O hábito de fumar pode agravar o risco de morte ou outros eventos cardiovasculares em pessoas que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral.Esta é constatação principal de um estudo realizado por pesquisadores australianos.
Um total de 1.589 casos de AVC foram recrutados entre 1996 e 1999 a partir de uma região geográfica no Nordeste de Melbourne (Austrália).Durante um período de 10 anos, todas as mortes, casos de AVC recorrentes e infartos do miocárdio foram registrados em entrevistas de acompanhamento. Uma análise estatística foi utilizada para definir a associação entre o tabagismo, morte e eventos cardiovasculares recorrentes entre vítimas de AVC.
Os pacientes que eram fumantes no momento da inclusão no estudo apresentaram uma pior evolução clínica quando comparados com aqueles que nunca haviam fumado. Entre os que sobreviveram aos primeiros 28 dias após o AVC, os fumantes atuais e ex-fumantes no início estudo apresentaram piores resultados clínicos quando comparados com aqueles que nunca haviam fumado. Fumantes atuais também tiveram um risco maior de eventos recorrentes quanto comparados aos ex-fumantes.
Há benefícios em parar de fumar após um AVC, pois os ex-fumantes parecem ter um risco menor de eventos cardiovasculares recorrentes do que aqueles que persistiram fumando.
Fonte: Stroke.
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