Chegou a hora de ir ao consultório para saber o que acontece com seu
filho ou filha. O resultado nem sempre é o melhor. De repente, o
diagnóstico: Transtorno do Espectro Autista. Primeiro o susto e até a
negação, mas o que fazer depois? Quais são os próximos passos? Por que é
importante não descartar auxílio? Por que a orientação familiar no
autismo é imprescindível?
Esses e outros questionamentos povoam a mente de pais e mães que,
aflitos, precisam lidar com o início desse ciclo. Vejam abaixo como a
informação é essencial.
Sabendo todos os detalhes
A primeira providência é encontrar no médico a fonte ideal para tirar
todas as dúvidas que surgirem acerca da condição da criança. O
profissional é dotado de informações que elucidarão todas as etapas que
serão vivenciadas pelo pequeno e por todos que convivem com ele.
Além disso, o especialista está ali para ajudar e mostrar todas as
possibilidades existentes, assim como o que pode encontrar mais
dificuldade para promover a autonomia plena ou parcial do paciente.
Indicação de medicamentos e intervenções deve ser conversada nesse
encontro para que o tratamento seja iniciado o quanto antes. Lembre-se
que a precocidade das ações é determinante para o desenvolvimento cognitivo, psicomotor e social de seu filho.
Acompanhamento psicológico
Dentro da orientação familiar no autismo, o contato com psicólogos é
essencial. É interessante que os pais e os irmãos da criança também
passem por um tratamento com o objetivo de proporcionar o preparo e o
equilíbrio que deverão ser necessários ao longo da caminhada.
No caso do autismo leve, os adultos responsáveis pelo menor tendem a
ser menos impactados, mesmo com a existência real do transtorno. Já para
aqueles que são diagnosticados com autismo severo, o choque tende a ser
maior. É relativamente comum que toda a família se veja envolvida em um
quadro de ansiedade e angústia, muitas vezes motivado pela incerteza de
não saberem ao certo o que o futuro pode reservar.
Portanto, o acompanhamento psicológico visa a trazer as condições
precisas para que todos encarem esse momento com sensatez, força e
esperança de que os tratamentos podem oferecer uma vida melhor ao
pequeno e a eles também.
Terapia em grupo
Com o avanço das pesquisas em todo o mundo sobre o TEA, hoje em dia
as pessoas têm tido acesso ao diagnóstico de forma mais rápida. Isso
significa que há uma quantidade maior de pais e mães que estão por
dentro do assunto. A terapia em grupo é uma forma de fornecer orientação
familiar no autismo.
Profissionais de psicologia e psicoterapia (entre outros) detêm as
técnicas necessárias para ajudar os adultos a lidar com os obstáculos,
os desafios e as surpresas que podem surgir no decorrer dos tratamentos e
do crescimento da criança sob o Transtorno do Espectro Autista.
Orientação familiar no autismo: período escolar
Eis aí um acompanhamento que vai durar toda a jornada escolar de seu
filho. É extremamente importante a presença dos pais nas reuniões.
Entretanto, a cada início de ano letivo ou de transferência escolar,
vocês devem informar à instituição as necessidades da criança (seja qual
o espectro de autismo for: do leve ao severo; com comorbidades ou não).
Além disso, os psicopedagogos e
os educadores também podem e devem orientar os pais a respeito dos
procedimentos que são indicados para serem aplicados em casa, no ensino
de alguma tarefa ou dever de casa, por exemplo. O incentivo que vocês
pais dão dentro do ambiente familiar tende a contribuir muito no
desenvolvimento pedagógico da criança.
Procurem por um especialista o quanto antes
Como vocês puderam ver, a precocidade dos tratamentos é determinante
para o sucesso no desenvolvimento da criança. No entanto, a orientação
dada à família também é muito importante para que todos vocês possam
lutar juntos e obter as possíveis conquistas que as intervenções tendem a
propiciar.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://entendendoautismo.com.br/artigo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla