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domingo, 20 de outubro de 2024

Câncer de Mama > Tenho carcinoma invasivo de tipo não especial de mama, e agora?

  

O que é o carcinoma invasivo de tipo não especial de mama?
O carcinoma invasivo de tipo não especial (ou carcinoma invasivo sem outra especificação) é o tipo mais frequente de câncer de mama. Também é conhecido por carcinoma ductal invasivo. O ideal é que seja detectado em fase inicial, através de mamografia. Quando o tratamento é feito corretamente as chances de cura são superiores à 95%.

O carcinoma invasivo de tipo não especial representa cerca de 75% dos casos de câncer de mama e engloba uma grande variedade de subtipos de tumor mamários. Este nome deve-se ao fato dele não ter nenhuma característica que o diferencie dos demais nos exames de patologia.

Como detectar o carcinoma invasivo de tipo não especial?
Geralmente forma nódulos irregulares ou espiculados, porém pode se manifestar de outras formas, como microcalcificações irregulares (pleomórficas), assimetrias focais ou distorções arquiteturais.

A forma de detecção ideal é aquela feita antes de qualquer sintoma, através da mamografia de rotina. Em raras ocasiões, existe a necessidade de exames complementares para a detecção, tais como ultrassom ou ressonância de mamas.

O diagnóstico normalmente é obtido através de biópsias por agulha, de modo a confirmar a presença do tumor e planejar melhor o tratamento.

Como tratar o carcinoma invasivo de tipo não especial?
A cirurgia do carcinoma invasivo de tipo não especial consiste na retirada de todo o tumor, com margens livres. Nos casos com lesão pequena (ou com boa proporção entre o tumor e a mama) a cirurgia preferencial é a quadrantectomia (cirurgia conservadora da mama). Afinal, este tratamento tem a mesma eficiência da mastectomia, porém menor dano físico e psicológico.

A mastectomia deve ser reservada para lesões extensas ou múltiplas (tumor multicêntrico). Em algumas situações de tumor grande, pode ser feito uso de medicações para diminuir o câncer e permitir a cirurgia conservadora de mama. Nos casos que a mastectomia é obrigatória, muitas vezes é possível preservar a pele e a papila mamária (mamilo), facilitando a reconstrução da mama.

Além da cirurgia mamária é necessária a avaliação dos linfonodos (gânglios) da axila. Normalmente, apenas a biópsia do linfonodo sentinela (primeiro linfonodo a receber a drenagem da mama) é suficiente. Porém, alguns casos necessitam de retirada de todos os linfonodos da axila (linfadenectomia ou esvaziamento axilar).

A reconstrução mamária após a mastectomia pode ser realizada na maioria dos casos, sem prejuízo a cura. A maior parte das reconstruções é feita com expansores de tecido ou próteses de silicone. Algumas pacientes precisam de transposição de pele de outros locais do corpo, geralmente abdome ou região dorsal.

O conceito de tratamento complementar após a cirurgia (ou adjuvante) com quimioterapia, bloqueadores hormonais e radioterapia nem sempre é claro para as pacientes. Afinal, para que terapias tóxicas se todo o tumor foi retirado na cirurgia?

Na verdade, além do tumor que é visto na mama, podem existir outros focos microscópicos que podem permanecer mesmo após a cirurgia. Também existem células tumorais circulando no organismo. A radioterapia e o tratamento medicamentoso (quimioterapia, bloqueio hormonal e terapia anti-Her-2) ajudam a eliminar estes focos e melhoram o controle da doença e as chances de cura.

Resumidamente, pode ser dito que a radioterapia é feita após todos os casos de quadrantectomia e alguns casos de mastectomia (tumores maiores ou mais agressivos). O bloqueio hormonal (ou hormonioterapia) é feito sempre que o tumor expressa receptores hormonais de estrógeno ou progesterona. A terapia anti-Her-2 também é feita sempre que existe a expressão desta proteína.

A maior dúvida é sobre o uso de quimioterapia. As indicações ficam restritas aos tumores de maior tamanho ou biologia desfavorável, em pacientes com boas condições clínicas. Além do tamanho do tumor e do número de linfonodos comprometidos, as informações do exame imunoistoquímico e da assinatura genética ajudam na decisão sobre a indicação de quimioterapia.

As pessoas com carcinoma invasivo de tipo não especial detectados no início e com tratamento adequado tem chances de cura bastante elevadas e poucos efeitos colaterais do tratamento.


Autores:

 

 DislexiaMT

 

câncer de pele melanoma

 

 

 

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abs

Carla

 https://www.cancerdemamabrasil.com.br

 

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