Vocês sabem quais são os tipos de autismo? Não são poucos os pais que
perguntam aos médicos em qual categoria seus filhos estão. Muitos deles
querem respostas imediatas, mas é importante salientar que para se
chegar a um diagnóstico com nível considerável de precisão, o
especialista deve executar suas técnicas para reconhecer os traços
sintomáticos de cada paciente isoladamente.
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Embora seja normal a existência de características comuns entre as
pessoas que convivem com o autismo, não se deve descartar a
peculiaridade apresentada por uma criança em detrimento de outra.
Por isso é importante que haja essa separação, pois se José e João
convivem com autismo, a intensidade dessa condição pode ser diferente
entre eles. É justamente neste quesito que o autismo deixa de manifestar
semelhança em todos os aspectos.
O que a ciência diz hoje sobre os tipos de autismo?
Pesquisadores se baseiam na última edição do DSM-V (Manual de
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – 5) reconhecendo,
hoje, que toda criança cujas características autísticas são
evidenciadas vive com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Antes disso, haviam formas variadas de classificar o ‘tipo’ de
autismo, como: Transtorno Pervarsivo, Transtorno Desintegrativo da
Infância e Autismo com Asperger.
Essas categorias foram responsáveis por confundir pais e mães, além de
retardar a conclusão de diagnósticos, prejudicando o início de
intervenções.
A heterogeneidade presente nos tipos de autismo
O autismo é uma condição em que as crianças manifestam
características diversas, tal como hipersensibilidades, manias,
linguagens que podem variar de uma pessoa para outra. A diferença entre
os ‘tipos de autismo’ está no fato de o transtorno demonstrar uma grande
heterogeneidade entre os pacientes.
Existem pessoas cuja condição não permite uma comunicação verbal. Por
outro lado, há crianças com autismo falam e conseguem se socializar
perfeitamente.
Há alunos com autismo
que enfrentam grande dificuldade de aprendizado na escola. Outras
crianças, por sua vez, não demonstram dificuldade para aproveitar o
conteúdo passado para elas.
Um detalhe interessante é que alguns diagnósticos são possíveis após a
manifestação da regressão do autismo, geralmente ocorrida depois dos 2
anos e meio ou 3 anos de idade. Por outro lado, tem crianças que já
nascem com as características.
Então, como categorizar os tipos de autismo?
Podemos considerar a existência do autismo leve, moderado e severo.
Sendo assim, o que difere um do outro é a intensidade dos sintomas. É
preciso avaliar se a criança fala ou não fala; qual o grau de
compreensão na comunicação social; analisar se a pessoa consegue se
expressar nas mais diversas linguagens, seja ela verbal ou não verbal.
A intensidade de suas estereotipias,
manias, interesses restritos ou repetições também é um detalhe
considerado pelo especialista. Com base nisso, o profissional avalia o
grau de ajuda, de auxílio e dependência que essa criança necessita.
A partir dessa observação criteriosa, o médico considera a
intensidade sintomática de cada paciente e o inclui no nível
correspondente ao autismo apresentado (leve, moderado ou severo).
Por que saber sobre os tipos de autismo?
Ter a consciência do nível de autismo que uma criança convive é
importante para que pais, professores, escola e especialistas tenham
conhecimento acerca de quais estratégias devem ser usadas para o
tratamento ideal. Afinal de contas, somente com essa informação as
intervenções podem ser eficazes para as crianças que vivem com o TEA.
Por meio dessa noção, os responsáveis pelo pequeno podem propor
condições que visam a facilitar o convívio dentro de casa e em outros
ambientes sociais. Porém, tudo isso deve ser feito com base no
acompanhamento médico e terapêutico, evidenciando a importância de saber
se o autismo da criança é leve, moderado ou severo.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://entendendoautismo.com.br/artigo
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