- - Data de cadastro: 19/08/2014 - Data de atualização: 23/09/2020
O objetivo dos cuidados paliativos para o câncer de mama avançado é aliviar ou evitar sintomas como dor, fadiga, ansiedade ou depressão. O tratamento paliativo incide sobre o controle dos sintomas, em vez do controle da doença.
Os cuidados paliativos oferecem tratamento, como parte de uma abordagem global para pacientes e familiares, com foco em suas necessidades físicas, emocionais e espirituais.
Embora o câncer de mama avançado não tenha cura, pode ser tratado. O tratamento com quimioterapia, hormonioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia pode controlar o crescimento do tumor e aumentar a sobrevida. Para algumas pacientes, o período de tratamento ativo do câncer pode durar vários anos. Os cuidados paliativos são uma parte vital do tratamento.
Em algum momento, no entanto, os tratamentos já não mostram benefício ou melhoram a qualidade de vida. Conversar com o médico sobre o prognóstico e os riscos potenciais dos tratamentos continuados, quando não se espera outro benefício, pode ajudar a tomar decisões sobre o rumo dos mesmos. Neste momento, o paciente pode optar por interromper o tratamento ativo para o câncer. Os cuidados paliativos, portanto, se tornam o foco principal, ao invés de apenas uma parte, do tratamento. Compreender o papel dos cuidados paliativos ajuda a fazer escolhas adequadas.
Onde os cuidados paliativos são administrados?
Os cuidados paliativos são frequentemente administrados em casa, onde o paciente está geralmente mais confortável.
Em alguns casos, por exemplo, quando a doença pode estar causando problemas que precisam ser gerenciados por vários profissionais de saúde, uma opção é a internação em um hospice. Os hospices já estão disponíveis em algumas cidades.
O hospice
Hospice é uma filosofia de cuidados que visa devolver um senso de controle aos pacientes na fase final de uma doença terminal, como o câncer de mama avançado. Os cuidados paliativos fornecem serviços de suporte aos pacientes e familiares.
Como o hospice humaniza os cuidados, ele pode preservar a qualidade de vida e permitir que uma pessoa morra de forma mais confortável e com o máximo de dignidade possível. Os cuidados paliativos não pretendem encurtar ou prolongar a vida, mas sim aumentar a qualidade do tempo restante, tanto quanto possível.
No hospice o foco está em viver a vida, de forma que a paciente esteja bem neste momento tão difícil.
A equipe de cuidados paliativos
Na maioria das vezes, um familiar se torna o principal cuidador, com orientação e apoio de profissionais de saúde. Uma equipe de cuidados paliativos inclui
- Médico.
- Enfermeira.
- Assistente Social.
- Capelão.
- Psicólogo.
Na maioria das vezes, um familiar se torna o cuidador principal, com orientação e apoio da equipe do hospice.
Quem pode se inscrever no hospice?
Os cuidados paliativos podem ser iniciados quando uma paciente:
- Tem uma expectativa de vida de seis meses ou menos.
- Decide interromper o tratamento contra a doença optando por receber apenas cuidados paliativos.
Apesar da estimativa de sobrevida ser requerida no momento da internação em um hospice, não existe um limite de tempo para que a paciente receba os cuidados paliativos. As pacientes internadas num hospice podem viver mais de seis meses e os cuidados paliativos não são interrompidos.
Benefícios para as pacientes
Embora o tratamento contra o câncer seja interrompido quando se iniciam os cuidados paliativos, tratamentos para melhorar a qualidade de vida e aliviar os sintomas continuam. Esses cuidados incluem:
- Controle da dor, náuseas e outros sintomas.
- Tratamento para as condições clínicas da paciente não relacionados ao câncer.
- Apoio emocional e psicológico.
- Ajuda com preocupações práticas, como questões financeiras.
- Ajuda nas situações de emergência.
- Ajuda a alcançar os objetivos finais na vida.
- Alívio para os cuidadores.
- Aconselhamento espiritual e luto.
Quando uma paciente deve ser internada no hospice?
A internação em um hospice é útil a qualquer momento. Quanto mais precoce a internação mais tempo a equipe de cuidados paliativos tem para conhecer o paciente e sua família para que eles possam dar o melhor atendimento possível.
Um estudo mostrou que iniciar os cuidados paliativos mais cedo pode melhorar a sobrevida de pacientes com câncer.
Escolhas no fim da vida
As discussões sobre os cuidados no fim da vida são muito difíceis. Por mais complicada que possa ser conversar com familiares e profissionais de saúde sobre questões de fim de vida, estas discussões garantem que os desejos pessoais dos pacientes sejam realizados. Com a participação e orientação dos pacientes, os cuidados paliativos podem tornar a fase posterior ao tratamento do câncer o mais confortável possível não só para o paciente, como também para seus familiares.
Texto originalmente publicado no site da Susan G. Komen, em 29/06/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
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abs
Carla
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