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domingo, 13 de janeiro de 2019

Câncer de Colo do Útero :Fatores de Risco para

Equipe Oncoguia 
- Data de cadastro: 03/07/2017 - Data de atualização: 03/07/2017

Um fator de risco é algo que afeta sua chance de contrair uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns fatores como fumar, podem ser controlados, enquanto, outros, como histórico pessoal, idade ou histórico familiar, não podem ser alterados. Embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento do câncer, a maioria não causa diretamente a doença. Algumas pessoas com vários fatores de risco nunca desenvolverão um câncer, enquanto outros, sem fatores de risco conhecido poderão fazê-lo.
Ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que você vai ter uma doença como o câncer. Muitas pessoas que contraem a doença podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com câncer do colo de útero tem algum fator de risco, muitas vezes é muito difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.
Existem vários fatores que podem tornar uma pessoa mais propensa a desenvolver câncer de colo do útero:
Infecção pelo Vírus do Papiloma Humano. O fator de risco mais importante para o câncer de colo do útero é a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV).
Tabagismo. Mulheres que fumam têm o dobro de probabilidade de desenvolver câncer de colo do útero em relação àquelas que não fumam. Fumar expõe o corpo a muitos produtos químicos cancerígenos que afetam outros órgãos além dos pulmões. Estas substâncias prejudiciais são absorvidas pelos pulmões e transportadas na corrente sanguínea por todo o corpo, além do que fumar torna as defesas do sistema imunológico menos eficazes no combate a infecções pelo HPV.
Imunossupressão. Em mulheres portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) uma lesão pré-cancerosa do colo do útero pode evoluir para um câncer invasivo mais rápido do que o esperado.
Infecção por Clamídia. A Clamídia é um tipo relativamente comum de bactéria, transmitida pelo contato sexual, que pode infectar o sistema reprodutivo. Esta infecção pode causar inflamação pélvica, levando a infertilidade. A infecção por clamídia geralmente não provoca sintomas nas mulheres.
Dieta. Mulheres com dietas pobres em frutas e vegetais podem ter um risco aumentado para desenvolver câncer de colo do útero.
Obesidade. As mulheres obesas são mais propensas de desenvolver adenocarcinoma do colo uterino.
Pílulas Anticoncepcionais. Existem evidências que fazer uso de contraceptivos orais por um longo período de tempo aumenta o risco de desenvolver câncer de colo do útero, mas este risco tende a desaparecer depois de um tempo que a mulher pare de fazer uso dessa medicação. Entretanto, a questão se os benefícios do uso das pílulas anticoncepcionais superam os riscos potenciais deve ser discutida entre a mulher e seu médico.
Dispositivo Intrauterino. Estudos recentes detectaram que mulheres que usaram um dispositivo intrauterino (DIU) apresentaram um risco menor de desenvolver câncer de colo de útero.
Múltiplas Gestações. Mulheres que tiveram 3 ou mais gestações têm um risco maior de desenvolver câncer de colo do útero. Acredita-se que muitas dessas mulheres tenham relações sexuais desprotegidas, tornando-as mais expostas ao HPV. Alguns estudos mostraram que alterações hormonais durante a gravidez, podem tornar as mulheres mais suscetíveis à infecção pelo HPV ou desenvolvimento do câncer. Outro estudo aponta que as mulheres grávidas podem ter sistemas imunológicos mais fracos, permitindo a infecção pelo HPV e o desenvolvimento da doença.
Idade. Mulheres que tiveram a primeira gravidez com menos de 17 anos tem duas vezes mais chances de ter câncer de colo do útero do que as mulheres que engravidaram pela primeira vez após os 25 anos de idade.
Situação Econômica. Muitas mulheres de baixa renda por não terem acesso adequado aos serviços de saúde, não fazem o exame de Papanicolaou, logo não são rastreadas ou tratadas para pré-cânceres ou cânceres de colo do útero.
Dietilestilbestrol. O dietilestilbestrol (DES) é um medicamento hormonal que foi administrado, entre 1940 e 1971, para evitar o aborto. Mulheres cujas mães tomaram DES quando grávidas delas podem desenvolver a doença com uma frequência acima do esperado. Existe cerca de 1 caso deste tipo de câncer em cada 1000 mulheres cujas mães tomaram DES durante a gravidez, o que significa que cerca de 99,9% das filhas, cujas mães fizeram uso do DES não desenvolverão este tipo de câncer. O risco parece ser maior em mulheres cujas mães tomaram o medicamento durante as primeiras 16 semanas de gravidez.
Histórico Familiar. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram câncer de colo do útero têm um risco de 2 a 3 vezes maior de desenvolver a doença do que aquelas que não tem casos de doença na família. Alguns pesquisadores suspeitam que alguns casos desta tendência familiar são causados por uma condição hereditária que torna algumas mulheres menos capazes de combater a infecção pelo HPV do que outras. Em outros casos, as mulheres da mesma família de uma paciente já diagnosticada têm um ou mais fatores de risco não genéticos para a doença.


Fonte: American Cancer Society (05/12/2016)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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