Praticar
atividades
físicas
Sabe-se que a modernidade trouxe
muito conforto para o dia a dia,
mas também menos exigências
para o corpo humano. Por exemplo,
o controle remoto é utilizado em
inúmeras funções rotineiras, desde
ligar e desligar a televisão até
acender e apagar a luz!
Em vista disto, obesidade, problemas
cardíacos, acidentes vasculares e diabetes
são doenças bastante comuns atualmente.
Por isso, praticar atividades físicas
regularmente tornou-se fundamental
para manter a boa saúde e evitar danos
irreversíveis causados por essas doenças.
No caso dos diabéticos, tornasse ainda mais importante fazer
exercícios, pois a prática regular
de alguma atividade ajuda a
promover a queima de açúcar
presente no sangue. Desse modo,
é possível manter as taxas em
níveis adequados, principalmente
se forem alinhadas a uma dieta
balanceada e à ministração
correta dos medicamentos.
Entre os diversos benefícios que o esporte
traz para a saúde de quem tem diabetes,
podemos destacar os seguintes itens:
• aumento da ação da insulina;
• aumento da captação de glicose
pelos músculos;
• aumento da sensibilidade celular à
insulina;
• diminuição da quantidade que
circula pelo sangue;
• diminuição do colesterol ruim (LDL)
e aumento do colesterol bom (HDL);
• perda ou manutenção do peso.
A recomendação é que a atividade física diária
ou a cada 2 dias, para que os benefícios
metabólicos sejam alcançados. Nos pacientes
diabéticos, a duração dos exercícios deve ser
planejada para evitar riscos de hipoglicemia,
geralmente sendo necessária a reposição de
carboidratos quando o exercício tiver mais
que 60 minutos.
As atividades de resistência devem
ser praticadas 2 a 3 vezes por
semana, incluindo os grandes grupos
musculares, progredindo para 2 a
3 séries de 8 a 10 repetições com
peso suportável pelo paciente.
É importante que o paciente se alimente
antes de fazer ginástica, assim como faça
o controle da glicemia antes e depois do
treino. Caso tenha algum sintoma anormal
durante a atividade física, deve buscar ajuda
imediatamente e usar o medidor de glicose
para averiguar a quantidade de açúcar
presente no sangue naquele momento.
Controlar o
estresse
O estresse é uma reação do corpo
quando ele sente que está sob perigo.
Os fatores que desencadeiam o estresse
podem ser físicos (doenças e lesões) ou
psicológicos (problemas no casamento,
trabalho etc.).
Ao estar sob condições estressantes, o corpo
começa a liberar níveis elevados de diversos
hormônios no organismo, cuja função é mobilizar
uma grande quantidade de energia que está
armazenada na forma de gordura e açúcar.
PERIGOS DO ESTRESSE
PARA DIABÉTICOS
No caso dos diabéticos, a reação ao perigo
não funciona muito bem, porque a insulina
não consegue levar a energia extra para
o centro das células, o que resulta no
aumento da glicose no sangue.
Então, os hormônios do estresse
(adrenalina e cortisol) alteram diretamente
a glicemia do indivíduo, impedindo o corpo
de produzir insulina, ou mesmo utilizá-la
de modo adequado.
Por isso, diabético estressado não
consegue cuidar bem da saúde.
Logo,
pode abusar do álcool, comer em demasia,
desinteressar-se pela atividade física ou
não medir a glicemia com regularidade.
Os hormônios do estresse podem alterar
diretamente as taxas de açúcar no sangue.
É possível, inclusive, que elas se elevem ou
diminuam demais.
Além disso, o estresse causado por doenças
ou cirurgias faz com que a glicemia suba mais
do que o normal.
É importante ficar atento aos seguintes
sintomas, a fim de reconhecer se você está
sob estresse:
• aumento da frequência cardíaca sem
causa aparente;
• aumento ou descontrole da pressão
arterial;
• aumento da tensão muscular;
• elevação ou queda brusca da glicemia
sem causa aparente.
