema nervoso que encontram-se ao longo da coluna vertebral. Este câncer ocorre quase exclusivamente em crianças menores de 5 anos. Usualmente é detectado quando uma tumoração no abdômen ou tórax é vista ou palpada.
Rabdomiossarcoma
Origina-se nas células musculares e costuma atingir crianças abaixo de 5 anos de idade. O tumor pode aparecer na cabeça, pescoço, tórax, abdômen ou extremidades (pernas e braços). Os sintomas variam conforme a localização do tumor.
Tumores ósseos
Osteossarcoma e sarcoma de Ewing são os mais freqüentes. Ocorrem mais em adolescentes. Geralmente o primeiro sintoma é dor no osso afetado. O tratamento depende do tipo de tumor.
Tumores germinativos
Podem ser benignos ou malignos e surgir em qualquer idade. Os locais mais comuns são os testículos, ovários, região próxima à parte final da espinha, cérebro, tórax e abdômen.
Saiba mais
O Instituto Ronald McDonald, por seu conhecimento sobre a luta do câncer infantojuvenil, aproveita o espaço para facilitar e direcionar a comunicação e os esclarecimentos sobre a doença para alguns de seus maiores parceiros e referências nacionais para as políticas de combate do câncer no Brasil. São eles:
Instituto Nacional de Câncer – http://www.inca.gov.br/
extraído:http://www.combateaocancer.com/infantojuvenil/
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