Todos nós sabemos que o autismo é um transtorno de desenvolvimento
que afeta habilidades diversas das crianças, principalmente as
competências neurobiológicas. Os sintomas são, geralmente, sabidos por
muitas pessoas, dada a divulgação que a mídia e as pesquisas têm dado ao
assunto. No entanto, quais são os sinais de autismo em bebês? Os pais
ficam apreensivos por não saber exatamente como identificar e nem qual
procedimento adotar a fim de providenciar soluções.
O começo de tudo
Bom, ainda na primeira infância é possível perceber algumas situações
em que os bebês começam a manifestar alguns comportamentos incomuns
para a sua idade. Desde o período da amamentação até sua autonomia, a
criança pode dar sinais que servem de alerta para pais e responsáveis.
Vamos ver quais são?
O primeiro contato ou falta dele
É relativamente comum que um bebê com autismo não responda os
estímulos da mãe logo no início da comunicação entre eles. Durante a
amamentação, é normal que o pequeno estabeleça contato com a mamãe
através do olhar. No caso do autismo isso pode não ocorrer.
A criança tende a não olhar fixamente para os olhos da mãe, como se
não houvesse algo que despertasse curiosidade ali. Além disso, essa fase
é marcada pelo interesse do pequeno em absolutamente tudo que está à
sua volta; o bebê passa a procurar as vozes das pessoas ao redor e a
querer encostar a mãozinha em todos os objetos.
Em uma criança que convive com o Transtorno do Espectro Autista
(TEA), esse comportamento não é notado como naqueles que vivem sem tal
condição. A falta desses contatos iniciais pode ser considerada como
indicativos de que algo precisa ser acompanhado de perto pelo médico.
Comunicação prejudicada
Um dos principais sinais de autismo está nessa habilidade. A criança
simplesmente não fala ou inicia a comunicação verbal tardiamente se
comparada aos seus pares. Quando quer pedir algo, ela simplesmente
aponta ou chora por não conseguir se expressar com nenhum vocabulário.
A criança não atende pelo seu nome, isso quer dizer alguma coisa?
Na verdade, antes de achar que essa situação se configura o autismo
de fato, é melhor procurar auxílio com especialistas, pois só eles podem
e devem dar o diagnóstico. No caso de uma criança que não apresenta
problemas auditivos constatados, é prudente que os pais comecem a
cogitar essa possibilidade, pois é relativamente normal que o pequeno
com TEA aja dessa maneira.
É comum chamar a criança atípica (que não convive com o autismo) e
ela logo olhar à procura da voz que a estimulou. Ela pode olhar
fixamente, sorrir ou até mesmo não esboçar qualquer reação, mas ela vai
olhar para a direção da voz que a chama.
Pouca ou nenhuma interação social
Dentro dos sinais de autismo em bebês podemos destacar também a baixa
interação social que existe na vida desses pequenos. Toda criança
interage, isso é um fato. No entanto, com o pequeno que recebe o diagnóstico de autismo, a situação é diferente. Ele simplesmente prefere objetos a pessoas.
Em outras situações, a criança costuma se isolar e se “fechar em seu
mundo” a fim de ficar sozinha e aproveitar os elementos que fazem parte
do seu contexto, de seu momento. Por isso, não é muito raro vermos esses
pequenos brincando a sós.
No entanto, isso não significa que eles gostem e devam ficar
isoladas. Com as intervenções adequadas e as experiências adquiridas com
a escolarização e os procedimentos pedagógicos esse quadro pode mudar.
Tratamentos e intervenções precoces: a solução mais eficaz
Nunca deixe de relatar esses comportamentos ao médico de sua criança.
Tire suas dúvidas e procure sempre observar o comportamento do pequeno,
o tratamento é a única saída para direcionar as soluções para tal
condição.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://entendendoautismo.com.br/artigo
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