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Sempre reiteramos aqui a importância dos tratamentos e as chances que
as intervenções trazem; e, sem dúvida, elas são as soluções mais
eficazes. No entanto, hoje trazemos para o artigo um assunto mais sério:
a família no autismo. Vejam abaixo.
Quais são os efeitos que o autismo traz às famílias?
Devemos salientar que o Transtorno do Espectro Autista (TEA)
é responsável por modificar completamente a vida da família, pois ela
passa a ficar refém dos sintomas apresentados pela criança. Isso
significa que nem todos os programas (de lazer) serão feitos como
anteriormente. A qualidade de vida muda.
Diminuição da vida social
Por exemplo, se a sua casa costumava receber muitas visitas,
recepcionar festas e encontros com muita música, por exemplo, esse ritmo
tende a diminuir, uma vez que a criança pode desenvolver hipersensibilidades.
Nesse caso, ela tem a possibilidade de ficar agitada com o excesso de
pessoas, barulho e até mesmo algum cheiro de comida ou perfume que
sentir.
Além disso, o pequeno pode manifestar algum comportamento negativo
que motive os pais a deixarem a vida social um pouco de lado. Muitos
deles ficam envergonhados, constrangidos, ansiosos e nervosos.
Atenção em tempo integral
Em muitos casos, a família que convive com uma criança sob o autismo
assiste a um dos adultos (pai ou mãe) abandonar o emprego para se
dedicar à criação do pequeno; afinal, é imprescindível a presença
integral de um dos responsáveis para o suprimento de alguma necessidade
do filho.
Risco de dissolução do núcleo familiar
Outro detalhe que devemos ressaltar é que por conta da inexperiência
diante de tais situações, muitos casais correm o risco de se divorciar,
como consequência de desarmonias. Essa dissolução é prejudicial ao
tratamento, uma vez que um núcleo familiar unido é determinante para o
sucesso das intervenções voltadas para a criança.
Risco de desenvolvimento de quadros depressivos
Os efeitos emocionais do autismo nas famílias tendem
a vir também em forma de desenvolvimento de quadros depressivos em um
dos adultos ou nos dois. Além disso, é possível que os pais da criança
também comecem a desenvolver outras condições, como o Transtorno de
Ansiedade, Fobia Social e afins por conta da tensão em que passam a
viver diante das situações do cotidiano. O surgimento desses transtornos
psiquiátricos nos responsáveis pelo pequeno pode agravar o desempenho
na condução da família.
Nem tudo está perdido, os tratamentos existem para oferecer chances
Sem dúvida que ler algumas das consequências que o autismo pode
trazer não é algo bom, mas é necessário. Por meio dessas informações,
muitos pais têm a chance de procurar ajuda e esse auxílio tende a
oferecer as condições necessárias para driblar as dificuldades que
surgem no decorrer da caminhada.
Por isso é extremamente importante que os pais contem com a presença
de médicos e terapeutas que possam orientá-los, além de tratar os
sintomas apresentados pela criança.
A escola também serve como uma grande aliada nesse processo, uma vez
que os pais terão a prerrogativa de comunicar à instituição o quadro em
que se encontra a criança. Tudo isso com as informações repassadas pelos
especialistas.
Vale ressaltar que esse trabalho em conjunto visa não só a ajudar o
pequeno, mas a família também. Sendo assim, não deixe de procurar
auxílio e estejam unidos para garantir o sucesso diante dos desafios. O
autismo pode existir, mas não pode desbotar o horizonte de sua família e
nem de sua criança.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://entendendoautismo.com.br/artigo/qual-o-efeito-que-o-autismo-traz-familias/
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