Levantamento divulgado ontem pela Associação
Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) revela que a quantidade de
operações desse tipo aumentou entre 2003 e 2012. Nas cinco modalidades
analisadas – rim, coração, fígado, pâncreas e pulmão -, o número
absoluto de procedimentos subiu de 4.437 para 7.457. Na cirurgia mais
comum, a troca de rins, o estudo verificou uma mudança no perfil dos
doadores.
De janeiro a julho deste ano, a quantidade de doadores
falecidos aumentou 4,5% em relação ao mesmo período de 2012.
Consequentemente, o percentual de troca de rins entre pessoas vivas foi
reduzido em 11,6%. A queda tem sido registrada a cada ano, já que a
pesquisa mostra que, na última década, os transplantes de rim feitos com
doadores vivos diminuíram 27%.
Para especialistas, o quadro se
relaciona com uma sensibilização de famílias sobre a necessidade de doar
órgãos de pessoas com morte cerebral, além do avanço na tecnologia que
prolonga o tratamento do paciente renal e uma alteração no perfil da
própria sociedade.
De acordo com o presidente da ABTO, José Medina
Pestana, mais da metade das famílias de pacientes com morte cerebral
concorda em fazer a doação. Há, ainda, pelo menos outros dois motivos
que explicam a mudança nas características dos transplantes de rins:
“As
famílias estão cada vez menores, com menos filhos, então a
possibilidade de ter um doador compatível diminuiu. Ao mesmo tempo, a
qualidade das diálises (procedimento feito para filtrar o sangue)
aumenta. Isso dá à pessoa a possibilidade de passar mais tempo esperando
pelo órgão de um falecido”, diz. Segundo o especialista, hoje, 20 mil
pacientes aguardam um doador no país.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu medico.
abs,
Carla
fonte: http://www.diabetenet.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=7903
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