Para combater o estresse mental, é preciso
fazer algumas alterações na rotina:
• faça exercícios físicos regularmente;
• aprenda a relaxar por meio de atividades
como o yoga e a meditação;
• participe de atividades voluntárias;
• pratique um hobby;
• aceite que o diabetes não tem
cura, mas que é possível conviver
bem com a doença, desde que
ela esteja sob controle.
Embora alguns fatores
desencadeantes do estresse
físico sejam inevitáveis, é
recomendado buscar apoio
em associações ou grupos de
diabéticos com o propósito de
conversar com pessoas que têm o
mesmo problema que você.
Ainda assim, procurar por
psicólogos ou psicoterapeutas
especializados no assunto pode
ajudar o paciente a aceitar
e a conviver melhor com a
doença, aliviando a carga de
estresse gerada por ela!
Monitorar a Glicose
Os diabéticos sabem que monitorar
as taxas de açúcar no sangue com
regularidade é algo que ajuda a manter
os níveis sob controle e, assim, a ter
mais qualidade de vida. Normalmente,
a medição é feita pelo próprio paciente
por meio do glicosímetro — aparelho
usado para medir a glicemia —
seguindo as orientações médicas
Entre as vantagens de utilizar o medidor
de glicose, podemos destacar algumas,
que você vai conhecer a seguir!
AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO
Embora o exame de hemoglobina glicada
mostre a média dos níveis de açúcar
no sangue do paciente no decorrer
do período de três meses, ele não
aponta com exatidão as oscilações que
costumam acontecer em um único dia.
Desse modo, o monitoramento capilar
é mais fiel, pois ajuda o médico a
ajustar as doses de insulina, assim
como ministrar medicamentos
que tendem a reagir com ela.
MELHOR CONTROLE DA
ALIMENTAÇÃO
Ao observar os números do glicosímetro,
o diabético passa a controlar melhor a
alimentação, tornando-se mais autônomo
e independente. Por exemplo, se ele comeu
pizza à noite, é normal que, pela manhã,
a taxa fique mais elevada. Caso tenha se
alimentado de arroz, feijão, carne e salada,
esses níveis estarão mais estáveis
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES
Ao ter o diabetes descontrolado, o paciente
pode desenvolver sérias e irreversíveis
complicações ao organismo. Entre elas, o
favorecimento de infarto e AVC, insuficiência
renal, retinopatia e neuropatia diabética.
No entanto, para aqueles que
monitoram as taxas regularmente,
os riscos de desenvolver esses
problemas diminuem. Além
disso, com a medição frequente,
mesmo que eles surjam, é possível
diagnosticá-los logo no início e
garantir um tratamento eficaz.
PREVENÇÃO DA
HIPOGLICEMIA NOTURNA
A hipoglicemia noturna é muito comum nos
diabéticos que não controlam a glicose,
principalmente nos que fazem uso da
insulina. Entretanto, se a pessoa mede o nível
de açúcar no sangue, consegue se alimentar
corretamente antes de dormir e também
administrar a dose correta do hormônio.
ENTENDIMENTO DAS
OSCILAÇÕES DA GLICEMIA
Quando o paciente começa a
entender por que acontecem os
picos ou as quedas de açúcar
no sangue, torna-se mais fácil
identificar os hábitos errôneos
que tem cometido durante o
dia. Logo, o tratamento passa a
ser mais adequado, e o médico
consegue ajudá-lo de modo
mais efetivo.
Conclusão
Como pôde ter visto ao longo do guia
para cuidar da saúde que preparamos
para você, ao aprender a conviver
melhor com o diabetes, torna-se
possível ter mais qualidade de vida
e praticar atividades rotineiras como
qualquer outro indivíduo. Portanto, não
abra mão dos cuidados que listamos e
seja muito feliz!
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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