Altas doses de ureia no organismo podem ocasionar doença renal
Augusto Pio
Publicação: 04/04/2012 08:00
Atualização:
Belo Horizonte — Um
composto orgânico cristalino, conhecido quimicamente pela fórmula
(NH2)2CO e que se forma principalmente no fígado para ser filtrado
pelos rins e eliminado pela urina ou pelo suor. A ureia é considerada o
principal produto terminal do metabolismo proteico no ser humano e nos
demais mamíferos. Porém, quando em excesso no sangue, pode se
transformar em problema, levando a um quadro conhecido como uremia.
Diagnosticada
quando os rins não são capazes de filtrar o sangue normalmente, a
doença é hoje um sério problema de saúde pública no país. “No Brasil, a
prevalência de pacientes mantidos em programa crônico de diálise mais
que dobrou nos últimos oito anos, chegando próximo a 90 mil pacientes
este ano. A incidência de novos casos cresce cerca de 8% ao ano, tendo
sido registrados 18 mil pacientes em 2001”, informa o nefrologista
Fernando César Menezes Assunção, membro do Corpo Clínico do Serviço de
Nefrologia do Hospital Público Regional de Betim, na Grande Belo
Horizonte. “O gasto com o programa de diálise e transplante renal no
Brasil é elevado, cerca de 10% da verba destinada à saúde, o que tornam
mais urgentes ações de prevenção, que têm um custo infinitamente menor
para os cofres públicos”, completa.
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